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Exames Contrastados Aluno (a):_____________________________________ Sala: Prof°Jaelson Lacerda Especialista em Radiologia industrial e TC Crtr 01654 t Exames Radiológicos Contrastados Nos exames simples de RX, algumas estruturas anatômicas são facilmente visualizadas devido à opacidade dos tecidos. Exemplo: tecidos ósseos. Outros órgãos apresentam densidade semelhante em toda estrutura anatômica, impedindo sua perfeita visualização. Exemplo: rins, estômago, intestinos, cápsulas articulares, etc. Para esses exames é necessário o uso de contrastes radiológicos, que são substâncias químicas que servem para opacificar o interior de órgãos, que não são visíveis no RX simples. Classificação: Os meios de contraste são classificados quanto à capacidade de absorção dos RX, composição química, capacidade de dissolução e vias de administração. Capacidade de absorver radiação: ➢ Positivos ou radiopacos: quando presentes em um órgão absorvem mais radiação que as estruturas vizinhas. ➢ Negativos ou radiotransparentes: é o caso de ar e dos gases que permitem a passagem dos RX mais facilmente servindo assim como contraste negativo. (ex: radiografias de duplo contraste,ar e bário). Composição Quimica: ➢ Iodados: são os que contem iodo (I) como elemento radiopaco em sua formula. ➢ Não iodados: não contem iodo, mas utiliza substâncias como bário (Ba SO4) ou gadolínio em sua fórmula. Podem ser: ➢ Hidrossolúveis: dissolve-se em água. ➢ Lipossolúveis: dissolve-se em lipídios (gordura). ➢ Insolúveis: não se dissolvem. Ex: sulfato de bário. Vias de administração: ➢ Oral: quando o meio de contraste é ingerido pela boca. ➢ Parenteral: quando o meio de contraste é ministrado por vias endovenosas ou artérias. ➢ Endocavitário: quando o meio de contraste é ministrado por orifícios naturais que se comunicam com o meio externo. (ex: uretra, reto, útero, etc). ➢ Intracavitário: quando o meio de contraste é ministrado via parede da cavidade em questão.(ex: fístula). Precauções, contra-indicações e efeitos colaterais no uso de contraste iodado. Pacientes com maior potencial para apresentar alergias ou reações aos meios de contrastes são chamados de hipersensíveis ao iodo. Por isso os médicos radiologistas prescrevem um tratamento prévio com antihistamínicos ecorticóides, para aumentar o grau de aceitação do organismo à droga. Em todo exame contrastado que é necessário usar meio de contraste iodado, é imprescindível que o paciente responda um questionário previamente preparado, que é encontrado em todos os departamentos radiológicos, onde são feitas perguntas para analisar históricos alérgicos do mesmo. As principais contra indicações para o uso desse meio de contraste são o hipertireoidismo manifesto e a insuficiência renal. Os efeitos colaterais mais freqüentes no uso dos iodados podem ser: ➢ Leves: sensação de calor e dor, eritema, náuseas e vômitos.. ➢ Moderados: urticária com ou sem prurido, tosse tipo irritativa, espirros, dispnéia leve,calafrios, sudorese, lipotímia e cefaléia. ➢ Grave: edema periorbitário, dor torácica, dispnéia grave, taquicardia, hipotensão, cianose,agitação, contusão e perda da consciência, podendo levar ao óbito. Contra indicação no uso do Sulfato de Bário Por ser um composto insolúvel, o sulfato de bário é contra indicado se houver qualquer chance de que possa escapar para a cavidade peritoneal. Isso pode ocorrer através de vísceras perfuradas, ou no ato cirúrgico se este suceder o procedimento radiológico. Em qualquer dos dois casos, deve ser usado então contraste iodado ou hidrossolúvel, que podem ser facilmente removidos por aspiração antes da cirurgia ou durante esta; por outro lado, se essas substâncias passarem para a cavidade peritoneal, o organismo pode absorve-la facilmente. Quanto ao sulfato de bário não será absorvido e deverá ser removido pelo cirurgião, de qualquer lugar em que seja encontrado fora do canal alimentar. Embora seja raro, já foi descrito pacientes hipersensíveis ao sulfato de bário, por isso todo paciente deve ser observado quanto a quaisquer sinais de reação