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ENFERMAGEM - MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA

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Técnico em 
Enfermagem
Módulo I
MICROBIOLOGIA E 
PARASITOLOGIA
Instrutor: Anderson Bernardino
História da Microbiologia
Para falarmos sobre a microbiologia é importante recordar alguns fatos que mostram como os
estudos microbiológicos iniciaram.
Segundo a Teoria do Big Bang, o universo surgiu de uma explosão. Cientistas ao longo da história,
com seus experimentos, tentaram provar como tudo existiu e como funciona o processo de evolução
dos seres vivos. Vale citar os cientistas de grande importância que colaboraram para os estudos
microbiológicos:
Robert Hooke: Foi o descobridor das células, descreveu a estrutura da cortiça como semelhante a um
favo de mel, composta por pequenos espaços vazios, que ele chamou de “células”. Seu microscópio,
no entanto, desenvolvido por ele mesmo era ainda muito rudimentar para aprofundar a descoberta.
Anthony Van Leeunwenhoek: Primeira observação dos microrganismos vivos. Considerado o “Pai” da
microbiologia, já que foi ele o responsável pela construção do instrumento – o microscópio – que
tornou possível a observação de seres pequenos. O qual observou, descreveu e desenhou
designando-os por “animálculos”.
Lazarro Spallanzani: Desfez a teoria da abiogênese, mostrou que quando a carne era fervida não
alterava sua composição, mas destruía os microrganismos;
História da Microbiologia
Louis Pasteur: relatou à teoria da biogênese,
através de um experimento chamado “frascos
de pescoço de cisne”, os microrganismos
proviam de outros pré-existentes nas poeiras
do ar;
John Tyndall: Descobriu forma de vidas
resistentes ao calor;
Joseph Lister: Desenvolveu o trabalho sobre
antissepsia;
Robert Koch: Relatou os primeiros princípios
de como age um microrganismo através do
estudo de caso de uma doença;
James Watson: Descobriu a estrutura do DNA;
Alexander Fleming: Descobriu a penicilina.
Importância da Microbiologia na Enfermagem
O estudo da microbiologia permite ao
profissional de enfermagem entender os
microrganismos e a forma como eles
interferem sobre a saúde do ser humano.
Conhecendo a atuação dos microrganismos é
possível interromper a transmissão das
doenças, que pode acontecer no mesmo
indivíduo ou de um indivíduo para outro.
?
Introdução
Os microrganismos são seres vivos tão
pequenos que o ser humano não consegue
enxergar, somente se tornam visíveis e
observados com ajuda de um microscópio.
Estamos em constante contato com os mais
diversos tipos que existem em todo o
ambiente como também, sobre e dentro do
nosso corpo.
Dentre esses pequenos seres incluem-se as
bactérias, algas, fungos, vírus e protozoários,
que não conseguem sobreviver sozinhos, de
maneira independente. Por isso, ao
invadirem o organismo humano, procuram
penetrar em alguma célula, tornando-se
parasitas para conseguir sobreviver e
multiplicar-se.
Atualmente o ramo da biologia que estuda os
microrganismos é a microbiologia.
Entendendo os Microrganismos
Para entender os microrganismos, devemos relembrar que estes pequenos seres são
constituídos por células. Portanto, vamos conhecer alguns conceitos sobre as células, como:
estrutura, organização, nutrição, respiração e reprodução.
1. Estrutura - A estrutura de uma célula é composta de três partes: membrana
plasmática, citoplasma e núcleo.
Membrana
plasmática: é o
envoltório da
célula, sua
proteção.
Citoplasma:
material fluído,
gelatinoso,
preenchendo seu
interior, onde se
encontram as
organelas.
Núcleo: material
genético.
Entendendo os Microrganismos
2. Organização celular:
Com o estudo da Microbiologia as diversas formas de vida microscópicas, com seus
variados tamanhos e estrutura, foram mais bem organizadas facilitando o entendimento
e identificação.
As células podem ser classificadas em dois grupos distintos:
•Células procariontes, cujo DNA não se encontra revestido por uma membrana;
•Células eucariontes, possui carioteca, são mais complexas e apresentam sistemas
membranosos intracelulares (organelas citoplasmáticas).
Entendendo os Microrganismos
3. Nutrição celular:
É o ato da célula se alimentar para obter energia e realizar suas funções vitais e criar
estratégias para obter seu próprio alimento.
Os organismos que são capazes de adquirir seu próprio alimento são chamados de
autótrofos como as plantas e algas cianofíceas.
Por outro lado temos os que são incapazes de produzir o seu próprio alimento e precisam de
outros organismos para extrair sua fonte de energia chamados de heterótrofos como os
animais.
Ciclo vital
Como o “ser humano”, as células
eucariontes e procariontes também
têm ciclo vital, como as fases do
nascimento, crescimento,
desenvolvimento e morte. Para isso, as
células necessitam de fonte de
alimento e água para armazenar
energia garantindo suas funções vitais.
