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trabalho etiane saude da mulher 2

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UNIVERSIDADE PAULISTA –UNIP 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
 
 
CURSO: ENFERMAGEM
DISCIPLINA: PROPEDEUTICA E PROCESSO DE CUIDAR SAUDE DA MULHER. 
NOME DO ALUNO: ETIANE EULALIA MARCOS 
 R.A 2003739 
 
POLO: SÃO JÃO BATISTA
DATA: 19/03/22
 	
 
 PROPEDEUTICA PROC ESSO DE CUIDAR NA SAUDE DA MULHER 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A alta incidência e mortalidade por câncer do colo do útero e de mama no Brasil justificam a implantação de normas para o controle dessas doenças que incluam desde a atenção básica (promoção de saúde, prevenção vez mais elevados na alta complexidade refletem a necessidade de estruturar uma rede de serviços regionalizada e hierarquizada que garanta atenção integral à população de todo o país. A intervenção tratou da atenção à saúde da mulher visando melhorar a detecção de câncer do colo do útero e de mama. 
Resumo GRANCHEUX, Rita de Cássia Oliveira. Qualificação do programa de saúde da mulher com ênfase à detecção precoce de cânceres do colo do útero e de mama da unidade de Saúde da Família do Sequeiro Grande em Itajuípe/BA. 2014. 61f. 
Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Saúde da Família – 
Modalidade a Distância). Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2014 
 No dia 12/03/2022, foram abordado o assunto de Papanicolau e 
Pré Natal, onde Professor Thiago nos ensinou na prática como se preencher a carteirinha gestacional e o procedimento Papanicolau. 
 Nos ensinou com realizar o exame físico em gestantes, cálculos de datas da última menstruação, cálculo de uma data provável para o parto. 
 
 AULA PRÁTICA 
 ROTEIRO 1 
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTOR 
FEMININO 
 
1 – MAMAS 
MATERIAS NECESSÁRIOS: 
· PEÇA COM MAMAS 
 
 
II – ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS 
 Materiais necessários: 
· Quadro imantado com aparelho reprodutor feminino. 
· Peça do aparelho reprodutor feminino. • Caixa com colo uterino (toque vaginal). 
 
 
III – ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS 
 Materiais necessários: 
· Quadro imantado com aparelho reprodutor feminino. 
· Peça do aparelho reprodutor feminino. 
· Caixa com colo uterino (toque vaginal) 
 
 
1.1 ANATOMIA MAMA EXTERNA 
 
 Mamilo – É uma pequena projeção que contém uma coleção de ductos provenientes das glândulas secretoras; § Aréola – Área pigmentada que circunda o mamilo, pode variar de tamanho e cor. A aréola possui glândulas sudoríparas (suor), para manter a temperatura da pele, glândulas sebáceas (sebo), para manter os mamilos lubrificados e limpos e o folículo piloso, localizado ao redor da aréola e forma pequenas proeminências chamadas de glândulas de Montgomery ;Pele – É composta por tecido de sustentação e revestimento que protege a glândula mamária 
 
 
1.2 ANATOMIA MAMA INTERNA 
 
 Lobos – é o conjunto de vários lóbulos 
 Lóbulos - conjunto de vários a alvéolos; 
Alvéolos – unidade funcional da mama onde encontramos as células produtoras do leite; 
 Ductos – são vaso s que conectam os alvéolos de um lóbulo até a ampola; Ampola ou seio lactífero – reservatório de leite; 
 Ligamento de Cooper –tecido fibroso que promove a sustentação das glândulas mamárias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1 ORGÃO GENITAIS EXTERNOS 
 
