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Importância da Leitura na Educação Infantil

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LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
SARAIVA, Camila Gregório [1: Concluinte no curso de Pedagogia da Faculdade FAEL]
Orientador: MARTINS, Edson [2: Pedagogo, especialista em EAD, mestre em Educação, doutor em Ciências da Religião. Professor na Faculdade FAEL]
RESUMO
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), a educação infantil, é a primeira etapa da educação básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Dentro deste aspecto, entende-se que, essa etapa da educação exerce um papel fundamental na construção de conhecimento, no processo de ensino e aprendizagem e da aquisição da leitura e escrita dos alunos, considerando o fato de que é durante a infância que o ser humano inicia seu desenvolvimento e conhece diariamente algo novo em si mesmo e no mundo ao seu redor. O professor da educação infantil deve estar preparado para acolher e amparar seus alunos de forma afetiva e com metodologias de ensino lúdicas, aplicando um planejamento adequado e interessante, inserindo a leitura na rotina da turma, pois a literatura infantil é um valioso instrumento de ensino, que pode e deve ser utilizado como recurso pedagógico.
Palavras-chave: Educação- Desenvolvimento- Leitura.
1. INTRODUÇÃO
A infância é o período em que ser humano se desenvolve, aprende a falar, a se alimentar, se locomover, conhecer a si mesmo, as pessoas ao seu redor e o mundo a sua volta. Esta é uma fase da vida marcada por descobertas e conquistas, onde a criança inicia sua trajetória de aprendizado. 
Diariamente, a criança interage com novas realidades e acontecimentos que a auxiliarão na construção de sua personalidade e individualidade. Desde o início de sua
vida, o ser humano está propenso a passar por situações diversas, momentos bons e ruins, fatos que irão favorecer seu conhecimento e ampliar sua visão de mundo e outros que marcarão negativamente sua vida.
 A educação infantil faz parte da trajetória do ser humano, desde os seus primeiros anos de vida, auxiliando seu desenvolvimento, promovendo a socialização, vínculos afetivos, respeito ao próximo, incentivando a curiosidade, a criatividade e autonomia de cada criança, a fim de que, possam crescer de maneira saudável, e se interessem em aprender algo novo e importante todos os dias e a leitura é uma dessas novidades. 
Alguns autores atribuem à leitura o objetivo de “transformar” o meio em que vivemos, a partir da leitura infantil, como é o caso de Coelho (2000, p. 15) ao afirmar que:
 Estamos com aqueles que dizem: Sim. A literatura, e em especial a infantil, tem uma tarefa fundamental a cumprir nesta sociedade em transformação: a de servir como agente de formação, seja no espontâneo convívio leitor/livro, seja no diálogo leitor/texto estimulado pela escola. [...] É ao livro, à palavra escrita, que atribuímos a maior responsabilidade na formação de consciência de mundo das crianças e dos jovens. (COELHO, 2000, p. 15).
A leitura proporciona a criança um mundo de fantasias, onde tudo é possível. A literatura infantil tem o poder de apresentar ao sujeito uma história diferente a cada livro, transformando pensamentos, incentivando a criatividade e dando liberdade a imaginação. 
De acordo com Jolibert (1994), este contato com a leitura deve fazer parte da rotina de cada família, onde o estímulo à leitura deve ser iniciado com o hábito de ler em família, o autor afirma que:
É importante dizer também o quanto pode ser significativo que os pais leiam histórias para seus filhos ou folheiem com eles um álbum de literatura infantil, levando-os a dizerem o que imaginam que irá acontecer na página seguinte depois de virada. (JOLIBERT, 1994, p.129).
Porém, infelizmente em muitas famílias isto não é possível e o primeiro contato que a criança terá com livros, será no ambiente escolar, ao ingressar na educação infantil. É importante que nesses primeiros anos, o professor seja o mediador para que a criança compreenda que o hábito de ler poderá lhe trazer conhecimento e diversão. Ferreira (2001, p. 57) destaca que “Neste espaço que instaura a ação pedagógica do professor como alguém que promove situações capazes de revitalizar o desejo de ler”.
