Buscar

02 1 Abordagem Humanística

Prévia do material em texto

C Inter'!'oe Assessoria e Planejamento S/C Lida. ME
C 2000:-Edllora Campus Lida. - 6" edição
Todo8 os dlrellos reservados e protegidos pela Lei 5.988 de 14/12/73.
Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora,
podorá ser reproduzi da ou transmitida sejam quais forem os meios empregados:
letrOnlcos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.
~..'.
Capa
Simone Vlllas Boas
Copldesque
Claudia Amorim
Edltoraçlio Eletr6nica
RioTexlo
Revislio Gráfica
Luana Fadei
Denise Gama
Projeto Gráfico
Edllora Campus lida.
A Qualidade da Informação.
Rua Sete de Setembro, 111 - 16. andar
20050-002 Rio de Janeiro RJ Brasil
Telefone: (21) 509-5340 FAX (21) 507-1991
E-mail: Info@campus.com.br
(!!){{XX) g5rb
~~.
ISBN 85-352-0557-8
CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte.
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
C4581
6. ed.
Chlavenato, Idalberto, 1929-
Introdução à teoria geral da adminstração Ildalberto
Chlavenato. - 6. ed. - Rio de Janeiro: Campus, 2000
Inclui bibliografia
ISBN 85-352-0557-8
I. Administração. I. Titulo.
00-0078 COO-65a
COU-65
00 01 02 03 10 9 a 7 6
:'
!Jr
"
A Rita
Biblioteca Central
Introdução à teoria geral da administração. . .'~ .:::".. ""f
I
t"t·
"
Há certas circunstâncias que surgemnã vida da gente
que proporcionam oportunidades raras para meditação e reflexão.
Esta é uma oportunidade precioêá.
Ao escrever esta página para dedicar mais um livro a 'você,
quero aproveitar a oportunidade para realçar o carinho e o afeto,
o amor e a ternura que vão nesta simples dedicatória.
Pena que as palavras sejam tão áridas e insuficientes--------------~------------
Ac. 97475 - R. 956 Ex. 3
Doação
~ ..
"
·,.~
">.1
\ 1./
.',,
,~ .,· ,~'·!
j
1
.~
I
,
·1
)
· ~
1 '
'.1
/t.:/',..:, ~~
11
Á~. .' Glossário Básico
~~,Jf~
Autoridade: significa o direito de dar ordens e esperar obediência. Está relacionada com a po-
sição ocupada formalmente na organização.
Cadeia escalar: é o mesmo que cadeia de comando.
Cadeia de comando: é a linha de autoridade que interliga as posições da organização e especi-
fica quem se subordina a quem.
Comando: é o nome dado por Fayol à função de direção. Significa dirigir e orientar o pessoal.
Controle: é a função administrativa que verifica para que tudo ocorra de acordo com as regras
estabelecidas e as ordens dadas.
Direção: é a função administrativa que interpreta os objetivos e os planos para alcançá-Ios e
conduz e orienta as pessoas rumo a eles.
Elementos da Administração: são as funções que compõem o processo administrativo. Ur-
wick e Gulick enunciaram sete elementos da Administração, respectivamente.
Funções administrativas: são as funções relacionadas com a integração das outras cinco fim-
ções (técnicas, comerciais, financeiras, -de segurança, contábeis e administrativas). Para
Fayol, as funções administrativas englobam: prever, organizar, comandar, controlar e coor-
denar. Modernamente, as funções administrativas envolvem: planejamento, organização,
direção e controle. Em seu conjunto, as funções administrativas formam o processo admi-
nistrativo.
Funções básicas da empresa: para Fayol, toda empresa está dividida em seis funções básicas, a
saber: técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis e administrativas. Moder-
namente, as funções básicas são: produção ou operações, marketing ou cornercialização, fi-
nanças (incluindo contabilidade), recursos humanos e administrativas.
Hierarquia: é o conjunto de níveis de autoridade existentes em uma organização formal.
Orsanlzação: do ponto de vista de função administrativa é aquela que constitui o duplo orga-
nlsrno material e social da empresa. Do ponto de vista de entidade social, constitui o con-
jlUlto de pessoas que interagem entre si para alcançar objetivos específicos.