O sistema reprodutor feminino, também chamado de aparelho reprodutor feminino ou sistema genital feminino, é o sistema do corpo da mulher responsável por, entre outras funções, garantir a produção dos gametas femininos e fornecer um local adequado para o desenvolvimento de um novo ser. O sistema reprodutor feminino é formado por dois ovários, duas tubas uterinas, útero, vagina e genitália externa, conhecida como vulva. 
O sistema reprodutor feminino, assim como o masculino, apresenta órgãos externos e órgãos internos. Apresentaremos, a seguir, as principais características de cada órgão que compõe esse sistema 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2.2 ORGÃOS GENITAIS INTERNOS 
Os órgãos internos do sistema reprodutor feminino são: ovários, tubas uterinas, útero e vagina. 
· Ovários: são estruturas que apresentam uma forma de amêndoa e estão sustentados em sua posição por meio de ligamentos. Os ovários são as gônadas femininas, sendo, portanto, responsáveis pela produção dos ovócitos. Podemos observar duas regiões formando os ovários: a região do córtex (mais externa) e a medula (mais central). No córtex observa-se folículos em diferentes estágios de desenvolvimento, além de corpos amarelos e albicans, que se formam pela regressão dos folículos. Cada folículo é formado por um ovócito parcialmente desenvolvido e envolto por células foliculares. A cada ciclo ovariano, a mulher libera, geralmente, um ovócito, em um processo conhecido como ovulação, que consiste na ruptura da parede do folículo maduro e a liberação do ovócito. Esse ovócito segue para as tubas uterinas em direção ao útero. Além da produção dos gametas femininos, o ovário é responsável pela produção dos hormônios estrogênio e progesterona. O estrogênio está relacionado com o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos e com o ciclo menstrual. A progesterona, por sua vez, também atua na regulação do ciclo menstrual e é fundamental para a manutenção da gravidez. Caso queira saber mais sobre o tema deste tópico, leia: Ovários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
· Tubas uterinas: chamadas anteriormente de trompas de Falópio, são dois tubos musculares, com cerca de 12 cm cada, que apresentam uma extremidade que atravessa a parede uterina e abre-se no interior desse órgão e outra extremidade que se abre próximo do ovário. Essa última extremidade é chamada de infundíbulo e possui uma série de prolongamentos em forma de franja (fimbrias). Na parede desse órgão, observa-se a presença de tecido muscular liso, o qual realiza movimentos ativos. Esses movimentos, em conjunto com o movimento de células ciliadas do tecido epitelial presentes nesse órgão, garantem que o ovócito ou então o zigoto, caso tenha ocorrido a fecundação, movimente-se em direção ao útero. 
 
· Útero: apresenta o formato de uma pera, sendo possível distinguir três porções: o corpo do útero, o fundo do útero e o colo do útero, também chamado de cérvice. O corpo do útero é a porção dilatada do órgão; a região superior é chamada de fundo do útero; e a porção que se abre na vagina é denominada colo uterino. A parede do útero é formada por três camadas. A camada mais externa é o revestimento epitelial do útero. A camada intermediária é chamada de miométrio e é constituída por tecido muscular liso. A camada interna é denominada endométrio e pode ser subdividida em: camada basal e camada funcional. A primeira é mais profunda e não sofre mudanças durante o ciclo menstrual, diferentemente da segunda. Esta será eliminada na fase menstrual do ciclo e depois reconstituída. O útero apresenta um papel extremamente importante para a reprodução humana, sendo o local
· onde o embrião implanta-se (nidação) e o bebê desenvolve-se. Caso queria aprofundar-se no conteúdo deste tópico 
· Vagina: é um canal tubular muscular e elástico que possui entre 10 e 15 centímetros de comprimento. Ela está localizada entre a bexiga e o reto, e atua como órgão feminino para a cópula sendo o local onde o sêmen é depositado. 
A vagina é também o canal pelo qual o bebê passa durante o parto normal. 
Órgãos externos do sistema reprodutor feminino 
A genitália externa é conhecida como vulva. Ela é formada por clítoris, pequenos lábios, grandes lábios e pela abertura vaginal e da uretra. As aberturas da vagina e da uretra estão em uma região chamada de vestíbulo. 
 
 
 
· Clitóris: é formado por tecido erétil e destaca-se por ser uma região altamente sensível à estimulação devido à grande presença de terminações nervosas. 
· Pequenos lábios: também chamados de lábios menores, são duas dobras sem pelos que apresentam um revestimento intermediário entre pele e mucosa.Eles delimitam a região onde está localizada a abertura da vagina e da uretra. 
· Vestíbulo: é a fenda localizada entre os pequenos lábios, onde está a abertura da vagina e da uretra. No vestíbulo é possível observar as chamadas glândulas vestibulares, que secretam muco. 
· Grandes lábios: também chamados de lábios maiores, são duas dobras de pele que recobrem uma grande quantidade de tecido adiposo. A superfície externa apresenta pelos. Eles circundam e garantem proteção ao restante da vulva. 
 