Entendendo os Microrganismos
4. Respiração celular:
É um processo biológico realizado pelos seres vivos para a obtenção de energia. A
Respiração Celular é dividida em dois tipos:
Aeróbica: ocorre através de reações que utilizam matéria orgânica e oxigênio livre, sendo a
forma mais eficaz de obter energia a partir de nutrientes como, a glicose.
Anaeróbica: é o processo mais amplamente utilizado pelos microrganismos para obtenção
de energia através dos alimentos, sendo neste caso o oxigênio ausente.
A E RÓB I CO S
ANA ERÓB I CO S FACU LTAT I VA S
ANA ERÓB I CO S O BR I G ATÓR I O S
Entendendo os Microrganismos
5. Reprodução:
Processo pelo qual um organismo dá
origem a novos indivíduos.
É ela que explica porquê, um ser vivo
morre, mas a espécie não desaparece.
As formas de reprodução são associadas
em duas categorias:
• Sexuada: envolve a fusão de células
diferentes (gametas masculino e
feminino), processo denominado
fecundação.
• Assexuada: tipo de reprodução que
ocorre sem a intervenção de gametas,
os novos seres são clones do progenitor.
Procariontes X Eucariontes
O grupo das células procariontes constitui
estruturas e grau de complexidade simples.
São as células chamadas de “unicelulares”,
como exemplo, as bactérias que tem o seu
DNA suspenso no citoplasma.
Já, as células do grupo eucariontes são mais
complexas e protegidas por membranas.
Também, são capazes de realizar funções
específicas, com características únicas. Por
possuírem núcleo próprio que contém
informação genética, chamados de
“cromossomos”, se diferenciam das células
procariontes.
Classificação e Nomenclatura dos seres vivos
Lineu elaborou e ampliou um sistema de classificação dos seres vivos (categorias
taxonômicas), divididas em Espécies semelhantes são agrupadas em um mesmo Gênero;
os gêneros semelhantes são agrupados numa mesma Família; as famílias semelhantes
são reunidas numa Ordem; as ordens semelhantes são agrupadas em uma Classe; as
classes semelhantes são agrupadas em um Filo ou divisão, e os filos ou divisões
semelhantes são agrupadas em um Reino.
As categorias podem ser representadas, da mais ampla para a mais restrita, da seguinte
maneira:
Reino > Filo > Classe > Ordem > Família > Gênero > Espécie 
A classificação dos seres vivos tem sofrido modificações, pois se trata de um tema
dinâmico, não existindo um sistema que contente a todos. Isto se dá devido às ciências
biológicas estarem em busca de informações e subsídios para melhor compreensão de
suas histórias evolutivas.
Classificação e Nomenclatura dos seres vivos
Na natureza, os seres vivos são classificados em reinos. Antigamente, reuniam-se todos os
seres vivos em dois reinos apenas – o animal e o vegetal.
A classificação mais moderna divide os organismos em cinco reinos que são:
Classificação e Nomenclatura dos seres vivos
O sistema dos 5 Reinos foi proposto em 1969 pelo Biólogo norte-americano Robert
Harding Whittaker e é o utilizado atualmente. Conforme descrito a seguir:
• ReinoMonera: formado pelos seres unicelulares, neste reino encontram-se as bactérias e
as algas cianofíceas ou algas azuis.
• Reino Protista: também composto por seres unicelulares, neste estão agrupados os
protozoários e as algas unicelulares autotróficas (fotossintetizantes).
• Reino Fungi: formado pelos seres vivos heterotróficos. São os fungos unicelulares, como
o levedo ou levedura de cerveja, e os pluricelulares, como os cogumelos.
• Reino Plantae: neste grupo estão reunidos os seres vivos pluricelulares que produzem
seus próprios alimentos (fotossintetizantes).
• Reino Animalia: formado por seres vivos pluricelulares que se alimentam de outros
seres.
BACTÉRIAS
Bactérias
Formas celulares e agregação celular- As bactérias classificam-se morfologicamente de
acordo com a forma da célula e com o grau de agregação.
Quanto à forma:
• Coco: De forma esférica ou
subesférica ( do gênero cocus);
• Bacilo: Em forma de bastonete (do
género Bacillus);
• Vibrião: Em forma de vírgula (do
género Vibrio);
• Espirilo: de forma espiral/ondulada
(do género Spirillum);
• Espiroqueta: Em forma acentuada de
espiral.
Entendendo os Microrganismos
Quanto ao grau de agregação: 
Características das células procarióticas 
A imagem abaixo mostra estruturas típicas que podem ser encontradas em bactérias. Cada uma
das estruturas marcadas será discutida individualmente. Algumas das estruturas contribuem para a
virulência bacteriana, possuem um papel na sua identificação e são alvo de agentes antimicrobianos.
