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A importância do lúdico na educação infantil

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI- UNIASSELVI
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Emilene de Mesquita da Silva¹
		Marcilene Pereira Pinto¹ 
Sandra Maria de Araújo da Silva²
RESUMO
	
Este trabalho tem como objetivo falar sobre a importância do lúdico na educação infantil. Estas atividades ajudam na construção do conhecimento, podem ser entendidos como situações em que as crianças podem demonstrar seus diferentes tipos de sentimentos, podendo aos poucos aceitar a existência do outro. O lúdico na educação infantil aponta as possibilidades e os benefícios às crianças, no seu desenvolvimento em vários aspectos, favorecendo seu crescimento, sua socialização e aprendizagem através de atividades diversificadas. São brincadeiras que tende a melhorar o convívio entre as crianças, fazendo com que vivam situações de colaboração, trabalho em equipes e respeito. Hoje o lúdico está associado a jogos, brincadeiras, interesse, prazer, ajuda a desenvolver a criatividade e proporciona bem-estar aos educandos, cabe ao profissional de educação usar a ludicidade como meio para desenvolver várias capacidades de seus alunos para que o ensino aprendizagem aconteça de forma espontânea, divertida e principalmente significativa. As brincadeiras e os jogos são essência da influência e seu uso permite um trabalho pedagógico que possibilita a produção de conhecimento de forma contextualizada no mundo infantil. São lúdicas as atividades que proporcionam as experiências completa do momento, associando o ato, pensamento e sentimento. A metodologia adotada para a realização deste trabalho foi de cunho bibliográfico, por meio de consulta a autores que já possuem uma discussão neste campo, bem como a registros documentais, dentre outros.
 
Palavras chaves: Lúdico. Educação Infantil. Ensino Aprendizagem.
INTRODUÇÃO
O referido trabalho teve como objetivo mostrar a importância do lúdico na Educação Infantil, través da prática das brincadeiras e dos jogos que exercem no desenvolvimento infantil, muitos benefícios nos aspectos cultural, físico, social, cognitivo e afetivo, desenvolvendo na criança os potenciais como a autonomia, a criatividade, o senso crítico, e cooperando para sua socialização.
 O lúdico, como estratégia de ensino, pode ser um grande aliado no ensino aprendizagem, dos alunos, principalmente se trabalhado na educação infantil, que é uma fase na qual as crianças movimentam-se intensamente buscando desvendar o mundo que os cerca. 
 Tanto para Vigotsky (1984) como para Piaget ((1975), o desenvolvimento não é linear, mas evolutivo e, nesse trajeto, a imaginação se desenvolve. Uma vez que a criança brinca e desenvolve a capacidade para determinado tipo de conhecimento, ela dificilmente perde a capacidade. É com a formação de conceitos que se dá a verdadeira aprendizagem e é no brincar que está um dos maiores espaços para a formação de conceitos.
Brincar é sinônimo de aprender, pois o brincar e o jogar geram um espaço para pensar, sendo que a criança avança no raciocínio, desenvolve o pensamento, estabelece contatos sociais, compreende o meio, satisfaz desejos, desenvolve habilidades, conhecimentos e criatividade. As interações que o brincar e o jogo oportunizam e favorecem a superação do egocentrismo, desenvolvendo a solidariedade e a empatia, e introduzem, especialmente no compartilhamento de jogos e brinquedos, novos sentidos para a posse e o consumo.
A atividade lúdica desenvolve na criança várias habilidades como a atenção, memorização, imaginação, enfim, todos os aspectos básicos para o processo de aprendizagem, que está em formação.
Sendo a educação infantil a base da formação sócio educacional de todo cidadão, o lúdico se constitui num recurso pedagógico eficaz que envolve o aluno nas atividades, permitindo a criança se desenvolver cognitivamente.
2. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	
 O lúdico é importante na educação infantil pois é através dele que a criança vem a desenvolver habilidades para a aprendizagem se efetivar.
