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Experimento de Reynolds Elaboração: Laís Fernandes Pessoa RA:208580 Letícia Fernanda Marchiori RA:209716 Marcelo Marcos S. Checon RA:210546 Natasha Neves de Souza RA:209330 Rafaela de Paula dos S. Dias RA:208410 Renato José Santana RA:206908 Orientação: Prof. Fernando Eguía Araçatuba 2019 Experimento de Reynolds Hidráulica I Orientador: Prof. Fernando Eguía Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium UniSALESIANO - Araçatuba Araçatuba 2019 SUMÁRIO 1.Introdução........................................................................................04 1.1. Objetivo Geral.........................................................................04 2.Metodologia.....................................................................................06 2.1. Materiais ...............................................................................06 2.2. Procedimento.........................................................................06 2.3. Aplicações de Reynolds ...........................................................09 3.Resultados obtidos..........................................................................10 3.1. Tabela...................................................................................11 4.Conclusão ......................................................................................12 5.Referências bibliograficas...............................................................13 Introdução Esse experimento foi executado no laboratório de Engenharia na Faculdade Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium UniSALESIANO – Araçatuba e tem como objetivo calcular e discutir os possíveis efeitos do número de Reynolds em um escoamento num duto fechado. O conceito do foi primeiramente pensado por George G. Stokes em 1851, contudo o número analisado foi denominado “de Reynolds” após Osborne Reynolds, que popularizou seu uso em 1883. O número de Reynolds surge quando se realiza uma analise dimensional em problemas de dinâmica dos fluidos e tem como principal utilidade a caracterização de diferentes regimes de fluxo, como laminar, transição e turbulento. Ou seja, o escoamento em um tubo é laminar, transiente ou turbulento se o número de Reynolds for baixo, intermediário ou alto, respectivamente. A velocidade do fluido, a massa especifica, sua viscosidade e diâmetro do tubo são variáveis para a determinação do número de Reynolds e do tipo de escoamento. 1.1. Objetivo geral Este experimento tem como objetivo a visualização do padrão de escoamento de água através de um tubo de vidro, com o auxílio de um fluido colorido (corante azul), bem como determinar valores de vazões volumétricas, velocidades de escoamento e o Número de Reynolds e observar visualmente as características dos movimentos laminar, turbulento e transição entre eles. Lista de figuras Figura 1 - Bancada experimental de Reynolds............................................... 06 Figura 2 – Nível ...............................................................................................06 Figura 3 - Posicionando o béquer abaixo do fluído..........................................07 Figura 4 - Béquer com amostra de água..........................................................07 Figura 5 - Escoamento linear obtido.................................................................07 Figura 6 - Escoamento transiente obtido..........................................................08 Figura 7 - Escoamento turbulento obtido..........................................................08 Metodologia 2.1. Materiais Bancada experimental de Reynolds Cronômetro Corante Azul Nível Tubo béquer 2.2. Procedimento O reservatório de corante foi posicionado de forma que o nível do corante ficasse da mesma altura do nível da água, evitando-se assim contato com a bancada para evitar vibrações. Figura 1: Bancada experimental Figura 2: Nível de Reynolds Em seguida, ligou-se a torneira com baixa vazão, cronometrando o tempo do escoamento até que o béquer de 1000 ml enchesse. Abriu-se a válvula que libera o corante, para ser analisado visualmente o tipo de escoamento que foi obtido. Com o tempo obtido, foram feitos os cálculos de acordo com as formulas, descobrindo-se assim que para determinada vazão, o comportamento do fluido seria linear. Concluindo-se assim que o comportamento do corante se mostrou de acordo com o escoamento linear calculado. Figura 3: Posicionando o béquer Figura 4: Béquer com amostra abaixo do fluído de água cheio Figura 5: Escoamento linear obtido. Para o próximo procedimento, ligou-se a torneira com media vazão, cronometrando o tempo do escoamento até que o béquer de 1000 ml enchesse. Abriu-se a válvula que libera o corante, para ser