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Flávia Aparecida de Lima Vieira Tatiana de Fátima da Silva Simulação da Automação em processos de transformação e/ou serviços Automatização no processo de corte de uma movelaria São José dos Campos 2018 Flávia Aparecida de Lima Vieira Tatiana de Fátima da Silva Simulação da Automação em processos de transformação e/ou serviços Automatização no processo de corte de uma movelaria Projeto integrador apresentado à Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP) como requisito parcial na Disciplina Projeto Integrador, para o 18º bimestre do curso de Engenharia de Produção. São José dos Campos 2018 RESUMO Este trabalho tem como objetivo o estudo de automatização do processo de corte e acabamento de uma empresa de fabricação de móveis, a fim de subsidiar a tomada de decisão sobre a aquisição de uma máquina de corte automatizada ou a viabilidade em terceirizar este processo de fabricação, com o intuito de alcançar maior eficiência e qualidade nos produtos e serviços ofertados. Foi seguido o modelo Design Thinking, onde o diagnóstico foi realizado visitando pessoalmente a empresa e através de uma entrevista com a proprietária que relatou vários problemas, dentre os quais o que mais se acentuou foi o aumento de demanda e a necessidade de otimização do leadtime, buscamos informações dos processos e como eles são realizados diariamente obtendo dados para a modelagem e simulação do sistema, sob a perspectiva de dois cenários diferentes. Em um deles, a aquisição de uma máquina semi-automatizada para o corte e acabamento das peças, visando a potencialização da produção. O outro cenário seria a terceirização do processo de corte e acabamento, visando a otimização do leadtime. PALAVRAS-CHAVE: Design Thinking, fabricação, movelaria, modelagem e simulação. ABSTRACT This work aimed at the simulation of the manufacturing processes of a furniture manufacturing company to subsidize the decision on the acquisition of an edge tape gluing machine, with the aim of achieving greater efficiency and quality in the products and services offered. It was following the Design Thinking model, that the diagnosis was made by visiting the company in person and through an interview with the owner, we searched for information about the processes and how they are performed daily, to obtain the data for the modeling and simulation of the system, under the perspective of two different scenarios. Being one of them, the production with processes with greater human intervention, while the other makes use of machine (semi-automated). In a conversation with the owner, it was possible to know the working model of the company from the moment the customer's order was received until the delivery of the finished product. However, we made a cut to approach the furniture manufacturing process. KEYWORD: Design Thinking, manufacture, furniture, modeling and simulation. LISTA DE FIGURAS Figura 1 Indicadores 2014 - Participação no Mercado 10 Figura 2 Planilha1.a - Custo de Projeto 1 15 Figura 3 Planilha1.b - Custo de Projeto 2 16 Figura 4 Planilha 2 - Controle de Venda 16 Figura 5 Planilha 3 - Contas a pagar 16 Figura 6 Planilha 4 - Prestação de Contas 17 Figura 7 Mapa Mental 18 Figura 8 Estrutura básica de um modelo de filas 19 Figura 9 Etapas do Método Design Thinking 20 Figura 10 Síntese dos Conceitos de Design Thinking 22 Figura 11 Abordagem ao Design Thinking 23 Figura 12 Restrições do Design Thinking às Soluções Inovadoras 24 Figura 13 Modelo na Simulação 25 Figura 14 Classificação 25 Figura 15 Custo 27 Figura 16 Simbologia do Fluxograma 31 Figura 17 Fluxograma dos Macro-processos 31 Figura 18 Figura 19 Modelo no software Arena Tabela resultado simulação software Arena 33 33 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 6 1.1 Problema e Objetivos da Pesquisa 8 1.1.2 Objetivos 8 1.1.3 Organização do Trabalho 9 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 10 2.1 Analogia ao tema com seu objeto de estudo 10 2.2 Relação entre as disciplinas do curso e o protótipo 11 2.3 Aprofundamento de conteúdo específicos 17 2.3.1 Teoria de Filas 17 2.4 Design Thinking 18 2.5 Simulação 22 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UTILIZADOS 26 4. ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÃO DE RESULTADOS 27 4.1 Processos Produtivos 27 4.2 Fluxograma dos Processos 29 5. