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apostila de anatomia

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Exames 
Contrastados 
 
 
 
Aluno (a):_____________________________________ 
Sala: 
 Prof°Jaelson Lacerda 
Especialista em Radiologia industrial e TC 
 Crtr 01654 t 
 
 
 
Exames Radiológicos Contrastados 
 
Nos exames simples de RX, algumas estruturas anatômicas são facilmente 
visualizadas devido à opacidade dos tecidos. Exemplo: tecidos ósseos. 
Outros órgãos apresentam densidade semelhante em toda estrutura anatômica, 
impedindo sua perfeita visualização. Exemplo: rins, estômago, intestinos, cápsulas 
articulares, etc. 
Para esses exames é necessário o uso de contrastes radiológicos, que são 
substâncias químicas que servem para opacificar o interior de órgãos, que não são 
visíveis no RX simples. 
 
Classificação: 
 
Os meios de contraste são classificados quanto à capacidade de absorção dos RX, 
composição química, capacidade de dissolução e vias de administração. 
 
Capacidade de absorver radiação: 
 
➢ Positivos ou radiopacos: quando presentes em um órgão absorvem mais 
radiação que as estruturas vizinhas. 
➢ Negativos ou radiotransparentes: é o caso de ar e dos gases que permitem 
a passagem dos RX mais facilmente servindo assim como contraste negativo. 
(ex: radiografias de duplo contraste,ar e bário). 
 
Composição Quimica: 
 
➢ Iodados: são os que contem iodo (I) como elemento radiopaco em sua 
formula. 
➢ Não iodados: não contem iodo, mas utiliza substâncias como bário (Ba SO4) 
ou gadolínio em sua fórmula. 
 
Podem ser: 
 
➢ Hidrossolúveis: dissolve-se em água. 
➢ Lipossolúveis: dissolve-se em lipídios (gordura). 
➢ Insolúveis: não se dissolvem. Ex: sulfato de bário. 
 
Vias de administração: 
 
➢ Oral: quando o meio de contraste é ingerido pela boca. 
➢ Parenteral: quando o meio de contraste é ministrado por vias endovenosas ou 
artérias. 
➢ Endocavitário: quando o meio de contraste é ministrado por orifícios naturais 
que se comunicam com o meio externo. (ex: uretra, reto, útero, etc). 
➢ Intracavitário: quando o meio de contraste é ministrado via parede da 
cavidade em questão.(ex: fístula). 
 
Precauções, contra-indicações e efeitos colaterais no uso de contraste iodado. 
 
Pacientes com maior potencial para apresentar alergias ou reações aos meios de 
contrastes são chamados de hipersensíveis ao iodo. Por isso os médicos 
radiologistas prescrevem um tratamento prévio com antihistamínicos 
ecorticóides, para aumentar o grau de aceitação do organismo à droga. 
Em todo exame contrastado que é necessário usar meio de contraste iodado, é 
imprescindível que o paciente responda um questionário previamente preparado, que 
é encontrado em todos os departamentos radiológicos, onde são feitas perguntas para 
analisar históricos alérgicos do mesmo. 
As principais contra indicações para o uso desse meio de contraste são o 
hipertireoidismo manifesto e a insuficiência renal. 
 
Os efeitos colaterais mais freqüentes no uso dos iodados podem ser: 
 
➢ Leves: sensação de calor e dor, eritema, náuseas e vômitos.. 
➢ Moderados: urticária com ou sem prurido, tosse tipo irritativa, espirros, 
dispnéia leve,calafrios, sudorese, lipotímia e cefaléia. 
➢ Grave: edema periorbitário, dor torácica, dispnéia grave, taquicardia, 
hipotensão, cianose,agitação, contusão e perda da consciência, podendo levar 
ao óbito. 
 
 
Contra indicação no uso do Sulfato de Bário 
 
Por ser um composto insolúvel, o sulfato de bário é contra indicado se houver qualquer 
chance de que possa escapar para a cavidade peritoneal. Isso pode ocorrer através 
de vísceras perfuradas, ou no ato cirúrgico se este suceder o procedimento 
radiológico. 
Em qualquer dos dois casos, deve ser usado então contraste iodado ou hidrossolúvel, 
que podem ser facilmente removidos por aspiração antes da cirurgia ou durante esta; 
por outro lado, se essas substâncias passarem para a cavidade peritoneal, o 
organismo pode absorve-la facilmente. 
Quanto ao sulfato de bário não será absorvido e deverá ser removido pelo cirurgião, 
de qualquer lugar em que seja encontrado fora do canal alimentar. 
Embora seja raro, já foi descrito pacientes hipersensíveis ao sulfato de bário, por isso 
todo paciente deve ser observado quanto a quaisquer sinais de reação alérgica. 
 
