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Granuloma Periapical Os granulomas periapicais consistem em tecido de granulação, circundado por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso. O tecido de granulação é composto por um infiltrado de linfócitos denso variável, que é muitas vezes permeado por neutrófilos, plasmócitos, histiócitos e, menos frequentemente, mastócitos e eosinófilos. Pequenos focos de inflamação aguda com formação de abscessos focais podem ser encontrados Presença de corpusculos de russel, cospusculos de pironina, presença dos restos epiteliais de malassez Presença de cristais de colesterol Áreas de extravasamento de hemácias Granuloma periférico de células gigantes O exame microscópico do granuloma de células gigantes periférico mostra uma proliferação de células gigantes multinucleadas permeadas por células mesenquimais volumosas ovoides e fusiformes As células gigantes podem conter somente poucos núcleos ou várias dúzias. Algumas dessas células podem apresentar núcleos grandes e vesiculosos, enquanto outras demonstram núcleos pequenos e picnóticos. As figuras de mitose são bastante comuns nas células mesenquimais de fundo Caracteristicamente, encontra-se uma hemorragia abundante em todo o aumento de volume. Frequentemente, estão presentes células inflamatórias agudas e crônicas. Áreas de formação de osso reacional ou de calcificações distróficas não são incomuns. Fibroma Traumático aumento de volume nodular de tecido conjuntivo fibroso, recoberto por epitélio escamoso estratificado tecido conjuntivo é usualmente denso e colagenizado, embora em alguns casos seja de natureza frouxa. A lesão não é encapsulada e o tecido conjuntivo se mistura gradualmente ao tecido conjuntivo circunjacente. Os feixes colágenos podem estar arranjados de forma irradiada, circular ou aleatoriamente atrofia das cristas epiteliais Lâminas Pato Oral sexta-feira, 22 de junho de 2018 12:25 Página 1 de Nova Seção 1 tecido conjuntivo é usualmente denso e colagenizado, embora em alguns casos seja de natureza frouxa. A lesão não é encapsulada e o tecido conjuntivo se mistura gradualmente ao tecido conjuntivo circunjacente. Os feixes colágenos podem estar arranjados de forma irradiada, circular ou aleatoriamente atrofia das cristas epiteliais Pode ser observada inflamação difusa, principalmente abaixo da superfície epitelial. Usualmente, esta inflamação é crônica e consiste principalmente em linfócitos e plasmócitos. Granuloma Piogênico granuloma piogênico mostra uma proliferação altamente vascular, semelhante ao tecido de granulação Alguns canais pequenos e grandes, delimitados por endotélio, são formados e apresentam -se obliterados por hemácias. Algumas vezes esses vasos são organizados em agregados lobulares, e alguns patologistas requerem esse arranjo lobular para o diagnóstico (hemangioma capilar lobular). superfície é ulcerada e substituída por uma espessa membrana fibrinopurulenta. É evidente um infiltrado inflamatório misto de neutrófilos, plasmócitos e linfócitos. Fibroma ossificante periférico proliferação de fibroblastos associada à formação de material mineralizado Se o epitélio estiver ulcerado, a superfície é coberta por uma membrana fibrinopurulenta com uma zona de tecido de granulação subjacente O tipo de componente mineralizado é variável, e pode consistir em osso, material cementoide, ou calcificações distróficas. Tais calcificações distróficas são mais comuns em lesões iniciais ulceradas, enquanto as lesões mais antigas, não-ulceradas, comumente exibem osso bem formado ou cemento. Em alguns casos, células gigantes multinucleadas podem ser encontradas, usualmente em associação com o material mineralizado. Página 2 de Nova Seção 1 usualmente em associação com o material mineralizado. Ameloblastoma Os cistos podem ser observados somente em nível microscópico, ou podem estar presentes sob a forma de múltiplos grandes cistos que ocupam a maior parte do tumor Os padrões folicular e plexiforme são os mais comuns PADRÃO FOLICULAR O padrão histopatológico