alérgica. Estudo Radiológico do Trato Gastro-Intestinal Vamos estudar o aparelho gastro-intestinal numa seqüência em que se instalam no organismo, ou seja:cavidade oral, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso, que termina no ânus. Todos os exames contrastados do TGI exigem acompanhamento do medico radiologista e uso do seriógrafo com intensificador de imagens. Esofagografia É o nome dado ao exame radiológico especifico da faringe e do esôfago. Este exame objetiva a obtenção de imagens desde a faringe até a porção abdominal do esôfago, estudando a forma e a função da deglutição. Indicações: Anomalias congênitas, câncer, corpos estranhos, varizes esofágicas, refluxo e prolapso de ostiocardia. O paciente irá ingerir uma substância radiopaca positiva, não hidrossolúvel (sulfato de bário), em pequenos goles, durante a deglutição, serão obtidas aquisições de imagens através de exposições radiográficas, ou ainda um sistema de vídeo cassete interligado no aparelho de raios-X, junto à monitoração (TV), gravará os momentos de deglutições pela TV do aparelho. Solicita-se que o paciente tome um gole de bário e segure na boca, observa-se pelo seriógrafo a região e peça que o paciente engula o bário, realizando a imagem ao ver a coluna de bário. Deverão ser realizadas aquisições de imagens nas projeções: – Frente, – Perfil – Oblíquas. Radiografa-se a porção cervical do esôfago, região onde também se localiza a faringe; a porção torácica do esôfago, área compreendida abaixo da faringe até próximo da ostiocardia, sendo esta a maior porção do esôfago; e por fim a porção abdominal do esôfago, onde se estuda a passagem do contraste pela ostiocardia ou hiato esofágico, para o corpo do estômago. Filme usado: 35 x 35 divido em três para adultos.18 x 24 divido em dois para crianças. E.E.D. ou Seriografia GI Alta: O objetivo deste exame é estudar radiograficamente a forma e a função do esôfago distal,estômago e duodeno, determinar condições anatômicas e funcionais anormais. Preparo do paciente: O paciente deve ser orientado a permanecer em dieta zero a partir das 23:00 hs do dia anterior ao exame, sendo esse exame realizado habitualmente pela manhã. Sólidos e líquidos devem ser suspensos durante, no mínimo, 8 hs antes do exame. O paciente também é instruído a não fumar ou mascar chicletes durante o período da dieta zero. Ao receber o paciente, o técnico em radiologia, deve explicar cuidadosamente todos os procedimentos a serem realizados, bem como fazer uma prévia anamnese, anotando os dados na ficha do mesmo. Indicações clínicas: Algumas indicações clínicas para EED incluem: ➢ Úlceras pépticas ➢ Gastrite crônica ➢ Tumores benignos ou malignos ➢ Divertículos ➢ Bezoar.( uma espécie de massa ou concreção, (uma pedra) encontrada no sistema gastrointestinal) Metodologia: É dado ao paciente um gole de bário, acompanhado de ½ “Sonrisal”, este é administrado para formar gases, apresentado o estômago em duplo contraste. É realizada então uma radiografia panorâmica do estômago, com o paciente em D.D. A seguir levanta-se a mesa,deixando o paciente em ortostática, segue-se o mesmo procedimento para esofagografia, radiografando todo o esôfago. Em seguida deve-se encher o estômago com bário afim de estudar as curvaturas maior,menor, antro esofágico e bulbo gástrico. Realiza-seoutra radiografia panorâmica do estômago cheio de bário, após realiza-se uma série de 6 exposições devidamente divididas no seriógrafo, do antro-pilórico cheio e vazio. Filmes usados: 35 x 35, 24 x 30 Trânsito Intestinal O objetivo desse exame é estudar a forma e a função dos componetes do intestino delgado, o duodeno, jejuno e o íleo. Realizar a radiografia piloto (simples de abdômen), e posteriormente o paciente irá ingerir aproximadamente 350 ml de uma substância radiopaca positiva não hidrossolúvel (sulfato de bário), realizando em seguida radiografias do estômago (localizadas), e radiografias de abdômen de preferência com o paciente em decúbito ventral,obedecendo aos seguintes intervalos de tempos: ➢ 15 minutos (AP) ➢ 30 minutos (PA) ➢ 45 minutos (PA) ➢ 60 minutos (PA) ➢ 90 minutos (PA) Preparo O preparo é o mesmo de E.E.D Visão radiográfica: ➢ Corpo do estômago. ➢ Passagem pela ostiopiloro. ➢ Enchimento do duodeno. ➢ Flexura duodeno-jejunal. ➢ Toda porção jejunal. ➢ Porção do íleo, até a visualização do início do colo ascendente do intestino grosso. Indicações clínicas: Enterites; estenose; mega colon; tumores; pólipos; divertículos; etc. Filmes usados: 35 x 43 para panorâmica.18 x 24 para válvula íleo-cecal. . Os tempos de intervalos das radiografias poderão ser alternados por conveniência médica e normalmente a fase considerada final, é o estudo da válvula íleo-cecal. Enema opaco,Clister opaco ou enema baritado. O enema opaco é o estudo radiológico contrastado do intestino grosso. Consiste em um raio-x realizado após a introdução de ar e contraste (bário ou iodo), através do ânus e requer um preparo intestinal prévio sob critério médico, variando de paciente para paciente. Pode ser de simples contraste e duplo contraste. Indicações clinicas O Enema Opaco é indicado em casos de: ➢ Colite ➢ Colite Ulcerativa ➢ Divertículo ➢ Intussuscepção ➢ Neoplasia Contra indicações : ➢ Suspeita de perfuração ou obstrução do intestino grosso, ➢ Pacientes que efetuaram biópsia durante a retossigmoidoscopia ou colonoscopia, ➢ Alérgicos a iodo ou bário; ➢ Gestantes, pois é feito com raios-x. Preparo do paciente O preparo do paciente para um enema opaco é muito trabalhoso. O segmento do trato alimentar a ser examinado precisa estar vazio, para isso é efetuado um preparo 48 horas antes do exame. Deve ser feito o uso de laxativos e uma dieta rigorosa. Deve ser adotado uma dieta como a seguinte: Acessorios utilizados : Sondas de folley ou bicos de enema Diversos tipos de bicos de enema estão disponíveis. Os três cateteres mais comuns são: ➢ O descartável de plástico, ➢ O de retenção retal ➢ O de retenção de contraste-ar. A água na temperatura ambiente é recomendada para fazer um exame de bom padrão com o máximo conforto para o paciente. O técnico radiologista nunca deve usar água quente para preparar o contraste, pois esta pode escaldar a mucosa que reveste o cólon. É importante agitar a bolsa de enema antes de sua introdução para evitar a separação entre o sulfato de bário e a água. Realização do exame O paciente é instruído a retirar toda sua roupa, incluindo sapatos e meias, ele deve colocar numa roupa apropriada do hospital, recomenda-se o uso de uma roupa de algodão com aberturas e laços na parte de traz, e durante o exame deve ser bem ajustada de forma a expor somente a região anal. O restante do corpo do paciente deve estar bem coberto quando o tubo retal for introduzido. Orientação do paciente Antes da realização do exame é de fundamental importância que o técnico explique como será realizado o exame para o paciente, pois trata de um exame muito desconfortável, sendo assim uma boa orientação e anamnese completa do paciente, ajudará muito na realização deste. Um paciente bem orientado torna-se um ótimo colaborador na hora do exame. Cada fase da introdução do aplicador retal deve ser explicada ao paciente. Inicio do exame Começamos o exame com uma radiografia de abdome simples, chamada de radiografia piloto. Introdução da sonda Após a realização da Radiografia Piloto, coloca-se o paciente em posição de Sims para que se faça a introdução da sonda retal. Solicita-se ao paciente que vire para o lado esquerdo e se incline para frente. Essa posição relaxa os músculos abdominais e reduz a pressão dentro do abdome. Antes da introdução da sonda, a solução de sulfato de bário deve estar bem misturada, deve-se escorrer um pouco dessa mistura em um recipiente, para assegurar que não há ar dentro do tubo ou do aplicador. Para introduzir a sonda, técnico deve calçar uma luva .O aplicador deve estar bem lubrificado com um lubrificante hidrossolúvel. O Técnico deve orientar o paciente: ➢ Manter o esfíncter anal fortemente contraído sobre o tubo retal para prendê-lo e evitar vazamento; ➢ Relaxar os músculos abdominais para prevenir o aumento da pressão intra- abdominal; ➢ Manter a respiração pela boca para evitar espasmos e cãibras, pois o bário provoca