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Estatudo da cidade

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PUR I – PLANEJAMENTO URBANO e REGIONAL I
Profs JORGE MUNCHEN
1º 2019
I. LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO
II. PARÂMETROS URBANÍSTICOS
III. ESTATUTO DA CIDADE
IV. ESTATUTO DA METRÓPOLE
V. PDOT + LUOS + PPCUB DF
VI. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA NO BRASIL
Conceitos Gerais
LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO 6.766/1979 (LEI LEHMANN)
Art. 2º - O parcelamento do solo urbano
poderá ser feito mediante loteamento ou 
desmembramento, observadas as disposições 
desta Lei e as das legislações estaduais e 
municipais pertinentes. 
§ 1º - Considera-se loteamento a subdivisão de 
gleba em lotes destinados a edificação, com 
abertura de novas vias de circulação, de novos 
logradouros públicos ou prolongamento, 
modificação ou ampliação das vias existentes 
(PÚBLICOS), que devem obrigatoriamente a dar 
acesso aos lotes (PRIVADOS).
Disposições preliminares: neste capítulo conceituam-se os dois únicos processos pelo 
qual pode ser feito o parcelamento do solo – o LOTEAMENTO e o 
DESMEMBRAMENTO:
2
ou seja, o Desmembramento é uma intervenção - basicamente cartorial -
apenas em áreas privadas, ainda que sejam destinadas áreas para a 
implantação de equipamentos públicos – áreas institucionais: 
LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO 6.766/1979
§ 2º - considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes 
destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, 
desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, 
nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.
3
LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO 6.766/1979
O que é um lote?
§ 4o Considera-se lote o terreno servido de infra-estrutura básica cujas 
dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo Plano Diretor ou Lei 
Municipal para a zona em que se situe.
4
§ 6o A infra-estrutura básica dos
parcelamentos situados nas zonas
habitacionais declaradas por lei como de
interesse social (ZHIS) consistirá, no
mínimo, de:
I - vias de circulação;
II - escoamento das águas pluviais;
III - rede para o abastecimento de água
potável; e
IV - soluções para o esgotamento
sanitário e para a energia elétrica domiciliar.
Loteamentos urbanos, Juan Luis Mascaró
LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO 6.766/1979
5
Art. 3o Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em 
zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim 
definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal .
Parágrafo único - Não será permitido o parcelamento do solo:
I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as 
providências para assegurar o escoamento das águas;
Il - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde 
pública, sem que sejam previamente saneados;
III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), 
salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes;
IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;
V - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça 
condições sanitárias suportáveis, até a sua correção.
LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO 6.766/1979
6
LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO 6.766/1979
7
LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO 6.766/1979
LEI LEHMANN
Itapoã DF: Loteamentos clandestinos de baixa renda (quarteirões compridos e lotes de pequena 
testada, ausência de espaços para equipamentos coletivos)
8
Dos Requisitos Urbanísticos para Loteamento
Art. 4º. Os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes
requisitos
II - os lotes terão área mínima de 125m² (cento e vinte e cinco metros
quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando o
loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de
conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados
pelos órgãos públicos competentes;(requer lei municipal)
CAPÍTULO II
Dos Requisitos Urbanísticos para Loteamento
Áreas destinadas a sistema de circulação (20%), 
implantação de equipamentos urbanos (10%) e 
comunitários, espaços livres de uso público (5%).
LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO 6.766/1979
9
CAPÍTULO III
Do Projeto de Loteamento
Art. 6º. Antes da elaboração do projeto de loteamento, o interessado deverá
solicitar à Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal quando for o caso, que
defina as diretrizes para o uso do solo, traçado dos lotes, do sistema viário, dos
espaços livres e das áreas reservadas para equipamento urbano e comunitário,
apresentando, para este fim, requerimento e planta do imóvel...
CAPÍTULO V
Da Aprovação do Projeto de Loteamento e Desmembramento
CAPÍTULO VI
Do Registro do Loteamento e Desmembramento
LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO 6.766/1979
CAPÍTULO VIII
Disposições Gerais
Art. 37. É vedado vender ou prometer vender parcela de loteamento ou 
desmembramento não registrado.
