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ICTE – Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Hidráulica I docente responsável: Stênio de Sousa Venâncio - 1 - Relatório 1 Prática: EXPERIMENTO DE REYNOLDS E VELOCIDADE MÉDIA. Grupo nº 4 Integrantes: Arthur Henrique Verbe da Silva RA:2019.1088.3 Bruno Henrique Januário Santos RA:2019.1061.4 Murilo Bichuette Nassif RA:2019.1088.2 Leonardo Boscolo Scatolim RA: 2019.1089.2 Marco Antonio Colavolpe Rodrigues RA: 2019.1053.0 1) OBJETIVO. Assistir ao vídeo do experimento (laboratório FEI – Prof. Raimundo Ferreira Ignácio) e, a partir dos dados hidráulicos e geométricos levantados no aparato hidráulico, determinar a vazão e velocidade do escoamento, classificando os regimes de escoamento e comparando-os com os limites especificados pela literatura. Deduzir a equação de Reynolds com a aplicação do teorema de Vaschy- Buckinham, ou dos s, e responder as questões propostas ao experimento. 2) INTRODUÇÃO. No escoamento de fluidos, a somatória das forças envolvidas no movimento considera o efeito da gravidade, aceleração (se o escoamento for não permanente), sendo contrapostos pela força de atrito, esta última agindo entre o fluido e o perímetro molhado, sendo ela a principal responsável pela perda de carga em escoamentos uniformes. Esta força é oriunda da viscosidade do fluído e da rugosidade dos condutos, refletida pelos regimes de escoamento. O conceito do número do Reynolds foi primeiramente pensado por George G. Stokes em 1851. Contudo o número analisado foi denominado “de Reynolds” após Osborne Reynolds popularizar seu uso em 1883. O número de Reynolds surge quando se realiza uma análise dimensional em problemas de dinâmica de fluidos e tem como principal utilidade à caracterização de diferentes regimes de fluxo: laminar, transição ou turbulento. O escoamento em um tubo é dito laminar, transiente ou turbulento ICTE – Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Hidráulica I docente responsável: Stênio de Sousa Venâncio - 2 - se o número de Reynolds for baixo, intermediário ou alto, respectivamente. A velocidade do fluido, a massa específica, a viscosidade e o diâmetro são variáveis determinantes para a formação do número de Reynolds e classificação do escoamento. Em tubulações com escoamento forçado, o regime laminar caracteriza-se para número de Reynolds menor que 2000. Já o escoamento turbulento é atingido para número de Reynolds maior do que 4000. Na faixa intermediária, o escoamento é dito de transição. 3) MATERIAIS e MÉTODOS. 