cãibras. Para a introdução da sonda, o técnico deve erguer a nádega direita para abrir a fissura glútea e expor o ânus, introduzi-Ia no momento da fase expiratória da respiração, pois os músculos abdominais estão relaxados. Pelo fato do reto e canal anal apresentarem dupla curvatura, o tubo é introduzido em duas etapas. Primeiro é direcionada para frente de 2,5 a 4 cm, na direção do umbigo, depois é direcionado superiormente e ligeiramente anterior para seguir a curvatura normal do reto. Após a introdução da sonda, é injetado o meio de contraste Após o contraste ter percorrido toda a extensão do intestino grosso, o técnico de raios- x deve injetar cerca de 200 cc de ar (contraste negativo) até causar um enchimento das alças intestinais. Após injetar o ar, o técnico deve retirar a sonda e começar a realizar as radiografias. Incidências: Decúbito dorsal ou ventral Filme: 35x43 Longitudinal. Paciente: Em decúbito dorsal/ventral com as pernas e braços esticados ao longo do corpo. Obs: Essa incidência visualiza o colo transverso preenchido de ar; o intestino todo deve ser visualizado, inclusive a flexura cólica à esquerda. Perfil Filme: 24x30 Longitudinal Paciente: Em decúbito lateral, com a cabeça apoiada no travesseiro, braços flexionados na altura da cabeça e joelhos flexionados. Obs.: Esse incidência visualiza a região retossigmóide e demonstra os pólipos estenose e fístulas entre o reto e a bexiga urinária/útero Obliqua anterior esquerda Filme: 24x30 Longitudinal Paciente: Em decúbito dorsal, com o corpo angulado em 35 a 45º, cabeça apoiada no travesseiro, braço esquerdo estendido ao longo do corpo e o direito apoiando a cabeça, perna esquerda flexionada sob a direita pra dar total apoio ao paciente. Obs.: Essa incidência visualiza o ângulo hepático. Urografia Excretora O exame radiológico do sistema urinário é em geral, denominado de urografia. O prefixo uro designa uma relação com a urina ou com o trato urinário. É o estudo radiológico contrastado dos rins, ureteres e bexiga e tornou-se possível de ser realizado a partir de 1930 A radiografia simples do abdome,mostra muito pouco do sistema urinário. Os contornos grosseiros dos rins geralmente são mostrados devido à cápsula de gordura que os circunda. Em geral, o sistema urinário funde-se às outras estruturas de tecidos moles da cavidade abdominal, assim exigindo meio de contraste para sua perfeita visualização.Indicação clinica ➢ Cálculos renais ou ureterais. ➢ Traumatismo renal. ➢ Dor no flanco. ➢ Hematúria ou sangue na urina. ➢ Hipertensão. ➢ Insuficiência renal. ➢ Infecções do trato urinário ( ITU ). É um exame rápido e precisa ser feito com precisão em seu tempo, pois as moléculas do meio de contraste são rapidamente removidas da corrente sanguínea e excretadas por completo pelos rins. Preparo: Iqual a do clister o apaco Procedimentos 1- Solicitar ao paciente que esvazie a bexiga (miccione) e realizar uma radiografia piloto (simples de abdômen). 2- O exame será cancelado a critério médico, devido às condições do preparo. 3- O meio de contraste positivo hidrossolúvel será injetado via endovenosa de acordo com o peso e idade do paciente (aproximadamente 01a 1,5ml p/kg). ➢ O trato intestinal deve estar livre de gás e material fecal . ➢ Antes de fazer o exame o paciente terá que tirar toda a roupa e vestir um avental do serviço. ➢ Conferir nome, sexo, idade. O paciente antes de fazer o exame terá que urinar por 2 razões: 1º - a bexiga cheia poderá romper principalmente se for aplicada compressão no inicio do exame 2º- a urina na bexiga dilui o meio de contraste. Tempo do contraste Para poder ver a entrada do contraste nos rins e nos cálices, tem que ser tirado o raio-x com 2 minutos de contraste ejetado, pois após este tempo não tem como visualizar. Preparo da sala de exame ➢ Seleção de escalpes nº19 ➢ Tipo e quantidade corretos de contraste em uma seringa apropriada. ➢ Esponja ou algodão com álcool ➢ Compressor ➢ Garote ➢ Bacia para vomito ➢ Números de marcadores de minuto de chumbo ➢ Carrinho de emergência ➢ Drogas para efeitos colaterais prontos para injeção de emergência. ➢ Ordem