Orsanizaçllo Formal: é o nome dado à organização oficialmente adotada pela empresa e retra-
tada pelo organograma. .. .,... - .. -.--...... .....-_.--
Planejamento: é a {unção administrativa que determina antecipadamente os objetivos a alcan-
çar e o que deve ser feito para alcançã-los. Modernamente, substitui a previsão no processo
administrativo.
Previsão: para Fayol, é a função administrativa que visualiza o futuro e traça o programa de
ação. Modemamente, a previsão foi substituída pelo planejamento na composição do pro-
cesso administrativo.
Princípios de Administração: são as regras básicas de conduta do administrador para condu-
zir a direção. Constituem a base da ciência da administração. Fayol enunciou 14 princípios
gerais e universais de administração.
Processo Administrativo: é o nome dado ao conjunto de funções administrativas, envolvendo
:planejamento, organização, direção e controle.
Responsabilidade: signific~ o dever de uma pessoa de prestar contas a seu superior.
Teoria Clássica: é a corrente administrativa predominante na primeira metade do século XXe
que enfatiza a estrutura organizacional e os princípios universais de administração. Foi ini-
ciada por Henri Fayol.
,.,
,;/
!
fi
102
1
h,;-. __
I
ABORDAGEM
,
HUMANISTICA DA
~D M IN ISTRAÇÃO
rom a Abordagem Humanística, a Teoria Administrativa passa por uma ~
Lvolução conceitual: a transferência da ênfase antes colocada na tarefa
(peiãAdministração Científica) e na estrutura organizacional (pela Teoria Clás-
sicq)paraa.?njE~~}]:~p~s~~e~.9~~~
ções. A Abordagem-HumanístTCa tãz com que a preocupação com a máquina e
a;m'o método de trabalho e a preocupação com a organização formal e os
.E,rincípios de Administração cedam prioridade para a preocupação com as
pessoas e os grupos sociais - dos aspectos técnicos e formajs para os aspectos
psicológicos e sociológicos.
A Abordagem Humanística ocorre com o aparecimento da Teoria das Relª- -_
ções Humanas, nos ~ a partir da década d~la surgiu gra-
ças ao desenvolvimento das ciências sociais, notadamente a Psicologia e, em
particular, a Psicologia do Trabalho. Esta passou por duas etapas em seu de-
senvolvimento:
l:tl
"
:It
1
li'
!ll
il,I
'I!:,
"I
.~
I
'li
.'Ii
r
a) ~ana1ise do trabalho e adaptafÊ.? do t!~balhador ao trabalho. Nessa primeira
etapa, domina o as e meramente rodutivo. O objetivo da Psicologiã
do Trabalho - ou Psicologia Industrial era a análise das características hu- .
~manas ue cad tarefa exi e do seu executante e a seleção científica dos
em~dosba~,-=-~~~_~~.~~~_c~~C1~~~sI~~'gij
C5stemas predominantes são a seleção de pess~al"orientasão prqfissiQ-_
Eal,~amento e mét9dos de aprendizagem'.ª~i2logia C!O trabalho e o .
estudo dos acidentes e da fadiga.
\' '1
103
.....li
j. j
. !
·rí
',;
:111
':,~ 1) ti I'
" 1 LI., .
·1 I " ... . <I. '1
'1' r"1I . .i ~ ~ :
:/.;! j I 1
I, I~).r '1
,'r'
~
)1
I 'i;
I
1ft ••
l,'
.I I I;.I~
y:
. !'~~1
•...
b) A adaptação do trabalho IIV IrtlIJllIII~It(Yr.Nesta etapa, a Psicologia Industrial
está voltada para os aspectos individuais e sociais do trabalho, que pre-
dominam sobre os aspectos produtivos. Pelo menos em teoria. Os temas
predominantes são o estudo da personalidade do trabalhador e do$.:.
~e, a motivação e incentivos do trabalho, liderança, comunicações e as
relações interpessoajs e sociais dentro da organização.