Estudo Radiológico do Trato Gastro-Intestinal 
 
Vamos estudar o aparelho gastro-intestinal numa seqüência em que se instalam no 
organismo, ou seja:cavidade oral, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e 
intestino grosso, que termina no ânus. 
Todos os exames contrastados do TGI exigem acompanhamento do medico 
radiologista e uso do seriógrafo com intensificador de imagens. 
 
 
 
 
 
Esofagografia 
É o nome dado ao exame radiológico especifico da faringe e do esôfago. 
Este exame objetiva a obtenção de imagens desde a faringe até a porção abdominal 
do esôfago, estudando a forma e a função da deglutição. 
Indicações: 
Anomalias congênitas, câncer, corpos estranhos, varizes esofágicas, refluxo e 
prolapso de ostiocardia. 
O paciente irá ingerir uma substância radiopaca positiva, não hidrossolúvel (sulfato de 
bário), em pequenos goles, durante a deglutição, serão obtidas aquisições de imagens 
através de exposições radiográficas, ou ainda um sistema de vídeo cassete interligado 
no aparelho de raios-X, junto à monitoração (TV), gravará os momentos de deglutições 
pela TV do aparelho. 
Solicita-se que o paciente tome um gole de bário e segure na boca, observa-se pelo 
seriógrafo a região e peça que o paciente engula o bário, realizando a imagem ao ver 
a coluna de bário. 
Deverão ser realizadas aquisições de imagens nas projeções: 
– Frente, 
– Perfil 
– Oblíquas. 
Radiografa-se a porção cervical do esôfago, região onde também se localiza a faringe; 
a porção torácica do esôfago, área compreendida abaixo da faringe até próximo da 
ostiocardia, sendo esta a maior porção do esôfago; e por fim a porção abdominal do 
esôfago, onde se estuda a passagem do contraste pela ostiocardia ou hiato esofágico, 
para o corpo do estômago. 
Filme usado: 35 x 35 divido em três para adultos.18 x 24 divido em dois para crianças. 
 
 
E.E.D. ou Seriografia GI Alta: 
 
O objetivo deste exame é estudar radiograficamente a forma e a função do esôfago 
distal,estômago e duodeno, determinar condições anatômicas e funcionais anormais. 
 
Preparo do paciente: 
 
O paciente deve ser orientado a permanecer em dieta zero a partir das 23:00 hs do dia 
anterior ao exame, sendo esse exame realizado habitualmente pela manhã. Sólidos e 
líquidos devem ser suspensos durante, no mínimo, 8 hs antes do exame. O paciente 
também é instruído a não fumar ou mascar chicletes durante o período da dieta zero. 
Ao receber o paciente, o técnico em radiologia, deve explicar cuidadosamente todos 
os procedimentos a serem realizados, bem como fazer uma prévia anamnese, 
anotando os dados na ficha do mesmo. 
 
Indicações clínicas: 
 
Algumas indicações clínicas para EED incluem: 
➢ Úlceras pépticas 
➢ Gastrite crônica 
➢ Tumores benignos ou malignos 
➢ Divertículos 
➢ Bezoar.( uma espécie de massa ou concreção, (uma pedra) encontrada no 
sistema gastrointestinal) 
 
Metodologia: 
 
É dado ao paciente um gole de bário, acompanhado de ½ “Sonrisal”, este é 
administrado para formar gases, apresentado o estômago em duplo contraste. É 
realizada então uma radiografia panorâmica do estômago, com o paciente em D.D. 
A seguir levanta-se a mesa,deixando o paciente em ortostática, segue-se o mesmo 
procedimento para esofagografia, radiografando todo o esôfago. Em seguida deve-se 
encher o estômago com bário afim de estudar as curvaturas maior,menor, antro 
esofágico e bulbo gástrico. 
Realiza-seoutra radiografia panorâmica do estômago cheio de bário, após realiza-se 
uma série de 6 exposições devidamente divididas no seriógrafo, do antro-pilórico cheio 
e vazio. 
 
Filmes usados: 
 
35 x 35, 24 x 30 
 
Trânsito Intestinal 
 
O objetivo desse exame é estudar a forma e a função dos componetes do intestino 
delgado, o duodeno, jejuno e o íleo. 
Realizar a radiografia piloto (simples de abdômen), e posteriormente o paciente irá 
ingerir aproximadamente 350 ml de uma substância radiopaca positiva não 
hidrossolúvel (sulfato de bário), realizando em seguida radiografias do estômago 
(localizadas), e radiografias de abdômen de preferência com o paciente em decúbito 
ventral,obedecendo aos seguintes intervalos de tempos: 
➢ 15 minutos (AP) 
➢ 30 minutos (PA) 
➢ 45 minutos (PA) 
➢ 60 minutos (PA) 
➢ 90 minutos (PA) 
 
Preparo 
O preparo é o mesmo de E.E.D 
 
Visão radiográfica: 
➢ Corpo do estômago. 
➢ Passagem pela ostiopiloro. 
➢ Enchimento do duodeno. 
➢ Flexura duodeno-jejunal. 
➢ Toda porção jejunal. 
➢ Porção do íleo, até a visualização do início do colo ascendente do intestino 
grosso. 
 