 A literatura pode ser considerada um importante instrumento de ensino, que facilitará a alfabetização, contribuindo no processo de ensino e aprendizagem, conforme afirma Barros (2013):
O uso da Literatura Infantil como parte integrante do processo de alfabetização é essencial, pois com a união da literatura e da alfabetização, a criança entra em contato com o mundo letrado não só ampliando seu vocabulário e adquirindo conhecimento, mas principalmente exercitando seu imaginário. (BARROS, 2013)
Desta forma, entende-se que, a Literatura Infantil pode e deve ser utilizada como recurso pedagógico, pois facilitará o contato com a leitura e escrita, auxiliando na interpretação de textos e estimulando a criança, para conhecer as letras e vontade de aprender a ler e escrever. 
A escolha do tema: Leitura na Educação Infantil se deu pelo fato de que, a leitura é fator essencial para o aprendizado e deve ser evidenciada a sua importância na construção do conhecimento.
A problemática utilizada para a realização deste trabalho de conclusão de curso foi: Qual a importância da leitura para educação infantil?
A hipótese inicial a respeito deste tema é baseada no conhecimento prévio acerca do assunto, visto que, é notória a importância do incentivo a leitura no período da Educação Infantil, pois entende-se que escola e família são os principais sujeitos motivadores para que as crianças gostem e sejam estimuladas a ter contato com a leitura e com diversos materiais (livros, revistas, gibis, etc..) que tratam da linguagem verbal, e que possa contribuir para desenvolver o gosto pela leitura. Segundo Jolibert (1994, p. 127): “[...] os pais sabem muito bem que o domínio do ler/escrever é um dos fatores determinantes do sucesso ou do fracasso escolar”. Desta forma, devem estabelecer uma parceria com os professores, para que o processo de aquisição da leitura aconteça de forma tranquila e eficaz.
Os objetivos a serem atingidos em relação a esta pesquisa são:
Compreender as finalidades da leitura;
Estabelecer relação com a leitura e o desenvolvimento infantil;
Compreender a importância da leitura na educação infantil.
A metodologia utilizada para a realização deste artigo foi a pesquisa explicativa, a partir da pesquisa bibliográfica, com coleta de dados.
 
2. LEITURA E SUAS FINALIDADES
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998a, p. 47), a leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes, que pode ser entendido como leitores que usam desse recurso para atender suas necessidades ou exercer atos de cidadania. 
Segundo Colomer e Camps (2002) ler é interpretar, entender o significado do texto e não somente decodifica-lo. O ato de ler envolve bem mais que o mero decifrar das letras e palavras, mas a essência profunda de interpretar e viver o que elas demonstram. Almeida (2009, p.26) relata que:
 Ler, segundo Freire, não é caminhar sobre as letras, mas interpretar o mundo e poder lançar sua palavra sobre ele, interferir no mundo pela ação. Ler é tomar consciência. A leitura é antes de tudo uma interpretação do mundo em que se vive. Mas não só ler. É também representá-lo pela linguagem escrita. Falar sobre ele, interpretá-lo, escrevê-lo. Ler e escrever, dentro desta perspectiva, é também libertar-se. Leitura e escrita como prática de liberdade.
Desta forma, entende-se que, a leitura é uma fonte de conhecimento, aquele que lê e compreende o seu sentido, pode “enxergar” o mundo de uma forma diferente, tendo a oportunidade de construir sua opinião sobre diversos assuntos. 
Bamberger (2002, p. 32) explicaque “A leitura impulsiona o uso e o treino de aptidões intelectuais e espirituais, como fantasia, o pensamento, à vontade, a simpatia, a capacidade de identificar etc.”. Além disso, o autor ainda afirma que a leitura é o meio mais importante para processo de ensino-aprendizagem, pois isso possibilita a construção de habilidades linguísticas para compreender e interpretar os textos, ensinando o aluno a falar e escrever melhor.
Quando a criança aprende a ler, um universo novo se apresenta a ela, a curiosidade e a vontade de aprender aumentam, pois de agora em diante ela tem autonomia para descobrir o que está escrito nos livros, nos cartazes, nas placas, cardápios, ou seja, em tudo que há ao seu redor e isso deve ser estimulado pelos pais e professores. 
A LITERATURA INFANTIL 
A Literatura Infantil tem papel importante para o desenvolvimento e aprendizado da criança, pois, apresenta histórias relacionadas ao universo lúdico, com fantasias, conto de fadas e linguagem apropriada, requisitos essenciais para que haja interação na leitura e interesse pela história. 