3.1- MATERIAIS: (Descrever, suscintamente, a composição da bancada experimental e materiais envolvidos no experimento, conforme o vídeo). - Corante líquido - Dique com água - Válvula para drenagem - Proveta - Torneira - Tubos para vazão da água - Cronômetro ICTE – Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Hidráulica I docente responsável: Stênio de Sousa Venâncio - 3 - Aparato Original do Experimento de Reynolds (Universidade de Manchester – Reino Unido) ICTE – Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Hidráulica I docente responsável: Stênio de Sousa Venâncio - 4 - Esquema da Bancada Experimental de Reynolds (laboratório FEI) 3.2- MÉTODOS (Descrever, suscintamente, o procedimento adotado para a realização do experimento, obtenção dos dados e equação(ões) utilizada(s) para os cálculos.] O experimento inicia-se com a abertura da torneira para que o fluido escorra, na sequência é injetado o corante, através da abertura do registro, e assim, observar o escoamento do fluido ao longo da tubulação. O próximo passo é realizado com uma proveta e um cronômetro, o objetivo é medir o volume de água em um determinado tempo, dessa maneira será possível calcular a vazão de água, por meio da Equação 1. 𝑄 = 𝑉 𝑡 (1) No qual obteremos a vazão (𝑄) através de uma relação entre volume (𝑉) pelo tempo (𝑡). Já com a Equação 2, teremos: 𝑄 = 𝑣 . 𝐴 (2) No qual: 𝑣 = Velocidade média 𝐴 = Área da tubulação Obtemos a área da tubulação (𝐴), através da seguinte fórmula: 𝐴 = 𝜋𝐷2 4 (3) 𝐷 = diâmetro Já a velocidade pode ser encontrada, pela seguinte equação: 𝑣 = 4𝑄 𝜋𝐷2 (4) 𝑄 = Vazão 𝐷 = diâmetro ICTE – Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Hidráulica I docente responsável: Stênio de Sousa Venâncio - 5 - O número de Reynolds (Re) é adimensional sendo utilizado em mecânica dos fluidos para cálculos de regimes de escoamento de um determinado fluido no interior de uma tubulação ou também, em cima de uma superfície. Através do conhecimento desse é possível avaliar o regime de escoamento, podendo ser ele laminar, de transição ou turbulento. O primeiro se caracteriza pelo seu movimento em lâminas. O de transição se caracteriza por possuir partículas com movimentos randômicos e componentes rotacionais em um intervalo de número de Reynolds de 2000 até 4000. Já no caso do escoamento turbulento, esses valores ultrapassam os 4000. 𝑅𝑒 = 𝐷.𝑣.𝜌 𝜇 (5) 𝑣 = Velocidade linear média do escoamento do fluido 𝐷 = diâmetro do tubo 𝜌 = Densidade do fluido ou a massa específica 𝜇 = Viscosidade dinâmica do fluido 4) RESULTADOS. - Apresentar e discutir sobre os resultados de todas as tomadas de leitura feitas no experimento (pode ser em uma tabela); - Apresentar e discutir sobre a classificação dos regimes de escoamento quanto ao número de Reynolds comparando-os com os limites da literatura comprovando, através dos cálculos, que para o regime laminar o número de Reynolds deu menor que 2000 e que para o escoamento turbulento ele ficou superior a 4000. Tabela 1-Dados experimentais para o cálculo do Número de Reynolds Volume (m³) Tempo (s) Vazão (m³/s) Velocidade Média (m/s) Número de Reynolds 1ª leitura 5. 10−5 16,41 3,0470. 10−6 0,0388 388 2ª leitura 5,5. 10−4 5,46 1,0073. 