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FUNGOS 
 
Os fungos são organismos heterotróficos que, tempos atrás, foram considerados plantas 
primitivas ou degeneradas, sem clorofila. No entanto, hoje em dia, sabe-se que as únicas 
características que os fungos compartilham com as plantas são a sua natureza séssil e forma de 
crescimento, que é multicellular, embora alguns fungos, incluindo as leveduras, sejam 
unicelulares. 
As evidências moleculares sugerem fortemente que os fungos estejam mais estreitamente 
relacionados com os animais do que com as plantas. Talvez pelo motivo de a parede celular das 
plantas e de muitos protistas constituirem-se de microfibrilas de celulose, enquanto que nos 
fungos, a parede celular é constituída essencialmente por outro polissacarídeo, a quitina, que é 
o mesmo material encontrado nos revestimentos, ou exoesqueletos, dos artrópodos, tais como 
insetos, aracnídeos e crustáceos. A quitina é mais resistente à degradação microbiana do que a 
celulose. Os fungos apresentam ainda uma forma de vida tão distinta de todos os outros seres 
vivos que adquiriram o seu próprio reino – o reino Fungi. 
Até o momento, foram identificadas mais de 100.000 espécies de Fungi, com cerca de 
1.200 novas espécies descobertas a cada ano, e estimativas conservadoras sobre o número 
total de espécies ultrapassam 1,5 milhão, colocando os Fungi como segundo maior grupo, 
somente suplantado pelos insetos. 
O maior organismo vivo na Terra, hoje em dia, pode ser um 
indivíduo de Armillaria solidipes, um causador da podridão de raiz de 
árvores, anteriormente conhecido como Armillaria ostoyae que 
ocupa 3,8 km de comprimento, e está localizado em um Floresta de 
Blue Mountains, no leste de Oregon (EUA). Estima-se que esse 
fungo tenha mais de 2.400 anos de idade. 
 
 
 - Os Fungos São Ecologicamente Importantes como Decompositores 
 
O impacto ecológico dos fungos não pode ser subestimado. Junto com as bactérias 
heterotróficas, os fungos são os principais decompositores da biosfera. 
Os decompositores são tão necessários à continuidade da vida quanto 
os produtores de alimento. A decomposição quebra a matéria 
orgânica incorporada nos organismos, libera o dióxido de carbono na 
atmosfera e retorna, ao solo, os compostos nitrogenados e outras 
substâncias. No solo, essas moléculas podem ser reutilizadas 
(recicladas) pelas plantas e, finalmente, pelos animais 
De todos os fungos já classificados, cerca de 500 espécies, representantes de grupos 
distintos, são marinhos, degradando a matéria orgânica no mar, assim como o fazem as espécies 
terrestres. Além das espéices marinhas, há, também, muitas espécies nas águas continentais 
(espécies dulcicolas). 
Como decompositores, os fungos freqüentemente entram em conflito com os interesses 
do homem, uma vez que um fungo não distingue uma árvore apodrecida que caiu na floresta de 
um mourão utilizado como cerca; é provável que o fungo ataque tanto um como outro. Equipados 
com um poderoso conjunto de enzimas que decompõem as substâncias orgânicas, incluindo 
lignina e celulose da madeira, os fungos causam prejuízos, uma vez que são extremamente 
destrutivos. Os fungos atacam tecidos, tintas, papelão, couros, ceras, combustíveis, petróleo, 
madeiras, papéis, isolamentos de cabos e fios, filmes fotográficos e mesmo lentes de 
equipamentos ópticos, ou seja, quase qualquer material concebível, incluindo CDs e DVDs. 
 - Os fungos como causadores de doenças e de importância comercial 
 