10
PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃODO SOLO
Legislação urbanística
LEIS COMPLEMENTARES
• Zoneamento urbano
• Parâmetros de uso e ocupação do solo
Taxa de ocupação, coeficiente de aproveitamento, altura máxima da edificação 
ou gabarito, afastamentos, densidade, impermeabilização, testada de terreno, 
tamanho de lote e em alguns outros casos: tipo de materiais, estilo arquitetônico, 
tipo de cerca....
• Parâmetros urbanísticos – código de obras e posturas
Caixa de rua, calçada, canteiros, tipos de calçada, iluminação, mobiliário, placas 
e sinalização, pisos e pavimentação
MASCARO, Juan Luiz, Loteamentos urbanos, cap. 01; 03 e 04” (2003). 11
TAXA DE OCUPAÇÃO
Parâmetros urbanísticos
Parâmetros de referência para a TO.
PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃODO SOLO
Legislação urbanística
12
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO
Parâmetros urbanísticos
CA = 50%
PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃODO SOLO
Legislação urbanística
13
GABARITO E ALTURA MÁXIMA
Parâmetros urbanísticos
• Altura máxima de 30m
• Gabarito de 9 pavimentos
PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃODO SOLO
Legislação urbanística
14
AFASTAMENTOS
PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃODO SOLO
Legislação urbanística
15
DENSIDADE
Parâmetros urbanísticos
MAIOR
MENOR
PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃODO SOLO
Legislação urbanística
16
IMPERMEABILIZAÇÃO
Parâmetros urbanísticos
PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃODO SOLO
Legislação urbanística
17
TESTADA DE LOTE E TAMANHO
Parâmetros urbanísticos
em alguns outros casos: tipo de materiais, 
estilo arquitetônico, tipo de cerca....
PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃODO SOLO
Legislação urbanística
18
ESTATUTO DA CIDADE Lei 10.257/2001
 O Estatuto da Cidade estabelece para todo o país um referencial comum de 
como gerir o território urbano, regulamentando o conceito da Função Social 
da Propriedade.
 Estabelece instrumentos para o desenvolvimento organizado das cidades e 
solução de conflitos urbanos.
 A aplicação da maior parte dos instrumentos depende de previsão no Plano 
Diretor Municipal e de regulamentação em lei específica.
 Foi fruto da redemocratização da década de 1980 e da organização dos
movimentos sociais de luta por melhorias habitacionais e urbanas: Emenda
Popular pela Reforma Urbana
C. F. 1988: descentralização e fortalecimento do município
Inclusão do Capítulo de Política Urbana:
Artigo 182: institui a política de desenvolvimento urbano que visa
ordenar a elaboração das funções sociais da cidade e da propriedade.
Artigo 183: institui a usucapião urbana, possibilitando a regularização de
extensas áreas ocupadas por favelas, vilas, alagados, invasões ou
loteamentos clandestinos
19
O Estatuto da Cidade estabelece que a propriedade 
urbana precisa cumprir uma função social, ou seja, a 
terra urbana deve servir para o benefícioda coletividade, 
e não apenas aos interesses de seu proprietário.
A FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE incide nos conteúdos do DIREITO 
DE PROPRIEDADE. Não são contraditórios.
ESTATUTO DA CIDADE Lei 10.257/2001
Função Social da Cidade e da Propriedade Urbana
20
 Para aplicar a maior parte dos instrumentos urbanísticos que o
Estatuto da Cidade prevê, o Poder Executivo municipal deve,
obrigatoriamente, produzir um PLANO DIRETOR, ou seja, uma lei que
deve ser aprovada na Câmara e que é o instrumento básico da
política municipal de desenvolvimento e expansão urbana.
 Artigo 40 do Estatuto da Cidade:
Plano Diretor é o instrumento básico da Política de Desenvolvimento e
Expansão Urbana;
O Plano Diretor deverá englobar o território do município como um todo,
incluindo áreas urbanas e rurais;
É uma lei municipal, aprovada pela Câmara dos Vereadores, que deverá ser
revista, no mínimo, a cada 10 anos.