 A educação lúdica sempre esteve presente em todas as épocas entre os povos e estudiosos, sendo de grande importância no desenvolvimento do ser humano na educação infantil e na sociedade.
Práticas e rotinas não devem servir para “adestrar”, mas para educar, criar, aprender, divertir e socializar, envolvendo a escolarização consciente, agradável e prazerosa, pois neste contexto do brincar para aprender e aprender brincando, leva as crianças a uma rotina leve, impactante e estimulante no interesse pelo conhecimento, pelo ambiente escolar como extensão de suas casas e pelo convívio coletivo tornando o aprendizado mais fácil, divertido, agradável e com resultados satisfatórios em todas as áreas do conhecimento, natureza, sociedade, ciência, etc.
A brincadeira, o jogo e o movimento natural e espontâneo são fatores fundamentais que contribuem e muito na educação e formação geral do educando. É através do lúdico que a criança abandona o seu mundo de necessidades e constrangimentos e se desenvolve, criando e adaptando uma nova realidade a sua personalidade. (QUEIROZ; MARTINS,2002).
 O ato de brincar já existia na vida dos seres humanos bem antes das primeiras pesquisas sobre o tema. Desde a antiguidade e ao longo do período histórico, nas diversas regiões do mundo. Porém, talvez, em decorrência da redução do espaço físico e diminuição do tempo destinado a essa atividade, gerada pelas instituições de ensino, pelo aumento das indústrias de brinquedos e pela influência da televisão, de toda mídia eletrônica e das redes sociais, tenha passado a haver uma preocupação com a redução do brincar e a aparecer um movimento pelo seu resgate na vida das crianças, e pela necessidade comprovar seu valor em estudos e pesquisas.	
 De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil:
 O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papeis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos (BRASIL, 1998, p.27, v.01).
A criança que não brinca não se desenvolve, portanto, brincar não é perda de tempo. Os brinquedos possibilitam o desenvolvimento integral da criança porque ela se envolve efetivamente e socialmente; tudo isso acontece de maneira envolvente, onde a criança cria e recria regras e busca soluções para resolver problemas que aparecem durante a brincadeira.
O ato de brincar é muito mais um processo do que um produto. O brinquedo facilita a apreensão da realidade. Brincar é atividade e experiência, exige movimentação física. O brincar requer da criança participação completa.
 Contudo, por meio da ludicidade as crianças tendem a aprender de forma mais prazerosa, contribuindo para seu desenvolvimento, além de auxiliar na corporação de valores morais e culturais, visando à construção de sua autoimagem e sua autoestima, despertando nas crianças potencialidades como a criatividade e o censo crítico.
O Referencial Curricular Nacional apresenta como função das instituições de Educação Infantil conceder a todas as crianças que a frequentam, sem discriminações, elementos da cultura que permitam enriquecer sua inserção na sociedade e seu desenvolvimento. Tornando possível por meio de situações de interação o desenvolvimento da identidade das crianças, promovendo um papel socializador.
O desenvolvimento não é linear, mas evolutivo e, nesse trajeto, a imaginação se desenvolve. Uma vez que a criança brinca e desenvolve a capacidade para determinado tipo de conhecimento, ela dificilmente perde essa capacidade. É com a formação de conceitos que se dá a verdadeira aprendizagem e é no brincar que está um dos maiores espaços para a formação de conceitos. PIAGET (1975).
O brincar vai se tornando importante do desenvolvimento da criança, assim, as brincadeiras e jogosvão surgindo gradualmente na vidada criança dos mais simples aos com regras. É a partir destes subsídios que a criança adquire experiências, que vão participar da constituição da sua identidade. Dessa forma podemos afirmar que os brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis que levam a uma aprendizagem prazerosa e eficaz. E o jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem.
 [...] desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos e mentais e sem se sentir coagia pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante. (CARVALHO, 1992, p.14).