Embora algumas espécies de fungos possam ser muito específicas a determinados 
substratos, como grupo eles podem atacar, praticamente, qualquer coisa. Por toda parte 
representam um tormento para produtores, distribuidores e vendedores de alimentos, por 
crescerem sobre pães, frutas frescas, vegetais, carnes e outros 
produtos. Os fungos reduzem o valor nutricional bem como a 
palatabilidade desses alimentos. Além disso, alguns produzem 
substâncias muito tóxicas conhecidas como micotoxinas, quando 
presentes em carnes e produtos de origens vegetais. Do ponto de vista 
econômico, a importância dos fungos como pragas amplia-se, é 
reforçada pela sua capacidade de crescer em uma ampla diversidade 
de condições. Algumas cepas de Cladosporium herbarum, que atacam carne estocada, podem 
crescer a temperaturas tão baixas quanto -6ºC. Por outro lado, uma espécie de Chaetomium 
tem seu crescimento máximo a 50ºC e sobrevive mesmo a 60ºC. 
Os fungos, são os principais agentes causadores das doenças das plantas. 
Mais de 5.000 espécies de fungos atacam culturas de valor econômico e plantas 
ornamentais, bem como árvores e muitas plantas silvestres. Vários dos patógenos 
mais importantes são fungos assexuados. A antracnose, uma doença de plantas 
que provoca lesões e enegrecimento, é geralmente causada por fungos 
assexuados. Além disso, uma doença frequentemente fatal nos cornisos (Cornus florida), que foi 
detectada em uma grande área do leste dos EUA no final da década de 
1980, é causada pelo fungo assexuado Discula destructiva. Outros 
fungos (mais de 175 espécies já foram identificadas)causam doenças 
graves em animais domésticos e seres humanos. 
Em seres humanos, os fungos também sao responsáveis por uma grande causa de 
doenças, principalmente as cutâneas. No caso de doenças mais 
graves que podem ate mesmo levar à morte em individuos com 
supressão do sistema imune, um dos fungos mais comuns é o 
Pneumocystis carinii, que se acreditou durante muito tempo ser 
um protozoário, mas que hoje em dia é classificado como fungo. 
Outros fungos patogênicos graves de indivíduos com supressão do 
sistema imune incluem espécies de Candida, que causam candidíase oral 
e outras infecções das mucosas, bem como Cryptococcus neoformans, 
um basidiomiceto que causa criptococose e que tem o hábito de crescer 
como levedura quando cresce como patógeno humano. 
As características que fazem dos fungos pragas importantes podem torná-los 
também de alto valor comercial, portanto, uma importância econômica positiva. 
Certas leveduras, tais como Saccharomyces cerevisiae, são úteis porque produzem 
etanol, que é utilizado na indústria de vinho, bem como dióxido de carbono, o qual 
têm papel preponderante na panificação; e ainda ambos compostos utilizados na indústria de 
cerveja. Alguns dos aromas do vinho provêm diretamente da uva, porém a maior parte decorre 
da ação das leveduras. As leveduras essenciais na produção de vinho, cidra, saquê e cerveja 
são, em sua maioria, cepas de Saccharomyces cerevisiae, embora outras espécies também 
desempenhem algum papel. 
Outros fungos economicamente importantes, proporcionam os 
sabores e aromas distintos de diferentes tipos de queijos. Por exemplo, 
certas espécies de Penicillium conferem a alguns tipos de queijos a 
aparência, o sabor, o odor e a textura muito apreciados por gourmets. 
 O Roquefort, o Danish, o Stilton e o Gorgonzola são todos 
amadurecidos pelo Penicillium roqueforti. Outra espécie, o Penicillium 
camemberti, conferem aos queijos Camembert e Brie suas qualidades 
especiais. A pasta de soja (missô) é produzida pela fermentação da soja com Aspergillus oryzae, 
e o molho de soja é feito pela fermentação da soja com uma mistura de A. oryzae e Aspergillus 
sojae, bem como bactérias produtoras de ácido láctico. O Aspergillus 
oryzae também é importante nas etapas iniciais da fermentação do saquê, 
a bebida alcoólica tradicional do Japão; S. cerevisiae é importante 
posteriormente no processo. 
Dezenas de diferentes tipos de fungos (cogumelos) são ingeridos 
regularmente pelo homem, e alguns deles são cultivados comercialmente, tais 
como: algumas espécies de Agaricus (o champignon comestível), Shimeji e 
Shitake, por exemplo.O uso comercial dos fungos na indústria está crescendo, e muitos antibióticos (incluindo 
a penicilina, a primeira de tais substâncias a ser largamente utilizada) são produzidos por fungos. 
A descoberta da penicilina se deu de forma acidental, pelo médico e 
bacteriologista escocês Alexander Fleming, em 1928. Pesquisando substâncias 
capazes de combater bactérias em feridas, esqueceu seu material de estudo sobre 
a mesa enquanto saía de férias. Ao retornar, observou que suas 
culturas de Staphylococcus aureus estavam contaminadas por 
mofo e que, nos locais onde havia o fungo, existiam halos 
transparentes em torno deles, indicando que este poderia conter alguma 
substância bactericida. 
Ao estudar as propriedades deste bolor, identificado como pertencente ao gênero 
Penicillium, Fleming percebeu que ele fornecia uma substância capaz de eliminar diversas 
bactérias, como as estafilococos, responsáveis pela manifestação de diversas doenças, tanto 
comuns quanto mais graves. A substância recebeu então o nome de “penicilina”. 
Exemplo notável do valor de compostos derivados dos fungos é a ciclosporina, uma "droga 
maravilhosa", isolada do fungo Tolypocladium inflatum, habitante do solo. A 
ciclosporina suprime as reações imunológicas que causam rejeição de órgãos 
transplantados, reduzindo a probabilidade de rejeição, com a vantagem de não 
apresentar os efeitos colaterais indesejáveis de outras drogas usadas para esse 
fim. A ciclosporina tornou-se disponível em 1979, possibilitando o retorno às atividades de 
transplante anteriormente abandonadas. Devido a ciclosporina, as cirurgias de transplantes 
tornaram-se corriqueiras e bem sucedidas. Em virtude da ciclosporina, o transplante bem-
sucedido de órgãos tornou-se, hoje em dia, uma prática quase comum. 
A importância comercial de vários fungos assexuados como o Trichoderma, um fungo 
assexuado onipresente no solo, também tem muitas aplicações 
comerciais. Por exemplo, as enzimas que degradam a celulose, 
produzidas por Trichoderma, são utilizadas pela indústria de confecções 
para dar aos jeans um aspecto lavado (stonewashed). As mesmas 
enzimas são adicionadas a alguns detergentes para máquinas de lavar 
para ajudar a remover manchas de tecidos. Trichoderma também é utilizado por agricultores no 
controle biológico de outros fungos que atacam culturas e árvores florestais. 
Muitos fungos atacam mais organismos vivos, do que mortos, e muitas vezes o fazem de 
modo surpreendente, tais como os fungos predadores. Estes fungos 
desenvolveram mecanismos para capturar pequenos animais, que os 
utilizam como alimento. Fungos microscópicos com tais hábitos são 
conhecidos há tempos; porém, recentemente, descobriu-se que 
algumas espécies de fungos com lamelas também capturam e consomem nematóides 
(pequenos vermes do solo). O cogumelo-ostra, Pleurotus ostreatus, por exemplo, cresce sobre 
a madeira em decomposição. Suas hifas secretam uma substância que anestesia os 
nematódeos; em seguida, as hifas envolvem esses minúsculos vermes e penetram neles. O 
fungo aparentemente os utiliza como fonte de nitrogênio, suplementando, assim, os baixos níveis 
de nitrogênio presentes na madeira. 
Outras espécies de fungos predadores, tais como o fungo conidial 
predador, Arthrobotrys anchonia que capturam os nemátodos com o auxílio 
de verdadeiras armadilhas, formadas por argolas de hifas, que, quando 
estimuladas pela passagem do animal, fecham a abertura central como um 
nó, quando o nematóide raspa a superfície interna, aprisionando-o. Uma 
vez capturado o verme, as hifas crescem dentro de seu corpo, digerindo-o. 
 
 
 Os fungos são principalmente terrestres, e, em sua maioria são 
filamentosos, e aqueles que produzem estruturas tais como as dos cogumelos 
consistem em muitos filamentos densamente unidos. Os filamentos dos fungos 
são conhecidos como hifas, e ao conjunto de hifas que forma o organismo, 
denomina-se micélio. Desse modo, o corpo do fungo é constituido pelo micelio, 
que nada mais é do que o conjunto de hifas entrelaçadas. 
O corpo de um fungo do tipo cogumelo, pode, ainda, apresentar 
um micélio vegetativo, o qual é chamado de corpo vegetativo, cujas 
hifas geralmente penetram o meio em busca de nutrientes, e um 
micélio de reprodução, o qual é chamado de corpo de frutificação, 
cujas hifas são responsáveis pela produção de esporos e que 
geralmente se desenvolvem para fora do substrato. 
A palavra "micélio" (do mesmo modo que micologia que é o estudo dos fungos) são 
derivadas do grego mykes, significando "fungo". As hifas crescem rapidamente; um fungo pode 
produzir mais de um quilômetro de novas hifas em 24 h. 
As hifas da maioria das espécies de fungos são divididas por paredes 
transversais, chamadas septos. Tais hifas são ditas septadas. As hifas que 
não contêm septos são chamadas asseptadas ou cenocíticas, que significa 
"contidas em um citoplasma comum", ou multinucleadas. Na maioria dos 
fungos septados, os septos são perfurados por um poro central de modo que 
os protoplastos das células adjacentes estão em continuidade entre células vizinhas. Em 
membros dos ascomicetos (Filo Ascomycota), os poros não são obstruídos, 
sendo grandes o suficiente para permitir a passagem dos núcleos, geralmente 
muito pequenos. Por conseguinte, esses micélios são funcionalmente 
cenocíticos. As hifas septadas podem ainda ser classificadas como hifa 
septada monocariótica (apenas um núcleo) ou dicariótica (dois núcleos por 
célula). 
Nem todos os fungos são filamentosos. Alguns, as 
leveduras, são unicelulares e se reproduzem por fissão ou, 
com mais frequência, por brotamento. Atualmente, as 
leveduras não formam um grupo taxonômico; constituem 
meramente uma forma morfológica de crescimento. Existem pelo menos 80 gêneros de 
leveduras, com aproximadamente 600 espécies conhecidas. As leveduras são, em sua maioria, 
ascomicetos, porém pelo menos 25% dos gêneros pertencem ao subfilo Agaricomycotina dos 
Basidiomycota. 
 Todos os fungos têm paredes celulares. As paredes celulares das plantas e de muitos 
protistas consistem em uma estrutura de microfibrilas de celulose, interpenetradas por matriz de 
moléculas distintas da celulose, como hemiceluloses e substâncias pépticas. Nos fungos, a 
parede celular é composta principalmente de outro polissacarídio – a quitina – que é o mesmo 
material encontrado nos revestimentos duros ou exoesqueletos dos artrópodes. A quitina é mais 
resistente à degradação microbiana do que a celulose. 
 