10−4 1,2825 12825 ICTE – Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Hidráulica I docente responsável: Stênio de Sousa Venâncio - 6 - Adotou-se no experimento a viscosidade cinemática da água de 10−6𝑚2/𝑠 e diâmetro 10mm. Na 1ª leitura do experimento, a fim de se obter pouca vazão, abriu-se propositalmente pouco a torneira. Com isso, verificou-se que o corante não teve deslocamento transversal, tendo apenas deslocamento uniforme. Esse comportamento é específico do Escoamento Laminar. Com a finalidade de provar isso, registrou-se o volume de água eliminado de 5. 10−5𝑚3 e o tempo de 16,41s. Com isso, utilizou-se para o cálculo de vazão a Equação 1 e para o cálculo da velocidade a Equação 4. Segue os cálculos abaixo: 𝑄 = 𝑣 𝑡 (1) 𝑄 = 5. 10−5 16,41 𝑄 = 3,0470. 10−6𝑚3/𝑠 𝑣 = 4𝑄 𝜋.𝐷2 (4) 𝑣 = 4.3,0470. 10−6 𝜋. (10. 10−3)2 𝑣 = 0, 0388m/s Após concluir os cálculos e obter os valores da vazão e da velocidade na 1ª leitura, utilizou-se a Equação 5 para calcular o Número de Reynolds e que é inferior a 2000, comprovando que é um regime laminar. Segue os cálculos abaixo: 𝑅𝑒 = 𝐷.𝑣.𝑝 𝜇 (5) 𝑅𝑒 = 0,0388.0,01 10−6 𝑅𝑒 = 388 Na 2ª leitura do experimento, a fim de se obter maior vazão, abriu-se mais a torneira. Comisso, observou-se que o corante desapareceu na tubulação de vidro. Isso ocorre devido a maior presença de força cinética do que força viscosa. Esse comportamento é característico do Escoamento Turbulento. Com a finalidade de ICTE – Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Hidráulica I docente responsável: Stênio de Sousa Venâncio - 7 - provar isso, registrou-se o volume de água eliminado de 5,5. 10−4𝑚3 e o tempo de 5,46s. Com isso, utilizou- se para o cálculo de vazão a Equação 1 e para o cálculo da velocidade a Equação 4. Segue os cálculos abaixo: 𝑄 = 𝑣 𝑡 (1) 𝑄 = 5,5. 10−4 5,46 𝑄 = 1,0073. 10−4𝑚3/𝑠 𝑣 = 4𝑄 𝜋.𝐷2 (4) 𝑣 = 4.1,0073. 10−4 𝜋. (10. 10−3)2 𝑣 = 1, 2825m/s Após obter-se os valores da vazão e da velocidade na 2ª leitura, utilizou-se a Equação 5 para calcular o Número de Reynolds e que esse é superior a 4000, comprovando que é um regime turbulento. Segue os cálculos abaixo: 𝑅𝑒 = 𝐷.𝑣.𝑝 𝜇 (5) 𝑅𝑒 = 1,2825.0,01 10−6 𝑅𝑒 = 12825 ICTE – Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Hidráulica I docente responsável: Stênio de Sousa Venâncio - 8 - 5) QUESTÕES. a) Para uma tubulação qualquer, análoga a do experimento acima, escoando água, foi utilizado um tubo de Pitot para a medição de velocidade ao longo do raio R do tubo. Lançando os valores medidos em uma planilha do excel foi possível obter uma equação para o perfil de velocidade real no tubo, vreal, isto é, em cada ponto ao longo do raio da tubulação R, na forma: v = vmax.1 – (r/R)2, onde v é a velocidade instantânea em um ponto qualquer ao longo do raio do tubo, vmax é a velocidade máxima medida no centro do tubo, r é a distância do eixo do tubo até um ponto qualquer de medição da velocidade e R é o raio da tubulação. Demonstrar, matematicamente, a relação existente entre a velocidade média Vm e a velocidade máxima vmax de escoamento no tubo, determinando também o valor da velocidade média sabendo que a velocidade máxima medida assume o valor de 0,26 m/s. Considerando que a