É brincando que a criança aprende a respeitar regras, ampliar o seu relacionamento social e a respeitar a si mesma e ao outro. Por meio da ludicidade a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar. 
A ludicidade é um mundo em que a criança está em constante exercício. É possível afirmar que o lúdico é um grande laboratório que merece toda atenção dos pais educadores pois, é através dele que ocorrem experiências inteligentes e reflexivas, praticadas com emoção, prazer e seriedade. É no brincar que a criança tem plena criatividade que aflora durante a brincadeira e que descobre o seu eu. Não é difícil comprovar que se aprende brincando quando estamos em contato direto com a educação infantil.
O movimento lúdico, simultaneamente, torna-se fonte prazerosa de conhecimento, pois nele a criança constrói classificações, elabora-se sequências lógicas, desenvolve o psicomotor e afetividade e amplia conceitos de várias áreas da ciência. RONCA, (1989, p.27).
Dessa forma, brincar é uma necessidade básica de sobrevivência para a criança. Assim sendo, de acordo com MONTANO (2009), as atividades lúdicas passam a ser reconhecidas como direitos da criança, em um grau de igualdade tal que se assemelha aos direitos de ser alimentado, cuidado, educado, amado, possuir um lar, uma família, enfim, o direito de poder brincar. Além disso, a criança é rica em imaginação, criatividade e energia, e tais aptidões devem der utilizadas em benefício de seu desenvolvimento; e o brincar é um excelente meio para que isso aconteça. E ainda pode ser ressaltado que é durante o ato de brincar na educação infantil que as crianças ficam amis tranquilas e têm um melhor relacionamento com outras crianças e adultos.
Na escola é possível o professor se soltar e trabalhar com os jogos como uma forma de difundir os conteúdos. Para que isso aconteça é preciso que o educador selecione situações com a atividade lúdica, mas, para isso, o jogo é uma das estratégias e não a única. Os jogos e os brinquedos constituem-se hoje em objetos privilegiados da Educação Infantil, desde inserimos uma proposta educativa que se baseia na atividade e na interação delas.
 O brincar contribui para o processo de formação da subjetividade do indivíduo, considerando que somos formados por nossas experiências sociais, pelo contato com os objetos da cultura, durante nossa história de vida. (BARROS, 2009, p. 100). 
É buscando novas maneiras de ensinar por meio do lúdico que conseguiremos uma educação de qualidade e que realmente consiga ir ao encontro dos interesses e necessidades da criança. Cabe ressaltar que uma atitude lúdica não é somente a somatória de atividades; é antes de tudo uma maneira de ser, de estar, de pensas e de encarar a escola. É preciso saber entrar no mundo da criança, no seu sonho, no seu jogo e, a partir daí, jogar com ela. Quanto mais espaço lúdico proporcionarmos, mais alegre, espontânea, criativa, autônoma e afetiva ela será.
3.VIVÊNCIA DO ESTÁGO
 O estágio foi realizado em uma Escola católica de Ensino Fundamental no bairro Serraria em Tomé-Açu, sendo dividido da seguinte forma: 12 horas de observação e 20 horas de regência, totalizando 32 horas de estágio.
 A turma onde foram realizadas a observação e as regências é uma turma de pré I B composta por 20 alunos, sendo 11 meninas e 09 meninos, com faixa etária de 04 anos.
 Durante o período de observação tivemos acesso ao Projeto Político Pedagógico da instituição, a qual defende como princípio pedagógico, que o aluno deve iniciar a aprendizagem em processo progressivo alcançando diferentes graus de distanciamento. A metodologia tem projetos com base em temas que permitem explorar atividades e conteúdo dentro de um contexto que se pretendem atingir as diferentes áreas do conhecimento.
 A maioria das atividades desperta bastante interesse nas crianças, com participação de todos. As crianças são ativas, alegres, falantes e respeitam os educadores e funcionários da escola.