Indicações clínicas: 
Enterites; estenose; mega colon; tumores; pólipos; divertículos; etc. 
Filmes usados: 
35 x 43 para panorâmica.18 x 24 para válvula íleo-cecal. 
. 
Os tempos de intervalos das radiografias poderão ser alternados por conveniência 
médica e normalmente a fase considerada final, é o estudo da válvula íleo-cecal. 
 
 
 
 
 
 
 
Enema opaco,Clister opaco ou enema baritado. 
 
O enema opaco é o estudo radiológico contrastado do intestino grosso. 
Consiste em um raio-x realizado após a introdução de ar e contraste (bário ou iodo), através 
do ânus e requer um preparo intestinal prévio sob critério médico, variando de paciente para 
paciente. 
Pode ser de simples contraste e duplo contraste. 
 
 
Indicações clinicas 
 
O Enema Opaco é indicado em casos de: 
➢ Colite 
➢ Colite Ulcerativa 
➢ Divertículo 
➢ Intussuscepção 
➢ Neoplasia 
Contra indicações : 
➢ Suspeita de perfuração ou obstrução do intestino grosso, 
➢ Pacientes que efetuaram biópsia durante a retossigmoidoscopia ou colonoscopia, 
➢ Alérgicos a iodo ou bário; 
➢ Gestantes, pois é feito com raios-x. 
 
Preparo do paciente 
O preparo do paciente para um enema opaco é muito trabalhoso. 
O segmento do trato alimentar a ser examinado precisa estar vazio, para isso é efetuado um 
preparo 48 horas antes do exame. 
Deve ser feito o uso de laxativos e uma dieta rigorosa. 
 
Deve ser adotado uma dieta como a seguinte: 
 
 
Acessorios utilizados : 
Sondas de folley ou bicos de enema 
Diversos tipos de bicos de enema estão disponíveis. Os três cateteres mais comuns são: 
➢ O descartável de plástico, 
➢ O de retenção retal 
➢ O de retenção de contraste-ar. 
 
 
 
 
 
 
A água na temperatura ambiente é recomendada para fazer um exame de bom padrão 
com o máximo conforto para o paciente. 
O técnico radiologista nunca deve usar água quente para preparar o contraste, pois 
esta pode escaldar a mucosa que reveste o cólon. 
É importante agitar a bolsa de enema antes de sua introdução para evitar a separação 
entre o sulfato de bário e a água. 
 
Realização do exame 
O paciente é instruído a retirar toda sua roupa, incluindo sapatos e meias, ele deve 
colocar numa roupa apropriada do hospital, recomenda-se o uso de uma roupa de 
algodão com aberturas e laços na parte de traz, e durante o exame deve ser bem 
ajustada de forma a expor somente a região anal. 
O restante do corpo do paciente deve estar bem coberto quando o tubo retal for 
introduzido. 
Orientação do paciente 
Antes da realização do exame é de fundamental importância que o técnico explique 
como será realizado o exame para o paciente, pois trata de um exame muito 
desconfortável, sendo assim uma boa orientação e anamnese completa do paciente, 
ajudará muito na realização deste. 
Um paciente bem orientado torna-se um ótimo colaborador na hora do exame. Cada 
fase da introdução do aplicador retal deve ser explicada ao paciente. 
 
Inicio do exame 
Começamos o exame com uma radiografia de abdome simples, chamada de 
radiografia piloto. 
 
Introdução da sonda 
Após a realização da Radiografia Piloto, coloca-se o paciente em posição de Sims 
para que se faça a introdução da sonda retal. 
Solicita-se ao paciente que vire para o lado esquerdo e se incline para frente. 
Essa posição relaxa os músculos abdominais e reduz a pressão dentro do abdome. 
 
 
 
 
Antes da introdução da sonda, a solução de sulfato de bário deve estar bem 
misturada, deve-se escorrer um pouco dessa mistura em um recipiente, para 
assegurar que não há ar dentro do tubo ou do aplicador. 
Para introduzir a sonda, técnico deve calçar uma luva .O aplicador deve estar bem 
lubrificado com um lubrificante hidrossolúvel. 
 