Funções do sistema reprodutor feminino 
O sistema reprodutor feminino atua em conjunto com o sistema reprodutor masculino, a fim de garantir a reprodução humana. No sistema reprodutor feminino, mais precisamente no ovário, os gametas femininos são formados, bem como hormônios sexuais femininos. O estrogênio e a progesterona são dois hormônios que exercem, entre outras funções, papel fundamental na regulação do ciclo menstrual. Além disso, o sistema reprodutor feminino apresenta a função de garantir a manutenção do zigoto e o desenvolvimento do embrião. https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/aparelho-reprodutorfeminino.htm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AULA PRÁTICA
 ROTEIRO 2
 EXAME CLÍNICO DAS MAMAS
Materiais necessários: 
· Luvas de procedimento 
· Peça com as mamas. 
 
Antigamente, a recomendação era que se fizesse o exame completo em todas as consultas de rotina (4). Porém, quando se está num atendimento eventual ou de emergência, pode-se direcionar o exame para o local da queixa ginecológica—não há necessidade de se realizar exame pélvico (especular e toque vaginal). Por exemplo, você sente dor na mama, logo se examinariam apenas as mamas; se há queixa de corrimento, pode-se fazer apenas o exame especular (5). 
Com o objetivo de explicar o exame ginecológico, será descrito a seguir o passo-apasso técnico do exame sob o ponto de vista de quem será examinado, ou seja, a mulher e pessoas que tem sistema reprodutor feminino. 
De forma acadêmica, podemos dividir o exame ginecológico completo por partes: 
· iniciando-se pela avaliação das mamas, 
· seguido do exame do abdome, 
· da avaliação da genitália externa (a vulva), 
· e por fim realiza-se o exame especular e o toque vaginal (ambos exames da genitália interna, vagina, útero e ovários). 
 https://anatomiaefisioterapia.com/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ROTEIRO 3
EXAMES CLÍNICOS DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS
 
· Luvas de procedimento. 
 
· Quadro imantado com aparelho reprodutor feminino. 
· Peça do aparelho reprodutor feminino. 
· Caixa com colo uterino (toque vaginal). 
 
 
 
1. EXAME DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS: Pelo risco de contaminação do examinador e da paciente sugerimos que este exame seja efetuado com luvas (preferentemente as estéreis, descartáveis e siliconizadas). Estas deverão ser mantidas durante todo o exame e trocadas quando da realização do exame especular e toque vaginal. A inspeção dos órgãos genitais externos é realizada observando-se a forma do períneo, a disposição dos pêlos e a conformação externa da vulva (grandes lábios). Realizada esta etapa, afastam-se os grandes lábios para inspeção do intróito vaginal. Com o polegar e o indicador prendem-se as bordas dos dois lábios, que deverão ser afastadas e puxadas ligeiramente para a frente. Desta forma visualizamos a face interna dos grandes lábios e o vestíbulo, hímen ou carúnculas himenais, pequenos lábios, clitóris, meato uretral, glândulas de Skene e a fúrcula vaginal. Deve-se palpar a região das glândulas de Bartholin; e palpar o períneo, para avaliação da integridade perineal. Poderá ser realizada manobra de Valsalva para melhor identificar eventuais prolapsos genitais e incontinência urinária. Todas as alterações deverão ser descritas e, em alguns casos, a normalidade também. 
 
 
 
 
 
 
ROTEIRO 4 
 
 
COLETA DE M ATERIAL PARA CITOLOGIA ONCÓTI CA CERVICAL 
 
 Materiais necessários: 
 
· Luvas de procedimento. 
 
· Peça do a parelho reprodutor feminino. Caixa com colo uterino (toque vaginal). Espéculo descartável (P, M e G). Espátula d e Ayre. 
 
· Escovinha endocervical. 
 
· Lâmina de vidro com extremidade fosca. 
 
· Solução fixadora, álcool a 96% ou spray de polietilenoglicol. 
 
· Gaze. 
 
· Lápis grafite ou preto número 2. 
 
· Recipiente para acondicionamento das lâminas. 
· Avental descartável. 
 