Bactérias 
Flagelos (mobilidade)
Algumas células procarióticas possuem flagelos, que são longos
apêndices filamentosos que propelem as bactérias.
De acordo com a ausência, presença e local do flagelo as bactérias podem ser
consideradas:
• Atríqueas;
• Peritríqueos;
• Polares – monotríqueo, lofotríqueo e anfitríqueo
Bactérias 
Fímbrias e pili (aderência e reprodução)
As fímbrias podem ocorrer nos polos da célula bacteriana, ou podem estar
homogeneamente distribuídas em toda a superfície da célula. Elas podem variar em
numero, de algumas unidades a muitas centenas por célula. As fimbrias tem uma
tendência a se aderir umas as outras e as superfícies.
Os pili (singular: pilus) normalmente são mais longos que as fimbrias, e ha apenas um ou
dois por célula. Os pili estão envolvidos na mobilidade celular e na transferência de DNA.
Em um tipo de mobilidade da superfície bacteriana, denominada translocação bacteriana,
o pilus e estendido pela adição de unidades de pilina, faz contato com a superfície ou com
outras células e então se retrai a medida que as unidades de pilina vão sendo
desmontadas.
BactériasParede celular
A parede celular de uma célula bacteriana
é uma estrutura complexa, semirrígida,
responsável pela forma da célula. A
parede celular circunda a frágil membrana
plasmática (membrana citoplasmática),
protegendo-a e ao interior da célula das
alterações adversas no ambiente externo.
Quase todos os procariotos possuem
paredes celulares.
A principal função da parede celular e
prevenir a ruptura das células bacterianas
quando a pressão da agua dentro da
célula é maior que fora dela. Ela também
ajuda a manter a forma de uma bactéria e
serve como ponto de ancoragem para os
flagelos.
>>>Cápsula<<< 
Bactérias
Membrana plasmática (citoplasmática)
A membrana plasmática (citoplasmática) (ou membrana interna) e uma estrutura fina
situada no interior da parede celular, revestindo o citoplasma da célula.
Citoplasma
Para uma célula procariótica, o termo citoplasma refere-se a uma substancia da célula no
interior da membrana plasmática.
Nucleoide
O nucleoide de uma célula bacteriana normalmente contem uma única molécula longa e
continua de DNA de fita dupla, com frequência arranjada de forma circular, denominada
cromossomo bacteriano.
Ribossomos
Todas as células eucarióticas e procarióticas contem ribossomos, que funcionam como
locais de síntese proteica. As células com altas taxas de síntese proteica, como aquelas
que estão crescendo ativamente, possuem grande numero de ribossomos.
Bactérias
Endosporos
Quando os nutrientes essenciais se
esgotam, certas bactérias gram-
positivas como as dos gêneros
Clostridium e Bacillus formam células
especializadas de “repouso”,
denominadas endosporos. Alguns
membros do gênero Clostridium causam
doenças como a gangrena, o tétano, o
botulismo e a intoxicação alimentar.
Alguns membros do gênero Bacillus
causam o antraz (carbúnculo) e a
intoxicação alimentar. Exclusivos das
bactérias, os endosporos são células
desidratadas altamente duráveis, com
paredes espessas e camadas adicionais.
Eles são formados dentro da membrana
celular bacteriana.
Bactérias
Reprodução
A reprodução das bactérias
é assexuada, geralmente por fissão
binária – (cissiparidade e/ou
bipartição) – em que o cromossomo
é duplicado e depois a célula se
divide ao meio originando duas
bactérias idênticas. Este processo é
extremamente rápido, o que explica
a rápida proliferação bacteriana em
infecções, por exemplo.
Bactérias
Recombinação genética
Embora não realizem reprodução sexuada, as bactérias podem realizar processos de
recombinação genética em que produzem novos indivíduos com características diferentes
do indivíduo original.
São 3 tipos de processos em que há a
mistura do material genético:
Conjugação Bacteriana – transferência
direta de DNA;
Transdução Bacteriana – transferências de
fragmentos de DNA (bacteriófagos);
Transformação Bacteriana – absorção de
fragmentos de DNA presentes no meio.
Bactérias
Plasmídeo
São pequenas moléculas extracromossomial
de DNA circular que são encontradas em bactérias e
também em leveduras. Eles possuem a capacidade
de se replicar de maneira independente e
apresentam, geralmente, poucos genes. Vale
salientar que em uma bactéria podem ser
encontradas várias cópias de plasmídeos e que eles
são frequentemente transferidos de uma bactéria
para outra.
Geralmente os plasmídeos possuem informação
genética que não é extremamente essencial para a
sobrevivência da bactéria, mas estão relacionados,
normalmente, com alguma função adaptativa para
situações especiais. Como exemplo, podemos citar
aqueles plasmídeos que garantem resistência a
antibióticos e aqueles que aumentam a
probabilidade de uma célula bacterina causar
alguma doença.