ESTATUTO DA CIDADE Lei 10.257/2001
PLANO DIRETOR
21
 Com mais de 20.000 habitantes;
 Pertencentes a regiões metropolitanas e aglomerados urbanos;
 Em áreas de especial interesse turístico;
 Em áreas de influência de empreendimentos com significativo impacto 
ambiental;
 Que queiram aplicar os instrumentos de Parcelamento, Edificação e 
Utilização Compulsórios, IPTU Progressivo no Tempo, por exemplo;
 incluídos no cadastro nacional de municípios com áreas suscetíveis à 
ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas 
ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos (Lei 12.608/2012)
ESTATUTO DA CIDADE Lei 10.257/2001
Quais municípios devem elaborar seu PLANO DIRETOR?
22
Novos instrumentos urbanísticos que regulamentam o espaço urbano considerando o seu valor econômico:
parcelamento, edificação ou utilização compulsórios; 
IPTU progressivo no tempo;
direito de preempção;
outorga onerosa do direito de construir;
operações urbanas consorciadas;
transferência do direito de construir.
ZEIS
Instrumentos que privilegiam o espaço urbano enquanto valor de uso
Usucapião especial de imóvel urbano;
Demarcação urbanística
Concessão de uso especial para fins de moradia - CUEM;
Concessão do direito real de uso CDRU;
Estudo de Impacto de Vizinhança EIV
Estabelece um conceito de Política Urbana e de Gestão democrática da cidade
participação da comunidade;
obrigatória vinculação entre o Plano Diretor e o orçamento;
gestão orçamentária participativa;
sanções por improbidade administrativa, no caso de mau uso dos instrumentos urbanísticos. 
ESTATUTO DA CIDADE Lei 10.257/2001
Instrumentos do Estatuto da Cidade
23
ZEIS - Zonas especiais de interesse social
 Viabilizam a regularização de áreas 
encortiçadas, favelas e loteamentos 
clandestinos
 São perímetros dentro da área urbanizada onde 
valem regras específicas de urbanização, 
permitindo a regularização urbanística
 Criam reservas de terras para a Habitação de 
Interesse Social
ESTATUTO DA CIDADE Lei 10.257/2001
Instrumentos do Estatuto da Cidade
24
ZEIS - Zonas especiais de interesse social
Vila Telebrasilia 25
ZEIS - Zonas especiais de interesse social
26
O Estatuto, em seu Artigo 2º, traz a definição de metrópole e de aglomeração urbana:
Metrópole é: “o espaço urbano com continuidade territorial que, em razão de sua população e
relevância política e socioeconômica, tem influência nacional ou sobre uma região que configure, no
mínimo, a área de influência de uma capital regional”.
Já a aglomeração urbana é a “unidade territorial urbana constituída pelo agrupamento de dois
ou mais municípios limítrofes, caracterizada por complementariedade funcional e integração das
dinâmicas geográficas, ambientais, políticas e socioeconômicas”. Define ainda região metropolitana
como aquela “aglomeração urbana que configure uma metrópole”
Lei nº 13.089, de 12 de janeiro de 2015
ESTATUTO DA METRÓPOLE
BRASÍLIA
PDOT DF
Lei Complementar nº 854 de 15 de outubro de 2012
O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) é o instrumento básico da política territorial e de orientação aos
agentes públicos e privados que atuam na produção e gestão das localidades urbanas, de expansão urbana e rural do
território do DF.
http://www.segeth.df.gov.br/preservacao-e-planejamento-urbano/pdot.html
27
BRASÍLIA
LUOS DF
Lei Complementar de Uso e Ocupação do Solo do DF. A Lei de Uso e Ocupação do Solo – LUOS é o 
instrumento legal que complementa o Plano Diretor de Ordenamento Territorial – PDOT e dessa forma integra o 
processo contínuo de planejamento urbano no DF
http://www.segeth.df.gov.br/preservacao-e-planejamento-urbano/lei-complementar-de-uso-e-
ocupacao-do-solo-do-df.html
28
BRASÍLIA
PPCUB DF
Lei Complementar nº 854 de 15 de outubro de 2012
O Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) integra o sistema de planejamento territorial e 
urbano do Distrito Federal estabelecido pela Lei Orgânica, como instrumento complementar à política de ordenamento 
territorial e de expansão e desenvolvimento urbano.
http://www.segeth.df.gov.br/preservacao-e-planejamento-urbano/ppcub.html
29
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Lei 12.651/2012 - Novo Código Florestal Brasileiro –
Define que a proteção do meio ambiente natural é obrigação do proprietário mediante a manutenção de espaços protegidos de 
propriedade privada, divididos entre Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL).
