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História do Design - Estilo Internacional

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O Estilo Internacional
Surgiu na Suíça e Alemanha em 1950
(Design Suíço ou Estilo Tipográfico Internacional)
Clareza e objetividade
Permaneceu uma força importante por mis de duas décadas e sua influência continua no século XXI
Características visuais: organização assimétrica de elementos do projeto em grid matematicamente construído, fotografia objetiva e texto com informações visuais e verbais clara e factual
Tipografia se serifa alinhada pela margem esquerda, não justificada
Os iniciadores desse movimento acreditavam que a tipografia sem serifa expressa o espírito de uma era mais progressista e que os grids matemáticos são os meios mais legíveis e harmoniosos para estruturar informações
Os pioneiros definiram o design como socialmente útil e importante, não definindo seus papéis como artistas, mas como canais objetivos para disseminação de informações importantes. Clareza e ordem são as palavras chave
Designers do Movimento
Ernst Keller, Théo Ballmer, Max Bill, Otl Aicher, Anthony Froshaug, Alexandre Wollner, Max Huber, Anton Stankowski, Adrian Frutiger, Edouard Hoffman, Hermann Zapf, Armin Hofmann, Siegfried Odermatt
Pioneiros
Ernst Keller (1891-1968)
Em 1918 ingressou na Kunstgewerbeschule der Stadt Zürich (Escola de Artes e Ofícios de Zurique). Hoje conhecida como ZHdK – Zürcher Hochschule der Künste (Universidade das Artes de Zurique)
Entrou para ministrar aulas de layout para publicidade e desenvolver um curso profissional de design e tipografia
Estabeleceu um padrão de excelência que durou quatro décadas. Em lugar de adotar um estilo específico, ele acreditava que a solução para um problema de design deve brotar de seu conteúdo
Cartaz de Keller para o Museum Rietberg:
Imagens simbólicas, formas geométricas simplificadas, margens e letras expressivas e cores e contrastes vibrantes
Discreto e modesto, estabeleceu um padrão de excelência no design gráfico suíço
As raízes do estilo se encontram com o currículo proposto pela Escola de Design de Basileia. O desenvolvimento desse currículo sustentava-se em exercícios geométricos básicos envolvendo cubo e linha
Théo Ballmer (1902-1965)
Estudou na Bauhaus no tempo de Klee, Gropius e Meyer no final dos anos 20, aplicou princípios do De Stijl ao design gráfico de maneira original, usando grid aritmético de alinhamentos horizontais e verticais. 
alcançou alto grau de harmonia com cartazes em 1928 à medida que aplicava o grid para construir formas visuais
De Stijl (pronúncia [də ˈstɛɪl]), holandês para “o estilo”, foi um grupo de pintores, arquitetos e designers holandeses que fundaram uma associação de artistas e um jornal com esse nome na cidade de Leida em 1917.
Cartaz Büro
A palavra em preto e seu reflexo vermelho são cuidadosamente desenvolvidos a partir do grid subjacentes
Cartaz Norm
Grid expressamente exibido
Max Bill (1908-1994)
Seu trabalho abrangia pintura, arquitetura, engenharia, escultura e design gráfico e de produto
Estudou na Bauhaus com Gropius, Meyer, Moholy-Nagy, Albers e Kandinski de 1927 a 1929
Em abril de 1930, formulou um manifesto da arte concreta, clamando por uma arte universal de clareza absoluta baseada na construção aritmética
Pinturas estruturadas com elementos visuais puros, matematicamente exatos. Esses elementos não possuem significado externo, sendo puramente abstratos, tornando o design gráfico a antítese desse conceito, pois sem significado simbólico ou semântico, torna-se arte plástica
Em 1930 construiu layouts com elementos geométricos organizados com ordem absoluta
 