VÍRUS
Vírus
Como então definimos um vírus?
Originalmente, os vírus foram diferenciados de outros agentes infecciosos por seremmuito
pequenos (filtráveis) e por serem parasitas intracelulares obrigatórios – ou seja, requerem
células hospedeiras vivas para se multiplicarem. Entretanto, essas duas propriedades são
compartilhadas por determinadas bactérias pequenas
Sabe-se agora que as características que realmente distinguem os vírus estão relacionadas
a sua organização estrutural simples e aos mecanismos de multiplicação. Dessa forma, os
vírus são entidades que:
■ Contêm um único tipo de ácido nucleico, DNA ou RNA; >>><<<
■ Contêm um invólucro proteico (às vezes recoberto por um envelope de lipídeos,
proteínas e carboidratos) que envolve o ácido nucleico;
■Multiplicam-se no interior de células vivas utilizando a maquinaria de síntese celular;
■ Induzem a síntese de estruturas especializadas na transferência do ácido nucleico viral
para outras células.
Vírus
Estrutura viral
Vírus
Espectro de hospedeiros
O espectro de hospedeiros de um vírus consiste na variedade de células hospedeiras
que o vírus pode infectar. Existem vírus que infectam invertebrados, vertebrados,
plantas, protistas, fungos e bactérias. No entanto, a maioria é capaz de infectar tipos
específicos de células de uma única espécie de hospedeiro. Em raras exceções, os vírus
cruzam barreiras de espécies, expandindo assim seu espectro de hospedeiros.
VírusBacteriófago ou fago
Vírus
Ao contrário das células procarióticas e eucarióticas, nas quais o DNA é sempre o material
genético principal (o RNA possui um papel auxiliar), os vírus podem possuir tanto DNA
(adenovírus) como RNA (retrovírus), mas nunca ambos.
Ácido nucleico
Capsídeo e envelope
O ácido nucleico dos vírus é protegido por um
envoltório proteico chamado de capsídeo. A
estrutura do capsídeo é determinada basicamente
pelo genoma viral e constitui a maior parte da massa
viral, especialmente em partículas pequenas. Cada
capsídeo é composto por subunidades proteicas
chamadas de capsômeros.
Em alguns vírus, o capsídeo é coberto por um
envelope (vírus envelopado). Dependendo do vírus,
os envelopes podem ou não apresentar espículas,
constituídas por complexos carboidrato-proteína que
se projetam da superfície do envelope. Alguns vírus
se ligam à superfície da célula hospedeira através
dessas espículas, que são tão características de
muitos vírus que são usadas na sua identificação.
VírusReplicação viral
Os vírus reproduzem-se apenas no interior da célula de um hospedeiro, uma vez que
não possuem metabolismo próprio. Ao atingir uma célula e parasitá-la, uma série de
processos ocorre até que o vírus consiga fazer com que a célula trabalhe a seu favor.
De uma maneira geral, podemos dividir a replicação viral nas seguintes etapas:
1- Adsorção: Etapa em que o vírus liga-se à receptores de membrana na célula
hospedeira;
2- Penetração: Etapa em que o vírus adentra a célula;
3- Desnudamento: Etapa em que ocorre a remoção do capsídeo e a liberação do
material genético;
4- Transcrição e tradução: Etapa em que ocorre a formação de proteínas dos vírus;
5- Maturação: Ocorre a formação de novas partículas virais;
6- Liberação: Vírus sai do interior da célula pronto para parasitar outras;
Vírus
Ciclos de replicação (lítico)
No ciclo lítico, o vírus invade a bactéria,
onde as funções normais desta são
interrompidas na presença de ácido nucléico
do vírus (DNA ou RNA). Esse, ao mesmo
tempo em que é replicado, comanda a
síntese das proteínas que comporão o
capsídeo. Os capsídeos organizam-se e
envolvem as moléculas de ácido nucléico.
São produzidos, então novos vírus. Ocorre a
lise, ou seja, a célula infectada rompe-se e
os novos bacteriófagos são liberados.
Sintomas causados por um vírus que se
reproduz através desta maneira, em um
organismo multicelular aparecem
imediatamente. Nesse ciclo, os vírus
utilizam o equipamento bioquímico
(Ribossomo) da célula para fabricar sua
proteína (Capsídeo).
Vírus
Ciclos de replicação (lisogênico)
No ciclo lisogênico, o vírus invade a bactéria ou a
célula hospedeira, onde o DNA viral incorpora-se ao
DNA da célula infectada. Isto é, o DNA viral torna-se
parte do DNA da célula infectada. Uma vez infectada,
a célula continua suas operações normais, como
reprodução e ciclo celular. Durante o processo de
divisão celular, o material genético da célula,
juntamente com o material genético do vírus que foi
incorporado, sofrem duplicação e em seguida são
divididos equitativamente entre as células-filhas.