O Técnico deve orientar o paciente: 
➢ Manter o esfíncter anal fortemente contraído sobre o tubo retal para 
prendê-lo e evitar vazamento; 
➢ Relaxar os músculos abdominais para prevenir o aumento da pressão intra-
abdominal; 
➢ Manter a respiração pela boca para evitar espasmos e cãibras, pois o bário 
provoca cãibras. 
Para a introdução da sonda, o técnico deve erguer a nádega direita para abrir a fissura 
glútea e expor o ânus, introduzi-Ia no momento da fase expiratória da respiração, pois 
os músculos abdominais estão relaxados. 
Pelo fato do reto e canal anal apresentarem dupla curvatura, o tubo é introduzido em 
duas etapas. Primeiro é direcionada para frente de 2,5 a 4 cm, na direção do umbigo, 
depois é direcionado superiormente e ligeiramente anterior para seguir a curvatura 
normal do reto. 
 
Após a introdução da sonda, é injetado o meio de contraste 
 
 
Após o contraste ter percorrido toda a extensão do intestino grosso, o técnico de raios-
x deve injetar cerca de 200 cc de ar (contraste negativo) até causar um enchimento 
das alças intestinais. 
 
 
Após injetar o ar, o técnico deve retirar a sonda e começar a realizar as radiografias. 
 
Incidências: 
Decúbito dorsal ou ventral 
 Filme: 35x43 Longitudinal. 
 Paciente: Em decúbito dorsal/ventral com as pernas e braços esticados ao 
longo do corpo. 
 Obs: Essa incidência visualiza o colo transverso preenchido de ar; o intestino 
todo deve ser visualizado, inclusive a flexura cólica à esquerda. 
 
Perfil 
 Filme: 24x30 Longitudinal 
 Paciente: Em decúbito lateral, com a cabeça apoiada no travesseiro, braços 
flexionados na altura da cabeça e joelhos flexionados. 
Obs.: Esse incidência visualiza a região retossigmóide e demonstra os pólipos 
estenose e fístulas entre o reto e a bexiga urinária/útero 
 
Obliqua anterior esquerda 
 Filme: 24x30 Longitudinal 
 Paciente: Em decúbito dorsal, com o corpo angulado em 35 a 45º, cabeça 
apoiada no travesseiro, braço esquerdo estendido ao longo do corpo e o direito 
apoiando a cabeça, perna esquerda flexionada sob a direita pra dar total apoio 
ao paciente. 
 Obs.: Essa incidência visualiza o ângulo hepático. 
 
Urografia Excretora 
 
O exame radiológico do sistema urinário é em geral, denominado de urografia. O 
prefixo uro designa uma relação com a urina ou com o trato urinário. 
 
É o estudo radiológico contrastado dos rins, ureteres e bexiga e tornou-se possível de 
ser realizado a partir de 1930 
 
 
 
 
A radiografia simples do abdome,mostra muito pouco do sistema urinário. Os 
contornos grosseiros dos rins geralmente são mostrados devido à cápsula de gordura 
que os circunda. 
Em geral, o sistema urinário funde-se às outras estruturas de tecidos moles da 
cavidade abdominal, assim exigindo meio de contraste para sua perfeita visualização.Indicação clinica 
 
➢ Cálculos renais ou ureterais. 
➢ Traumatismo renal. 
➢ Dor no flanco. 
➢ Hematúria ou sangue na urina. 
➢ Hipertensão. 
➢ Insuficiência renal. 
➢ Infecções do trato urinário ( ITU ). 
É um exame rápido e precisa ser feito com precisão em seu tempo, pois as moléculas 
do meio de contraste são rapidamente removidas da corrente sanguínea e excretadas 
por completo pelos rins. 
 
Preparo: 
Iqual a do clister o apaco 
 
Procedimentos 
1- Solicitar ao paciente que esvazie a bexiga (miccione) e realizar uma radiografia 
piloto (simples de abdômen). 
2- O exame será cancelado a critério médico, devido às condições do preparo. 
3- O meio de contraste positivo hidrossolúvel será injetado via endovenosa de acordo 
com o peso e idade do paciente (aproximadamente 01a 1,5ml p/kg). 
➢ O trato intestinal deve estar livre de gás e material fecal . 
➢ Antes de fazer o exame o paciente terá que tirar toda a roupa e vestir um 
avental do serviço. 
➢ Conferir nome, sexo, idade. 
 
O paciente antes de fazer o exame terá que urinar por 2 razões: 
1º - a bexiga cheia poderá romper principalmente se for aplicada compressão no inicio 
do exame 
2º- a urina na bexiga dilui o meio de contraste. 
 
Tempo do contraste 
Para poder ver a entrada do contraste nos rins e nos cálices, tem que ser tirado o 
raio-x com 2 minutos de contraste ejetado, pois após este tempo não tem como 
visualizar. 
 