· Pinça Cherron. 
 
EXAME ESPECULAR: É realizado através de um instrumento denominado espéculo. Os espéculos são constituídos de duas valvas iguais; quando fechados, as valvas se justapõem, apresentando-se como uma peça única. Os espéculos articulados são os mais utilizados, podendo ser metálicos ou de plástico, descartáveis, apresentando quatro tamanhos: mínimo (espéculo de virgem), pequeno, médio ou grande . Deve-se escolher sempre o menor espéculo que possibilite o exame adequado, de forma a não provocar desconforto na paciente. O material é inicialmente disposto sobre o segundo degrau da escadinha (colocada em frente à mesa de exame). Ao abrir o campo estéril, o qual contém o espéculo e a pinça Cheron, se procederá à disposição organizada do material sobre o campo. O espaço é, então, dividido em três partes distintas conforme figura abaixo. Esta divisão permitirá menor risco de contaminação dos materiais. Após a disposição do material, e antes de iniciar o exame especular propriamente dito, o examinador 
calçará uma luva na mão esquerda (preferentemente estéril, descartável e siliconizada). Para a introdução do espéculo, considerando um indivíduo destro, o examinador afastará os grandes e pequenos lábios com o polegar e o 3º dedo da mão esquerda para que o espéculo possa ser introduzido suavemente na vagina. A mão direita, que introduzirá o espéculo, deverá pegá-lo pelo cabo e borboleta . O espéculo é introduzido fechado. Apóia-se o espéculo sobre a fúrcula, ligeiramente oblíquo (para evitar lesão uretral), e faz-se sua introdução lentamente; antes de ser completamente colocado na vagina, quando estiver em meio caminho, deve ser rodado, ficando as valvas paralelas às paredes anterior e porterior; posição que ocupará no exame. A extremidade do aparelho será orientada para baixo e para trás, na direção do cóccix, enquanto é aberto. Na abertura do espéculo, a mão esquerda segura e firma a valva anterior do mesmo (figura 3), para que a mão direita possa, girando a borboleta para o sentido horário, abri-lo e expor o colo uterino. Observa-se, então, se o colo já se apresenta entre as valvas, devendo o mesmo ser completamente exposto. Nem sempre o colo localizase na posição descrita anteriormente; nestes casos deve ser localizado através de movimentação delicada do espéculo semiaberto. Executada esta etapa, a luva da mão esquerda que afastou os lábios vaginais e firmou a valva anterior do espéculo para exposição do colo, encontra-se contaminada por secreções da paciente; assim, deverá ser retirada e executar o restante do exame sem luvas (desta etapa em diante não haverá contato com a pele ou mucosas da paciente, apenas com instrumentais) 
tendo o extremo cuidado para evitar contaminação. O colo é então inspecionado; pacientes nulíparas geralmente têm o orifício externo puntiforme ao passo que nas 
que já tiveram parto vaginal este apresenta-se em forma de fenda; mulheres na pós menopausa tem o colo atrófico, e nas mais idosas pode ser difícil identificá-lo. A inspeção deve avaliar presença de “manchas”, lesões vegetantes, lacerações, etc. A seguir é coletado material para o exame da secreção vaginal, para o exame citopatológico, é realizado o teste de Schiller, e colposcopia e biópsia, estas últimas quando se aplicarem. OBS.: Atenção muito grande deve ser dada para evitar a contaminação de materiais com as secreções da paciente. Da mesma forma, não expô-la a contaminações por atitudesnegligentes. A retirada do espéculo é efetuada em manobra inversa à da sua colocação; durante sua retirada, deve-se examinar as paredes vaginais anterior e posterior. O excesso de secreção que se acumula no introito vaginal e vulva, após o exame especular, deve ser secado com a pinça Cheron e gaze. Após o uso, o espéculo e a pinça Cheron devem ser colocados no balde coletor para sua posterior lavagem e esterilização. 
Após o exame especular é realizado o exame de toque vaginal. 
OBS: deve haver extremo cuidado com o manuseio do material de sala (almotolias, lâmpada, gavetas, bancos, mesas, instrumentos, etc...) de forma que não haja contaminação com as luvas usadas no exame físico. - Coleta de material para exame direto do conteúdo vaginal: É efetuado coletando com uma espátula um raspado do fundo de saco vaginal que será diluído em lâmina previamente preparada com uma gota de soro fisiológico, KOH a 10% ou outros corantes. - Coleta de material para Citopatologia cervicovaginal: O exame citológico de amostras cervicovaginais (citopatológico, preventivo, exame de Papanicolau, pap. é fundamental para prevenção e detecção do câncer de colo de útero. O esfregaço ideal é o que contém número suficiente de células epiteliais colhidas sob a visão direta e refletindo os componentes endo e ectocervicais, já que a maioria dos processos neoplásicos se inicia na zona de transformação (junção escamocolunar - JEC). Para isso a coleta será efetuada em duas lâminas. A primeira utilizará a espátula de Ayre com sua extremidade fenestrada, que será adaptada ao orifício cervical externo, fazendo uma rotação de 360º, possibilitando o raspado sobre a JEC na maior parte das vezes, principalmente na paciente pré-menopáusica. A seguir, será utilizada uma escova endocervical, que será introduzida nos primeiros 2 cm do canal, rotando várias vezes no canal cervical; esta coleta é imprescindível na 
mulher pós-menopáusica que tem a JEC interiorizada no canal endocervical. Nas duas modalidades de coleta, o material deverá ser colocado sobre a lâmina de forma tênue e continuada em toda sua extensão, sendo imediatamente fixado com 
“fixador citológico” (polietilenoglicol). OBS: Cuidar para não dar jatos com fixador, o que pode determinar uma lavagem da lâmina ao invés de fixação das células. OBS: Deve ser dada atenção integral à técnica de coleta pois as falhas de amostragem são, provavelmente, a causa mais importante de falsos diagnósticos. A causa mais aceita para diagnósticos falso negativos seria a falha na coleta, onde com uma amostragem insuficiente não evidenciaria as células alteradas. 
http://www.saude.ufpr.br/portal/labsim/wp-content/uploads/sites/23/2016/07/ExamePelvico-e-Mamas.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ROTEIRO 5 
 