Assim, uma vez infectada, uma célula começará a
transmitir o vírus sempre que passar por mitose e
todas as células estarão infectadas também.
Sintomas causados por um vírus que se reproduz
através desta maneira, em um organismo
multicelular podem demorar a aparecer. Doenças
causadas por vírus lisogênico tendem a ser incuráveis.
Alguns exemplos incluem a AIDS e herpes.
FUNGOS
Fungos
Os fungos são seres macroscópicos ou microscópicos, unicelulares ou pluricelulares,
eucariotas e heterótrofos.
Ao longo dos últimos dez anos, a incidência de infecções importantes causadas por fungos
tem aumentado. Elas estão ocorrendo como infecções hospitalares e em indivíduos com
sistema imune comprometido. Das mais de 100 mil espécies conhecidas de fungos, apenas
cerca de 200 são patogênicas aos humanos e aos animais. O estudo dos fungos é chamado
de micologia.
Fungos
Fungos
Características dos fungos
A identificação das leveduras, assim como a identificação das bactérias, envolve testes
bioquímicos. Entretanto, fungos multicelulares são identificados considerando seu
aspecto, incluindo características da colônia e dos esporos reprodutivos.
O talo (corpo) de um fungo filamentoso ou de um fungo carnoso consiste em filamentos
longos de células conectadas; esses filamentos são denominados hifas, que podem crescer
até imensas proporções. A porção de uma hifa que obtém nutriente é chamada de hifa
vegetativa; a porção envolvida com a reprodução é a hifa reprodutiva ou aérea, assim
chamada porque se projeta acima da superfície sobre a qual o fungo está crescendo.
>>>Micélio<<<
Fungos
Fungos dimórficos
Alguns fungos, mais
notadamente as espécies
patogênicas, exibem dimorfismo
– duas formas de crescimento.
Tais fungos podem crescer tanto
na forma de fungos filamentosos
quanto na forma de levedura. A
forma de fungo filamentoso
produz hifas aéreas e
vegetativas; a forma de levedura
se reproduz por brotamento.
O dimorfismo nos fungos
patogênicos é dependente de
temperatura: a 37°C, o fungo
apresenta forma de levedura; a
25°C, de fungo filamentoso
Levedura de brotamento. Micrografia de Saccharomyces
cerevisiae em diversos estágios do brotamento
O dimorfismo no fungo Mucor indicus depende da 
concentração de C02. Na superfície do ágar, Mucor
apresenta um crescimento leveduriforme, porém no 
interior do meio o crescimento é filamentoso.
Fungos
Ciclo de vida
Fungos filamentosos podem reproduzir-se assexuadamente pela fragmentação de suas
hifas. Além disso, tanto a reprodução sexuada quanto a assexuada em fungos ocorrem
pela formação de esporos. Na realidade, os fungos normalmente são identificados pelo
tipo de esporo. Os esporos são formados a partir das hifas aéreas de diferentes
maneiras, dependendo da espécie. Os esporos de fungos podem ser assexuais ou
sexuais.
• Esporos assexuais (anamorfa): nesse tipo de reprodução não há fusão dos núcleos
e através de mitoses sucessivas, a fragmentação do micélio originará novos
organismos. Além do processo de fragmentação, a reprodução assexuada dos
fungos pode ocorrer por meio do brotamento e da esporulação, nesse último,
quando esses esporos germinam, tornam-se organismos geneticamente idênticos
ao parental.
• Esporos Sexuais (teleomorfa): resultam da fusão de núcleos haploides (n) de duas
linhagens opostas de cruzamento de uma mesma espécie do fungo, para formar
um núcleo diploide (2n). Os fungos produzem esporos sexuais com menos
frequência que os esporos assexuais. Os organismos que crescem a partir de
esporos sexuais apresentarão características de ambas as linhagens parentais.
Fungos
Doenças causadas por fungos
Qualquer infecção de origem fúngica é chamada de micose. As micoses geralmente são
infecções crônicas (de longa duração) porque os fungos crescem lentamente. As micoses
são classificadas em cinco grupos de acordo com o grau de envolvimento no tecido e o
modo de entrada no hospedeiro:
• Sistêmica;
• Subcutânea;
• Cutânea;
• Superficial ou oportunista.
As drogas que afetam as células fúngicas também podem afetar as células animais. Esse fato torna difícil o tratamento das infecções 
fúngicas em humanos e em outros animais.
Fungos
Doenças causadas por fungos
Micoses sistêmicas:
são infecções fúngicas profundas no
interior do corpo. Não são restritas a
nenhuma região particular, mas
podem afetar vários tecidos e
órgãos. As micoses sistêmicas
normalmente são causadas por
fungos que vivem no solo. A inalação
dos esporos é a rota da transmissão;
essas infecções em geral se iniciam
nos pulmões e se difundem para
outros tecidos do corpo. Elas não são
contagiosas entre animais e
humanos ou entre indivíduos.