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS 31 REFERENCIAS 32 1 INTRODUÇÃO Como a automação pode auxiliar no melhoramento de processos de transformação ou serviços? Para darmos inicio ao nosso PI do 18º Bim., buscamos conhecer um pouco mais sobre a Evolução Industrial, Automação e a Indústria 4.0. Para que possamos entender o que é e qual a importância da automação e como ela pode auxiliar no melhoramento de processo de transformação ou serviços. Nosso projeto será desenvolvido dentro de uma pequena empresa de fabricação de móveis planejados, situada na cidade de Caçapava, - SP, com 4 funcionários, sendo 1 marceneiro, 1 montador e 2 ajudantes. A empresa possui um show room na mesma cidade que contribuiu para o aumento da demanda. Aqui primeiramente queremos mostrar o conceito de automação. “Automação é um processo que emprega processos automáticos. Que comandam e controlam os mecanismos para o seu próprio funcionamento. Sendo um sistema que faz uso de técnicas computadorizadas ou mecânicas com o intuito de impulsionar e potencializar todos os processos produtivos de diversos setores da economia. ” A palavra automação originou-se do grego autómatos que significa mover- se por si ou que se move sozinho. Está ligada a ideias de agilidade das máquinas sobre as tarefas quase sempre sem interferências humanas. (https://www.significados.com.br/automacao) A automação industrial iniciou a partir dos anos 50 com o desenvolvimento da eletrônica, que permitiu o surgimento da informática e da automação das indústrias, destacando-se a robotização e técnicas modernas de produção . (MATOS apud SANTOS, 2012) Desde a metade do século XVIII, já havia uma tentativa do homem em avançar no campo da automação quando nesse mesmo período o sistema de produção agrário e artesanal da Inglaterra transformava-se em sistema industrial. Porém, somente no início do século XX que os sistemas tornaram-se efetivamente automáticos. (MATOS apud SANTOS, 2012) Aproximadamente no ano de 1788 James Watt criou um dos primeiros sistemas de controle de realimentação, que era um dispositivo que regulava o fluxo do vapor da máquina. (COMAT, 2013) Por volta de 1870, a energia elétrica começava a ser introduzida. A princípio, estimulou indústrias como a do aço, química e de máquinas – ferramenta. (MATOS, 2018). A diferença entre a automação e a mecanização é que a automação industrial permite a realização de alguns trabalhos através de máquinas controlada automaticamente.(SANTOS, 2017). Sendo que a mecanização se limita ao emprego de máquinas para executar tarefas substituindo o esforço físico. (SANTOS, 2017). Outra definição sobre a automação industrial: ”A automação industrial se dá em um conjunto de tecnologias podendo ser aplicadas dentro de uma linha de produção com o propósito de potencializar alguns aspectos dessa cadeia produtiva, podendo ser em volume de produção, a qualidade dos produtos e também a minimização dos custos. A evolução da automação industrial está diretamente relacionada com as necessidades que a sociedade contemporânea exige das indústrias para que as mesmas sobrevivam a competição do mercado.” (https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/esporte/automacao-industrial-historia) Segundo o posicionamento do escritor do site:” Desde os primórdios, que desenvolveram ferramentas que os auxiliassem na caça e coleta de frutos já se evidenciava a necessidade constante de aperfeiçoamento da cadeia produtiva, a automação industrial é mais um dos muitos estágios do desenvolvimento dos sistemas produtivos.” Cita ainda: ”A recente história da automação industrial está relacionada a introdução da tecnologia da informação dentro da cadeia produtiva, através de projeções detalhadas feitas por diferentes softwares sendo possível maior quantidade em menor tempo.” Para um melhor entendimento sobre o assunto, realizaremos uma investigação sobre o tema “Indústria 4.0”, que está altamente ligada com a automação industrial. Silveira (2017) nos esclarece a seguinte definição para a Indústria 4.0: “Indústria 4.0 é um conceito de indústria proposto recentemente e que engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação, aplicadas aos processos de manufatura. Através de Sistemas Cyber – Físicos, Internet das Coisas e Internet dos Serviços, os processos de produção se tornarão cada vez mais eficientes, autônomos e customizáveis”. (SILVEIRA, 2017) Assim surge um novo período no que se relaciona a Revolução Industrial, com a criação de fábricas inteligentes, resultando em mudanças na manufatura e consequente impacto nos mais diversos setores do mercado. Silveira (2017) ainda cita os princípios da Indústria 4.0. “Existem seis princípios para o desenvolvimento e implantação da