Preparo da sala de exame 
➢ Seleção de escalpes nº19 
➢ Tipo e quantidade corretos de contraste em uma seringa apropriada. 
➢ Esponja ou algodão com álcool 
➢ Compressor 
➢ Garote 
➢ Bacia para vomito 
➢ Números de marcadores de minuto de chumbo 
➢ Carrinho de emergência 
➢ Drogas para efeitos colaterais prontos para injeção de emergência. 
➢ Ordem de realizar o exame 
➢ Após á injeção do contraste, são feitas radiografias em tempo determinados, 
mostrando a dinâmica da excreção. 
➢ É portanto um exame que avalia a função renal e não somente a anatomia. 
➢ Após retirar algumas radiografias. 
➢ Deve se proceder a uma compressão abdominal que visa obstruir 
temporariamente os ureteres e permitir um melhor enchimento dos cálices, não 
deixando que o contraste vai para a bexiga. 
 
Tal compressão esta absolutamente, contra-indicada em pacientes com aneurisma 
abdominal, pacientes que fez cirurgia recentemente, e pacientes com prótese na 
região abdominal. 
Feita a descompressão abdominal , realiza-se mais algumas radiografias. 
O paciente vai ate o banheiro e retira a urina que esta lá adquirida por causa do 
contraste e realiza mais alguns disparos. 
Como o exame é dinâmico, ou seja com varias radiografias a ser estudada, é 
necessário o medico radiologista no local, orientando o técnico. 
Além disso como á substancia de contraste pode desencadear alergia, mesmo 
naqueles sem qualquer historia de alergia, a presença do medico já durante a injeção 
é importantíssima. 
Serão realizadas radiografias após o inicio da administração do meio de contrastes 
com os seguintes tempos de intervalos; 
 
 
 
Uretrocistografia Retrógrada e Miccional 
 
A uretrocistografia é um exame contrastado do sistema urinário. 
O objetivo deste exame é demonstrar toda a uretra para visualização de possíveis 
obstruções ou traumas 
 
Indicações: 
➢ Homens; 
➢ Cálculo uretral; 
➢ Tumor na uretra; 
➢ Retenção urinária; 
➢ Estenose(diminuição patológica permanente de unidade de fluxo luminoso) do 
canal da uretra; 
➢ Refluxo ureteral. 
Material utilizado: 
➢ Luvas de procedimento; 
➢ Soro fisiológico 
➢ Cuba rim 
➢ Anestésico em gel 
➢ Gaze estéril; 
➢ Pinça 
➢ Substância para desinfecção; 
➢ Oliva de adaptação(garra metálica)Pinça de Brodney; 
➢ Contraste iodado; 
➢ Seringa.de 20 ml 
 
Cuidados: 
➢ O paciente deve colocar avental. 
➢ É colocada em sua uretra a pinça de Brodney que é fixado ao pênis distal, 
através da qual deve ser injetado o contraste. 
➢ É necessário esvaziar a bexiga. 
➢ Deve ser efetuada a assepsia da região distal da uretra antes da introdução da 
pinça. 
Observação: 
➢ É efetuada a desinfecção da uretra antes de introduzir a pinça. 
➢ O paciente deve ficar de avental durante todo o exame. 
Exposições Radiográficas: 
Injetando-se aproximadamente 50ml do meio de contraste, ao se aproximar dos 30ml, 
efetua-se a exposição de raios-X em oblíqua, em filme24x30 ou 35x35, contendo a 
uretra e bexiga. 
Injetando-se aproximadamente 50ml do meio de contraste, ao se aproximar dos 20ml, 
efetua-se, em filme 24x30 ou 35x35, contendo a uretra e bexiga. 
Neste exame obteremos o pequeno enchimento da bexiga (aproximadamente80 a 
100ml). 
 
 
 
 
 
 
 
Uretrocistografia Miccional. 
 
Após completa-se o enchimento da bexiga, retira-se o Clampe e o paciente,realiza-se 
as radiografias miccionais. 
 
 
Dacriocistografia: 
 
Definição: Estudo radiográfico contrastado dos ductos lacrimal direito ou esquerdo. 
 
Objetivo: 
 
Estudar dilatação ou estenoses dos ductos lacrimais, ou seja, se os ductos estão 
pérveos a passagem de contraste. 
 
Realização do exame: 
Aplica-se colírio anestésico (2 a 3 gotas)no olho examinado e introduz-se um cateter 
(N°21 ou 25 ) no ductor lacrimal estudado;injeta-se cerca de 1ml de contraste iodado 
lipossolúvel ou hidrossolúvel. 
 
Incidências: 
 
 AP do crânio, estudando sempre as duas órbitas comparativamente no momento da 
injeção de contraste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sialografia: 
 
Definição: 
 
 Estudo radiográfico contrastado das glândulas parótidas bilateral ou sublinguares 
bilateral. 
 