ALIMENTAÇÃO DOS FUNGOS 
 
Os fungos são heterótrofos que se nutrem por absorção 
 
Os fungos são organismos heterotróficos e precisam de matéria orgânica de outros 
organismos para se alimentar uma vez que não possuem clorofila e não são capazes de produzir 
seu próprio alimento. A ausência de clorofila afeta o estilo de vida dos fungos, uma vez que eles 
não são dependentes de luz, podendo, portanto, ocupar lugares escuros e crescer em qualquer 
direção, invadindo inclusive o interior dos substratos através do crescimento apical e da 
produção de enzimas. 
Em virtude de suas paredes celulares rígidas, os fungos 
são incapazes de fagocitar pequenos microrganismos ou 
outras partículas. Para se alimentarem, os fungos primeiro 
digerem o alimento para depois ingerí-lo (ao contrário do que 
fazem os animais). Isto ocorre através da produção de 
exoenzimas digestivas que são liberadas sobre a fonte de 
alimento e quebram a matéria orgânica em compostos pequenos que são, então, absorvidos 
através da parede e membrana celulares. Os fungos absorvem o alimento principalmente pelo 
ápice da hifa e/ou nas proximidades dessa região. Como o processo de difusão de enzimas 
extracelulares e de compostosatravés da parede e membrana celular depende de água, 
normalmente os fungos estão restritos à ambientes relativamente úmidos. Vulgarmente costuma-
se dizer que os fungos apresentam “estômago do avesso”. 
A substância de reserva dos fungos, assim como dos animais, é o glicogênio. Antes de 
começar a sintetizar as enzimas apropriadas para decompor um determinado substrato, o fungo 
deve reconhecer a natureza do substrato. Este processo de reconhecimento do substrato é 
chamado de indução, pois é isso que vai dizer quais enzimas devem ser sintetizadas pelo fungo. 
Estas enzimas induzidas pelo substrato são, então, chamadas de enzimas adaptativas. 
De acordo com o substrato de que se nutrem, os fungos podem ser classificados em 
saprófitos (ou saprofágicos), parasitas e mutualistas (ou simbiontes). 
 - Fungos saprófitos ou saprofágicos 
 
Fungos saprófitos (ou sapróbios ou ainda saprofágicos) são fungos que degradam e 
absorvem compostos de matéria orgânica morta, restos de animais ou 
vegetais e têm um importante papel na reciclagem de nutrientes e matéria 
orgânica na natureza, sendo imprescindíveis no ciclo do Carbono. A 
reciclagem de nitrogênio e outros nutrientes minerais também é um papel 
dos fungos saprófitos. Junto com as bactérias, os fungos são responsáveis 
por decompor a matéria orgânica de organismos mortos no ambiente, sem 
os quais o planeta estaria coberto de árvores e animais mortos que nunca seriam decompostos. 
 
 - Fungos parasitas 
 
Fungos parasitas utilizam a matéria orgânica de 
organismos vivos como substrato e podem ser muito cruéis do 
ponto de vista humano. Embora, se pensarmos na perspectiva do 
fungo, esta é outra forma de sobreviver e encontrar um nicho 
próprio. Obviamente, de alguma forma estes fungos são prejudiciais ao hospedeiro onde 
crescem e também são chamados de patógenos. Os hospedeiros vão desde organismos 
unicelulares até os mais complexos, incluindo plantas, animais e outros fungos. 
 - Fungos Simbiontes ou Mutualistas 
 
Fungos mutualistas ou simbiontes formam associações que são benéficas para ambos os 
parceiros envolvidos. Dentre estas associações, destacam-se os 
líquens (fungo + clorófita ou cianobactéria) e as micorrizas (fungo + 
raiz de plantas). Em ambos os casos, existe uma dependência, e um 
organismo não sobrevive sem o outro, ou sobrevive de forma a ser 
menos competitivo no ambiente natural. Pelo menos 80% de todas as 
plantas vasculares formam associações mutualistas, do tipo micorrizas. As micorrizas, são, 
portanto, associações mutualisticas bastante íntimas, simbióticas e extremamente benéficas 
entre os fungos e as raízes (mico = fungos / rizas = raizes). Esta é a mais comum e possivelmente 
a mais importante das simbioses mutualistas no reino das plantas, e o termo micorriza, 
literalmente significa "raiz com fungo". As micorrizas ocorrem na grande maioria das plantas 
vasculares, tanto selvagens como cultivadas. 
Nesta associação, os fungos micorrízicos beneficiam suas hospedeiras pelo aumento da 
capacidade de absorção de água e dos elementos essenciais, tais como fósforo, zinco, 
manganês e cobre. Além disso, os fungos micorrízicos também fornecem proteção contra o 
ataque por fungos patogênicos e nematóides (pequenos vermes do solo). Em troca desses 
benefícios, o fungo recebe da planta hospedeira carboidratos e vitaminas essenciais para seu 
crescimento. 
Há dois tipos principais de micorrizas, as endomicorrizas e as 
ectomicorrizas. Nas endomicorrizas, a hifa do fungo penetra nas células 
corticais da raiz da planta, onde forma estruturas intensamente ramificadas, 
chamadas arbúsculos, que são os locais onde maioria ou 
talvez todas as trocas entre a planta e o fungo ocorrem. Já nas ectomicorrizas, 
o fungo envolve mas não penetra nas células vivas da raiz. As ectomicorrizas 
são caracterizadas pelo manto ou pela bainha de hifas que cobre a superfície 
da raiz. 
Relações simbióticas também existem entre fungos e insetos. 
Numa dessas relações, os fungos que produzem celulase e outras enzimas 
necessárias para digerir materiais vegetais são cultivados por formigas nos 
"jardins de fungos". As formigas suprem o fungo com pedaços de folhas e gotas 
que excretam e se alimentam das partes em crescimento do fungo mantido em 
seus ninhos. 
REPRODUÇÃO NOS FUNGOS 
 