 
 DESENVOLVIMENTO FETAL 
 
 
Materiais necessários: 
 
 
· Quadro imantado com aparelho reprodutor feminino e desenvolvimento embrionário. 
 
· Peça de pan o com o útero e bebê. 
 
· Peça do aparelho reprodutor feminino para o parto: Bebê; 
 
· Placenta; 
 
· cordão umbilical. 
 
 
 
5.1 DESENVOLVIMENTO FETAL 
 
Desenvolvimento do feto e da placenta 
Ao final da 8.ª semana após a fecundação (10 semanas de gestação), o embrião é considerado um feto. Durante esse estágio, as estruturas que já se formaram crescem e se desenvolvem. Os itens a seguir são indicadores durante a gestação: 
· Na 12ª semana de gestação: O feto preenche todo o útero. 
· Por volta da 14ª semana: O sexo pode ser identificado. 
· Por volta da 16ª à 20ª semana: A gestante costuma sentir pela primeira vez os movimentos do feto. A mulher que já teve outra gravidez costuma sentir os movimentos duas semanas antes das mulheres na primeira gestação. 
· Por volta da 24ª semana: O feto tem chance de sobreviver fora do útero. 
Os pulmões continuam a amadurecer até quase o momento do parto. O cérebro acumula novas células durante toda a gestação e durante o primeiro ano de vida depois do nascimento. 
À medida que a placenta se desenvolve, ela estende pequenas projeções semelhantes a fios de cabelo (vilosidades) para o interior da parede do útero. Essas projeções se ramificam várias vezes até formarem uma complexa árvore de vilosidades. Essa ramificação aumenta muito a área de contato entre a parede do útero e a placenta, aumentando o intercâmbio de nutrientes e resíduos. A placenta está totalmente formada por volta da 18ª ou 20ª semana, mas continua a crescer durante toda a gestação. No momento do parto, ela pesa aproximadamente 0,5 kg. 
 