Objetivo: 
 
 Estudar dilatação ou estenoses dos ductos parotídeos ou sublinguares, ou seja, se os 
ductos estão pérveos a passagem de contraste. 
 
Realização do exame: 
É introduzido um cateter (n°21 a 25) esse cateter deve progredir de 1 a 2 cm no ductor 
estudado,logo em seguida , injetam-se cerca de 3 ml de contraste lipossolúvel ou 
hidrossolúvel 
 
Incidências: 
 
Oblíqua de mandíbula direita ou esquerda,objetivando o lado do exame a ser realizado 
e também o perfil absoluto. 
 
 
 
Flebografia: 
 
Definição: 
 
 Estudo radiográfico contrastado das veias dos membros 
superiores ou inferiores. 
 
Objetivos: 
 
Estudar obstruções venosas, dilatações venosas, TVP 
(Trombose Venosa Profunda),varizes. 
 
Incidências: 
➢ AP 
➢ Perfil 
➢ Oblíquas desde o tornozelo até a crista ilíaca para membros inferiores e desde 
o punho até a articulação escápuloumeral para membros superiores.No 
momento da injeção de contraste nos membros direito ou esquerdo 
. 
 
 
Contraste: 
 
Iodado de 40 ml a 50 ml. 
 
Obs: No momento da injeção o paciente deverá estar deitado ou 
decúbito dorsal, e com tornozelo e joelho garroteado para retardar o fluxo 
do contraste, e no caso dos membros superiores, o punho e porção 
proximal do úmero. 
 
Fistulografia 
 
É a radiografia de um trajeto fistuloso após a administração de um meio de contraste 
iodado. 
São vias de saída que o organismo constrói para eliminar empiema ou substâncias 
resultantes de necrose de tecido interno. 
Podendo estas serem cutâneas ou mucosas.Para a realização desse exame, ela 
devera estar secretando, não podendo forçar a introdução do catéter quando o orifício 
externo esta cicatrizado.As fístulas podem ocorrer: na maioria dos casos ocorre pós 
operatório;algumas devido a fatores sistêmicos; outras ainda de causa natural. 
Geralmente esse tipo de exame não é necessário preparo. Pode ser realizada em 
qualquer região do corpo onde exista fístula cutânea com secreção. 
O posicionamento do paciente varia de acordo com a localização da fístula. 
Exame de fácil execução consiste na assepsia local, com posterior introdução de 
sonda flexível e adequada através do orifício cutâneo, seguido de injeção de contraste 
iodado, até se observarrefluxo. 
Realiza-se uma série de radiografias com a finalidade de desenhar o trajeto fístuloso. 
Uma das fístulas mais comuns é a fístula anal, que é uma abertura anormal no tecido 
perianal. 
Na fístula anal, a abertura interna ocorre no intestino e prolonga-se até alcançar a pele 
ao redor do ânus provocando uma secreção aquosa com pus e, possivelmente, 
coceira. 
Geralmente é causada por uma infecção retal, por doença diverticular ou por 
inflamações intestinais. 
 
Fístulas 
 
 
 
 
 
 
Osteomielite 
Fistulaósteo-cutânea, que provem de processos infecciosos ósseos. 
 
 
 
Histerossalpingografia: 
 
É o estudo radiológico do útero, trompas e ovários. 
É utilizado material específico, com pinças uterinas, seringa especial, etc. 
Meio de contraste iodado, a base de óleo, é injetado através da vagina. 
A Histerosalpingografia deve ser realizada em uma face especifica do ciclo menstrual, 
previamente a ovulação e logo após o termino da menstruação entre o 6° e 12° do 
ciclo menstrual. 
Deve ser feito a limpeza do intestino previamente, que pode ser obtida com ajuda de 
laxantes no dia anterior a realização do exame,isso serve para retirar os gases é as 
fezes da região pélvica ,visando melhor a qualidade das imagens e as suas 
interpretações. 
 
Observação: 
 
Não faça uso de medicamentos sem que o medico tenha recomendado,pode ser 
recomendado anti-inflamatórios ou anti-espasmódicos 30 minutos antes da realização 
do exame,para prevenir a ocorrência de dores durante o exame. 
É muito importante que o médico examinador seja especializado na realização desse 
exame, um bom hospital ou clinica deve ser escolhido,pois se possuir um aparelho 
radioscopia,o exame é muito mais facilmente realizado e com melhor qualidade das 
imagens. 
 