Os Fungos podem se reproduzir tanto assexuada quanto sexuadamente, e estas 
reproduções podem ser por meio da formação de esporos produzidos durante as mesmas. 
A reprodução sexuada nos fungos consiste em três fases distintas: plasmogamia, 
cariogamia e meiose. As primeiras duas fases são fases da singamia ou fertilização, onde a 
plasmogamia é a fusão de protoplastos, e a cariogamia 
compreende a fusão dos núcleos. A reprodução sexuada na 
maioria dos fungos resulta na formação de esporos 
especializados, como zigósporos, ascósporos e basidiósporos. 
É importante ressaltar que a fase diploide no ciclo de vida de um fungo é representada 
apenas pelo zigoto. Tipicamente, a meiose ocorre após a formação do núcleo zigótico; em outras 
palavras, a meiose nos fungos é zigótica. 
Exceto nos quitrídios (que apresentam zooporos – portanto esporos móveis), os esporos 
imóveis constituem os meios característicos de reprodução dos fungos. Alguns esporos são 
secos e muito pequenos e podem permanecer suspensos no ar por longos períodos de tempo 
e, assim, ser transportados até grandes alturas e por grandes distâncias. Essa propriedade ajuda 
a explicar a distribuição muito ampla de numerosas espécies de fungos. Outros esporos são 
pegajosos e aderem aos corpos de insetos e outros artrópodes, que podem então propagá-los 
de um lugar para outro. 
Os esporos de alguns fungos são propelidos balisticamente no ar, como aqueles que 
ocorrem em espécies de Pilobolus, um zigomiceto que cresce em 
esterco. Os esporangióforos desse fungo, que alcançam 5 a 10 mm de 
altura, são fototrópicos positivos – isto é, crescem em direção à luz, e 
no momento em que o fungo está pronto para ter seus esporos 
lançados, o esporangióforo é influenciado por esta luz. Através da 
entrada de água por osmose no vacúolo deste esporangioforo, ocorre uma pressão de turgor 
tão grande que a vesícula se rompe, ejetando o esporângio na direção da luz. A velocidade inicial 
pode aproximar-se de 50 km/h, e o esporângio pode percorrer uma distância de mais de 2 m. 
Tendo em vista que os esporângios têm apenas cerca de 80 µm de diâmetro, isso representa 
uma distância enorme. Esse mecanismo é adaptado para ejetar os esporos longe do esterco – 
local onde os animais não se alimentam –, mas sobre a grama, onde podem ser ingeridos por 
herbívoros e excretados no esterco fresco para repetir o ciclo. 
O método mais comum de reprodução assexuada nos fungos é por meio de esporos, que 
são produzidos em esporângios ou em células de hifas, denominadas 
células conidiogênicas. Os esporos produzidos pelas células 
conidiogênicas ocorrem isoladamente ou em cadeias e são 
denominados conídios. O esporângio é uma estruturas aculiforme, cujo 
conteúdo é convertido em um ou mais – habitualmente muitos – 
esporos. Alguns fungos também se reproduzem assexuadamente por fragmentação das hifas. 
Uma forma comum de reprodução apresentada pelas leveduras é o 
brotamento, isto é, a produção de um pequeno crescimento, o broto, a 
partir da célula-mãe. Por conseguinte, cada célula de levedura pode ser 
considerada uma célula conidiogênica. Naturalmente, o brotamento é um 
método de reprodução assexuada. 
 
Os fungos e Nucleariida são grupos irmãos 
 
Conforme assinalado anteriormente, há evidências moleculares consideráveis de que os 
fungos (reino Fungi) estão maisestreitamente relacionados com os animais (reino Animalia) do 
que com as plantas. Os reinos Fungi e Animalia, juntamente com um grupo diverso de protistas 
unicelulares, formam um supergrupo eucariótico, conhecido como Opisthokonta. Acredita-se 
que os dois reinos tenham divergido há cerca de 1,5 bilhão de anos, e os Fungi 
tenham surgido a partir de um Protista estreitamente relacionado com o 
moderno gênero Nuclearia. Os membros desse gênero são amebas 
multinucleadas que utilizam finos pseudópodes para se alimentar de algas e 
bactérias. 
Durante muito tempo, os quitrídios representaram a primeira linhagem de fungos, e a 
condição flagelada – representada pelos zoósporos com flagelos – é um caráter primitivo que foi 
retido pelos quitrídrios após a sua evolução a partir de protistas flagelados. No entanto, dados 
moleculares tem evidenciado que são os microsporideos (antigamente classificados como 
protozoários) os precursores de todos os outros fungos existentes. Nuclearia e os fungos 
progenitores dos zigomicetos, Glomeromycota, Ascomycota e Basidiomycota provavelmente 
perderam seus flagelos bem no início de sua história evolutiva. 
Embora os Fungi pareçam ser uma linhagem monofilética, as 
relações entre os Fungi estão longe de serem bem definidas. A figura ao 
lado fornece um resumo dos conceitos atuais sobre as relações entre os 
grupos de fungos. Enquanto os microsporidios, os quitrídios e os 
zigomicetos são filogeneticamente basais a todos os outros grupos de 
fungos, os ascomicetos e os basidiomicetos são os grupos mais derivados 
ou de evolução mais recente. Os quitrídrios e os zigomicetos, ambos 
polifiléticos, estão na base dos glomeromicetos, ascomicetos e 
basidiomicetos. Os glomeromicetos são considerados um grupo irmão dos 
ascomicetos, e os ascomicetos e os basidiomicetos, com sua condição dicariótica compartilhada 
e, provavelmente, homologia de ganchos e ansas, constituem o sub-reino Dikarya. 
 
 Filo Microsporidia : microsporídios 
 
 O filo Microsporidia, formadores de esporos, consiste em parasitos unicelulares de 
animais. Foram durante muito tempo considerados protozoários, porém estudos recentes de 
sequenciamento do DNA indicam que os Microsporidia devem ser classificados dentro dos 
Fungi, podendo constituir uma linhagem inicial divergente de Fungi. Existem cerca de 1.500 
espécies conhecidas de microsporídios. 
 Todas as células dos microsporídios caracterizam-se pela presença de um 
tubo polar que se projeta de esporos unicelulares e penetra na membrana 
plasmática da célula hospedeira. O conteúdo do microsporídio é então injetado 
na célula hospedeira através do tubo polar. Após a injeção, o microsporídio 
começa a se multiplicar, dependendo da célula hospedeira para a obtenção de energia, uma vez 
que nao apresentam mitocôndrias. A parede celular dos microsporídios é constituída de 
proteínas e quitina. A quitina confere aos esporos alta resistência às condições ambientais 
desfavoráveis. Algumas espécies parecem se reproduzir apenas de modo assexuado, enquanto 
outras produzem vários tipos diferentes de esporos sexuados ou assexuados. 
Todos os grandes grupos de animais servem de hospedeiros para os microsporídios. A 
maioria dos microsporídios infecta insetos, mas eles também são importantes parasitos de peixes 
e crustáceos. Cerca de 10% das espécies conhecidas de microsporídios são parasitos de 
vertebrados, incluindo seres humanos. Nos seres humanos, a infecção, conhecida como 
microsporidiose, é encontrada principalmente em indivíduos com comprometimento do sistema 
imune. 
 Filo Chytridiomycota: quitrídias 
 