Indústria 4.0, que definem os sistemas de produção inteligentes que tendem a surgir nos próximos anos”. ● Capacidade de operação em tempo real: Consiste na aquisição e tratamento de dados de forma praticamente instantânea, permitindo a tomada de decisões em tempo real. ● Virtualização: Simulações já são utilizadas atualmente, assim como sistemas supervisórios. No entanto, a Indústria 4.0 propõe a existência de uma cópia virtual das fábricas inteligentes. Permitindo a rastreabilidade e monitoramento remoto de todos os processos por meio dos inúmeros sensores espalhados ao longo da planta. ● Descentralização: A tomada de decisões poderá ser feita pelo sistema cyber-físico de acordo com as necessidades da produção em tempo real. Além disso, as máquinas não apenas receberão comandos, mas poderão fornecer informações sobre seu ciclo de trabalho. Logo, os módulos da fábrica inteligente trabalharão de forma descentralizada a fim de aprimorar os processos de produção. ● Orientação a serviços: Utilização de arquiteturas de software orientadas a serviços aliado ao conceito de Internet of Services. ● Modularidade: Produção de acordo com a demanda, acoplamento e desacoplamento de módulos na produção. O que oferece flexibilidade para alterar as tarefas das máquinas facilmente. (SILVEIRA, 2017) 1.1 PROBLEMA E OBJETIVOS DA PESQUISA 1.1.1 – Problema O aumento da demanda levou a capacidade de produção ao limite, elevando os prazos de entrega, comprometendo a qualidade do produto final e gerando insatisfação dos clientes, a ponto de perder negócios devido a esses motivos. 1.1.2 - Objetivos O presente trabalho tem como objetivo propor soluções que viabilizem um melhor atendimento com qualidade e rapidez, em face do problema apresentado. Ao final de nosso estudo, apresentaremos algumas possibilidades de soluções, visando resolver o ponto de maior fragilidade apresentado, ou seja, o leadtime e a qualidade. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 RELAÇÃO ENTRE AS DISCIPLINAS DO CURSO Mencionamos a relação com as seguintes disciplinas para a composição deste Projeto Integrador: Pesquisa Operacional I e II: Através da introdução aos Modelos de filas foi possível buscar ferramentas para aplicar na simulação e estabelecer critérios para orientar as decisões da organização; Sobre a Teoria de Filas inicialmente abordaremos o assunto a Nogueira (2009): O estudo de Teoria de Filas trata com o fenômeno de aguardar em fila usando medidas representativas da performance do sistema, tais como comprimento médio da fila, tempo médio de espera na fila, utilização média do sistema, entre outros (NOGUEIRA, 2009). Podemos ilustrar na figura abaixo a estrutura básica de um modelo de fila: Figura 6 - Estrutura básica de um modelo de filas Fonte: UFJF Modelagem e Simulação: O conjunto de conceitos tais como: conceitos de simulação, teoria de filas e estatística, probabilidade aplicadas à simulação para gerar informações para a tomada de decisão, tipos e construção de modelos de simulação. Inglês: A matéria Inglês nos auxiliou ao fazer o abstract do Projeto Integrador, ajudando a interpretar leitura de manuais; Engenharia de métodos: O conteúdo sobre descrição de processos e de fluxograma foi aplicado no organograma da empresa para demonstrar o processo que é feito atualmente e o que poderia trazer como melhoria; Sistema de produção: Uma das maiores aplicações da simulação está na manufatura. Dentre os benefícios que a simulação pode trazer podemos destacar a necessidade e quantidade de maquinário ou funcionários extras, avaliação de desempenho e avaliação dos procedimentos operacionais. As medidas de desempenho mais utilizadas são peças produzidas, tempo de espera das peças para serem processadas, porcentagem de utilização dos funcionários e das máquinas (Law, 1999). A simulação não é uma ferramenta mágica que substitui o trabalho de interpretação humano, mas sim uma ferramenta poderosa, capaz de fornecer resultados para uma análise mais elaborada a respeito da dinâmica do sistema. Desta maneira, a simulação permite uma interpretação mais profunda e abrangente do sistema estudado (DUARTE, 2003). Gestão da qualidade: É conhecida a extrema importância da qualidade para as organizações. É através dela que a empresa consegue manter sua competitividade no mercado, e claro, com o fator preço associado. (CUSTÓDIO, 2015) O principal entrave da qualidade são os problemas. Na situação ideal, onde não há obstáculos, a qualidade seria plena, total, mas na realidade, os desvios acontecem diariamente e, se não tratados