Segundo Mallmann (2011, p.14), “a literatura infantil é um recurso fundamental e significativo, para a formação do sujeito, de um leitor crítico e ainda pode desenvolver os valores morais”. Desta forma, pode ser utilizada como ferramenta de ensino.
A história mostra que, a literatura infantil teve inicio na Europa, em meados do século XVIII. Quando, devido às transformações sociais da época, a criança começou a ser vista como tal, deixando para trás a concepção de ser um adulto em miniatura. (LOPES; NAVARRO, 2014)
Assim, se fez necessário analisar o fato de que, a literatura direcionada ao universo infantil, deveria ser diferenciada, para que houvesse interesse por parte das crianças em ouvir e ler as histórias. 
De acordo com Pacheco (2016), inicialmente, essa literatura foi utilizada no campo escolar com o objetivo de ensinar conteúdos da língua portuguesa, ou seja, como um recurso especificamente didático, a qual, infelizmente, o acesso foi mais facilitado a população que possuía maior renda social. Sandroni (1998) salienta:
Até os fins do século XIX, a literatura voltada para crianças e jovens era importada e vendida no mercado disponível apenas para a elite brasileira, constituindo-se principalmente de traduções feitas em Portugal, pois, no Brasil ainda não havia editoras e os autores brasileiros tinham seus textos impressos na Europa. (SANDRONI, 1998, p. 11).
Nessa época de valorização do saber, aparecem as primeiras manifestações de reforma pedagógica e literária que visava à formação de um novo modelo de geração brasileira. (PACHECO, 2016).
Diante de tais mudanças, Monteiro Lobato foi, sem dúvida, um divisor de águas na literatura infantil brasileira, se destacando com a publicação de sua grande obra, como aponta Sandroni (1998):
Com a publicação de A menina do narizinho arrebitado, em 1921, José Bento Monteiro Lobato inaugura o que se convencionou chamar de fase literária da produção brasileira destinada especialmente às crianças e jovens. (SANDRONI, 1998, p. 13).
De acordo com a autora, “A menina do nariz arrebitado” se tornou um marco na Literatura Infantil nacional, devido ao fato de Lobato utilizar em suas narrativas a realidade comum e familiar da criança nas histórias dos livros, além de ter rompido o vínculo com o padrão culto, introduzindo a oralidade tanto na fala das personagens como no discurso do narrador, com uma linguagem mais próxima a das crianças, o que possibilitou mais emoção durante a leitura e a escuta dessas histórias.
A partir de então, Monteiro Lobato incorporou temas do folclore em suas obras e diante de toda a sua genialidade, influenciou diversos autores, que se empenharam em modificar a literatura infantil, a fim de favorecer o desenvolvimento das crianças. 
Segundo Coelho (2000)
Desde as origens, a literatura aparece ligada a essa função essencial: atuar sobre as mentes, nas quais se decidem as vontades ou as ações; e sobre os espíritos, nos quais se expandem as emoções, paixões, desejos, sentimentos de toda ordem […]. No encontro com a literatura (ou com a arte em geral) os homens têm a oportunidade de ampliar, transformar ou enriquecer sua própria experiência de vida, em um grau de intensidade não igualada por nenhuma outra atividade (COELHO, 2000, p. 29)
De fato, é essencial que a literatura infantil esteja inserida na vida das crianças desde seus primeiros anos de vida, para que tenham contato com experiências distintas, assuntos diversos, histórias que as façam pensar, diferenciar a realidade da fantasia, além de reconhecer seus sentimentos e emoções a partir dos textos e imagens apresentadas.
 De acordo com Paiva; Rodrigues (2009, p.103):
São múltiplos os fatores que contribuem para que a Literatura Infantil se faça cada vez mais presente em nossas escolas: o crescente desenvolvimento editorial da produção voltada para esse segmento; a qualidade das obras produzidas por escritores e escritoras brasileiros (reconhecida mundialmente); as políticas públicas preocupadas com a formação do leitor; a divulgação de títulos e autores brasileiros por organismos públicos e privados; as recomendações explícitas dos PCNs – Parâmetros curriculares Nacionais – para o desenvolvimento de práticas de leitura em todos os níveis de ensino; o empenho de inúmeros educadores em levar a leitura literária para as suas práticas docentes e principalmente o fato de a instituição escolar cumprir a função de democratizar o livro, num país de poucas bibliotecas e de praticamente inexistente compra de livros em livrarias por esse segmento da população que freqüenta a escola pública.