A Psicologia Industrial contribuiu para demonstrar a parcialidade dos
princípios de Administração adotados pela Teoria Clássica. Além do mais, as
modificações ocorridas no panorama social, econômico, político, tecnológico
vieram trazer novas variáveis para o estudo da Administração. Çom a grande
d~essão ~QDômica que atormentou o mund.º-t<?_d<?l?.9.f.yoltadeJ9~9.Lª_bu~
.::~ dé!.~fi.c:i_~~~i~_ll?sorganizações passou a ser intensifjS.~~:,Ess~~_~e m~di'!.l
provocou indiretamente .!:Ll!lareelabºI.íl~ cOr),Çeitose uma reavaliação
dos princípios clássicos .g.~_Ad!Jl.!ill§tJ:j'~.~Paté entãoaceitos, apesar de seu ca-
ráter dogmático e prescritivo.
Na verdade, a Abordagem Humanística da Administração começou logo
após a morte de Taylor, mas foi somente a partir da década de 1930que encon-
trou enorme aceitação nos Estados Unidos, principalmente por suas caracte-
rísticas democráticas. Sua divulgação fora dos Estados Unidos somente ocor-
reu bem depois do final da Segunda Guerra Mundial.
104
1
CRONOLOGIA DA ABORDAGEM DE RELAÇÕES HUMANAS
Ano Autores Livros
1911 Hug Munsterberg Psychologie und Wirtshot/eben
1920 Mory Porker Follett The New State
1925 Willion Jomes The PrincipIes of Psychology
1927 a 1'932 Experiência de Hawthorne
1929 Ordway Teod Human Nature and Management
1930 John Dewey Human Nature and Conduct
1932 Morris Vitele Industrial Psychology
1933 Elton Mayo The Human Problems of an Industrial
Civilization
1934 Morris Vitelis The Science of Work
Jocob Moreno Who Shal/ Survive?
1935 Kurt lewin A Dynamic Theory of Personality
Ordwoy Tecd The Art of Leodership
Vilfredo Poret The Mind ond Society
1936 T.N. Whitehecd Leodership in o Free Saciety
Kurt lewin PrincipIes of Topological Psychology
1937 Dole Yoder Labor Economics ond Labor Relotions
Dole Cornegie How Moking Friends ond Influencing Persons
--.~------
1938 T.N. Whiteheod The Industrial Worker • Ja'. .---U!:".!Z.=.:o
1939 F.J. Roethlisberger & Monagement and the Worker
W. Dickson -
P. Pigors, L.C McKenney Social Problems in Labor Re/otion~
. -
& T. O. Armstrong
1940 H.C Metcolf & L. Urwick The Col/eded Popers oOv1oryP. Fol/et
1941 F.J. Roethlisberger Monagement ond Morole
Corl Rogers Couseling ond Psychoteropy
1942 Joseph Tiffin Industrial Psychology -
1943 J.8. Fox &.J.F. Scott Absenteeism, Monogement's Problems
1945 Elton Moyo The Social Problems of on Industrial Civilization
Burleigh B. Gordner Human Relotións in Industry
1946 Jocob Moreno Psychodroma
Elton Moyo The Politicol Problems in an Industrial Civilizotion
Alex Bovelos Role Ploying ond Monagement Troinning
T.M. Newcomb& E.F.Hortlev Reodings in Social Psychology
P. Pigors & C. Myers Personnel Administrotion
1948 Kurf lewin Resolving Social Confliels -v- ..
E.E.Ghiselli & CW. Brown Personnel ond Industrial Psychology
1949 N.R.F. Maier Frustrotion
1950 George C. Homons The Humon Group
..-
Field Theór" in Social Science1951 Kurt lewin
Rcbert Dubin Humon Relations in Aâministration -
1952 N.R.F. Maier PrincipIes 01 Humon Re/otions
1953 D. Cartwright & A Zonder Group Dynamics
1958 A Zolesnik, The Motivotion, Produelivity and Sotisfoelión 01
CR. Christensen & Workers
F.J Roethlisberqer
HA londsberger Howthorne Revisited
1959 JC Worthy & W.F. Whyte Mon ond Organizotion
1960 R. lippit & RX White Autocrocy and Democrocy: An Experimental
Inquiry
1961 R.Tonnenboum, L Leodership ond Orgonizotion
Weschler & F. Mossorik
1962 R.T.Golembiewski The Smol/ Group
1966 W.J Dickson & F.J Couseling in on Orgonization
RoethlisbergeR
Art Kleiner The Age of Heretics
.
1998
1999 Jon R. Kotzenboch The Work of Teoms
1
105
.,
'\

Continue navegando