de realizar o exame ➢ Após á injeção do contraste, são feitas radiografias em tempo determinados, mostrando a dinâmica da excreção. ➢ É portanto um exame que avalia a função renal e não somente a anatomia. ➢ Após retirar algumas radiografias. ➢ Deve se proceder a uma compressão abdominal que visa obstruir temporariamente os ureteres e permitir um melhor enchimento dos cálices, não deixando que o contraste vai para a bexiga. Tal compressão esta absolutamente, contra-indicada em pacientes com aneurisma abdominal, pacientes que fez cirurgia recentemente, e pacientes com prótese na região abdominal. Feita a descompressão abdominal , realiza-se mais algumas radiografias. O paciente vai ate o banheiro e retira a urina que esta lá adquirida por causa do contraste e realiza mais alguns disparos. Como o exame é dinâmico, ou seja com varias radiografias a ser estudada, é necessário o medico radiologista no local, orientando o técnico. Além disso como á substancia de contraste pode desencadear alergia, mesmo naqueles sem qualquer historia de alergia, a presença do medico já durante a injeção é importantíssima. Serão realizadas radiografias após o inicio da administração do meio de contrastes com os seguintes tempos de intervalos; Uretrocistografia Retrógrada e Miccional A uretrocistografia é um exame contrastado do sistema urinário. O objetivo deste exame é demonstrar toda a uretra para visualização de possíveis obstruções ou traumas Indicações: ➢ Homens; ➢ Cálculo uretral; ➢ Tumor na uretra; ➢ Retenção urinária; ➢ Estenose(diminuição patológica permanente de unidade de fluxo luminoso) do canal da uretra; ➢ Refluxo ureteral. Material utilizado: ➢ Luvas de procedimento; ➢ Soro fisiológico ➢ Cuba rim ➢ Anestésico em gel ➢ Gaze estéril; ➢ Pinça ➢ Substância para desinfecção; ➢ Oliva de adaptação(garra metálica)Pinça de Brodney; ➢ Contraste iodado; ➢ Seringa.de 20 ml Cuidados: ➢ O paciente deve colocar avental. ➢ É colocada em sua uretra a pinça de Brodney que é fixado ao pênis distal, através da qual deve ser injetado o contraste. ➢ É necessário esvaziar a bexiga. ➢ Deve ser efetuada a assepsia da região distal da uretra antes da introdução da pinça. Observação: ➢ É efetuada a desinfecção da uretra antes de introduzir a pinça. ➢ O paciente deve ficar de avental durante todo o exame. Exposições Radiográficas: Injetando-se aproximadamente 50ml do meio de contraste, ao se aproximar dos 30ml, efetua-se a exposição de raios-X em oblíqua, em filme24x30 ou 35x35, contendo a uretra e bexiga. Injetando-se aproximadamente 50ml do meio de contraste, ao se aproximar dos 20ml, efetua-se, em filme 24x30 ou 35x35, contendo a uretra e bexiga. Neste exame obteremos o pequeno enchimento da bexiga (aproximadamente80 a 100ml). Uretrocistografia Miccional. Após completa-se o enchimento da bexiga, retira-se o Clampe e o paciente,realiza-se as radiografias miccionais. Dacriocistografia: Definição: Estudo radiográfico contrastado dos ductos lacrimal direito ou esquerdo. Objetivo: Estudar dilatação ou estenoses dos ductos lacrimais, ou seja, se os ductos estão pérveos a passagem de contraste. Realização do exame: Aplica-se colírio anestésico (2 a 3 gotas)no olho examinado e introduz-se um cateter (N°21 ou 25 ) no ductor lacrimal estudado;injeta-se cerca de 1ml de contraste iodado lipossolúvel ou hidrossolúvel. Incidências: AP do crânio, estudando sempre as duas órbitas comparativamente no momento da injeção de contraste. Sialografia: Definição: Estudo radiográfico contrastado das glândulas parótidas bilateral ou sublinguares bilateral. Objetivo: Estudar dilatação ou estenoses dos ductos parotídeos ou sublinguares, ou seja, se os ductos estão pérveos a passagem de contraste. Realização do exame: É introduzido um cateter (n°21 a 25) esse cateter deve progredir de 1 a 2 cm no ductor estudado,logo em seguida , injetam-se cerca de 3 ml de contraste lipossolúvel ou hidrossolúvel Incidências: Oblíqua de mandíbula direita ou esquerda,objetivando o lado do exame a ser realizado e também o perfil absoluto. Flebografia: Definição: Estudo radiográfico contrastado das veias dos membros