tubulação tem diâmetro de 15 mm, qual deve ser a vazão Q escoada em litros por segundo? Obs.: Lembrar que Dado que: e v = vmax.1 – (r/R)2 Fazendo as substituições necessárias e desenvolvendo a equação para demonstrar a relação existente entre a velocidade média Vm e a velocidade máxima Vmax, tem-se: Q vmax Q r R Q ICTE – Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Hidráulica I docente responsável: Stênio de Sousa Venâncio - 9 - Sendo a área 𝐴 = 𝜋𝑟2, 𝑑𝐴 = 2𝜋𝑟 , assim: 𝑉𝑚 = 1 𝐴 ∫ 𝑉𝑚á𝑥 𝑅 0 [1 − ( 𝑟 𝑅 ) 2 ] 2𝜋𝑟𝑑𝑟 Desenvolvendo a integral: 𝑉𝑚 = 1 𝐴 ( −𝜋 𝑉𝑚á𝑥𝑟 4 2𝑅2 + 𝜋 𝑉𝑚á𝑥 𝑟 2) Aplicando os limites de integração: 𝑉𝑚 = 1 𝐴 ( −𝜋 𝑉𝑚á𝑥𝑅 4 2𝑅2 + 𝜋 𝑉𝑚á𝑥 𝑅 2) 𝑉𝑚 = 1 𝐴 ( −𝜋 𝑉𝑚á𝑥𝑅 2 + 2 𝜋 𝑉𝑚á𝑥 𝑅 2 2 ) 𝑉𝑚 = 1 𝐴 ( 𝜋 𝑉𝑚á𝑥 𝑅 2 2 ) Sendo a área nesse caso 𝐴 = 𝜋𝑟2, pode- se aplicar a substituição: 𝑉𝑚 = 1 𝜋𝑅2 ( 𝜋 𝑉𝑚á𝑥 𝑅 2 2 ) Assim, conseguimos a seguinte relação entre velocidade média Vm e a velocidade máxima Vmax: 𝑽𝒎 = 𝑽𝒎á𝒙 𝟐 Sabendo que a velocidade máxima medida assume o valor de 0,26 m/s, temos que a velocidade média então é: 𝑉𝑚 = 0,26𝑚/𝑠 2 → 𝑽𝒎 = 𝟎, 𝟏𝟑 𝒎/𝒔 ICTE – Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Hidráulica I docente responsável: Stênio de Sousa Venâncio - 10 - Considerando que a tubulação tem diâmetro de 15 mm e sabendo que a vazão pode ser dada por: 𝑄 = 𝑉𝑚 . 𝐴 Dado que a área da seção circular da tubulação é 𝐴 = 𝜋𝑟2 → 𝐴 = (15 . 10−3𝑚)2 . 𝜋 = 𝟏, 𝟕𝟔𝟔 × 𝟏𝟎−𝟒 𝒎𝟐 Assim: 𝑄 = (0,13 𝑚 𝑠 ) . (1,766 × 10−4 𝑚2) 𝑸 = 𝟐, 𝟑𝟎 × 𝟏𝟎−𝟓 𝒎𝟑/𝒔 b) Para a situação apresentada no item “a”, montar o gráfico do perfil de velocidade do escoamento na tubulação, utilizando o software EXCEL. Qual o regime de escoamento? Dado que o número de Reynolds 𝑅𝑒 = 𝑉𝑚.𝐷 𝑉𝑖𝑠𝑐.𝑐𝑖𝑛 𝑅𝑒 = 0,13. 0,015 1. 10−6 = 1950 Já que 𝑅𝑒 ≤ 2000 portanto o regime de escoamento é laminar. -0,01 -0,008 -0,006 -0,004 -0,002 0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3r ( m ) Velocidade (m/s) Perfil de velocidade do escoamento na tubulação ICTE – Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Hidráulica I docente responsável: Stênio de Sousa Venâncio - 11 - c) Deduza, detalhadamente, a equação de Reynolds a partir do teorema de Vaschy-Buckinham, ou dos s. Para o fenômeno ensaiado usa-se as seguintes varáveis: ρ – massa específica do fluido v – velocidade média de escoamento D – diâmetro interno da tubulação µ - viscosidade do fluido A partir do teorema de Vaschy-Buckinham, temos que: I. Número de variáveis (n) que definem o fenômeno, no caso n = 4; II. Definindo a equação dimensional de cada variável: [𝜌] = 𝑀𝐿−3 [𝑣] = 𝐿𝑇−1 [𝐷] = 𝐿 [µ] = 𝑀𝐿−1𝑇−1 III. Definindo o número de grandezas fundamentais (k) do fenômeno, no caso k = 3; IV. Definindo o número de adimensionais (m) que definem o fenômeno: 𝑚 = 𝑛 − 𝑘, ou seja, 𝑚 = 4 − 3 = 1 ; V. Escolhendo a base dos números adimensionais, isto é, o conjunto de k variáveis independentes, ou ainda, k variáveis que apresentam a equação dimensional diferente entre si de pelo menos uma grandeza fundamental; O ideal para nossos estudos