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NATAÇÃO: DA INICIAÇÃO AO APRENDIZADO PROF. ROBERTO RUFFEIL INICIAÇÃO AO APRENDIZADO DA NATAÇÃO OBJETIVO: Adaptar o aluno ao meio líquido proporcionando ao mesmo o maior número de experiências motoras, afetivas e cognitivas, que possam contribuir para o desenvolvimento de suas habilidades aquáticas. INTRODUÇÃO REFLEXÃO: A prática do ensino da natação, aplicada por nós professores de educação física, tem se caracterizado pela utilização sistemática das rotinas chamadas ¨sequência pedagógica”.Tendo como único objetivo, o aprendizado da técnica dos quatro nados competitivos (FERNANDES E LOBO, 2006). MOTIVOS QUE LEVAM À PRÁTICA DA NATAÇÃO Saúde; Estética; Aprender a modalidade (utilitários); Condicionamento físico; Qualidade de vida; Relacionamento humano; Aspectos ligados ao prazer. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO APRENDIZADO (NEIRA,2003) Características individuais; Experiências motoras; Modo e ritmo do aprendizado; Motivação e interesse individual. FATORES QUE CONTRIBUEM PARA PRÁTICA REGULAR Local devidamente preparado e equipado; Condutas pedagógicas flexíveis e criativas; Observar aspectos subjetivos como: nível de satisfação, interesse, necessidade e motivação para a prática. FATORES QUE INTERFEREM NO APRENDIZADO Valorização do produto em detrimento do processo no ensino e aprendizagem; Desconsiderar aspectos como nível de habilidade, faixa etária, seus interesses particulares e possibilidades físicas; Não reconhecimento da importância do aluno como parte ativa do aprendizado. FASES DA ADAPTAÇÃO Primeiro contato com a água; Respiração aquática (inspiração, bloqueio e expiração); Mergulho e visualização; Flutuação (ventral, dorsal e grupada); Deslize (ventral e dorsal); Propulsão (braços e pernas); Saltos livres. FASES DA ADAPTAÇÃO 1º CONTATO SALTOS LIVRES MERGULHO E VISUALIZAÇÃO RESPIRAÇÃO AQUÁTICA Respiração: Capacidade de respirar no meio líquido. Terrestre: habilidade inata. Duas fases: inspiração e expiração. Aquática: habilidade a ser aprendida. Três fases: inspiração, bloqueio e expiração. RESPIRAÇÃO AQUÁTICA INSPIRAÇÃO BLOQUEIO EXPIRAÇÃO FLUTUAÇÃO: CAPACIDADE DO INDIVÍDUO DE MANTER-SE EM EQUILÍBRIO NA SUPERFÍCIE DA ÁGUA. PROPULSÃO: CAPACIDADE DE DESLOCAMENTO POR AÇÃO DOS PRÓPRIOS MEMBROS. ADAPTAÇÃO: ALTERAÇÕES DO CORPO NO MEIO LÍQUIDO TERRA ÁGUA Equilíbrio Membros superiores Membros inferiores Propulsão Membros inferiores Membros superiores Respiração Nasal Bucal Inspiração Reflexa Automatizada Expiração Passiva Ativa Superfície de apoio Rígida e estável Não rígida e instável Fonte: FERNANDES E LOBO, 2006. CONSIDERAÇÕES FINAIS A tarefa de ensinar a nadar vai além do aprendizado dos quatro nados competitivos. Estar na água e desfrutá-la em sua plenitude como prazer e bem estar, condicionamento físico ou qualidade de vida, competição ou recreação, mesmo o trabalho ou o lazer, deve proporcionar ao ser humano completo domínio do meio líquido. BIBLIOGRAFIA FERNANDES, J.R.P.;LOBO DA COSTA, P.H. Pedagogia da natação: um mergulho para além dos quatro estilos. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte.São Paulo,SP, 2006. MACHADO, D.C. Metodologia da natação. São Paulo: EPU, 1978. NEIRA, M.G. Educação física: desenvolvendo competências. São Paulo: Phorte, 2003. PALMER, M.L. A ciência do ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990.
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