folicular é o mais comum e reconhecível. Ilhas de epitélio lembram o epitélio do órgão do esmalte em meio a um estroma maduro de tecido conjuntivo fibroso. Os ninhos epiteliais consistem em uma região central de células angulares arranjadas frouxamente, lembrando o retículo estrelado de um órgão do esmalte PADRÃO PLEXIFORME O tipo plexiforme de ameloblastoma consiste em cordões longos e anastomosantes ou lençóis maiores de epitélio odontogênico. Os cordões ou lençóis de epitélio são delimitados por células colunares ou cúbicas, semelhantes a ameloblastos, circundando as células epiteliais arranjadas mais frouxamente. O estroma de suporte tende a ser vascular e arranjado frouxamente. Página 3 de Nova Seção 1 Cisto radicular(cisto periapical) As características histopatológicas de todos os três tipos de cistos inflamatórios são semelhantes. O cisto é revestido por epitélio escamoso estratificado, o qual pode apresentar exocitose, espongiose ou hiperplasia O lúmen do cisto pode ser preenchido por fluido e restos celulares. Algumas vezes, o revestimento epitelial pode apresentar calcificações lineares ou em forma de arco, conhecidas como corpúsculos de Rushton. Calcificações distróficas, cristais de colesterol com células gigantes multinucleadas, hemácias e áreas de pigmentação por hemossiderina podem estar presentes no lúmen, na cápsula ou em ambos. A cápsula do cisto consiste em tecido conjuntivo fibroso denso, muitas vezes com infiltrado inflamatório contendo linfócitos variáveis, permeados por neutrófilos, plasmócitos, histiócitos e (raramente) mastócitos e eosinófilos. Ocasionalmente, as cápsulas dos cistos inflamatórios podem conter corpos hialinos (pulse granuloma, angiopatia hialina de células gigantes) dispersos. Carcinoma de células escamosas O carcinoma de células escamosas surge a partir de um epitélio de superfície displásico e é caracterizado histopatologicamente por ilhas e cordões invasivos de células escamosas epiteliais malignas O epitélio lesional é capaz de induzir a formação de novos e pequenos vasos sanguíneos (angiogênese) e, ocasionalmente, a formação de fibrose densa (desmoplasia ou alteração cirrótica) Um citoplasma eosinofílico abundante com núcleos grandes e geralmente de coloração intensa (hipercromáticos) e uma relação núcleo- citoplasma aumentada. Graus variados de pleomorfismo celular e nuclear são observados. O produto normal do epitélio escamoso é a ceratina, e pérolas de ceratina (focos arredondados de camadas concêntricas de células ceratinizadas) podem ser produzidas no interior do epitélio lesional. Células isoladas também podem sofrer ceratinização celular individual. Página 4 de Nova Seção 1 Adenoma Pleomórfico O adenoma pleomórfico é um tumor tipicamente encapsulado e bem circunscrito (Fig. 11-38). Entretanto, a cápsula pode ser incompleta ou exibir infiltração por células tumorais. Essa falta de encapsulação completa é mais comum nos tumores de glândula salivar menor, especialmente ao longo da porção superficial dos tumores do palato, abaixo da superfície epitelial. O tumor é composto de uma mistura de epitélio glandular e células mioepiteliais permeados por um fundo semelhante ao mesênquima Geralmente o epitélio forma ductos e estruturas císticas, ou pode ocorrer na forma de ilhas ou cordões celulares. As células escamosas produtoras de ceratina ou células produtoras de muco também podem ser vistas. As células mioepiteliais geralmente compõem uma grande porcentagem das células tumorais e exibem uma morfologia variável, podendo apresentar-se como células anguladas ou fusiformes Página 5 de Nova Seção 1 Ceratocisto O ceratocisto odontogênico exibe tipicamente uma cápsula delgada, friável, que muitas vezes provoca dificuldades em ser enucleada do ossoem um único pedaço. O lúmen cístico pode conter um líquido claro semelhante a transudato seroso ou pode estar preenchido por um material caseoso que, ao exame microscópico, consiste de restos em ceratinócitos. Página 6 de Nova Seção 1
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