superiores ou inferiores. Objetivos: Estudar obstruções venosas, dilatações venosas, TVP (Trombose Venosa Profunda),varizes. Incidências: ➢ AP ➢ Perfil ➢ Oblíquas desde o tornozelo até a crista ilíaca para membros inferiores e desde o punho até a articulação escápuloumeral para membros superiores.No momento da injeção de contraste nos membros direito ou esquerdo . Contraste: Iodado de 40 ml a 50 ml. Obs: No momento da injeção o paciente deverá estar deitado ou decúbito dorsal, e com tornozelo e joelho garroteado para retardar o fluxo do contraste, e no caso dos membros superiores, o punho e porção proximal do úmero. Fistulografia É a radiografia de um trajeto fistuloso após a administração de um meio de contraste iodado. São vias de saída que o organismo constrói para eliminar empiema ou substâncias resultantes de necrose de tecido interno. Podendo estas serem cutâneas ou mucosas.Para a realização desse exame, ela devera estar secretando, não podendo forçar a introdução do catéter quando o orifício externo esta cicatrizado.As fístulas podem ocorrer: na maioria dos casos ocorre pós operatório;algumas devido a fatores sistêmicos; outras ainda de causa natural. Geralmente esse tipo de exame não é necessário preparo. Pode ser realizada em qualquer região do corpo onde exista fístula cutânea com secreção. O posicionamento do paciente varia de acordo com a localização da fístula. Exame de fácil execução consiste na assepsia local, com posterior introdução de sonda flexível e adequada através do orifício cutâneo, seguido de injeção de contraste iodado, até se observarrefluxo. Realiza-se uma série de radiografias com a finalidade de desenhar o trajeto fístuloso. Uma das fístulas mais comuns é a fístula anal, que é uma abertura anormal no tecido perianal. Na fístula anal, a abertura interna ocorre no intestino e prolonga-se até alcançar a pele ao redor do ânus provocando uma secreção aquosa com pus e, possivelmente, coceira. Geralmente é causada por uma infecção retal, por doença diverticular ou por inflamações intestinais. Fístulas Osteomielite Fistulaósteo-cutânea, que provem de processos infecciosos ósseos. Histerossalpingografia: É o estudo radiológico do útero, trompas e ovários. É utilizado material específico, com pinças uterinas, seringa especial, etc. Meio de contraste iodado, a base de óleo, é injetado através da vagina. A Histerosalpingografia deve ser realizada em uma face especifica do ciclo menstrual, previamente a ovulação e logo após o termino da menstruação entre o 6° e 12° do ciclo menstrual. Deve ser feito a limpeza do intestino previamente, que pode ser obtida com ajuda de laxantes no dia anterior a realização do exame,isso serve para retirar os gases é as fezes da região pélvica ,visando melhor a qualidade das imagens e as suas interpretações. Observação: Não faça uso de medicamentos sem que o medico tenha recomendado,pode ser recomendado anti-inflamatórios ou anti-espasmódicos 30 minutos antes da realização do exame,para prevenir a ocorrência de dores durante o exame. É muito importante que o médico examinador seja especializado na realização desse exame, um bom hospital ou clinica deve ser escolhido,pois se possuir um aparelho radioscopia,o exame é muito mais facilmente realizado e com melhor qualidade das imagens. Qual é o formato normal do útero? O útero tem um formato de uma pêra de cabeça para baixo. Em média, mede 7,5 cm por 5 cm por 2,5 cm de espessura. Ele é formado por paredes de músculo, e é oco por dentro. A parte de baixo, próxima à vagina, chama-se colo do útero. A parte de cima é chamada de fundo uterino, e é ali que o óvulo fertilizado se aloja para que o bebê se desenvolva. Algumas mulheres, no entanto, têm úteros de formatos diferentes. Estima-se que essa proporção esteja entre 0,1 e 3,2% das mulheres. Muitas têm a anomalia anatômica e nem sabem, porque podem até ter já tido filhos sem que tenha havido nenhum problema. Quais são as principais malformações uterinas? Existem vários tipos de anomalias: Útero bicorno (útero com dois "chifres"): é o mais comum. Em vez de parecer uma pêra de cabeça para baixo, o