 
 
 
 
 
https://www.todamateria.com.br/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AULA PRATICA 
 
 
 ROTEIRO 6 
 
 
 EXAME FÍSICO DA GESTANTE 
 
 
Materiais necessários: 
 
 
· Quadro imantado com aparelho reprodutor feminino. 
· Peça de pano com útero e bebê. 
· Fita métrica Flexivel 
· Estestocopio de Pinar 
· Sonar Doppler 
· Peça do aparelho reprodutor feminino (com bebê). 
· Peça óssea da pelve e bebê. 
 
 
Exame físico geral detalhado, incluindo pressão arterial, altura e peso, é realizado primeiro. Deve-se calcular e registrar o índice de massa corporal (IMC). Deve-se aferir a pressão arterial e o peso em cada consulta pré-natal. 
No exame obstétrico inicial, deve-se fazer exame pélvico bimanual e especular pelas seguintes razões: 
· Verificar para presença de lesões ou corrimento 
· Notar coloração e a consistência do colo 
· Obter amostras cervicais para testes 
Além disso, deve-se avaliar os batimentos cardíacos fetais e, em pacientes em estado mais avançado de gestação, a posição do feto 
A capacidade pélvica pode ser estimada clinicamente por avaliação de várias medidas realizadas durante o toque bimanual. Se a distância da parte inferior da 
sínfise púbica ao promontório sacral for > 11,5 cm, a bacia é quase certamente adequada. Normalmente, a distância entre as espinhas isquiáticas é ≥ 9 cm, o 
comprimento dos ligamentos sacroespinais é de 4 a ≥ 5 cm e o arco subpúbico possui um ângulo ≥ 90°. 
Durante as consultas subsequentes, é importante a avaliação da pressão arterial e do peso. O exame obstétrico deve focar o tamanho uterino, a altura do fundo (em cm acima da sínfise púbica), os batimentos cardíacos fetais, a dieta e o ganho de peso materno e o bem-estar geral. O toque bimanual e o exame especular geralmente não são necessários, a menos que haja corrimento ou sangramento vaginal, perda de líquido ou dor. 
 