analisado visualmente o tipo de escoamento que foi obtido. Com o tempo obtido, foram feitos os cálculos de acordo com as formulas, descobrindo-se assim que para determinada vazão, o comportamento do fluido seria transiente. Concluindo-se assim que o comportamento do corante se mostrou de acordo com o escoamento transiente calculado. Figura 6: Escoamento Transiente obtido E então, para o ultimo procedimento, ligou-se a torneira com alta vazão, cronometrando o tempo do escoamento até que o béquer de 1000 ml enchesse. Abriu-se a válvula que libera o corante, para ser analisado visualmente o tipo de escoamento que foi obtido. Com o tempo obtido, foram feitos os cálculos de acordo com as formulas, descobrindo-se assim que para determinada vazão, o comportamento do fluido seria turbulento. Concluindo-se assim que o comportamento do corante se mostrou de acordo com o escoamento turbulento calculado. Figura 7: Escoamento Turbulento obtido 2.3 Aplicações de Reynolds Os estudos de Reynolds e colaboradores o fizeram sugerir o número de Reynolds (Re), que relacionasse às forças de inércia (atrito inicial para a movimentação macroscópica do fluido, peso específico, velocidade, e geometria do corpo sólido sobre o qual o fluido escoa) e as forças viscosas (relacionadas às interações moleculares e a resistência ao fluxo). O objetivo desta sugestão era caracterizar que a transição de escoamento do laminar para o turbulento dependia de parâmetros definidos. Tais como velocidade média V da corrente líquida, da viscosidade do líquido ν e do diâmetro D do tudo e para definir essa transição do tipo de escoamento, recorre-se a experiência de Reynolds. As principais características dos escoamentos são: a) Escoamento laminar: é definido como aquele no qual o fluido se move em camadas, ou lâminas, uma camada escorregando sobre a adjacente havendo somente troca de quantidade de movimento molecular. Qualquer tendência para instabilidade e turbulência é amortecida por forças viscosas de cisalhamento que dificultam o movimento relativo entre as camadas adjacentes do fluido. b) Escoamento turbulento é aquele no qual as partículas apresentam movimento caótico macroscópico, isto é, a velocidade apresenta componentes transversais ao movimento geral do conjunto ao fluido. Para o caso de um fluxo de água num tubo cilíndrico, admitem-se os valores de 2.000 e 2.400 como limites. Desta forma, para valores menores que 2.000 o fluxo será laminar, e para valoresmaiores que 2.400 o fluxo será turbulento. E para valores entre eles o fluxo será transitório. Resultados obtidos De acordo com os dados passados em sala pelo professor orientador deste trabalho, foi possível chegar aos resultados impresso na tabela a seguir, entretanto o grupo teve que realizar alguns cálculos para que fossem encontrados os valores finais nos quais se denominou cada fluído. Primeiramente, estimamos, para as condições do experimento, os intervalos de vazão para que fossem observados distintamente os 3 tipos de escoamento (Laminar, transição e turbulento). Calculando a área temos: Para a Vazão temos: Velocidade: Número de Reynolds: é obtido através da multiplicação da massa especifica () pela velocidade e pelo diâmetro, onde eles serão divididos pela viscosidade dinâmica (). 3.1. Tabela Tent. Diâmetro do tubo Área Massa especifica Viscosidade Dinâmica Volume 1 0,05 m 1,96x 998,2 kg/ 1,002x 0,001 2 0,05 m 1,96x 998,2 kg/ 1,002x 0,001 3 0,05 m 1,96x 998,2 kg/ 1,002x 0,001 Tempo Vazão Velocidade Nº de Reynolds Escoamento (Calculado) Escoamento (Observado) 15,97 6,26x 0,032 1593,93 Laminar Laminar 10,63 9,40x 0,047 2341,08 Transiente Transiente 5,40 1,85x 0,094 4682,18 Turbulento Turbulento Por meio deste experimento é possível perceber a diferença entre os tipos de escoamento em um tubo horizontal. Os números encontrados para Reynolds, calculados para cada tipo de escoamento, e com os resultados obtidos, mostraram que com o aumento da velocidade, o número calculado aumenta. Quanto a visualização dos escoamentos, com o auxílio do corante, conseguiu-se distinguir muito bem os diferentes tipos. Conclusão Concluímos que através do experimento de Reynolds é possível determinar os tipos de escoamentos de forma simplificada, sendo assim após algumas tentativas obtivemos os resultados esperados com grande exatidão no qual foi representado no relatório acima. Com esses resultados, podem-se realizar os procedimentos industriais e optar por materiais mais adequados para cada processo. Todas as atividades realizadas foram executadas no campus da Faculdade Centro universitário católico Salesiano Auxilium. Referências bibliográficas Brunetti, Franco- Mecânica dos fluidos; 2º Ed Revisada. São Paulo. 2008.
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