 Os planos de aula utilizam o cronograma oficial da escola, onde cada dia da semana se inicia com leituras e têm suas respectivas atividades com a utilização do próprio tema da leitura.
 No primeiro dia de regência seguimos a rotina da turma que se inicia às 13h30m na igreja onde fizemos a oração e cantamos a música de boa tarde cumprimentando todos os alunos e funcionários e os demais ali presentes. Foi feita a leitura e explicação da Bíblia. Já em sala de aula, depois de termos sido apresentadas à turma, demos início à leitura “E o dente ainda doía”, os alunos ouviram a história com atenção, em seguida fizemos uma roda de conversa para que eles fizessem perguntas com o objetivo que conseguissem imaginar quais foram os sentimentos que eles tiveram sobre a história. Após, foi dado início a uma brincadeira de roda (a galinha do vizinho), com o intuito de trabalhar os numerais referente à quantidade de ovos, onde registramos as descrições dos alunos sobre as a atividades bem como os sentimentos deles referente a atividade que eles realizaram.
 No segundo dia de regência, após a rotina da turma, fizemos uma roda e iniciamos com a leitura a história do indiozinho explorando as aventuras do personagem e questionando sobre o conhecimento deles acerca da natureza. Cada criança teve a oportunidade de comentar sobre o personagem e falar sobre alguma situação da história\ que lhe chamou a atenção e outras de sua imaginação. A seguir, após trabalharem seus nomes, continuamos com a parlenda a galinha do vizinho, reescrevendo o numeral cinco dentro do ovo e desenhar cinco ovos dentro do ninho. Essa atividade foi muito bem aceita pelas crianças, todas procuraram pintar a quantidade pedida na atividade. Encerrada essa atividade, reunimos a turma em uma roda novamente para que descrevessem como havia sido esse dia, todas as crianças queriam relatar seus sentimentos e dúvidas, todos estava, eufóricos para falar tudo e todos ao mesmo tempo. Conseguimos ouvir todos e esclarecer as dúvidas. Algumas crianças ajudavam e respondiam às outras.
 No terceiro dia de regência, após a rotina da turma, reunimos as crianças em um círculo na sala de aula e contamos a história “Eu vi” mexendo, novamente, com a imaginação delas e buscando sempre responder as perguntas por elas feita após o término da leitura. Assim, após a leitura, passamos à próxima tarefa que foi fazer o reconhecimento das vogais nas palavras. Terminada essa atividade, demos início ao jogo lúdico “roleta das vogais”, onde eles teriam que identificar as vogais bastão e cursiva em uma roleta. Encerrada essa atividade, mais uma vez conversamos com eles para saber o que eles acharam das atividades realizadas.
 No quarto dia de regência, novamente após a rotina da turma, prosseguimos com a leitura deleite “Pêssego, pera, ameixa no pomar” de Janel e Allan Ahberg, em seguida conversamos sobre a importância dos cuidados com nosso meio ambiente. Todos argumentaram um pouco sobre o assunto. Após, fizemos a atividade noções do calendário onde trabalhamos com osnumerais e escrita, reconhecimento de seus nomes no calendário de frequências, as vogais e quantidade. Finalizamos as atividades propondo aos alunos a contagem numérica livre usando tampas de garrafas pet. Todos participaram, separando as tampas por cores e depois contando a quantidade relacionada a cada cor.
 No quinto e último dia de regência, após a rotina da turma, preparamos uma surpresinha para as crianças. Como era semana da páscoa, levamos brindes com chocolates para todos. Como era surpresa para eles, combinamos com a s professoras que entregaríamos os brindes no encerramento da aula. Assim, no início da aula, começamos com a leitura deleite onde a escolha da história seria dos próprios alunos. Em roda, todos muito atentos escutando a leitura. Alguns, com mais conhecimento da escola, antecipavam os acontecimentos, interrompendo assim, a leitura, aproveitando pedíamos então que o aluno contasse a história. Como era semana da quaresma, a história escolhida foi falar sobe o cordeiro e assim ficamos um bom tempo nessa atividade a pedido das próprias crianças.