São fungos predominantemente aquáticos e consistem em cerca de 790 espécies. Os 
solos de valas e as margens de lagos e riachos também são habitados por quitrídios, e alguns 
deles são até mesmo encontrados em solos de desertos e no rúmen de grandes mamíferos 
herbívoros, como as vacas. As quitrídias são muito variadas, não somente na forma, mas também 
na natureza de suas interações sexuais e no seu ciclo de vida. A parede celular contém quitina, 
e, como nos outros fungos, as quitrídias armazenam glicogênio. 
Quase todas as quitrídias são cenocíticas, com poucos septos na maturidade. Distinguem-
se dos outros fungos principalmente pelas células móveis características 
(zoósporos e gametas), a maioria contendo apenas um único flagelo liso (em 
chicote) e posterior. Algumas quitrídias são organismos unicelulares simples, não 
desenvolvendo micélio. Nessas, o organismo todo transforma-se em estrutura 
reprodutiva no momento apropriado. Algumas quitrídias apresentam rizóides 
finos que penetram no substrato e servem como âncora. 
Existem algumas espécies de quitridias que são parasitos de algas, 
protozoários, oomicetos aquáticos e esporos, grãos de pólen e outras partes de 
plantas e dentre estes, Batrachochytrium dendrobatidis, que é responsável pelo 
espessamento da pele de anfíbios, foi implicado como causa de morte de rãs no 
mundo inteiro. Outras espécies de quitrídios são sapotróficos de substratos como 
insetos mortos. 
 
 
 Filo Zygomycota: zigomicetos, os fungos filamentosos 
 
Há, aproximadamente, 1.060 espécies descritas de zigomicetos. A 
maioria delas apresenta hifas cenocíticas e profusas, dentro das quais o 
citoplasma flui rapidamente. Os zigomicetos podem ser reconhecidos pelas 
hifas abundantes, de crescimento rápido. A reprodução assexuada, 
praticamente universal nos zigomicetos, ocorre por meio de esporos haplóides 
produzidos em esporângios especializados e originados das hifas. 
 
O membro mais bem conhecido e familiar dos zigomicetos é Rhizopus stolonifer, um bolor 
negro que forma massas de aparência cotonosa nas superfícies de 
alimentos ricos em carboidratos e úmidos, quando expostos ao ar, como 
pães e similares. Esse organismo é também sério contaminante de frutas e 
vegetais armazenados. 
 O micélio de Rhizopus consiste em hifas cenocíticas, de crescimento rápido, que se 
espalham pelo substrato, de onde absorvem nutrientes. A partir dessas 
hifas cenocíticas são formadas hifas arqueadas, denominadas estolões 
(característica do Rhizopus). Nos pontos em que os estolões tocam o 
substrato há a formação de rizóides. A partir de cada um desses pontos, 
nasce uma ramificação ereta e vigorosa, chamada esporangióforo ("ramo” que portam os 
esporângios), visto que produz um esporângio esférico em seu ápice. À 
medida que a parede do esporângio amadurece, torna-se negra, dando ao 
mofo sua coloração característica. Os esporos são liberados com a ruptura 
da parede do esporângio. Cada esporo pode germinar e produzir novo 
micélio completando o ciclo assexuado. 
A reprodução sexuada em R. stolonifer requer a presença de dois micélios 
fisiologicamente distintos, designados como linhagens + e -. Quando dois indivíduos compatíveis 
estão em estreita proximidade, eles produzem hormônios que estimulam o crescimento das hifas, 
que se atraem e se tocam, desenvolvendo-se em 
gametângios. Espécies como R. stolonifer, que 
requerem linhagens + e - para reprodução 
sexuada, são chamadas heterotálicas. As 
paredes entre os dois gametângios que se tocam 
dissolvem-se e os dois protoplastos 
multinucleados fundem-se. Após a plasmogamia 
(a fusão dos dois protoplastos), os núcleos + e - 
dispõem-se aos pares e é formado um 
zigosporângio de parede espessa. Dentro do 
zigosporângio, os núcleos + e - fundem-se (cariogamia) formando núcleos diplóides, e há o 
desenvolvimento de um zigósporo multinucleado. Por ocasião da germinação, o zigosporângio 
se rompe e um esporangióforo emerge do zigósporo. Nessa fase ocorre a meiose e, por isso, os 
esporos produzidos assexuadamente dentro do novoesporângio são haplóides. Quando esses 
esporos germinam, o ciclo se repete. 
Posto isso, é possivel dizer que o filo Zygomycota (zigomicetos) é assim denominado em 
função de sua principal característica, (sinapomorfia do grupo), a formação 
de esporos de repouso produzidos durante a reprodução sexuada, 
deominados zigósporos, os quais se desenvolvem dentro de estruturas de 
paredes espessadas denominadas zigosporângios, em espécies que se 
reproduzem de modo sexuado. Os zigósporos freqüentemente permanecem 
dormentes por longos períodos. 
 
 Filo Glomeromycota: glomeromicetos 
 
Embora apenas cerca de 200 espécies de glomeromicetos tenham 
sido descritas até o momento, as sequências moleculares de amostras 
obtidas no meio ambiente indicam que esses fungos muito importantes 
apresentem enorme diversidade, embora ainda não tenha sido descrita. Os 
glomeromicetos são de grande importância ecológica. Todas as espécies 
conhecidas crescem em associação às raízes, formando micorrizas, que literalmente significa 
“raízes com fungos”. 
 De fato, os glomeromicetos não podem crescer independentemente de suas plantas 
hospedeiras, de modo que eles não podem crescer em cultura. O tipo de 
micorriza formada pelos glomeromicetos é denominado micorriza arbuscular 
(MA), e os glomeromicetos são comumente designados como fungos de MA. 
Os glomeromicetos são disseminados e estão presentes em cerca de 80% das 
plantas vasculares. Apresentam hifas principalmente cenocíticas e só se reproduzem de modo 
assexuado por meio de esporos multinucleados inusitadamente grandes, que são produzidos 
embaixo da terra. 
 Filo Ascomycota: ascomicetos 
 
