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AD1 Linguística 2

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Universidade Federal Fluminense
Curso de Licenciatura em Letras- UFF / CEDERJ
 
 
Disciplina: Linguística II
AD 1 – 2019.2
 
 
Aluno(a): Alexandre Medeiros de Macedo
 
Polo:  Nova Iguaçu                                       Matrícula: 19113120265
Questão 1
A língua é um conjunto de códigos, símbolos e palavras (léxico) que são ordenadas por regras específicas, denominadas de gramática, que confere a um determinado grupo que a detém, a capacidade de se comunicarem. É uma das manifestações da linguagem.
É um fenômeno da mente dos indivíduos (subjetiva) e, também, no mundo exterior (objetiva).
Para Chomsky, o conceito de língua deriva dois significados: a primeira reside na capacidade do indivíduo tem de conhecimento de determinada língua, que o faz decodificar os enunciados na língua. É o que está na mente das pessoas. A segunda se refere ao código linguístico e seu conjunto de regras, aquilo que está fora da mente das pessoas, em oposição ao primeiro significado.
Chomsky propõe os termos “língua-I” e “língua-E”, o primeiro se refere à língua como faculdade cognitiva, e a segunda, como código linguístico. A faculdade cognitiva é a que está presente internamente, na mente de cada falante, na dimensão subjetiva. O ‘I’ significa interna, intencional e individual. Já o segundo se refere à dimensão objetiva, externa ou extensional, o que está fora da mente, ou seja, o código, os símbolos, o léxico e toda gama de regras que determinam o funcionamento da língua.
Questão 2
Um papagaio pode repetir muitas palavras iguais aos humanos, pois seu aparelho fonador tem semelhanças com estes. Isto está associado ao desempenho linguístico, ou seja, o simples enunciado mecânico das palavras pelo aparelho fonador. Embora que, nos seres humanos, esse desempenho envolva uma série de outras questões mais complexas de cognição. O que falta no papagaio, assim como os outros animais, é a competência linguística, ou, como definiu Chomsky, nossa língua-I, a capacidade mental de produzir enunciados, de compreender a língua. Tudo isso está armazenado na mente dos falantes, sendo utilizado quando são requeridos: falar, ler, escrever ou ouvir.
Questão 3
A hipótese inatista considera que a aquisição do conhecimento e da competência linguística acontece por uma predisposição biológica ou genética existente no ser humano. Esta aquisição, em relação à linguagem, se dá através do estímulo da língua ambiente (língua-E), construindo a competência linguística (língua-I) no cérebro da criança. Esta proposição coaduna com a afirmativa proposta, na qual declara que ‘não corrobora com a hipótese inatista’ a sentença ‘todos os tipos de conhecimento possíveis são instanciados no cérebro humano através da experiência sensitiva do indivíduo em seu mundo empírico’.
Questão 4
As línguas, mesmo com profundas diferenças entre si, possuem uma unidade padrão entre elas. A GU (Gramática Universal) foi o conceito utilizado por Chomsky como ponto de partida para a procura destas unidades padrões entre as línguas. Este conceito define um estágio inicial de aquisição antes da língua no ambiente, a língua-E. Para os gerativistas há uma predisposição genética para esta aquisição, ou estado natural de cognição linguística.
Questão 5
 (I) Português: Eu gosto de chocolate.
 Ø gosto de chocolate.
(II) Inglês: I like chocolate.
 *Ø like chocolate.
A teoria dos Princípios e Parâmetros afirma que existem regularidades gramaticais universais (Princípios) e um conjunto limitado de variações linguísticas possíveis (Parâmetros). Este conjunto dos dois princípios formata a competência linguística dos indivíduos.
Na frase escrita em português, o sujeito nulo é gramatical, pois para essa língua-E, o Parâmetro é [+sujeito nulo]. As duas frases estão corretas.
Na frase em inglês, não é aceitável o sujeito nulo [-sujeito nulo]. Somente a primeira frase está correta.

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