Exames laboratoriais 
A avaliação pré-natal envolve testes de urina e exames de sangue. A avaliação laboratorial inicial dever ser minuciosa; alguns componentes são repetidos durante as consultas de acompanhamento pré-natal (ver tabela Componentes da avaliação pré-natal de rotina 
Se uma mulher tem sangue Rh negativo, ela pode ter o risco de desenvolver anticorpos para Rho(D) e, se o pai tem sangue Rh-positivo, o feto pode ter o risco de desenvolver eritroblastose fetal. Deve-se medir os níveis de anticorpos para Rh(D) em gestantes na consulta pré-natal inicial e novamente em torno da 26ª à 28ª semana. Nesse momento, mulheres com sangue Rh-negativo recebem uma dose profilática de imunoglobulina Rho(D). Medições adicionais podem ser necessárias para prevenir o desenvolvimento de anticorpos anti-Rh maternos. 
Em geral, as mulheres passam rotineiramente por triagem para detectar diabetes gestacional entre a 24ª e 28ª semana, usando o teste de tolerância à glicose 1 hora após dose de 50 g de glicose. Mas se a gestante tiver fatores de risco significativos para a doença, ela deve fazer o teste de triagem no 1º trimestre. Esses fatores de risco incluem 
· Diabetes gestacional ou um recém-nascido macrossômico (peso > 4.500 g ao nascer) em uma gestação anterior 
· Perdas fetais inexplicáveis 
· Forte história familiar de diabetes em parentes de1º grau 
· História de glicosuria persistente 
· Índice de massa corporal (IMC) > 30 kg/m2 
· Síndrome do ovário policístico com resistência à insulina 
Se o teste no 1º trimestre é normal, o teste de 50 g deve ser repetido em 24 a 28 semanas, seguido, se anormal, por um teste de 3 horas. Resultados anormais em ambos os testes confirmam o diagnóstico de diabetes gestacional. 
Mulheres com alto risco de aneuploidia (p. ex., aquelas com > 35 anos, aquelas que tiveram filho com síndrome de Down) devem passar por triagem com DNA livre de células séricas maternas. 
Em algumas gestantes, realizam-se exames de sangue para a triagem de distúrbios da tireoide (medição do hormônio estimulante da tireoide [TSH]). Essas mulheres podem incluir aquelas que 
· Têm sintomas 
· Vêm de uma área onde ocorre insuficiência de iodo moderada a grave 
· Têm história familiar ou pessoal de doenças da tireoide 
· Têm diabetes tipo 1 
· Têm história de infertilidade, parto prematuro ou aborto espontâneo 
· Passaram por radioterapia cefálica ou cervical 
· São obesas mórbidas (IMC > 40 kg/m2) 
· Têm > 30 anos 
Ultrassonografia 
A maioria dos obstetras recomenda pelo menos um exame de ultrassom durante a gestação, idealmente entre a 16ª e a 20ª semana, quando a DPP ainda pode ser confirmada com bastante exatidão e é possível avaliar a localização da placenta e a anatomia fetal. A estimativa da idade gestacional baseia-se nas medidas fetais da circunferência da cabeça, do diâmetro biparietal, da circunferência abdominal e do comprimento do fêmur. A medição do comprimento cabeça-nádega fetal durante o 1º trimestre é particularmente precisa para definir a DPP; a DPP pode variar em cerca de 5 dias quando se obtém as medições em < 12 semana de gestação e em cerca de 7 dias entre a 12ª e a 15ª semana. A precisão da ultrassonografia para definir a DPP, quando realizada no 3º trimestre, é de cerca de 2 a 3 semanas. 
As indicações específicas para a ultrassonografia incluem 
· Investigação de anomalias durante o 1º trimestre (p. ex., indicada para resultados anormais de testes de triagem maternos não invasivos) 
· Avaliação de risco para anormalidades cromossômicas (p. ex., síndrome de Down), incluindo medição da translucência nucal 
· Necessidade de uma avaliação detalhada da anatomia fetal (geralmente em cerca de 16 a 20 semanas), possivelmente incluindo ecocardiografia fetal na 20ª semana se o risco de defeitos cardíacos congênitos é elevado (p. ex., em mulheres com diabetes tipo 1 ou que tiveram uma criança com defeito cardíaco congênito) 
· Detecção de gestação multifetal, mola hidatidiforme, poli-hidrâmnio, placenta prévia e gestação ectópica 
· Determinação da localização placentária, tamanho e posição do feto e tamanho do útero em relação às datas gestacionais dadas (muito pequeno ou muito grande) 
A ultrassonografia também é usada para guiar a agulha na obtenção de amostras de vilo coriônico e na realização de amniocentese e de transfusão fetal. A ultrassonografia de alta resolução inclui técnicas que maximizam a sensibilidade para detectar malformações fetais. 
Se a ultrassonografia for necessária durante o 1º trimestre (p. ex., para avaliar dor, sangramento, viabilidade da gestação), o uso de transdutor endovaginal maximiza a eficácia do diagnóstico; a evidência de uma gestação intrauterina (saco gestacional ou polo fetal) pode ser vista já na 4ª ou 5ª semana, sendo observada da 7ª à 8ª semana em > 95% dos casos. Com a ultrassonografia em tempo real, podem-se observar os movimentos e a função cardíaca do feto já na 5ª à 6ª semana. 
https://www.msdmanuals.com/ 
 
 
 
 
ROTEIRO 7 
 
 CÁLCULO DE DATAS 
 
Materiais necessários: 
 
• Quadro negro. 
 
 
Apesar de a maneira tecnicamente correta para contar a idade gestacional ser em semanas e dias, preparamos essa ferramenta que converte a idade gestacional em meses para te ajudar a descomplicar essa relação entre semanas e meses correspondentes ao tempo de gravidez. A calculadora utiliza a conversão sugerida pela Caderneta da Gestante do Ministério da Saúde (versão 2018 
A idade gestacional é o tempo de gravidez contado em semanas e dias a partir do primeiro dia da última menstruação antes da concepção. Nossa calculadora de idade gestacional permite que você calcule a idade gestacional com base em diferentes parâmetros, como a data da última menstruação, data provável do parto ou o resultado de um exame de ultrassom anterior. 
 
 
 
 
 
https://brasil.babycenter.com/ 
 
 AULA PRÁTICA 
 ROTEIRO 8 
 
PERÍODOS CLÍNICOS DO TRABALHO DE PARTO E PARTO NORMAL 
Materiais necessários: 
 
· Peça de pano com útero e bebê. 
 