Os ascomicetos, que compreendem cerca de 32.300 espécies descritas, incluem diversos 
fungos familiares e economicamente importantes. Os bolores verde-azulados, vermelhos e 
castanhos que estragam os alimentos são, em sua maioria, ascomicetos. Os ascomicetos 
também são a causa de algumas doenças graves de plantas, incluindo os míldios pulverulentos, 
que acatam principalmente as folhas; a podridão parda de algumas frutas de caroço 
(pessegueiro, entre outras), causada por Monilinia fructicola; a doença mal do Panamá em 
bananeiras, causada por Fusarium oxysporum; a praga do castanheiro, causada por 
Cryphonectria parasitica, originário do Japão e acidentalmente introduzido na América do Norte; 
e a doença olmo-holandês, que devastou populações inteiras de olmos majestosos na América 
do Norte e na Europa, é causada por Ophiostoma ulmi e pelo Ophiostoma novi-ulmi, mais 
virulento. 
Além destes fungos fitopagotênicos, muitas leveduras tambpem 
são ascomicetos, assim como os cogumelos comestíveis do gênero 
Morchella e as trufas. Muitas novas famílias e milhares de outras 
espécies de ascomicetos – algumas sem dúvida de grande importância econômica – aguardam 
a sua descoberta e descrição científica. 
Existem três grandes grupos de Ascomycota: os subfilos Taphrinomycotina, 
Saccharomycotina e Pezizomycotina. Os Taphrinomycotina e os Saccharomycotina são 
dominados pelas leveduras, e destes tres grupos, Pezizomycotina é o maior subfilo do 
Ascomycota, o qual inclui todas as espécies filamentosas produtoras de ascoma. Cerca de 40% 
dos Pezizomycotina formam liquens. 
Na maioria das espécies desse filo, a reprodução assexuada ocorre por meio da formação 
de conídios, que são habitualmente multinucleados. Os conídios são 
formados a partir de células conidiogênicas, que surgem nos ápices de 
hifas modificadas, denominadas conidióforos (“portadores de conídios”). 
No ciclo de vida de um ascomiceto filamentoso, o micélio se desenvolve 
a partir da germinação de um ascósporo sobre um substrato apropriado. 
Pouco depois, o micélio começa a se reproduzir assexuadamente com a formação dos conídios. 
São produzidas muitas gerações de conídios durante a estação de crescimento, e são os 
conídios os principais responsáveis pela propagação e disseminação do fungo. Diferentemente 
dos zigomicetos, que produzem esporos internos, dentro de um esporângio, os ascomicetos 
produzem esporos assexuados externamente, como conídios. 
A reprodução sexuada nos ascomicetos sempre envolve a formação de um 
asco, uma estrutura saculiforme, dentro da qual são formados os ascósporos 
haploides após a meiose. Como o asco se assemelha a um saco, os ascomicetos 
são comumente designados, em inglês, sac fungi ou fungos com forma de saco. 
Em um asco maduro, são encontrados sempre oito ascósporos. Se ao analisarmos 
um asco não encontrarmos ascósporos em número de oito, significa que este 
ainda não está completamente maduro. 
Em geral, a formação dos ascos ocorre dentro de uma estrutura 
complexa, composta de hifas estreitamente entrelaçadas – o ascoma ou 
ascocarpo. Assim, em resumo, os ascosporos, que são os esporos sexuados 
dos ascomicetos, são encontrados dentro dos ascos, que por sua vez está 
inserido dente de uma estrutura composta por hifas, o ascoma. Tanto os 
ascos quanto os ascósporos são estruturas únicas, que distinguem os 
ascomicetos de todos os outros fungos, portanto, são sinapomorfias do 
grupo. 
Muitos ascomas são macroscópicos e são classificados em três tipos: cleistotecio, 
peritécio e apotécio. Os ascomas do tipo cleistotecio, é um 
ascoma fechado e esférico, e neste caso, como os ascos 
contendo os ascósporos são produzidos dentro deste ascoma 
esférico sem abertura, a liberação dos ascósporos ocorre quando 
o ascoma se decompõe. Um outro tipo de ascoma, chamado de peritecio, é um ascoma entre 
esférico e em forma uma garrafa, com pequeno poro, através do qual os ascósporos são 
liberados. Um ascoma pode ainda ser aberto e com a forma aproximada de uma taça, isto é, 
neste caso os ascos estão expostos em uma superfície aberta como uma xícara ou um prato. 
Ascomas assim, são chamados de apotécio. Nos apotécios, a camada fértil é livre e os 
ascósporos maduros são expelidos diretamente no ambiente. 
 
 
Existem pelo menos, 80 gêneros de leveduras com aproximadamente 600 espécies 
conhecidas. As leveduras são fungos unicelulares peretencentes ao subfilo Taphrinomycotina e 
os Saccharomycotina, os quais encontram-se atualmente dentro do Filo Ascomycota. 
Nas leveduras mais conhecidas, como no caso do Saccharomyces 
cerevisiae, a forma mais comum de reprodução é o brotamento, isto é, a 
produção de pequenas protuberâncias, o broto, a partir da célula mãe. 
Cada célula da levedura pode ser considerada como uma célula conidiogênica, isto 
é, células que dão origem aos conidios. O brotamento é, de fato, um método de 
reprodução assexuada. 
 
 
Os fungos anteriormente classificados como Deuteromycetos ou Fungi Imperfecti, são 
formas assexuadas ou anamorfos de Ascomycota; no entanto, algumas espécies têm afinidade 
com os Basidiomycota ou Zigomycota. As evidências de uma relação com Ascomycota provêm 
de dados de sequenciamento do DNA e das semelhanças na estrutura do micélio, na formação 
da parede celular das hifas e na natureza da divisão nuclear, conforme observado na microscopia 
eletrônica. 
Alguns gêneros contêm espécies nas quais se conhece apenas o estado de reprodução 
assexuada (anamorfo) (os membros “imperfeitos”) ou nas quais as características do estado de 
reprodução sexuada (telemorfo) não são usadas como base de classificação. Considerando que 
muitos fungos conidiais são abundantes e bem-sucedidos, o termo "imperfeito" é um tanto 
errôneo. 
Em algumas espécies classificadas como fungos conidiais, o estágio sexuado de seu ciclo 
de vida aparentemente foi perdido no curso da evolução. Em outros, esse estágio sexuado 
simplesmente não foi descoberto, e em outros, ainda, não pôde ser usado como base principal 
declassificação pela semelhança entre as estruturas que produzem 
conídios com aquelas de outros fungos conidiais. Assim, para algumas 
espécies dos gêneros bem conhecidos de fungos assexuados Penicillium 
e Aspergillus, o estágio sexuado é conhecido, porém as espécies são 
classificadas como membros desses gêneros, em virtude de sua 
semelhança global com as outras espécies de fungos assexuados. Novas técnicas moleculares 
estão sendo utilizadas para elucidar as relações entre determinados fungos conidiais e espécies 
que apresentam estágios sexuadas. 
 