útero parece mais um coração, com um recorte na parte superior central. O bebê fica com menos espaço para crescer do que num útero normal. Útero unicorno (útero com um "chifre"): é bem raro. O tecido que forma o útero não se desenvolve direito na mulher, e o órgão tem apenas metade do tamanho do normal. Além disso, só há uma tuba uterina, em vez de duas. Apesar disso, na maioria dos casos a mulher tem dois ovários. Útero duplo ou didelfo: bastante raro. É quando o útero tem duas cavidades internas, sendo que cada uma delas pode levar a um colo do útero e a uma vagina. A mulher pode assim ter duas vaginas. Útero septado: a cavidade interna do útero é dividida por uma parede, chamada septo. O septo pode ir só até metade do caminho ou chegar até o colo do útero. Contra indicação: ➢ Alergia ➢ Não ter relação sexual até 3 dias antes ➢ Não ter corrimento no dia do exame ➢ Falta de higiene intimo O paciente deve levar absorvente intimo Matérias utilizadas para o procedimento: ➢ Contraste não iônico próprio para o exame ➢ Sonda de Histerosalpingografia ➢ Kit para o exame que inclui o espèculo ➢ Cateter de histerosalpingografia Procedimentos: ➢ Pedir para o paciente esvaziar a bexiga ➢ Radiografia simples da pelve ➢ Montar a seringa com contraste é sem ar ➢ Assepsia local ➢ Fazer exame de toque vaginal ➢ Introduzir o especulo ➢ Assepsia do colo uterino com solução iodada topica (não alcoólica) ➢ Introduzir a ponta do cateter no colo uterino ➢ Injetar o contraste. Posicionamento Posição ginecológica: Protocolo do exame: ➢ Pequeno enchimento ➢ Enchimento pleno da cavidade uterina ➢ Radiografias em obliquas ➢ Radiografia pós deambulação de 10 mim na sala de exame Cavernosografia: É um exame usado para a pesquisa da drenagem nervosa e para os estudos anatômico dos corpos cavernosos do pênis e de fácil realização quando sua técnica segue uma padronização,devendo ser executado com o pênis em estado de flacidez e em ereção induzida farmacologicamente ou através da bomba de ereção artificial. Quem pode realizar esse exame? Esse exame é feito por um medico vascular ou médico radiologista devido a punção e administração do contraste Indicação: ➢ Disfunção erétil Preparo: ➢ Não tem preparo Punção e aplicação do contraste Artrografia É mais comumente usado para examinar as articulações do joelho e ombro, também pode ser usado para examinar outras articulações, tais como o pulso, tornozelo, quadril ou cotovelo. Anatomia do ombro: O ombro é composto por vários componentes, incluindo o seguinte: • ossos - a clavícula (clavícula), a escápula (omoplata), e o osso do braço (úmero). • articulações - facilitar o movimento, incluindo o acromioclavicular (AC) conjunta (onde a clavícula encontra o acrômio) e articulação do ombro (articulação glenoumeral) que facilita a frente, circular, e movimento para trás do ombro. • ligamento - um tipo de resistente, tecido elástico conjuntivo que circunda a articulação para dar apoio e limites de movimento da articulação. Os ligamentos do ombro incluem a cápsula articular (um grupo de ligamentos que ligam o úmero à tomada da articulação do ombro na escápula para estabilizar o ombro e mantê-lo de deslocamento), os ligamentos que prendem a clavícula ao acrômio e que se conectam a clavícula à escápula, anexando ao processo coracóide. • acrômio - o teto (ponto mais alto) do ombro que é formado por uma parte da escápula. • tendão - um tipo de tecido conjuntivo resistente que conecta os músculos aos ossos e ajuda a controlar o movimento da articulação. • músculo - um tecido forte e contráteis que ajuda a apoiar e girar o ombro em muitas direções. • bursa - um saco cheio de líquido situado entre os ossos, ligamentos, ou outras estruturas adjacentes, que ajuda a amortecer as articulações. O joelho é uma articulação vulneráveis que carrega uma grande dose de estresse das atividades diárias, como levantar e ajoelhar-se e de atividades de alto impacto como corrida e aeróbica. Cada extremidade do osso é coberto com uma camada de cartilagem que absorve o choque e protege o joelho. Existem dois grupos de músculos envolvidos no joelho, incluindo os