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Aspectos geográficos do Brasil
Localizado na América do Sul, o Brasil possui mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de extensão e é o quinto maior país do planeta, atrás da Federação Russa, Canadá, China e Estados Unidos da América. Seu enorme território é habitado por mais de 190,7 milhões de pessoas e está situado a oeste do Meridiano de Greenwich, integrando o Hemisfério Ocidental.
Em função de sua grande extensão territorial no sentido norte-sul, o território brasileiro apresenta variedade climática, estando situado em duas zonas climáticas: a Zona Intertropical, entre os Trópicos de Câncer e o de Capricórnio, e a Zona Temperada do Sul, entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico.
Além da diversidade climática, o país abriga a maior biodiversidade do planeta, com destaque para a Floresta Amazônica. Os biomas encontrados no Brasil são a Caatinga, Campos, Cerrado, Floresta Amazônica, Manguezal, Mata Atlântica, Mata de Araucária, Mata de Cocais, Pantanal e Zonas Litorâneas. Neste artigo, saiba mais sobre a os aspectos físicos naturais do país.
Clima 
Devido às suas dimensões continentais, localização geográfica, relevo e a dinâmica das massas de ar sobre seu território, o Brasil apresenta diferentes tipos de clima. São seis os principais tipos de variação climática encontrados no nosso país: equatorial, tropical, semiárido, tropical de altitude, tropical atlântico e subtropical.
Clima equatorial: Predomina em quase todos os estados da região Norte, além de parte dos estados do Mato Grosso e Maranhão. Este clima é caracterizado pelas temperaturas elevadas, variando ente 25ºC e 27°C, com chuvas o ano inteiro e elevada umidade do ar.
Clima tropical: Este clima abrange os estados das regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste. No geral, as temperaturas são elevadas em boa parte do ano e duas estações bem definidas: uma seca (de maio a setembro) e outra chuvosa (de outubro a abril), com temperatura média anual entre 18ºC e 28ºC.
Clima tropical de altitude: Predomina nas regiões serranas e de planalto, especialmente na região Sudeste do país. A temperatura média varia entre 17ºC e 22ºC.
Clima tropical úmido: Apresenta-se principalmente no litoral oriental e sul do Brasil. Este clima é caracterizado pelas altas temperaturas e elevado teor de umidade.
Clima semiárido: Típico da região Nordeste, com destaque para a região conhecida como “polígono da seca”, devido à falta de chuvas. As temperaturas são elevadas durante todo o ano, com uma média anual que varia entre 26°C e 28ºC.
Clima subtropical: Ocorre exclusivamente na região sul do Brasil. Este clima é caracterizado por apresentar a temperatura média mais baixa do país (18ºC), com chuvas regulares e bem distribuídas. No inverno, pode ocorrer neve ou geada em determinados locais.
Hidrografia
O Brasil possui uma numerosa rede hidrográfica, formada por rios de grande volume de água que deságuam no mar.
As bacias dos rios brasileiros são formadas a partir de três grandes divisores: o planalto Brasileiro, o planalto das Guianas e a Cordilheira dos Andes. Considerando o formato do relevo que atravessam, as bacias hidrográficas brasileiras podem ser divididas em dois tipos: as planálticas (permitem aproveitamento hidrelétrico) e as de planície (utilizadas para navegações).
As quatro principais bacias hidrográficas brasileiras são: Bacia Amazônica, Bacia do Prata ou Platina, Bacia do São Francisco e Bacia Tocantins-Araguaia.
Renda per capita
A renda per capita ou rendimento per capita é um indicador que ajuda a medir o grau de desenvolvimento econômico de um país ou região. A renda per capita é obtida mediante a divisão da Renda Nacional (isto é, Produto Nacional Bruto menos os gastos de depreciação do capital e os impostos diretos) pelo número de habitantes do país. Por vezes o Produto Interno Bruto (PIB) é usado.
Renda per capita tem o mesmo significado de renda pessoal, que, em macroeconomia, corresponde à renda total de todos os indivíduos na forma de salários, transferências (a saber: subsídios, aposentadorias, pensões e outros benefícios previdenciários) honorários, alugueis, juros ou lucros, antes do pagamento do imposto de renda e demais tributos pessoais. A renda pessoal equivale à Renda Nacional menos as contribuições para a previdência social, os impostos sobre os lucros das empresas (tais como o imposto de renda), os lucros retidos pelas empresas mais as transferências do governo ou do setor privado. Renda mundial disponível é o que sobra para os indivíduos, depois do pagamento dos impostos.[1]
Densidade demográfica
A densidade demográfica é um conceito populacional referente à média do número de pessoas residentes por unidade de área em uma dada localidade e é geralmente medida na relação habitante por quilômetro quadrado. No Brasil, o estudo da densidade demográfica, em termos gerais e também regionais, permite-nos facilmente observar a má distribuição da população pelo território nacional.