 Filo Basidiomycota: basidiomicetos 
 
O filo Basidiomycota, inclui representantes bem familiares. Entre as 22.300 espécies 
desse filo estão os cogumelos comestíveis e os venenosos, cogumelos com aspecto fálico 
(ordem Phallales), as orelhas-de-pau, bem como dois grupos fitopatogênicos importantes, as 
ferrugens e os carvões. Os Basidiomycota distinguem-se dos demais grupos pela produção de 
basidiósporos, que se formam na ponta de uma estrutura claviforme produtora de 
esporos chamada basídio. Na natureza, a maioria dos Basidiomycota reproduzem-
se principalmente por meio da formação de basidiósporos (uma das sinapomorfias 
do grupo) e cada basidisoporo está preso ao basídio por uma em pequena 
projeção chamada esterigma. 
O micélio dos Basidiomycota é sempre septado e os septos são perfurados. Em muitas 
espécies, o poro do septo tem uma margem inflada ou em forma de barril 
chamada doliporo. Qualquer fungo com septo dolipórico pertence aos 
Basidiomycota, portanto, esta é uma característica única e exclusiva dos 
basidiomicetos. De ambos os lados do poro há capas membranosas chamadas 
parentossomos, porque, em perfil, lembram um par de parênteses. 
Na maioria das espécies dos Basidiomycota, o micélio passa por duas fases distintas, 
(monocariótica e dicariótica), durante o ciclo de vida desses fungos. 
Comumente, o micélio dicariótico é produzido pela fusão de hifas 
monocarióticas de diferentes resultando na formação de um micélio 
dicariótico (binucleado), visto que a cariogamia não ocorre imediatamente 
após a plasmogamia. As células apicais do micélio dicariotico dividem-se 
pela formação de ansas, cuja função é assegurar a distribuição de um núcleo de cada tipo para 
as células filhas, é importante ressaltar que as ansas são características marcantes apenas dos 
Basidiomycota, apesar de algumas espécies não apresentá-las. 
 O Filo Basidiomycota inclui três subfilos: Agaricomycotina, Pucciniomycotina e 
Ustilaginomycotina. Os Agaricomycotina incluem todos os fungos que produzem basidiomas 
(onde sao formados os basidios), como os cogumelos, as orelhas-de-pau e as bolotas-da-terra. 
Os Pucciniomycotina (as ferrugens) e os Ustilaginomycotina (os carvões) não formam 
basidiomas. Em vez disso, esses fungos produzem seus esporos em soros. Os basidiomas, que 
são característicos dos basidiomicetos, são análogos aos ascomas dos ascomicetos. 
 
Subfilo Agaricomycotina : inlcui os Hymenomycetes e os Gasteromycetes 
 
O subfilo Agaricomicotina inclui os cogumelos 
comestíveis e os venenosos, os fungos coralóides, os 
dentiformes e as orelhas de-pau. Esses Agaricomicotina 
comumente são referidos como himenomicetos, porque 
produzem basidiósporos em camada fértil distinta, o himênio, que fica exposto antes da 
maturação dos esporos 
 Em geral, um cogumelo geralmente consiste em um píleo ou chapéu, que se assenta 
sobre um estipe ou pedúnculo. O conjunto de hifas no basidioma comumente forma camadas 
distintas. No início de seu desenvolvimento - o estágio de "botão" - o cogumelo pode ser coberto 
por um envoltório membranoso, que se rompe à medida que o cogumelo cresce. Em muitos 
gêneros, remanescentes dessa camada são visíveis na face superior do píleo ou como uma 
bainha protetora, ou volva, na base do estipe. Em muitos himenomicetos a face inferior do píleo 
apresenta estruturas radiadas chamadas lamelas, que são revestidas pelo himênio. Em outros 
membros da classe, o himênio localiza-se em outros lugares; por exemplo, nos fungos hidnóides 
(fungos dentiformes) o himênio recobre diretamente as projeções 
ou dentes. Nos boletos e nos poliporáceos o himênio reveste 
tubos verticais que se abrem como poros. 
A estrutura que reconhecemos como cogumelo comestível 
ou venenoso é o basidioma. Na maturidade, os basidiósporos são 
liberados ativamente dos basidiomas, porém dependem do vento 
para a sua dispersão. A capacidade reprodutiva de um único cogumelo é extraordinária, com 
produção de bilhões de esporos por um único basidioma. Essa capacidade reprodutiva é 
essencial, visto que cada espécie ocupa um estreito nicho no ambiente, e a probabilidade de 
determinado esporo de cair em um substrato apropriado para germinação e crescimento é 
pequena. 
Em habitats relativamente uniformes, como os gramados e campos, o micélio a partir do 
qual são produzidos os cogumelos espalha-se sob a terra, 
crescendo para baixo e para fora e formando um anel de 
cogumelos na borda da colônia. Esse anel pode alcançar até 30 
m de diâmetro. Em uma área aberta, o micélio cresce 
uniformemente em todas as direções, morrendo no centro e 
produzindo basidiomas nas bordas externas, onde o seu 
crescimento é mais ativo, visto que esta é a área onde o material nutritivo no solo é mais 
abundante. Em consequência, os cogumelos aparecem em círculos, e, à medida que o micélio 
cresce, o círculo torna-se maior. Esses círculos de cogumelos são conhecidos, nas lendas do 
folclore europeu, como “círculos de fadas”. 
Os himenomicetos mais bem conhecidos são os fungos que 
possuem lamelas, incluindo Agaricus campestris, comum nos campos. 
O Agaricus bisporus (figura ao lado), uma espécie estreitamente 
relacionada, é um dos numerosos cogumelos cultivados hoje em dia 
comercialmente. É cultivado em mais de 100 países, e a produção 
mundial é estimada em mais de 1 bilhão de dólares. 
O Agaricus bisporus, juntamente com o cogumelo oriental shiitake, 
Lentinula edodes, respondem por cerca de 86% da produção mundial de 
cogumelos. Outros cogumelos também estão sendo cultivados, e alguns são 
encontrados em grandes quantidades na natureza. Já foi dado o alerta de que 
os cogumelos estão diminuindo, tanto no número total de espécies quanto na quantidade de 
espécies individuais, nas florestas da Europa e no noroeste do Pacífico nos EUA. Se essa 
tendência continuar, isso resultará em um drástico declínio na saúde das árvores, que dependem 
das micorrizas para a obtenção dos nutrientes, além de romper o ciclo de nutrientes nos 
ecossistemas. A causa desse declínio não foi identificada, porém suspeita-se de poluentes, como 
os nitratos. 
Os fungos com lamelas também incluem muitos cogumelos venenosos. 
O gênero Amanita inclui o mais venenoso de todos os cogumelos, bem como 
alguns comestíveis. Apenas alguns pedaços de Amanita virosa, conhecida 
como “anjo destruidor”, podem ser fatais. Outros Agaricomycotina contêm 
substâncias químicas que causam alucinações quando ingeridos pelos seres humanos, como 
por exemplo os fungos do generi Psilocybe. 
Outro grupo dos Basidiomycetes, os chamados gasteromicetos, 
inclui representantes que não têm o himênio visível quando da liberação dos 
basidiósporos, os basidiosporos maduros sao produzidos em basidiocarpos 
(ou basidioma) fechados. Dentre os gasteromicetos mais conhecidos 
encontramos os cogumelos malcheirosos, as estrelas-da-terra, as bolotas-
da-terra e os fungos chamados ninhos-de-passarinho, por serem 
semelhantes a essas estruturas. 
O basidioma dos gasteromicetos possui uma camada externa, 
chamada perídio, que varia em espessura - desde fina como um papel em 
algumas espécies, até grossae consistente como couro em outras. Em 
algumas espécies, o perídio se abre naturalmente quando os esporos estão 
maduros e, em outras, ele permanece fechado com os esporos sendo 
liberados somente quando se rompe pela ação de agentes externos, como 
gotas de chuva por exemplo. 
Os cogumelos malcheirosos, da ordem Phallales eixbem morfologia 
muito interessante. Esses basidiomas desenvolvem-se abaixo da superfície 
do solo como uma estrutura firme e coriácea semelhante a um ovo. Na 
maturidade, diferenciam-se em estipe alongado e em píleo apical 
denominado gleba, que é a porção fértil do basidioma. A gleba forma um 
conjunto viscoso de basidiósporos com odor desagradável, que atrai 
moscas e besouros, os quais dispersam os esporos. 
Os gasteromicetos em forma de bolotas são muito familiares e 
conhecidos por bolotas-da-terra ou bolotas-de-ar. A maturidade, a parte 
interna desses fungos seca, liberando uma nuvem de esporos quando 
tocados. Algumas espécies gigantes podem chegar a até 1 metro de 
diâmetro e produzir alguns trilhões de basidiósporos. 
Os fungos conhecidos como ninhos de pássaro começam o seu 
desenvolvimento como as bolotas-da-terra, porém a desintegração de grande parte 
de sua estrutura interna faz com que se assemelhem a ninhos de pássaro em 
miniatura. 
 Subfilo Pucciniomycotina : as Ferrugens 
 