Micoses subcutâneas:
são infecções fúngicas localizadasabaixo da pele causadas por fungos
saprofíticos que vivem no solo e na
vegetação. A esporotricose é uma
infecção subcutânea adquirida por
jardineiros e fazendeiros. A infecção
ocorre por implantação direta dos
esporos ou de fragmentos de micélio
em uma perfuração na pele.
Os fungos que infectam apenas a
epiderme, o cabelo e as unhas são
chamados de dermatófitos, e suas
infecções são chamadas de
dermatomicoses ou micoses cutâneas
Fungos
Doenças causadas por fungos
Micoses superficial ou oportunista:
estão localizadas ao longo dos fios de
cabelos e em células epidérmicas
superficiais. Essas infecções são
prevalentes em climas tropicais. Um
patógeno oportunista geralmente é
inofensivo em seu habitat normal, mas
pode se tornar patogênico em um
hospedeiro que se encontra debilitado
ou traumatizado; indivíduos sob
tratamento com antibióticos de amplo
espectro; indivíduos cujo sistema imune
esteja suprimido por drogas ou por
distúrbios, ou aqueles que tenham
alguma doença pulmonar.
>>>Candida albicans<<<
PROTOZOÁRIOS
Protozoários
Os protozoários são organismos unicelulares, eucariontes e heterótrofos. Entre os
protozoários existem muitas variações da estrutura celular. A maioria deles é aquático
de vida livre, mas alguns são parasitas e vivem dentro do corpo de outros seres vivos,
inclusive dos humanos.
Existem cerca de 20.000 espécies de protozoários, e um número relativamente pequeno
provoca doenças em humanos. No entanto, possuem um grande impacto econômico e
na saúde. Por exemplo, a malária é a quarta causa de morte no mundo.
Protozoários
Características dos protozoários
O termo protozoan significa “primeiro animal”, que geralmente descreve sua nutrição
semelhante a dos animais. Além de se alimentarem, os protozoários devem-se
reproduzir, e espécies parasitas devem ser capazes de ir de um hospedeiro para outro.
Ciclo de vida:
Os protozoários se reproduzem assexuadamente por fissão, brotamento ou esquizogonia.
Esquizogonia é uma fissão múltipla; o núcleo se divide múltiplas vezes antes da divisão
celular. Após muitos núcleos serem formados, uma pequena porção do citoplasma se
concentra ao redor de cada núcleo, e então a célula se separa em células-filhas.
A reprodução sexuada é
observada em alguns
protozoários. Os ciliados, como
o Paramecium, se reproduzem
sexualmente por conjugação.
Protozoários
Encistamento
Sob certas condições adversas, alguns
protozoários produzem uma cápsula
protetora chamada de cisto. Um cisto
permite que o organismo sobreviva na
ausência de alimento, umidade ou
oxigênio, quando as temperaturas não são
adequadas, ou quando compostos tóxicos
estão presentes. Um cisto também permite
que uma espécie parasita seja capaz de
sobreviver fora de um hospedeiro. Isso é
importante, pois os protozoários parasitas
podem precisar ser excretados de um
hospedeiro para precisar chegar a um
novo. O cisto formado nos membros do filo
Apicomplexa é chamado de oocisto e é
uma estrutura reprodutiva a partir da qual
novas células são produzidas
assexuadamente.
Protozoários
Nutrição
Os protozoários são em sua maioria heterotróficos aeróbicos, embora muitos protozoários
intestinais sejam capazes de crescer em anaerobiose. Todos os protozoários vivem em
áreas com grande suprimento de água. Alguns protozoários transportam o alimento
através da membrana plasmática. Contudo, alguns apresentam uma cobertura protetora,
ou película, e necessitam de estruturas especializadas para obter o alimento. Os ciliados se
alimentam por ondulação de seus cílios em direção a uma estrutura semelhante a uma
boca aberta chamada de citóstoma. As amebas absorvem o alimento circundante
envolvendo-o com pseudópodes e causando a fagocitose. Em todos os protozoários, a
digestão ocorre em vacúolos envolvidos por membranas, e os dejetos podem ser
eliminados através da membrana plasmática ou de um poro anal especializado
(clasmocitose).
Protozoários
Filos de protozoários de importância médica
Archaezoa
Os Archaezoa são eucariotos que não possuem mitocôndrias. Eles têm uma organela
singular chamada de mitossomo. Muitos Aarchaezoa vivem em simbiose no trato
digestório de animais.
Ex.:
Trichomonas Vaginalis - Como os outros
flagelados, o T. vaginalis tem uma membrana
ondulante, que consiste em uma membrana
com um flagelo na extremidade. O T. vaginalis
não apresenta estágio de cisto e precisa ser
transferido rapidamente de um hospedeiro
para outro antes que a dessecação ocorra. O
T. vaginalis é encontrado na vagina e no trato
urinário masculino. Normalmente, esse
protozoário é transmitido por relação sexual,
mas também pode ser transmitido em
banheiros ou por toalhas.