Cartaz USA Baut
Cartaz da exposição de arquitetura norte americana, construído com um grid intrincado
Em 1949 concluía: É possível desenvolver uma arte baseada em grande parte no pensamento matemático
Em 1950 envolveu-se no planejamento do currículo e edifícios para a Hochschule für Gestaltung (Escola Superior de Design) de Ulm, Alemanha
Anthony Froshaug (1918-1984)
Tipógrafo, entrou para o corpo docente de Ulm, lecionando design gráfico de 1957 a 1961 e instalou a oficina de tipografia
Capa Quarterly Bulletin
Escola de Ulm, 1958. Sistema de grid de quatro colunas, uso de apenas dois tamanhos de tipos e ressonância gráfica do formato exerceram ampla influência
A Escola de Ulm incluiu em seu currículo um estudo sobre semiótica, a teoria filosófica dos signos e símbolos. A semiótica tem três ramos: a semântica, estudo do significados dos de sinais e símbolos; a sintaxe, estudo de como os signos e símbolos são relacionados e ordenados em um todos estrutural; e a pragmática, estudo de relação entre os signos e símbolos e seus usuários. Além disso, princípios da retórica grega foram reexaminados para aplicação à comunicação visual 
Alexandre Wollner (1928-2018)
Um dos pioneiros do design moderno no Brasil. Estudou em Ulm entre 1964 e 1958
Foi, o lado de Karl Heinz Bergmiller (1928-), um dos idealizadores da primeira faculdade de desenho industrial e comunicação visual do país, a ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial) em 1936, no RJ. Teve forte influência curricular da Escola de Ulm
Novos Tipos suíços sem Serifa
 Foi desdobrado em várias famílias novas de tipos sem serifa desenhadas nos anos 50
Construídos matematicamente com instrumentos de desenho em 1920 e 1930, eram rejeitados em favor de projetos mais refinados inspirados por fontes como a Akzidenz Grotesk do século XIX
Em 1954, o suíço Adrian Frutiger (1928-2015) criou a fonte Univers
Em meados de 1950, Edouard Hoffman da fundação HAAS, na Suíça, decidiu que as fontes Akzidenz Grotesk deviam ser refinadas e melhoradas, criando assim a Helvetica (Suíça, em latim), inicialmente batizada de Neue Haas Grotesk 
Com formas bem definidas da Helvetica foi o tipo mais requisitado internacionalmente durante os anos 60 e 70
Manuale Typographicum, de Zapf, publicadas em 1954 e 1968, são excelentes contribuições para a arte do livro
O desenvolvimento ulterior do Estilo Tipográfico Internacional ocorreu em Basileia e Zurique
Helvética
Usada em sistemas de sinalização e transporte em diversas cidades do mundo, além de estampar alguns dos mais conhecidos logotipos e marcas de grandes empresas de produtos e serviços, Está nos sistemas operacionais de computadores e celulares
Desde seu lançamento, em 1957, virou a tipografia símbolo do design corporativo, do revival modernista dos anos 60. Motivou até o documentário “Helvetica”, dirigido pelo cineasta Gary Hustwitt em 2007
Em 1956, Edüard Hoffmann, diretor da Haas Type Foundry, tradicional casa de fundição estabelecida em 1600 na Suíça, encomendou ao designer e tipógrafo Max Miedinger que desenhasse uma família tipográfica não serifada para ser lançada no mercado. Embarcando na onda de revalorização da estética modernista que começava a ganhar força na época do pós-guerra, Miedinger retomou os desenhos da tipografia alemã Akzidenz Grotesk, lançada mais de 50 anos antes, em 1989.
A Akzidenz Grotesk, por sua vez, era inspirada em tipografias britânicas do começo do século 19: não tinha serifa e servi a múltiplos propósitos de sinalização e comércio, características importantes no momento em que a revolução industrial moldava uma nova sociedade, com transporte de massa nas cidades e economia de escala nas fábricas abastecendo o mercado com bens de consumo
Em 1832, o tipógrafo Vince Figgins foi o primeiro a utilizar o termo “sans serif” quando criou a Two-Line Great Primer
Batizada de Neue Haas Grotesk, foi lancaça em 1957
Hoffmann achava que o nome não soava bem para o mercado internacional. Em 1959, fez um acordo com a fundição Stempel, da Alemanha, para que ela produzisse a tipografia adaptada à composição automática das máquinas de linotipo.
Heinz Eul, gerente da Stempel, sugeriu chamar a Neue Haas Grotesk de “Helvetia” (Suíça em latim), porém o termo já batizava outras epresas, então Hoffmann acabou escolhendo Helvetica (suíço em latim)
Se tornou a principal referência em tipografia durante o auge do design corporativo nos anos 60
Um dos trabalhos maiscélebres de Massimo Vignelli são identidades visuais que utilizavam a Helvetica como sua tipografia principal: a identidade da American Airlines (que se manteve a mesma de 1961 até o início de 2010) e todo o sistema de transporte e trânsito da cidade de Nova York, incluindo metrô
Cartaz teatral de Basileia de Giselle (Armin Hofmann)
Feito em 1959. Uma imagem fotográfica orgânica, cinética e suave contrasta vivamente com s formas tipográficas geométricas, estáticas e duras
Cartaz O Filme (Josef Müller-Brockmann)
Feito em 1960. Demonstra harmonia do design universal alcançada pela divisão espacial matemática
Josef Müller-Brockmann tornou-se o designer suíço mais influente da época, graças a seus projetos, textos e ensino
Siegfried Odermatt desempenhou papel importante na aplicação do Estilo Tipográfico Internacional à comunicação comercial e industrial
Informações sucintas, eficientes, qualidade visual dinâmica, usando fotografias simples com drama e impacto
Em seu trabalho, o design gráfico é sempre visto como um instrumento de comunicação
Grande parte do trabalho essencialmente tipográfico
Cartaz Apotheke Sammet (Siegfried Odermatt)
Feito em 1957. A foto em close-up mostra torna surpreendentes os objetos comuns. A marca é criada a partir das iniciais da empresa
Estilo Tipográfico Internacional nos Estados Unidos
Influência sentida no final dos anos 40 e 50 e tornou-se evidente durante os anos 60 e 70
Rudolph De Harak buscava clareza comunicativa e ordem visual, qualidade que ele considerava cruciais ao design gráfico eficaz
Fez capas para a editora McGraw-Hill usando sistema tipográfico e grid uniformes
O Estilo Tipográfico Internacional foi rapidamente adotado no design corporativo e institucional durante os anos 60, permanecendo um aspecto destacado do design norte americano por mais de duas décadas

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