 Sendo nosso último dia de estágio na escola, e todos já sabiam, aproveitamos o máximo durante a leitura. Demos por encerrada a história para que pudéssemos dar início a outra atividade que foi trabalhada os cinco sentidos. Tínhamos um boneco apelidado de seu Chico e nele teríamos de colocar, ou desenhar, a imagem referente a qual sentido pertencia a cada local do corpo do boneco. Encerramos essa atividade e assim, começamos a atividade referente à pascoa onde eles teriam que colar algodão e pintar um desenho que imprimimos do cordeiro e ao mesmo tempo, contávamos a história do que representava essa imagem e, com isso, encerramos a\s atividades.
 Chamamos a diretora e a coordenadora e começamos a fazer a entrega das lembrancinhas que preparamos para cada um.
 A despedida foi coberta com muito carinho pela parte de todos, alunos e profissionais.
4.CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir desse trabalho bibliográfico foi possível perceber que a criança aprende enquanto brinca. 
Além disso, a interação, a brincadeira e o brinquedo, são de importância fundamental como mecanismo para desenvolver a memória, a linguagem, a atenção, a percepção, a criatividade e a aprendizagem.
A infância é uma das fases na qual a criança está começando a desenvolver suas habilidades e potencialidades. Portanto, torna-se importante proporciona-lhes momentos prazerosos educativos, envolvendo brincadeiras, jogos, brinquedos, contação de histórias, faz- de –conta, fazendo com que ela se sinta livre para que possa usar a imaginação.
Notamos que o lúdico é uma necessidade do ser humano em todas as idades, sobretudo na infância, onde deve ser vivenciada, não apenas como distração, porém com a finalidade de ampliar as potencialidades da criança, pois o conhecimento se constrói por meio das relações interpessoais bem como das trocas mútuas que se instituem ao longo de toda formação integral da criança. Logo, a introdução das atividades lúdicas no dia-a-dia escolar é de extrema importância graças a influência que exercem no desenvolvimento das crianças, pois quando as mesmas se encontram envolvidas, o processo ensino-aprendizagem torna-se mais simples e dinâmico.
Sendo assim, trabalhar com o lúdico é importante na construção do conhecimento na Educação Infantil, uma vez que auxilia no desenvolvimento da imaginação, do raciocínio, da criatividade. Da mesma forma, na construção do sistema de representação, envolvendo a aquisição da leitura e escrita, visando à formação dos aspectos motor, cognitivo, físico e psicológicos das crianças.
 Esse trabalho abordou o lúdico na sala de aula, procurando incentivar a reflexão dos educadores junto `a Educação Infantil, esperando contribuir, de forma positiva, com as práticas docentes
Podemos concluir que o aspecto lúdico promove a aprendizagem e o desenvolvimento integral da criança. Enfim, desenvolve o indivíduo como um todo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VYGOTSKY, L. S. A formação sócia da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
PIAGET, Jean. A formação simbólica da criança, Rio de Janeiro: Zhar, 1975.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. –Brasília: MEC/SEF, 1998, volume: 1 e 2.
CARVALHO, A. M. C. et al. (org.). Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.
RONCA, P. A. C. A Aula operatória e a construção do conhecimento. São Paulo: Edis Plan, 1989.
MONTANO, Fernanda. Vamos brincar? Projetos escolares: creche. São Paulo; Editora Online, ano 2, n.6, 2009.
BARROS, Flávia Cristina Oliveira Murbach de. Cadê o brincar? da Educação Infantil para o Ensino Fundamental. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.
QUEIROZ T.D: MARTINS J.L. Jogos e brincadeiras de A a Z. São Paulo: Rideel, 2002.
 PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia (1814) - Estágio Curricular Obrigatório 01/06/19.
1 Nome dos acadêmicos
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