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DIRETORIA DE GRADUAÇÃO – FÍSICA EXPERIMENTAL II ENGENHARIA CIVIL JULIE SIQUEIRA GONÇALVES RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE FÍSICA EXPERIMENTAL II - PÊNDULO FÍSICO CURVELO 2019 OBJETIVOS: Estudar experimentalmente as oscilações periódicas em um pêndulo físico, a fim de determinar experimentalmente o momento de inércia de um sólido relativo a um eixo arbitrário. RESULTADOS E DISCUSSÃO: 1º PARTE A – BARRA CILÍNDRICA. Inicialmente mediu-se as dimensões e mensurou-se a massa de uma barra cilíndrica, obteve-se os seguintes dados: Tabela 01: Dados obtidos para a barra cilíndrica Comprimento L(m) (0,8000±0,0005) Distancia (m) (0,7780±0,0005) Distancia (m) (0,3780±0,0006) Massa da barra(kg) (0,079±0,001) Peso(N) (0,77±0,01) Logo abaixo é apresentado o cálculo referente ao erro da distância “d” Com os dados da Tabela 01 em mãos calculou-se o Momento de Inércia (Io) para a barra cilíndrica. ou Para o Momento de inércia da barra calculou-se a seguinte incerteza 2º PARTE A – BARRA CILÍNDRICA. No segundo processo de obtenção do momento de inércia da barra cilíndrica montou-se um pêndulo físico e mediu-se o tempo de oscilações da barra para então obter-se o período de oscilações do pêndulo estudado. Tais observações estão dispostas na Tabela 02. Tabela 02: Tempo e período referentes às oscilações do pêndulo. Medida Tempo para 10 oscilações(s) Período das oscilações(s) 1 (14,24±0,01) (1,424±0,001) 2 (14,11±0,01) (1,411±0,001) 3 (14,11±0,01) (1,411±0,001) 4 (14,16±0,01) (1,416±0,001) 5 (14,15±0,01) (1,415±0,001) MÉDIA DO PERÍODO (1,415±0,005) Para as oscilações foi calculado o seguinte erro: E para a média das oscilações temos o erro: Posteriormente calculou-se o Momento de Inércia com sua respectiva incerteza: A diferença em porcentagem entre o valor de referência e o valor obtido experimentalmente foi de 4,52%. Tal diferença pode ser explicada pela execução do experimento, pois a barra não oscilava apenas em duas dimensões, além disso o operador da barra pode ter pego ângulos muito grandes ao fazer a barra oscilar, o que consequentemente inviabiliza a equação referente ao período de oscilações e ainda a leitura do cronômetro pode ter sido imprecisa, uma vez que é muito difícil parar o cronometro exatamente no mesmo instante em que o pêndulo completa 10 oscilações. 1º PARTE B – CASCA CILÍNDRICA. Inicialmente mediu-se as dimensões da casca cilíndrica, obteve-se os seguintes dados: Tabela 03: Dados obtidos para a casca cilíndrica Diâmetro externo (m) (0,05038±0,00001) Diâmetro interno (m) (0,04750±0,00001) Distancia (m) (0,023765±0,000005) Massa da barra(kg) (0,010800±0,00007) Logo abaixo é apresentado o cálculo referente ao erro da distância “d” Posteriormente calculou-se o erro da massa: E então calculou-se o momento de inércia com seu respectivo erro: 2º PARTE B – CASCA CILÍNDRICA. Medida Tempo para 10 oscilações (s) Período das oscilações (s) Média 1 4,68 ± 0,01 0,468 ± 0,001 0,47 ± 0,009 2 4,76 ± 0,01 0,476 ± 0,001 3 4,73 ± 0,01 0,473 ± 0,001 4 4,87 ± 0,01 0,487 ± 0,001 5 4,61 ± 0,01 0,461 ± 0,001 A diferença em porcentagem entre o valor de referência e o valor obtido no experimento foi de 25,45%. Esse procedimento possui os mesmos problemas citados anteriormente, no entanto devemos salientar que as oscilações da casca são muito mais rápidas do que a da barra, logo, o erro operacional é ainda mais prejudicial na hora de realizar-se as leituras de tempo referentes as oscilações. CONCLUSÃO: Ao estudar-se as oscilações periódicas de dois pêndulos físicos diferentes, notou-se que a geometria e a massa destes podem influenciar diretamente na velocidade das oscilações, uma vez que as medidas de tempo referente as oscilações do pêndulo de formato cilíndrico são maiores ao compara-las com os tempos de oscilações da casca cilíndrica. Em razão de que a geometria do pêndulo físico dita a distância entre o eixo de oscilação e o centro de massa do objeto, enquanto no pêndulo simples tal distância é influenciada pelo comprimento do fio que segura o objeto. E ao realizar-se tal experimento tivemos a oportunidade de obter o momento de inércia de dois pêndulos diferentes, utilizando como apoio tanto o teorema dos eixos paralelos, quanto a equação de período para pêndulos físicos. E com isso foi possível entender a relação entre o movimento oscilatório de um pêndulo físico e seu momento de inércia, e calcular o momento de inércia de dois corpos sólidos (barra cilíndrica e casca cilíndrica) em relação a um eixo O qualquer.
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