 
 
 
Qual é o formato normal do útero? 
O útero tem um formato de uma pêra de cabeça para baixo. Em média, mede 7,5 cm 
por 5 cm por 2,5 cm de espessura. Ele é formado por paredes de músculo, e é oco por 
dentro. A parte de baixo, próxima à vagina, chama-se colo do útero. 
A parte de cima é chamada de fundo uterino, e é ali que o óvulo fertilizado se aloja 
para que o bebê se desenvolva. 
Algumas mulheres, no entanto, têm úteros de formatos diferentes. Estima-se que essa 
proporção esteja entre 0,1 e 3,2% das mulheres. Muitas têm a anomalia anatômica e 
nem sabem, porque podem até ter já tido filhos sem que tenha havido nenhum 
problema. 
Quais são as principais malformações uterinas? 
Existem vários tipos de anomalias: 
 
 
 
Útero bicorno (útero com dois "chifres"): é o mais comum. Em vez de parecer uma 
pêra de cabeça para baixo, o útero parece mais um coração, com um recorte na parte 
superior central. O bebê fica com menos espaço para crescer do que num útero 
normal. 
 
 
 
Útero unicorno (útero com um "chifre"): é bem raro. O tecido que forma o útero não 
se desenvolve direito na mulher, e o órgão tem apenas metade do tamanho do normal. 
Além disso, só há uma tuba uterina, em vez de duas. Apesar disso, na maioria dos 
casos a mulher tem dois ovários. 
 
 
 
Útero duplo ou didelfo: bastante raro. É quando o útero tem duas cavidades internas, 
sendo que cada uma delas pode levar a um colo do útero e a uma vagina. A mulher 
pode assim ter duas vaginas. 
 
 
 
Útero septado: a cavidade interna do útero é dividida por uma parede, chamada 
septo. O septo pode ir só até metade do caminho ou chegar até o colo do útero. 
 
 
Contra indicação: 
➢ Alergia 
➢ Não ter relação sexual até 3 dias antes 
➢ Não ter corrimento no dia do exame 
➢ Falta de higiene intimo 
O paciente deve levar absorvente intimo 
Matérias utilizadas para o procedimento: 
➢ Contraste não iônico próprio para o exame 
➢ Sonda de Histerosalpingografia 
➢ Kit para o exame que inclui o espèculo 
➢ Cateter de histerosalpingografia 
 
Procedimentos: 
➢ Pedir para o paciente esvaziar a bexiga 
➢ Radiografia simples da pelve 
➢ Montar a seringa com contraste é sem ar 
➢ Assepsia local 
➢ Fazer exame de toque vaginal 
➢ Introduzir o especulo 
➢ Assepsia do colo uterino com solução iodada topica (não alcoólica) 
➢ Introduzir a ponta do cateter no colo uterino 
➢ Injetar o contraste. 
Posicionamento 
Posição ginecológica: 
 
Protocolo do exame: 
➢ Pequeno enchimento 
➢ Enchimento pleno da cavidade uterina 
➢ Radiografias em obliquas 
➢ Radiografia pós deambulação de 10 mim na sala de exame 
Cavernosografia: 
É um exame usado para a pesquisa da drenagem nervosa e para os estudos 
anatômico dos corpos cavernosos do pênis e de fácil realização quando sua técnica 
segue uma padronização,devendo ser executado com o pênis em estado de flacidez e 
em ereção induzida farmacologicamente ou através da bomba de ereção artificial. 
Quem pode realizar esse exame? 
Esse exame é feito por um medico vascular ou médico radiologista devido a punção e 
administração do contraste 
Indicação: 
➢ Disfunção erétil 
Preparo: 
➢ Não tem preparo 
Punção e aplicação do contraste 
 
Artrografia 
É mais comumente usado para examinar as articulações do joelho e ombro, também 
pode ser usado para examinar outras articulações, tais como o pulso, tornozelo, 
quadril ou cotovelo. 
Anatomia do ombro: 
 