· Peça óssea d a pelve e bebê. 
 
· Peça de silico ne com colo do útero, cabeça fetal e pelve fe tal. 
· Peça do apar elho reprodutor feminino para o parto: 
· Bebê; 
· Placenta; 
· Cordão umbilical. 
 
Processo de movimentação do feto, placenta e membranas, para fora do útero e através do canal de parto. 
SINAIS QUE PRECEDEM O TRABALHO DE PARTO 
 Queda do ventre; 
Retorno da polaciúria; 
Lombalgia; 
 Contrações de Braxton Hicks mais forte; 
 Perda de peso; 
Surto de energia; 
 Perda do Tampão Mucoso; 
Amadurecimento cervical; 
 Possível rotura das membranas amnióticas. Diagnóstico do Trabalho de Parto 1. Contrações dolorosas, ritmicas (2/10’) com duração de 50 a 60” ; 2. Dilatação progressiva do colo uterino; 3. Formação da bolsa das águas; 4. Perda do tampão mucoso. 
 PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO 
1ª Fase Latente (início das contrações até 3cm); 2ª Fase Ativa (4 a 7cm); 3ª 
Fase de Transição (8 a 10 cm) 
Na fase de latência: NÃO INTERNAR!! 
 Deambulação; 
 Repouso e sono; 
Eliminações vesical e intestinal; 
Alimentar e hidratar; Dar orientações http://www.petenfermagem.ufc.br/wp-content/uploads/5.-Aula-assist%C3%AAnciaao-parto.pdf 
 
 
9.1 MECANISMO DO PARTO 
 
A mecânica do parto em si analisa os movimentos da cabeça, sob ação das contrações uterinas, a transitar pelo desfiladeiro pelvigenital. Sendo o feto o móvel ou objeto, que percorre o trajeto (bacia), impulsionado por um motor (contração uterina). A partir dos movimentos desenvolvidos pelo feto, os quais são puramente passivos, há a adaptação do móvel às exigências e às diferenças de forma do canal, ocorrendo a diminuição dos diâmetros fetais para a acomodação à pelve. 
 
 
 https://www.sanarmed.com/resumo 	-mecanismo-de-parto-ligas 
 ROTEIRO 10 
 
 CUIDADOS IMEDIATOS AO RECÉM-NASCIDO NA 
 SALA DE PARTO 
Materiais necessários: 
· Luvas de procedimento. 
· Bebê. 
· Berço aquecido e/ou incubadora para c olocar o bebê. 
· Clamp para clampeamento do cordão umbilical. 
· Álcool 70%. 
· Eritromicina a 0,5% ou tetraciclina a 1%. 
· Vitamina K. 
· Algodão. 
· Seringa de 1mL agulhada. 
· Estetoscópio. 
· Aspirador. 
· Fita métrica flexível. 
· Antropômetro ou régua antropométrica. 
· Campos cirúrgicos aquecidos. 
· Sonda de aspiração número 4 ou 6. 
· Pulseiras de identificação do RN. 
 CUIDADOS IMEDIATOS AO RECÉM-NASCIDONA SALA DE PARTO 
 NASCIDO NA SALA DE PARTO
Observar e avaliar suas condições vitais, físicas e comportamentais; 
 Atender todas as necessidades básicas e específicas do recém-nascido; 
 Proteger a criança dos riscos do meio ambiente; 
Identificar, precocemente, quaisquer anormalidades; 
Intervir profissionalmente nos problemas que ocorrerem; 
 Conhecer o recém-nascido e interagir com ele, buscando a participação da família. http://www.sabercom.furg.br/bitstream/1/1196/1/Assistencia_Imediata_e_Mediata_a o_RN_revisada.pdf 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
http://www.sabercom.furg.br/bitstream/1/1196/1/Assistencia_Imediata_e_Mediata_ao_RN_revisada.pdf 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/aparelho-reprodutor-feminino.htmhttps://www.sanarmed.com/resumo-mecanismo-de-parto-ligas 
http://www.sabercom.furg.br/bitstream/1/1196/1/Assistencia_Imediata_e_Mediata_a o_RN_revisada.pdf 
https://www.sanarmed.com/resumo 	-mecanismo-de-parto-ligas