De acordo com a estimativa oficial do IBGE realizada para a população Brasileira no ano de 2014, o número de habitantes do país é de 202.768.562. Ao mesmo tempo, a área territorial oficial do país é de 8.515.767,049 km². Dessa forma, ao calcularmos a densidade demográfica do Brasil, temos que:
D = H / T (densidade demográfica é igual ao número de habitantes pela área territorial)
D = 202.768.562 hab. / 8.515.767,049 km²
D = 23,81095687954627
D ~ 23,8 hab/km²
Portanto, a densidade demográfica do Brasil é de 23,8 habitantes por quilômetro quadrado.
No entanto, se considerarmos os valores demográficos regionais, essa relação altera-se significativamente, pois, como já afirmamos, a população do país encontra-se má distribuída, havendo regiões com uma elevadíssima concentração de pessoas e outras com verdadeiros “vazios demográficos”. A cidade de São Paulo, por exemplo, apresenta mais de 7.300 hab/km², ao passo em que várias cidades na região Norte apresentam índices menores do que 10 hab/km².
Em virtude da história econômica do Brasil, as maiores taxas de densidade demográfica do Brasil encontram-se na região Sudeste, seguida pelo Sul e pelo Nordeste. Confira os dados regionais*:
1º Sudeste = 67.77 hab/km²
2º Sul = 38.38 hab/km²
3º Nordeste = 27.33 hab/km²
4º Centro-Oeste = 5,86 hab/km²
5º Norte = 2,66 hab/km²
Se considerarmos a divisão dos estados brasileiros, a liderança fica a cargo do Distrito Federal – 444,7 hab/km² – tanto por causa da capital Brasília quanto pelas grandes aglomerações urbanas que se formaram após a rápida urbanização de seu entorno. Em seguida, temos o Rio de Janeiro (365,2 hab/km²), São Paulo (166,2 hab/km²), Alagoas (112,3 hab/km²) e Sergipe (94,3 hab/km²).
Portanto, considerando a análise dos dados, é possível também observar que, espacialmente, o Brasil possui uma concentração populacional em toda a faixa litorânea do território nacional. Isso, de certa forma, é um reflexo do povoamento histórico do país e demonstra que as políticas de “marcha para o oeste” adotadas no século XX ainda foram insuficientes para promover uma total interiorização da população e dos investimentos no espaço geográfico do Brasil.
* Os dados regionais foram obtidos com base no Censo Demográfico de 2010, quando a densidade demográfica nacional ainda era de 22,4 hab/km².
Economia do Brasil
 A economia do Brasil tem um produto interno bruto (PIB) de 6,559 trilhões de reais,[1] ou 2,080 trilhões de dólares estadunidenses nominais, segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), assim sendo classificada como a oitava maior economia do mundo em 2017.[17] É a segunda maior do continente americano, atrás apenas da economia dos Estados Unidos. De acordo com o relatório do Fundo Monetário Internacional de 2017, o Brasil é o 65º país do mundo no ranking do PIB per capita (que é o valor final de bens e serviços produzidos num país num dado ano, dividido pela população desse mesmo ano), com um valor de 10 019 dólares estadunidenses por habitante.
O Brasil é uma das chamadas potências emergentes:é o "B" do grupo BRICS. É membro de diversas organizações econômicas, como o Mercado Comum do Sul (Mercosul), a União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), o G8+5, o G20 e o Grupo de Cairns. Tem centenas de parceiros comerciais, e cerca de 60% das exportações do país referem-se a produtos manufaturados e semimanufaturados.[18] Os principais parceiros comerciais do Brasil em 2008 foram: Mercosul e América Latina (25,9% do comércio), União Europeia (23,4%), Ásia (18,9%), Estados Unidos (14,0%) e outros (17,8%).[19] Alguns especialistas em economia, como o analista Peter Gutmann, afirmam que em 2050 o Brasil poderá vir a atingir estatisticamente o padrão de vida verificado em 2005 nos países da Zona Euro.[20] De acordo com previsão do Goldman Sachs, o Brasil atingirá em 2050 um PIB de 11,3 trilhões de dólares e um PIB per capita de 49 759 dólares estadunidenses, tornando-se a quarta maior economia do planeta.[21][22]
Importantes passos foram dados na década de 1990 para estabilizar a economia, como sustentabilidade fiscal, medidas tomadas para liberalizar e abrir a economia, e assim impulsionaram significativamente os fundamentos do país em matéria de competitividade, proporcionando um melhor ambiente para o desenvolvimento do setor privado.[23][24] Porém, o Brasil ainda figura entre os piores países do mundo quando se trata de competitividade: ficou 61º dentre as 63 economias analisadas pelo International Institute for Management Development (IMD) em 2017.[25] O estudo avalia as condições oferecidas pelos países para que as empresas que neles atuam tenham sucesso nacional e internacionalmente, promovendo crescimento e melhorias nas condições de vida da sua população. Na análise, os critérios avaliados são: desempenho econômico, infraestrutura e eficiência dos seus governos e empresas. O país ainda ficou na 80ª posição entre os 137 países analisados no índice de competitividade do Fórum Econômico Mundial de 2017.[26]
A economia brasileira tem a característica de ser concentrada no Estado.[27] O estado brasileiro tem participações em mais de 650 empresas, envolvidas em um terço do PIB nacional.[28] O país adota uma forma de Capitalismo de Estado. Em 2018 foi considerado o 153º entre 180 países com menos liberdade econômica.[29] Outro estudo de 2018 apontou o Brasil como o segundo país mais fechado do mundo para o comércio internacional.[30] Graças a esses números, o Brasil responde por apenas 1,2% das transações comerciais mundiais.[31]
O país dispõe de setor tecnológico sofisticado e desenvolve projetos que vão desde submarinos a aeronaves (a Embraer é a terceira maior empresa fabricante de aviões no mundo).[32] O Brasil também está envolvido na pesquisa espacial. Possui um centro de lançamento de satélites e foi o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipe responsável pela construção do Estação Espacial Internacional (EEI).[33] É também o pioneiro na introdução, em sua matriz energética, de um biocombustível - o etanol produzido a partir da cana-de-açúcar.[34] Em 2008, a Petrobras criou a subsidiária, a Petrobras Biocombustível, que tem como objetivo principal a produção de biodiesel e etanol, a partir de fontes renováveis, como biomassa e produtos agrícolas.