Protozoários
Giardia lamblia - Outro
arquezoano parasita é a Giardia
lamblia, algumas vezes chamada
de G. duodenalis. Esse parasita é
encontrado no intestino delgado
de humanos e outros mamíferos,
sendo excretado nas fezes na
forma de Cisto, e sobrevive no
ambiente até ser ingerido pelo
próximo hospedeiro. O
diagnóstico de giardíase, a doença
causada por G. lamblia,
frequentemente tem como base a
identificação de cistos nas fezes.
Protozoários
Filos de protozoários de importância médica
Microspora
Microspora, como os Archaezoa, são eucariotos incomuns porque não possuem
mitocôndrias. São parasitas intracelulares obrigatórios. Os protozoários microsporidiais
têm sido registrados desde 1984 como causa de várias doenças em humanos, incluindo
diarreia crônica e ceratoconjuntivite (inflamação da conjuntiva perto da córnea),
principalmente em pacientes com AIDS.
Amoebozoa
Os Amoebozoa, ou amebas, movem-se estendendo
projeções tipo lóbulos do citoplasma chamadas de
pseudópodes, Entamoeba histolytica é a única
ameba patogênica encontrada no intestino humano.
Aproximadamente 10% da população humana
podem estar colonizados por essa ameba, causando
disenteria amebiana. Entamoeba é transmitida entre
humanos pela ingestão dos cistos que são excretados
nas fezes das pessoas infectadas.
Protozoários
Filos de protozoários de importância médica
Apicomplexa
Os Apicomplexa não se locomovem quando adultos
e são parasitas intracelulares obrigatórios. Esses
protozoários são caracterizados pela presença de
um complexo de organelas especiais nos ápices
(extremidades) de suas células (por isso o nome do
filo). As organelas desses complexos apicais contêm
enzimas que penetram os tecidos dos hospedeiros.
Apicomplexa apresenta um ciclo de vida complexo
que envolve a transmissão entre vários
hospedeiros. Um exemplo de um Apicomplexa é o
Plasmodium, o agente causador da malária. Essa
doença afeta 10% da população mundial, com
cerca de 300 a 500 milhões de novos casos por ano.
O ciclo de vida complexo do parasita dificulta o
desenvolvimento de uma vacina contra a malária.
Protozoários
Filos de protozoários de importância médica
Apicomplexa – ciclo de vida do Plasmodium vivax (causador da malária)
Protozoários
Filos de protozoários de importância médica
Toxoplasma gondii
é outro Apicomplexa parasita intracelular
de humanos. O ciclo de vida desse
parasita envolve gatos domésticos. Os
trofozoítos, chamados de taquizoítos,
reproduzem-se sexuada e
assexuadamente em um gato infectado, e
os oocistos, cada um contendo oito
esporozoítos, são excretados nas fezes. Se
os oocistos são ingeridos pelos humanos
ou outros animais, os esporozoítos
emergem como trofozoítos, que podem se
reproduzir nos tecidos do novo
hospedeiro. T. gondii é perigoso para
mulheres grávidas, pois pode causar
infecções congênitas no útero.
Protozoários
Filos de protozoários de importância médica
Ciliophora
Os membros do filo Ciliophora, ou ciliados,
possuem cílios que são similares aos flagelos, no
entanto mais curtos. Os cílios são arranjados em
filas precisas sobre a célula. Eles se movem em
harmoniapara propelir a célula em seu
ambiente e direcionar partículas de alimento
para a boca.
O único ciliado que é um parasita de humanos é
o Balantidium coli, o agente causador de um tipo
de disenteria severa, embora rara. Quando o
hospedeiro ingere os cistos, eles entram no
intestino delgado, onde os trofozoítos são
liberados. Os trofozoítos produzem proteases e
outras substâncias que destroem as células do
hospedeiro. Eles alimentam-se das células e de
fragmentos de tecidos do hospedeiro. Os cistos
são excretados junto com as fezes.
Protozoários
Filos de protozoários de importância médica
Euglenozoa
Dois grupos de células flageladas estão incluídos entre os Euglenozoa com base em sequências
comuns de rRNA, mitocôndrias em forma de disco e ausência de reprodução sexuada.
Os hemoflagelados (parasitas sanguíneos) são transmitidos através das picadas de insetos
hematófagos e são encontrados no sistema circulatório do hospedeiro picado. Para sobreviver no
fluido viscoso, os hemoflagelados possuem corpos longos e delgados e uma membrana ondulante.
Trypanosoma cruzi, o agente causador da doença de Chagas, é transmitido pelo barbeiro, inseto assim
chamado porque pica a face. Após entrar no inseto, o tripanossoma multiplica-se rapidamente por
esquizogonia. Se o inseto defeca enquanto está picando um humano, ele libera tripanossomas que
podem contaminar a ferida causada pela picada.