Lei 9.605/1998 - Lei dos Crimes Ambientais
Ordena a legislação ambiental quanto às infrações e punições. Concede à sociedade, aos órgãos ambientais e ao Ministério 
Público mecanismo para punir os infratores do meio ambiente.
Lei 12.305/2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
Estabelece diretrizes à gestão integrada e ao gerenciamento ambiental adequado dos resíduos sólidos. Propõe regras para o 
cumprimento de seus objetivos em amplitude nacional e interpreta a responsabilidade como compartilhada entre governo, 
empresas e sociedade. Na prática, define que todo resíduo deverá ser processado apropriadamente antes da destinação final.
Lei 9.433/1997- Lei de Recursos Hídricos 
Institui a Política e o Sistema Nacional de Recursos Hídricos - Define a água como recurso natural limitado, dotado de valor 
econômico. Prevê também a criação do Sistema Nacional para a coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de 
informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão.
Regulamentações de órgãos comprometidos para que as leis sejam cumpridas, como é o caso do Conselho Nacional de Meio 
Ambiente (Conama) e do Ministério do Meio Ambiente:
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237 ,19 de dezembro DE 1997: Licenciamento ambiental
Atividades sujeitas a licenciamento
Legislação específica de cada Estado.
30
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
31
Lei 12.651/2012 -
Novo Código 
Florestal 
Brasileiro
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237 , DE 19 DE dezembro DE 1997
Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:
I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, 
ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais , consideradas efetiva ou 
potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições 
legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de 
controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliare operar 
empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas 
que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.
III - Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, 
operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais 
como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de 
manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco.
IV – Impacto Ambiental Regional: é todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamente (área de influência direta do projeto), 
no todo ou em parte, o território de dois ou mais Estados. 
32
Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, 
expedirá as seguintes licenças:
I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do 
empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, 
atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e 
condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua 
implementação;
II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento 
ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, 
programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental 
e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;
III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou 
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta 
das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e 
condicionantes determinados para a operação.
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237 , 19 de dezembro de 1997
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
33
Extração e tratamento de minerais
Indústria de produtos minerais não 
metálicos
Indústria metalúrgica
Indústria mecânica
Indústria de material elétrico, eletrônico 
e comunicações
Indústria de material de transporte
Indústria de madeira
Indústria de papel e celulose
Indústria de borracha
Indústria de couros e peles
Indústria química
Indústria de produtos de matéria plástica
Indústria têxtil, de vestuário, 
calçados e artefatos de tecidos
Indústria de produtos 
alimentares e bebidas
Indústria de fumo
Indústrias diversas
Obras civis
Serviços de utilidade
Transporte, terminais e 
depósitos
Turismo
Atividades agropecuárias
Uso de recursos naturais
ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS SUJEITAS AO LICENCIAMENTO 
AMBIENTAL
Atividades diversas
- parcelamento do solo
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237 , 19 de dezembro de 1997
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
34
SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA (SNUC)
Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000: regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9985.htm
Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979
Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6766.htm
Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007
Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm
Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965
Institui o novo Código Florestal.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4771.htm
Estatuto da Cidade
Lei nº 10.257 de 10 de julho de 2001
Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana
BRASIL. Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Diário Oficial 
da União, 11 jul. 2001.
ESTATUTO da cidade: guia para implementação pelos municípios e cidadãos. Brasília: Câmara dos Deputados, 2001.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm
Estatuto da Metrópole
Lei nº 13.089 de 12 de janeiro de 2015
BRASIL. Lei nº 13.089, de 12 de janeiro de 2015. Institui o Estatuto da Metrópole, altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e dá outras providências. Diário Oficial da União, 13 jan. 
2015.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13089.htm
DISTRITO FEDERAL. Lei complementar nº 803, de 25 de abril de 2009. Aprova a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal – PDOT e dá outras providências. 
Diário Oficial do Distrito Federal, suplemento, 27 abr. 2009. 
LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA NO BRASIL
Referências

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