músculos do quadríceps (localizado na parte da frente das coxas), que endireitar as pernas e os músculos isquiotibiais (localizado na parte de trás das coxas), que dobra a perna no joelho. ). Razões para o procedimento Artrografia pode ser executada em uma articulação quando houve dor persistente e inexplicável, desconforto e / ou disfunção na articulação. Outras razões para realizar artrografia podem incluir, mas não estão limitados a o seguinte: • Para identificar anormalidades nos tecidos moles da cartilagem articular, como ligamentos, cápsulas articulares e para avaliar danos causados por deslocamentos recorrentes da articulação. • Para visualizar os cistos sinoviais Pode haver outras razões para o seu médico a recomendar artrografia. Riscosdo procedimento Pacientes que são alérgicos ou sensíveis a medicamentos, corantes de contraste, a anestesia local, iodo, frutos do mar. Alguns riscos potenciais de artrografia incluem, mas não estão limitados a o seguinte: • Infecção no local da punção onde o meio de contraste é injetado • Reação alérgica ao meio de contraste, no entanto, essa reação é rara, porque a substância não é injetada em uma veia Artrografia não é recomendado para pessoas com artrite ativa ou com infecções comuns. Pode haver outros riscos, dependendo da sua doença específica médica. Certifique-se de discutir quaisquer preocupações com o seu médico antes do procedimento. Antes do procedimento • O técnico irá explicar o procedimento para paciente e lhe oferecer a oportunidade de fazer todas as perguntas que você possa ter sobre o procedimento. • Você pode ser convidado a assinar um termo de consentimento que dá sua permissão para fazer o procedimento. Leia cuidadosamente o formulário e fazer perguntas se algo não está claro. • Geralmente, não há nenhuma restrição especial sobre a dieta ou atividade antes de um procedimento de artrografia. • Notifique seu médico se você é sensível ou é alérgico a algum medicamento,agentes anestésicos (local e geral), corantes de contraste, iodo, e marisco. • Notifique seu médico se você tem uma história de distúrbios hemorrágicos ou se você estiver tomando qualquer anticoagulante (para afinar o sangue) medicações, aspirina ou outros medicamentos que afetam a coagulação do sangue. Pode ser necessário para você parar estes medicamentos antes do procedimento. • Se estiver grávida ou suspeitar que está grávida, deve informar o seu médico. • Baseado em sua doença médica, o médico pode solicitar uma preparação específica outras. Durante o procedimento Artrografia pode ser realizada em regime ambulatorial ou como parte de sua estadia no hospital. Procedimentos podem variar de acordo com sua doença e suas práticas de médicos. Geralmente, a artrografia segue este processo: 1. O paciente será solicitado para remover qualquer roupa, jóias ou outros objetos que possam interferir com a digitalização. 2. Solicitar ao paciente que remova as roupas e lhe oferecer um avental de tecido. 3. Posicionar o paciente na mesa de exame na sala de procedimento. 4. Raios-X da articulação podem ser tomadas antes da injeção do meio de contraste para a comparação com as imagens obtidas após a substância é injetada. 5. A pele ao redor da articulação a ser examinada será coberto com cortinas estéreis e limpos com uma solução anti-séptica. 6. A área ao redor da articulação será anestesiada pela injeção de um anestésico local.. 7. Se houver líquido na articulação, este líquido será aspirado (removido) com uma seringa. 8. O meio de contraste será injetado na articulação. Após esta injeção, o paciente devera mover a articulação para que o meio de contraste pode ser distribuído uniformemente por toda a articulação.. Uma vez que o meio de contraste foi distribuído através da articulação, múltiplos raios-x será feito com a articulação em várias posições. Em alguns casos, um quadro especial ou de tração pode ser usado para espalhar-se a articulação de uma visão mais ampla do conjunto. Itens como travesseiros, sacos de areia podem ser usados para ajudar a posicionar a articulação.
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