População total 
Ano	População	Taxa de crescimento
1951	54 790 134	N/A %
1952	56 455 157	3.04 %
1953	58 179 020	3.05 %
1954	59 946 025	3.04 %
1955	61 747 383	3.00 %
1956	63 581 429	2.97 %
1957	65 453 618	2.94 %
1958	67 375 687	2.94 %
1959	69 363 982	2.95 %
1960	71 435 269	2.99 %
1961	73 600 237	3.03 %
1962	75 857 219	3.07 %
1963	78 188 001	3.07 %
1964	80 560 128	3.03 %
1965	82 940 932	2.96 %
1966	85 312 524	2.86 %
1967	87 674 333	2.77 %
1968	90 033 344	2.69 %
1969	92 399 378	2.63 %
1970	94 784 100	2.58 %
1971	97 192 327	2.54 %
1972	99 623 296	2.50 %
1973	102 082 589	2.47 %
1974	104 583 531	2.45 %
1975	107 138 779	2.44 %
1976	109 753 674	2.44 %
1977	112 426 265	2.44 %
1978	115 154 310	2.43 %
1979	117 936 799	2.42 %
1980	120 770 583	2.40 %
1981	123 653 552	2.39 %
1982	126 581 070	2.37 %
1983	129 534 547	2.33 %
1984	132 482 444	2.28 %
1985	135 393 490	2.20 %
1986	138 250 534	2.11 %
1987	141 051 059	2.03 %
1988	143 793 974	1.94 %
1989	146 476 142	1.87 %
1990	149 097 480	1.79 %
1991	151 654 998	1.72 %
1992	154 147 931	1.64 %
1993	156 595 615	1.59 %
1994	159 036 364	1.56 %
1995	161 507 781	1.55 %
1996	164 029 105	1.56 %
1997	166 598 495	1.57 %
1998	169 205 159	1.56 %
1999	171 834 774	1.55 %
2000	174 469 754	1.53 %
2001	177 102 919	1.51 %
2002	179 732 494	1.48 %
2003	182 336 466	1.45 %
2004	184 871 851	1.39 %
2005	187 297 802	1.31 %
2006	189 588 741	1.22 %
2007	191 741 381	1.14 %
2008	193 777 109	1.06 %
2009	195 735 497	1.01 %
2010	197 657 753	0.98 %
2011	199 565 896	0.97 %
2012	201 459 584	0.95 %
2013	203 330 481	0.93 %
2014	205 168 638	0.90 %
2015	206 962 713	0.87 %
2016	208 846 074	0.91 %
2017	210 746 573	0.91 %
2018	212 664 367	0.91 %
O Brasil é uma das chamadas potências emergentes: é o "B" do grupo BRICS. É membro de diversas organizações econômicas, como o Mercado Comum do Sul (Mercosul), a União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), o G8+5, o G20 e o Grupo de Cairns. Tem centenas de parceiros comerciais, e cerca de 60% das exportações do país referem-se a produtos manufaturados e semimanufaturados.[18] Os principais parceiros comerciais do Brasil em 2008 foram: Mercosul e América Latina (25,9% do comércio), União Europeia (23,4%), Ásia (18,9%), Estados Unidos (14,0%) e outros (17,8%).[19] Alguns especialistas em economia, como o analista Peter Gutmann, afirmam que em 2050 o Brasil poderá vir a atingir estatisticamente o padrão de vida verificado em 2005 nos países da Zona Euro.[20] De acordo com previsão do Goldman Sachs, o Brasil atingirá em 2050 um PIB de 11,3 trilhões de dólares e um PIB per capita de 49 759 dólares estadunidenses, tornando-se a quarta maior economia do planeta.[21][22]

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