Desta forma entende-se que a literatura infantil pode ser considerada como um importante instrumento de ensino, que pode ser utilizada em casa, pelas famílias, como também pela escola, como um recurso pedagógico, que atrai a atenção das crianças e segundo Pacheco (2016), “facilita o desenvolvimento de capacidades e habilidades dos alunos, como a coordenação motora, criatividade, percepção visual, noções de cores e de espaço, além de diferentes linguagens”.
Portanto, deve-se dar sentido ao famoso “cantinho da leitura” das salas de aula, enfatizando a importância do momento direcionado a leitura, sem esquecer que, principalmente na educação infantil, a contação de histórias é o primeiro passo para estreitar o laço entre a criança e o livro.
4. FAMÍLIA: O PRIMEIRO ESTÍMULO A LEITURA
A família tem papel fundamental no processo de leitura, pois os pais podem contribuir neste aspecto desde a gestação, quando contam histórias, cantam e conversam com o bebê ainda no ventre. Conforme afirma Abramovich, (1993, p.16), “o primeiro contato da criança com a leitura é feito oralmente, através da voz da mãe, do pai ou de avós, contando contos de fadas, histórias infantis, livros atuais, poemas, entre outros”. 
Sendo assim, se evidencia o fato de que os pais são os primeiros e principais responsáveis por incentivar a leitura, iniciando durante o período de gravidez e seguindo, de maneira diferente nos primeiros meses de vida, para que assim o som das letras possam ser uma influência para que, ao decorrer do tempo, a criança tenha curiosidade e queira aprender a ler. 
Em sua obra Literatura Infantil: Gostosuras e Bobices, Fanny Abramovich (1993) discorre de maneira simples acerca da importância das histórias na vida das crianças.
Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... Escutá-las é o inicio da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e compreensão de mundo [...] é ouvindo histórias que se pode sentir (também) emoções importantes, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem-estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranqüilidade, e tantas outras mais, e viver profundamente tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve [...] (ABRAMOVICH, 1993)
Dessa forma, é notória a importância e relevância da contaçãode histórias, pois tal prática é uma das primeiras maneiras de transmitir conhecimento e estimular a imaginação das crianças, pois incentiva a criatividade e a manifestação de diversas formas de expressão e de sentimentos, colaborando para o desenvolvimento da escrita e da oralidade.
Existem muitos estudos referentes à importância da leitura no desenvolvimento humano. Nos Estados Unidos da América (EUA), por exemplo, 
A Academia Americana de Pediatria recomenda aos médicos que orientem os pais a lerem para os seus filhos. Desde o nascimento, a superestimulação tem se tornado uma constante em casa e invadido o espaço escolar. Livros no banho e e-books são elementos cuja proposta é desencadear o gosto pela leitura logo cedo. O equilíbrio entre inseri-los na cultura letrada e "forçar" funções para as quais ainda não estão preparados, defendem os especialistas, depende de bom senso. (RUBIM; JORDÃO, 2015, p. 01).
 
Portanto, é indispensável que as famílias apresentem este universo gigantesco da leitura para seus filhos, desde cedo, pois praticar a leitura na infância é imprescindível para o desenvolvimento da criança, além de ser necessário para incentiva-los a ter prazer em ler. Porém, é primordial adequar os livros de acordo com a idade, cuidando também com os materiais que serão disponibilizados a elas, para facilitar a compreensão e incentivar o interesse.
5. EDUCAÇÃO INFANTIL
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9394/96) a educação é um direito da criança, e cabe a família e ao estado garantir esse direito, tendo a educação infantil como a primeira etapa da educação básica. De acordo com o artigo 29, podemos considerar que: 
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até cinco anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
 De acordo com o Artigo 30, A educação infantil será oferecida em: 
I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até 3 (três) anos de idade; 
II – pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade.
Atualmente a Educação Infantil não é mais concebida como abrigos, e não exerce mais um papel somente assistencialista. Entretanto, sabemos que atualmente as instituições passam por muitos desafios para oferecer um ambiente educativo, favorecendo o desenvolvimento afetivo, cognitivo e motor da criança, envolvendo atividades que tem como objetivo o educar, atendendo as necessidades das crianças, não se limitando apenas ao cuidar (FERREIRA E DIAS, 2002). 