é adotar 𝜌𝑣𝐷. VI. Obtendo o adimensional: 𝜋 = 𝜌𝛼1 ∙ 𝑣𝛼2 ∙ 𝐷𝛼3 ∙ 𝜇 𝑀0 ∙ 𝐿0 ∙ 𝑇0 = (𝑀𝐿−3)𝛼1 ∙ (𝐿𝑇−1)𝛼2 ∙ 𝐿𝛼3 ∙ 𝑀 ∙ 𝐿−1 ∙ 𝑇−1 𝑀0 ∙ 𝐿0 ∙ 𝑇0 = 𝑀𝛼1+1 ∙ 𝐿−3𝛼1+𝛼2+𝛼3−1 ∙ 𝑇−𝛼2−1 𝛼1 + 1 = 0 e −𝛼2 − 1 = 0 ∴ 𝛼1 = −1 e 𝛼2 = −1 −3 ∙ (−1) + (−1) + 𝛼3 − 1 = 0 ICTE – Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Hidráulica I docente responsável: Stênio de Sousa Venâncio - 12 - ∴ 𝛼3 = −1 𝜋 = 𝜌−1 ∙ 𝑣−1 ∙ 𝐷−1 ∙ 𝜇 = 𝜇 𝜌 ∙ 𝑣 ∙ 𝐷 1 𝜋 = 𝑅𝑒 = 𝜌 ∙ 𝑣 ∙ 𝐷 𝜇 d) Considerando as mesmas condições de escoamento trabalhadas neste experimento, se substituirmos o fluido água por óleo, com viscosidade cinemática = 1.10-5 m2/s e massa específica = 830 Kg/m3, haveria alteração quanto a classificação dos regimes de escoamento para as duas tomadas de leitura feitas? Em caso de ter havido alteração, a mesma foi provocada pelas forças de inércia ou forças viscosas? Explique. Considerando as mesmas condições encontradas no experimento da água para o óleo têm-se as mesmas velocidades médias 𝑣1 = 0,0388 𝑚/𝑠 e 𝑣2 = 1,2825 𝑚/𝑠. Calcula-se a viscosidade dinâmica (𝜂) do óleo com os dados fornecidos da massa específica (𝜌) e viscosidade cinemática (𝑣) do óleo pela equação 6. 𝜂 = 𝑣 ∙ 𝜌 (6) 𝜂 = 1.10−5 ∙ 830 𝜂 = 0,0083 𝑃𝑎. 𝑠 Com a viscosidade dinâmica do óleo definida, calculam-se os números de Reynolds para as ambas vazões amostradas: 𝑅𝑒1 = 𝐷 ∙ 𝑣 ∙ 𝜌 𝜇 𝑅𝑒1 = 0,01 ∙ 0,0388 ∙ 830 0,0083 𝑅𝑒1 = 38,8 𝑅𝑒2 = 0,01 ∙ 1,2825 ∙ 830 0,0083 𝑅𝑒2 = 1282,5 ICTE – Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Hidráulica I docente responsável: Stênio de Sousa Venâncio - 13 - Os números calculados foram 𝑅𝑒1= 38,8 e 𝑅𝑒2 = 1282,5, para a menor e maior vazão, respectivamente. Portanto, evidencia-se sim diferenças nos regimes de escoamento ao substituir o fluido, destacando que para o óleo nas duas vazões o número de Reynolds está abaixo de 2000, sendo classificados como regimes laminares. Sendo assim, percebe-se que há a predominância das forças viscosas, mesmo havendo o aumento da velocidade, mantiveram o fluido mais uniforme, com isso, diminuindo o atrito criado pelas forças inerciais. 6) CONCLUSÃO. Podemos concluir que ao fim do experimento foi determinada a velocidade e a vazão de escoamento. O número de Reynolds nos permitiu analisar como o fluido se comporta nos dois diferentes tipos de escoamento, o laminar e turbulento. Comparando os resultados, como o óleo é mais viscoso que a água, logo com o aumento da viscosidade o número de Reynolds diminui, ou seja, ocorre o escoamento laminar. Assim podendo concluir que o número de Reynolds nos permite avaliar o fluxo de um fluido, como ele irá comportar em determinado tipo de tubulação. 7) REFERÊNCIAS. INSTITUTO DE FÍSICA DA UFRJ. Escoamento laminar, turbulência e número de Reynolds. Disponível em:<https://www.if.ufrj.br/~ginette/cursos/fit122/2011_02/programa/fluidos/escoamento.html>, Acesso em: 20 nov.2021. Porto, R. M. (1994). Hidráulica Básica. 2ª ed. São Carlos: EESC-USP, 540p.
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