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Revisão TGD - N1

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TEORIA GERAL DO DIREITO
REVISÃO
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Como o direito é criado?
Legislação: A legislação é uma das principais fontes do direito em muitos sistemas jurídicos. Consiste na elaboração, aprovação e promulgação de leis por parte do poder legislativo. Isso geralmente é feito por meio de um processo democrático, no qual os representantes eleitos debatem e votam propostas de leis. As leis podem abranger uma ampla gama de assuntos, desde questões criminais e civis até regulamentação econômica e ambiental.
Jurisprudência: A jurisprudência refere-se às decisões judiciais tomadas por tribunais em casos específicos. Os tribunais interpretam e aplicam as leis existentes aos casos que lhes são apresentados. Essas decisões podem estabelecer precedentes legais que influenciam decisões futuras em casos semelhantes. A jurisprudência é especialmente importante em sistemas jurídicos baseados no direito comum (common law).
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Costumes: Em alguns sistemas jurídicos, os costumes tradicionais também desempenham um papel na criação do direito. Os costumes são práticas estabelecidas ao longo do tempo por uma comunidade ou sociedade e são reconhecidos como tendo força legal. Eles podem ser usados como uma fonte de direito quando não há leis escritas aplicáveis a uma determinada situação.
Tratados e Convenções Internacionais: Em nível internacional, os tratados e convenções assinados entre estados soberanos podem criar obrigações legais para os países signatários. Esses acordos podem abordar uma ampla gama de questões, incluindo direitos humanos, comércio internacional, meio ambiente e segurança.
Decretos e regulamentos: Além das leis aprovadas pelo legislativo, o poder executivo muitas vezes emite decretos e regulamentos para implementar e administrar as leis. Esses decretos e regulamentos têm força de lei e detalham como as leis devem ser aplicadas na prática
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O que diferencia o direito de outros sistemas normativos presentes na sociedade?
Sistema Legal: Este é o conjunto de leis e regulamentos estabelecidos pelo governo para governar o comportamento dos cidadãos. Inclui leis promulgadas pelo legislativo, decisões judiciais, regulamentos administrativos e outras formas de legislação.
Normas Sociais: São as expectativas de comportamento que orientam as interações sociais em uma determinada comunidade ou cultura. Essas normas podem abranger uma ampla gama de comportamentos, desde etiqueta e boas maneiras até normas de gênero e papéis familiares.
Normas Morais: São os princípios morais e valores que orientam o comportamento humano. Elas podem se sobrepor às normas legais, mas nem sempre são formalmente codificadas. As normas morais muitas vezes se baseiam em conceitos como justiça, igualdade, honestidade e respeito pelos direitos dos outros.
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O que diferencia o direito de outros sistemas normativos presentes na sociedade?
Normas Religiosas: São os preceitos e mandamentos estabelecidos por sistemas de crenças religiosas. Essas normas podem orientar o comportamento moral e ético dos praticantes de uma determinada fé e podem influenciar as leis e normas sociais em sociedades onde a religião desempenha um papel importante.
Normas Profissionais: São as regras de conduta e ética que regem o comportamento dos profissionais em determinadas áreas, como medicina, direito, contabilidade, entre outras. Essas normas são estabelecidas por organizações profissionais e visam garantir a integridade e o profissionalismo em suas respectivas áreas de atuação.
Normas Culturais: São os valores, tradições e práticas que são compartilhados por membros de uma determinada cultura ou grupo social. Essas normas podem influenciar uma ampla gama de comportamentos, desde a alimentação e vestimenta até formas de arte e entretenimento.
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Fontes do Direito
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Definição
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As fontes do direito são os meios pelos quais as regras legais surgem e se apresentam na sociedade. Elas fundamentam o sistema de leis e estabelecem o que as pessoas podem ou devem fazer.
Fontes formais (diretas)
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Legislação: É a forma mais básica e direta de direito, que inclui normas como leis e decretos, feitas por órgãos oficiais. Um exemplo é o Código Penal, que define o que é crime e as punições.
Jurisprudência: São decisões de tribunais que criam exemplos a serem seguidos em casos parecidos, muito usadas em países de common law. Um caso famoso é a decisão da Suprema Corte dos EUA sobre o aborto.
Princípios Gerais do Direito: São regras gerais e básicas que guiam a criação e uso das leis, mesmo sem uma lei específica. Um exemplo é o princípio da legalidade, que diz que só se pode exigir ou proibir algo se a lei permitir.
Fontes formais (diretas)
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Costumes: São práticas e tradições antigas que se tornam quase como leis por serem muito seguidas. No Reino Unido, por exemplo, muitas regras do direito comercial vêm de costumes antigos.