A educação infantil não apresenta caráter classificatório, porém, o professor deve ficar atento, avaliar as crianças dentro dos objetivos traçados para cada atividade planejada, pois, o aluno deve desenvolver algumas competências nessa etapa.
Segundo Maluf (2012, p.13), “as instituições de Educação Infantil precisam ser acolhedoras, atraentes, estimuladoras, acessíveis às crianças e ainda oferecer condições de atendimento às famílias, possibilitando a realização de ações socioeducativas”.
O autor ainda afirma que, tais instituições devem respeitar o desenvolvimento, a diversidade social e cultural das populações infantis, como também promover o seu desenvolvimento integral, ampliando e estimulando suas experiências e conhecimentos. 
6. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O universo infantil é sinônimo de ludicidade, pois é repleto de brincadeiras, brinquedos, jogos e diversão. É uma fase de descobertas e curiosidades, que requer estímulos e direcionamento da parte da família e da escola, para que as crianças tenham o desejo de aprender a cada dia, algo novo. 
A educação infantil é o primeiro ambiente escolar em que a criança é inserida, com o propósito de se desenvolver e adquirir conhecimento. É uma etapa de crescimento e de transição para a criança, que passa a frequentar diariamente uma instituição de ensino, com rotinas e regras diferenciadas das que seguia em seu lar. Desta forma, o professor tem papel significativo nesta nova fase e deve estar preparado para acolher e incentivar seus alunos ao progresso e um dos primeiros passos é o contato com as leitura. 
De acordo com Foucambert (1994, p.17), “a escola é um momento da formação do leitor”. Pois, antes do ensino formal, a criança pode ter contato com a leitura na forma descompromissada, ou seja, manuseando livros e textos, o que pode ser aplicada a criança com a inserção de figuras, para facilitar a compreensão.
Bamberger (2002, p.24) explica que “[...] Na idade pré-escolar e nos primeiros anos de escola, contar e ler história em voz alta e falar sobre livros de gravuras é importantíssimo para o desenvolvimento do vocabulário, e mais importante ainda para a motivação da leitura”. O processo do ensino da leitura, por meio da formalidade escolar contribui com o desenvolvimento, ajuda a formar indivíduos interessados em aprender e adquirir novas habilidades.
Segundo Porcacchia e Barone (2011), quando lemos para uma criança a linguagem oral automaticamente se mistura com a escrita, mas quando a criança realiza a leitura, o contato com a leitura e escrita é bem maior, sendo indispensável para a formação do leitor. Através da prática de leitura, o indivíduo adquire domínio da palavra aprimorando seus conhecimentos, representando o ato de ler por meio da escrita e ampliando seu vocabulário, pois conhecerá novas palavras e poderá pesquisar sobre seus significados, descobrindo sempre algo novo.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional (BRASIL, 1998b), dentro do eixo linguagem oral e escrita, tem como objetivos e conteúdos orientações didáticas para a Educação Infantil atendendo às expectativas esperadas nessa faixa etária ressaltando que o ensino da leitura e escrita fazem parte de um processo com participação em práticas sociais de leitura e escrita (BRASIL, 1998b, p. 123). 
Alguns dos objetivos esperados para o ensino da leitura na Educação Infantil, são citados no RCNEI (BRASIL, 1998b, p. 131):
 a) Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão, interessando-se por conhecer vários gêneros orais e escritos e participando de diversas situações de intercâmbio social nas quais possa contar suas vivências, ouvir de as outras pessoas, elaborar e responder perguntas; 
b) Familiarizar com a escrita por meio de manuseio de livros, revistas e outros portadores de textos e da vivência de diversas situações nas quais seu uso se faça necessário; 
c) Escutar textos lidos, apreciando a leitura pelo professor;
 d) Escolher os livros para ler e apreciar.
É imprescindível que os professores da educação infantil incentivem diariamente seus alunos à leitura, por meio da contação de história, de atividades de interpretação, despertando a imaginação das crianças e a vontade de aprender a ler e a escrever, facilitando o desenvolvimento do início da alfabetização.