O ombro é composto por vários componentes, incluindo o seguinte: 
• ossos - a clavícula (clavícula), a escápula (omoplata), e o osso do braço 
(úmero). 
• articulações - facilitar o movimento, incluindo o acromioclavicular (AC) 
conjunta (onde a clavícula encontra o acrômio) e articulação do ombro 
(articulação glenoumeral) que facilita a frente, circular, e movimento para 
trás do ombro. 
• ligamento - um tipo de resistente, tecido elástico conjuntivo que circunda 
a articulação para dar apoio e limites de movimento da articulação. Os 
ligamentos do ombro incluem a cápsula articular (um grupo de ligamentos 
que ligam o úmero à tomada da articulação do ombro na escápula para 
estabilizar o ombro e mantê-lo de deslocamento), os ligamentos que 
prendem a clavícula ao acrômio e que se conectam a clavícula à escápula, 
anexando ao processo coracóide. 
• acrômio - o teto (ponto mais alto) do ombro que é formado por uma parte 
da escápula. 
• tendão - um tipo de tecido conjuntivo resistente que conecta os músculos 
aos ossos e ajuda a controlar o movimento da articulação. 
• músculo - um tecido forte e contráteis que ajuda a apoiar e girar o ombro 
em muitas direções. 
• bursa - um saco cheio de líquido situado entre os ossos, ligamentos, ou 
outras estruturas adjacentes, que ajuda a amortecer as articulações. 
O joelho é uma articulação vulneráveis que carrega uma grande dose de estresse das 
atividades diárias, como levantar e ajoelhar-se e de atividades de alto impacto como 
corrida e aeróbica. 
Cada extremidade do osso é coberto com uma camada de cartilagem que absorve o 
choque e protege o joelho. 
Existem dois grupos de músculos envolvidos no joelho, incluindo os músculos do 
quadríceps (localizado na parte da frente das coxas), que endireitar as pernas e os 
músculos isquiotibiais (localizado na parte de trás das coxas), que dobra a perna no 
joelho. ). 
Razões para o procedimento 
Artrografia pode ser executada em uma articulação quando houve dor persistente e 
inexplicável, desconforto e / ou disfunção na articulação. Outras razões para realizar 
artrografia podem incluir, mas não estão limitados a o seguinte: 
• Para identificar anormalidades nos tecidos moles da cartilagem articular, 
como ligamentos, cápsulas articulares e para avaliar danos causados por 
deslocamentos recorrentes da articulação. 
• Para visualizar os cistos sinoviais 
Pode haver outras razões para o seu médico a recomendar artrografia. 
Riscosdo procedimento 
Pacientes que são alérgicos ou sensíveis a medicamentos, corantes de contraste, a 
anestesia local, iodo, frutos do mar. 
Alguns riscos potenciais de artrografia incluem, mas não estão limitados a o seguinte: 
• Infecção no local da punção onde o meio de contraste é injetado 
• Reação alérgica ao meio de contraste, no entanto, essa reação é rara, 
porque a substância não é injetada em uma veia 
Artrografia não é recomendado para pessoas com artrite ativa ou com infecções 
comuns. 
Pode haver outros riscos, dependendo da sua doença específica médica. Certifique-se 
de discutir quaisquer preocupações com o seu médico antes do procedimento. 
Antes do procedimento 
• O técnico irá explicar o procedimento para paciente e lhe oferecer a 
oportunidade de fazer todas as perguntas que você possa ter sobre o 
procedimento. 
• Você pode ser convidado a assinar um termo de consentimento que dá 
sua permissão para fazer o procedimento. Leia cuidadosamente o 
formulário e fazer perguntas se algo não está claro. 
• Geralmente, não há nenhuma restrição especial sobre a dieta ou atividade 
antes de um procedimento de artrografia. 
• Notifique seu médico se você é sensível ou é alérgico a algum 
medicamento,agentes anestésicos (local e geral), corantes de contraste, 
iodo, e marisco. 
• Notifique seu médico se você tem uma história de distúrbios hemorrágicos 
ou se você estiver tomando qualquer anticoagulante (para afinar o sangue) 
medicações, aspirina ou outros medicamentos que afetam a coagulação 
do sangue. Pode ser necessário para você parar estes medicamentos 
antes do procedimento. 
• Se estiver grávida ou suspeitar que está grávida, deve informar o seu 
médico. 
• Baseado em sua doença médica, o médico pode solicitar uma preparação 
específica outras. 
Durante o procedimento 
Artrografia pode ser realizada em regime ambulatorial ou como parte de sua estadia 
no hospital. Procedimentos podem variar de acordo com sua doença e suas práticas 
de médicos. 
Geralmente, a artrografia segue este processo: 
1. O paciente será solicitado para remover qualquer roupa, jóias ou outros objetos 
que possam interferir com a digitalização. 
2. Solicitar ao paciente que remova as roupas e lhe oferecer um avental de 
tecido. 
3. Posicionar o paciente na mesa de exame na sala de procedimento. 
4. Raios-X da articulação podem ser tomadas antes da injeção do meio de 
contraste para a comparação com as imagens obtidas após a substância é 
injetada. 
5. A pele ao redor da articulação a ser examinada será coberto com cortinas 
estéreis e limpos com uma solução anti-séptica. 
6. A área ao redor da articulação será anestesiada pela injeção de um anestésico 
local.. 
7. Se houver líquido na articulação, este líquido será aspirado (removido) com 
uma seringa. 
8. O meio de contraste será injetado na articulação. Após esta injeção, o paciente 
devera mover a articulação para que o meio de contraste pode ser distribuído 
uniformemente por toda a articulação.. 
Uma vez que o meio de contraste foi distribuído através da articulação, múltiplos raios-x será 
feito com a articulação em várias posições. Em alguns casos, um quadro especial ou de tração 
pode ser usado para espalhar-se a articulação de uma visão mais ampla do conjunto. Itens 
como travesseiros, sacos de areia podem ser usados para ajudar a posicionar a articulação.

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