Doutrina: É o conjunto de análises e explicações dos especialistas sobre leis e o sistema legal. Essas ideias não são leis, mas ajudam a entender e interpretar as leis. 
Espécies de direitos
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Monday, April 8, 2024
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Direito objetivo
O direito objetivo é o conjunto de normas jurídicas que regem a sociedade, criando direitos e obrigações para os indivíduos. É um sistema de normas abstratas e gerais, que se aplicam a todos os membros da sociedade.
Características
Coercibilidade: As normas jurídicas são coercitivas, o que significa que o Estado pode usar a força para garantir seu cumprimento.
Exterioridade: As normas jurídicas se aplicam a todos os indivíduos, independentemente de sua vontade ou opinião.
Generalidade: As normas jurídicas são gerais e abstratas, regulando situações hipotéticas.
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Direito subjetivo
O direito subjetivo é a faculdade que o indivíduo possui de exigir um determinado comportamento de outra pessoa. É a prerrogativa individual de agir em busca da tutela de seus interesses.
Características
Poder de exigir: O titular do direito subjetivo pode exigir que outra pessoa cumpra uma obrigação.
Instrumentalidade: O direito subjetivo é um instrumento que o indivíduo utiliza para alcançar seus objetivos.
Relatividade: O direito subjetivo só existe em relação a outra pessoa, que tem o dever de cumprir a obrigação.
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Direito potestativo
O direito potestativo é uma espécie de direito subjetivo que se caracteriza pela possibilidade de modificar a situação jurídica de outra pessoa sem a sua anuência. É um poder jurídico que permite ao titular realizar uma alteração na esfera jurídica de outrem.
Características
Unilateralidade: O direito potestativo pode ser exercido sem a necessidade de anuência da outra pessoa.
Irrevogabilidade: Uma vez exercido, o direito potestativo não pode ser revogado.
Modificação da situação jurídica: O direito potestativo modifica a situação jurídica de outra pessoa.
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Teoria geral da norma jurídica
Conceito de Norma Jurídica
Uma norma jurídica é uma regra de conduta social, obrigatória ou facultativa, estabelecida pelo Estado, que visa regular as relações entre os indivíduos e entre estes e o próprio Estado. É caracterizada pela generalidade, abstração e coercibilidade.
Estrutura da Norma Jurídica
A estrutura clássica da norma jurídica é dividida em duas partes: o antecedente e o consequente. 
O antecedente descreve a situação de fato, enquanto o consequente estipula a consequência jurídica que se aplica àquela situação.
Exemplo: Na norma "Se uma pessoa furtar algo (antecedente), ela deve ser punida com reclusão de um a quatro anos e multa (consequente)", o antecedente é o ato de furtar, e o consequente é a punição aplicável.
Funções da Norma Jurídica
Regulatória: Regula as relações sociais, determinando direitos e deveres.
Protetiva: Protege bens jurídicos importantes, como a vida e a propriedade.
Sancionatória: Estabelece sanções para o caso de descumprimento das normas.
Exemplo:A legislação de trânsito regula a conduta dos motoristas (função regulatória), protege a vida dos pedestres e dos próprios motoristas (função protetiva) e estabelece multas para infrações (função sancionatória).
Atributos das normas jurídicas
VALIDADE
VIGÊNCIA
VIGOR 
EFICÁCIA TÉCNICO-JURÍDICA
EFICÁCIA SOCIAL
LEGITIMIDADE
TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO
A hierarquia das normas
Hans Kelsen
O ordenamento jurídico é composto por normas jurídicas que formam uma estrutura hierarquizada e escalonada, representada sob a forma de pirâmide.
Conflito de normas 
Quando as normas que integram o mesmo ordenamento jurídico entram em conflito é necessário que se crie algum mecanismo para solucionar essas contradições (antinomias). Esses mecanismos são os critérios de solução de antinomias jurídicas.
Critérios de solução de antinomias jurídicas.
critério hierárquico
lex superior derrogat inferiori
Havendo antinomia entre uma norma jurídica superior e uma norma jurídica inferior, prevalece a norma jurídica superior
 critério da especialidade 
lex specialis derrogat generalis
Havendo contradição entre uma norma jurídica que regule um tema genericamente e uma norma que regule o mesmo tema de modo específico, sendo ambas de mesma hierarquia, prevalece a norma jurídica especial.
 critério cronológico
lex posterior derrogat priori.
Havendo antinomia entre a norma jurídica anterior e a norma jurídica posterior que verse sobre a mesma matéria, ambas de mesma hierarquia, prevalece a norma jurídica posterior. 
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