7. O PAPEL DO PROFESSOR NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA 
De acordo com Vygotsky (2000, p.110), “aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida da criança”. O processo de desenvolvimento progride por meio do aprendizado e para uma melhor compreensão do processo de ensino aprendizagem, Vygotsky propõe estudar a aprendizagem a partir do conceito de “Zona de Desenvolvimento Proximal”, o qual ele irá definir como:
A distância entre o nível de desenvolvimento determinado pela capacidade de resolver um problema e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de um problema  sob a ajuda de um adulto ou em colaboração com outro colega capaz (VYGOTSKY, 1989, p.89).
Assim, de acordo com o autor, a Zona de Desenvolvimento Proximal é a distância entre a capacidade de algo que a criança pode fazer  sozinha e o que ela é capaz de realizar com o auxílio e a mediação de alguém. Vale ressaltar, que a capacidade de realizar determinada atividade, depende muito do certo tipo de nível de desenvolvimento à qual está no momento,por isso é muito importante, que o professor organize seu planejamento de acordo com os níveis de conhecimento dos alunos.
Segundo Vygostsky (1998), para entendermos o desenvolvimento da criança, é necessário levar em conta as necessidades dela e os incentivos que são eficazes para colocá-las em ação. O seu avanço está ligado a uma mudança nas motivações e incentivos, por exemplo: aquilo que é de interesse para um bebê não o é para uma criança um pouco maior.
Desta forma, o professor deve pesquisar atividades relacionadas à idade de seus alunos, antes de inseri-la em seu planejamento, construindo-o de acordo com o nível de sua turma e os conhecimentos prévios dos educandos.
Vygotsky (2000, p.113), afirma que, “O que a criança é capaz de realizar hoje somente com ajuda, amanhã realizará sozinha”, ou seja, a zona de desenvolvimento proximal hoje, será o nível de desenvolvimento real amanhã”. (VYGOTSKY, 2000, p.113). 
Neste sentido, é importante que a iniciação da leitura infantil, em sala de aula seja proporcionada de forma prazerosa e significativa, em um ambiente com ações planejadas de acordo com as fases de cada criança, com imagens e assuntos relacionados ao seu cotidiano, para que possam relacionar a história com suas experiências. 
Em seu primeiro contato com a literatura infantil, o indivíduo revela um prazer singular pela leitura de imagens, manuseio fácil, possibilidades emotivas que o livro pode conter e a escuta de histórias, no qual o encontro da relação descoberta/desconhecido se torna ponto de partida para a capacidade de comunicação com o mundo, conforme cita Abramovich (1993, p.22).
Ler histórias para crianças é também suscitar o imaginário e ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar outras idéias para solucionar questões (como as personagens fizeram…). É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos [……]. (ABRAMOVICH, 1993, p. 22).
O professor é o mediador de conhecimento, deve ser um exemplo a ser seguido por seus alunos, lhes proporcionado segurança, amparo e facilitando seu desenvolvimento, com o intuito de que o processo de ensino e aprendizagem ocorra de forma tranquila e natural.
A esse respeito Zilberman (1987, p.16) descreve que:
A sala de aula é um espaço privilegiado para o desenvolvimento do gosto pela leitura, assim como um campo importante para o intercâmbio da cultura literária, não podendo ser ignorada, muito menos desmentida sua utilidade. Por isso, o educador deve adotar uma postura criativa que estimule o desenvolvimento integral da criança.
Portanto, entende-se que, a leitura possui diversas finalidades na vida do ser humano, pois ela apresenta um novo mundo ao leitor, transforma opiniões, acrescenta informações e aprimora sua comunicação. Ao ingressar na educação infantil, a criança passa a ter mais acesso a livros e seu contato com as histórias deverá se tornar um instrumento de ensino, utilizado pelo professor para instigar e facilitar o processo de aprendizagem. 
8. METODOLOGIA
A metodologia utilizada para a realização deste trabalho de conclusão de curso foi a pesquisa explicativa, onde é importante seguir uma determinada sequência de construção. Inicialmente há a escolha tema e de uma problemática, que irão permear a pesquisa e apresenta-se uma hipótese sobre o assunto. 
Para dar continuidade na construção do trabalho de conclusão de curso, é necessário realizar uma pesquisa bibliográfica, baseada em textos, livros e artigos relacionados ao tema escolhido, onde acontece a coleta de dados, a partir de um referencial teórico. 