Protozoários
Filos de protozoários de importância médica
Protozoários
Filos de protozoários de importância médica
PARASITOLOGIA
HELMINTOS
Helmintos
Muitos animais parasitas passam a vida
inteira ou parte dela em humanos. A maior
parte desses animais pertence a dois filos:
Platelmintos (vermes achatados) e Nematoda
(vermes redondos). Esses vermes são
comumente chamados de helmintos.
Helmintos
Características dos helmintos
Os helmintos são animais eucarióticos multicelulares que geralmente possuem os sistemas
digestório, circulatório, nervoso, excretor e reprodutor. Os helmintos parasitas precisam ser
altamente especializados para viver no interior de seus hospedeiros. As generalizações a
seguir distinguem os helmintos parasitas de seus parentes de vida livre:
1. O sistema digestório pode estar ausente. Eles podem absorver nutrientes a partir dos
alimentos, fluidos corporais e tecidos do hospedeiro;
2. Seu sistema nervoso é reduzido. Eles não necessitam de um sistema nervoso extenso,
pois não precisam procurar por alimento ou reagir muito ao ambiente. O ambiente no
interior de um hospedeiro é relativamente constante;
3. Seus meios de locomoção são ocasionalmente reduzidos ou completamente ausentes.
Como são transferidos de hospedeiro para hospedeiro, não precisam procurar ativamente
por um habitat favorável;
4. Seu sistema reprodutor muitas vezes é complexo. Um indivíduo produz um grande
número de ovos, pelos quais um hospedeiro ideal é infectado.
Helmintos
Ciclo de vida
O ciclo de vida dos helmintos parasitas pode ser extremamente complexo, envolvendo
uma sucessão de hospedeiros intermediários para a conclusão de cada estágio larval (de
desenvolvimento) do parasita e um hospedeiro definitivo para o parasita adulto.
Os helmintos adultos podem ser dioicos; órgãos reprodutores masculinos em um indivíduo
e órgãos reprodutores femininos em outro. Nessas espécies, a reprodução ocorre somente
quando dois adultos de sexos opostos estão no mesmo hospedeiro.
Os helmintos adultos também podem ser monoicos ou hermafroditas – um animal com
órgãos reprodutores, masculinos e femininos. Dois hermafroditas podem copular e
simultaneamente fertilizar um ao outro. Alguns tipos de hermafroditas se autofertilizam.
Helmintos
Platelmintos
Os membros do filo Platelmintos, os vermes achatados, são achatados dorsoventralmente.
As classes dos vermes achatados parasitas incluem os trematodas e os cestodas. Esses
parasitas causam doenças ou distúrbios do desenvolvimento em uma variedade de
animais.
Trematodas
Os trematodas frequentemente apresentam
corpos achatados em forma de folha, com
uma ventosa ventral e uma ventosa oral. As
ventosas fixam o organismo em um local. Os
trematodas obtêm alimento ao absorvê-lo
através de seu revestimento externo,
denominado cutícula. Eles recebem nomes
comuns de acordo com o tecido do
hospedeiro definitivo em que o adulto vive (p.
ex., verme do pulmão, do fígado, do sangue).
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Helmintos
Platelmintos
Cestodas
Os cestodas, ou tênias, são parasitas intestinais. A cabeça, ou escólex (plural: escóleces),
possui ventosas para a adesão do parasita na mucosa intestinal do hospedeiro definitivo;
algumas espécies também possuem pequenos ganchos para se fixarem. As tênias não
ingerem os tecidos de seus hospedeiros; na verdade, elas não possuem sistema digestório.
Para obter nutrientes no intestino delgado, elas absorvem o alimento através de sua
cutícula. O corpo consiste em segmentos denominados proglótides.
Taenia saginata Taenia solium
HelmintosPlatelmintos
Helmintos
Nematodas
Os membros do filo Nematoda, os vermes redondos, são cilíndricos e afilados em cada
uma das extremidades. Eles possuem um sistema digestório completo, consistindo de uma
boca, um intestino e um ânus. A maior parte das espécies é dioica. Os machos são menores
que as fêmeas e possuem uma ou duas espículas robustas em sua extremidade posterior.
As espículas são usadas para guiar o esperma ao poro genital feminino.
Algumas espécies de nematodas são de vida livre no solo e na água, e outras são parasitas
de plantas e animais. Alguns Nematodas passam o ciclo de vida inteiro, do ovo ao adulto
maduro, em um único hospedeiro.
As infecções por nematodas em humanos podem ser divididas em duas categorias: aquelas
em que o ovo é infectivo e aquelas em que a larva é infectiva.
Larvas infectivas para humanos
(N. Americanus e A. duodenale)
Ovos infectivos para humanos
(E. vermicularis e A. lumbricoides)
Helmintos
Imunidade

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