Das 8.000 espécies de Pucciniomycotina descritas, incluindo leveduras, 
saprófitas e parasitos de plantas, animais e fungos, a imensa maioria (cerca de 
90%) consiste em ferrugens. Diferentes dos Agaricomycotina, poucas ferrugens 
formam basidiomas. Como mencionado anteriormente, os esporos ocorrem em 
aglomerados denominados soros. Como são fitopatógenos, têm importância 
econômica muito grande, causando anualmente perda de bilhões de dólares para 
a agricultura mundial. Entre as doenças mais sérias causadas estão a ferrugem-preta dos 
cereais, a ferrugem-branca dos pinheiros, as ferrugens do café, da maçã, do trigo, da soja e do 
amendoim. Os ciclos de vida de muitas ferrugens são complexos, e esses patógenos 
representam um constante desafio aos fitopatologistas, cuja tarefa é mantê-las sob controle. 
 
 Subfilo Ustilaginomycotina : os Carvões 
 
Com poucas exceções, os Ustilaginomycotina são parasitas de angiospermas e são 
comumente referidos como carvões. O nome "carvão" 
refere-se à aparencia fuliginosa ou pulverlenta e 
enegrecida do conjunto de teliósporos pretos e 
pulverulentos, que caracterizam os esporos de resistência 
desses fungos. Aproximadamente 1.070 
espécies de Ustilaginomycotina já foram descritas. Economicamente, são muito 
importantes, pois atacam cerca de 4.000 espécies de plantas, incluindo as 
destinadas à alimentação e as ornamentais. Três espécies bem conhecidas são 
Ustilago maydis, que causa o carvão-do-milho, Ustilago avenae, causador do 
carvão- da-aveia, e Tilletia tritici, que causa o carvão do trigo fétido. 
O ciclo de vida de um carvão, que é autoécio (isto é, que necessita apenas de um 
hospedeiro), é consideravelmente mais simples que o da Puccinia graminis. Desse modo, em 
ambos os casos, é uma luta para os fitopatologistas controlarem esta praga, no entanto, eles 
têm obtido êxito nesta luta conseguindo controlar estes fungos. 
 
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Estudo dirigido 
 
- únicas características que os fungos compartilham com as plantas; 
- porque os fungos estão mais relacionados aos animais do que com as plantas; 
- algumas importâncias econômicas (positivas e negativas) de algumas espécies de fungos; 
- como é constituído o corpo dos fungos; 
- em que consiste o corpo vegetativo e corpo de frutificação de um fungo do tipo cogumelo; 
- diferença entre hifa septada e hifa cenocítica, bem como hifa septada monocariótica e 
dicariótica; 
- atentar-se que nem todos os fungos são filamentosos; 
- atentar-se que todos os fungos apresentam parede celular e que é de quitina; 
- como é o estilo de vida dos fungos, devido à ausência de clorofila; 
- porque vulgarmente se diz que os fungos possuem o “estômago” do avesso (processo de 
nutrição); 
- em que consiste o processo de indução nos fungos; 
- como são classificados os fungos de acordo com o substrato de que se nutrem; 
- o que são micorrizas e quais as diferenças básicas entre as endomicorrizas e ectomicorrizas; 
- o que plasmogamia, cariogamia e meiose; 
- qual a propriedade dos fungos que justificam sua ampla distribuição, bem como seu grande 
número de espécies; 
- lembrar que os microsporideos foram considerados protozoários por muito tempo e hoje são 
reconhecidos como os precursores dos fungos; 
- lembrar que os quitrideos são predominantemente aquáticos; 
- o que são os esporangióforos; 
- atentar-se aos modos de reprodução do Rhizopus; 
- atentar-se aos estolões – características dos Rhizopus; 
- sinapomorfia (principal caracaterística) dos zigomicetos; 
- o que são conidióforos e comidios; 
- o que são: ascos, ascósporos e ascoma e qual a relação entre os três - sinapomorfias dos 
ascomicetos; 
- atentar-se que um asco maduro contém 8 (oito) ascósporos, abaixo disto o asco não está 
completamente maduro; 
- diferença entre o cleistotecio, peritécio e apotécio, bem como a forma de liberação dos 
ascósporos em cada tipo; 
- antentar-se às leveduras e aos fungos conidiais (ou deuteromicetos) – principais aspectos; 
- às três sinapomorfias dos basidiomicetos; 
- morfologia externa geral de um fungo do tipo cogumelo; 
- atentar-se que os himenomicetos apresentam himênio visível e nos gasteromicetos o himênio 
não é visível; 
- o que é o peridio; 
- característica morfológica dos fungos da Ordem Phallales – a gleba que atrai dispersores de 
esporos. 
 
Bons estudos e ótimas provas !!!