A pesquisa bibliográfica é uma etapa fundamental e indispensável na realização de um artigo, sendo o primeiro passo na construção de uma investigação em relação a qualquer tema, pois sua finalidade é proporcionar embasamento teórico para o trabalho, auxiliando na definição da problemática, nos objetivos da do trabalho, na construção de hipóteses, na justificativa da escolha do tema e na elaboração da conclusão.
A abordagem utilizada nesta pesquisa foi a qualitativa, quando se analisa de forma crítica e interpretativa o tema abordado sem atribuir ao desenvolvimento números, gráficos e tabelas. 
 A partir da escolha do tema e da formação da problemática, iniciei a pesquisa bibliográfica, para construir o referencial teórico, com a coleta de dados em textos e artigos referentes ao assunto, retirados da internet, que foram organizados em pastas de acordo com cada tópico e lidos, para os dados obtidos pudessem contribuir para a construção do trabalho.
 Diversos autores contribuíram para a construção e finalização deste artigo, porém, o que mais me baseei foi: Lev Semenovich Vygotsky.
9. CONCLUSÃO 
Com base na pesquisa realizada, foi possível concluir ao finalizar este artigo, que a educação infantil tem papel essencial no desenvolvimento da criança e no processo de aquisição da leitura, visto que, nesta fase de ensino, a criança tem acesso à literatura infantil, principalmente através da contação de histórias.
O universo infantil é marcado pela imaginação, pela criatividade e principalmente pelo lúdico, e para que a criança tenha interesse pela literatura, esta deve ser direcionada a ela, somente desta forma, haverá interesse e emoção ao ler.
Deste modo, o professor da educação infantil deve apresentar a leitura para seus alunos, de maneira lúdica, através da contação de história e da disponibilização de livros apropriados à idade de sua turma. Assim, o educador tem a responsabilidade de incentivar as crianças a terem interesse pela literatura.
Atualmente, é possível encontrar muitos livros direcionados ao universo infantil, obras de qualidade e que auxiliaram o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, desde que, o professor utilize a literatura com objetivos e finalidades, adequando-as em seu planejamento e possibilitando a criança o acesso a este novo modo de olhar o mundo, através da leitura. 
O papel do professor é primordial na aquisição da leitura e escrita, pois sabe-se que, para que possa adquirir conhecimento, todo ser humano necessita de certo auxilio, de alguém para explicar e esclarecer dúvidas, além de trocar experiências. Pois, para se desenvolver e progredir, é necessário que todo indivíduo estabeleça relações com outras pessoas, para conseguir se desenvolver e assim, aprender.
 Para tanto, é necessário que sejam utilizadas estratégias de leituras estimulantes e criativas, realizadas pelos professores e pela família, para que as crianças tenham interesse pelo universo da literatura e adquiram a capacidade de efetuar sua própria leitura, mesmo que de maneira não tradicional, pois no início, o importante é que haja o interesse do aluno pelo conhecimento e vontade de aprender.
Algumas crianças são incentivadas a leitura desde cedo, em seus lares, porém, muitas passam a ter acesso a livros, somente na escola, pois grande parte das famílias não tem condições financeiras de adquiri-los ou não dispõem de tempo, para apresenta-los a seus filhos. Assim, o primeiro contato com a literatura pode ser fascinante e causar uma manifestação de sentimentos e palavras, que conduzirão a criança ao desenvolvimento intelectual, aumentando sua capacidade crítica, ao longo do tempo. 
É importante que ao iniciar o processo de alfabetização, o professor utilize a literatura infantil como instrumento, porém a adequando ao seu planejamento e respeitando o tempo de cada criança, realizando este processo em partes, iniciando com as vogais, depois o alfabeto, tudo isso de uma maneira lúdica, com muitas cores e ilustrações. Depois vem as primeiras pequenas palavras, logo a criança começa ler pequenos textos, esta prática é fundamental para o desenvolvimento leitura. 
REFERÊNCIAS 
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil, Gostosuras e Bobices. Série pensamento e ação no magistério. São Paulo. Editora: Scipione. 1997- 1993- 1991.
ALMEIDA, Fernando José de. Folha Explica Paulo Freire. São Paulo: Editora Publifolha,2009.
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BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. 7. Ed. São Paulo: Editora Ática, 2002.
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