devidamente, transformam-se em verdadeiros monstros comedores de lucros das empresas. (CUSTÓDIO, 2015) As sete ferramentas básicas da qualidade foram organizadas e introduzidas ao cenário organizacional por Kaoru Ishikawa, na década de 1950. Com o objetivo de desenvolver uma metodologia no trato dos desvios, essas ferramentas são utilizadas na busca da causa-raiz dos problemas evidenciando que, com a eliminação da causa, os efeitos cessam. (CUSTÓDIO, 2015) A qualidade é agente crítico no êxito da organização. Para dominar o mercado emanter-se competitivo, é indispensável corresponder às exigências dos clientes, pois ela deixou de ser uma concepção voltada apenas a fatores técnicos, agora sendo de interesse do consumidor final. Onde esta compreende o propósito de integrar valor ao produto ou serviço com características que influenciam o consumidor na decisão de comprar. (CUSTÓDIO, 2015) Engenharia Econômica e Financeira: A Engenharia Econômica e Financeira fornece meios que permitirão às organizações a tomar decisões relativas a economia de maneira que reduzirá custos e/ou maximizar benefícios para as organizações. (DIAS, 2015) Conhecer a área econômica é de extrema necessidade para que as organizações tomem decisões importantes como (DIAS,2015): ● “make or buy” (Fazer ou comprar) é quando a organização precisa decidir entre comprar ou fazer algum item que ela precisará. ● Investimento: Quando a organização precisa decidir se irá algum tipo de recurso como (dinheiro, título) onde se espera receber algum retorno superior ao que foi investido. ● Comparação de alternativa: Quando há diferentes métodos, a organização precisa analisar e decidir o mais viável exemplo um projeto. ● Aquisição de equipamentos: Ao decidir adquirir equipamentos, a organização precisa saber além do preço, as taxas de depreciação, tempo de retorno, e todos os benefícios ou prejuízos. Gestão da Cadeia de Suprimento: Segundo o site PortoGente (2016): Uma gestão eficiente da cadeia de suprimentos pode promover e colocar em atividade um fluxo de produtos e de informação mas interligadas entre si, agilizando todos os processos da empresa. Para isso, o produto passa por diversas etapas antes de chegar ao cliente final. (Portogente, 2016) O fluxo da cadeia de suprimentos se inicia com os fornecedores, passando pela manufatura, distribuição, transporte, chegando assim ao cliente final. Com relação à empresa estudada, foi verificado que o fluxo citado acima leva em torno de 45 dias. Para alcançar uma melhor performance e diminuir o leadtime da cadeia de suprimentos são primordiais algumas medidas, como nos elucida o site Portogente (2016): 1) Localização de fornecedores de matéria-prima; 2) Fabricação do produto; 3) Previsão e planejamento do equilíbrio entre oferta e demanda 4) Armazenagem do produto; 5) Entrega do produto; 6) Feedback através do serviço de atendimento ao cliente e melhoria do processo, onde for necessário. (Portogente, 2016) Gestão de Custos: Em uma organização, conhecer e gerenciar os custos são essenciais para que a mesma sobreviva no mercado. (DIAS, 2015) Uma excelente gestão de custos, irá ajudar a escolher o melhor modelo de gestão, identificar os custos e suas causas, a otimização, determinação de preços de produtos, não diminuindo com excesso às margens de lucro. (DIAS, 2015) O mercado de móveis planejados tem tido um crescimento considerável nos últimos anos devido a sua capacidade de agregar valor aos imóveis, sendo um mercado atrativo para o ramo imobiliário. (DIAS, 2015) A indústria moveleira, tem utilizado novas técnicas para modificar o seu processo produtivo. Técnicas organizacionais, métodos de gerenciamento e métodos de trabalho. Adquirindo máquinas modernas, equipamentos e inovações tecnológicas, possibilitando produção de alta qualidade e design arrojados.(DIAS, 2015). É de extrema necessidade que as movelarias de móveis planejados, fiquem atentas às novidades e tendências para atender as necessidades e satisfazer os desejos de seus clientes que buscam exclusividade, conforto, moderno design e tempo de espera, sem abrir mão da racionalização no uso de seus recursos. (DIAS,2015) É no intuito de diminuir o tempo de espera, que o presente trabalho é apresentado para mostrar o quão viável e importante é a automatização no processo fabril diretamente na própria linha de produção ou terceirizar este processo. Para ilustrar com maior clareza, é apresentado um mapa mental com as disciplinas que contribuíram na fundamentação desta pesquisa. Figura 7 – mapa mental Fonte: elaboração própria 2.2 PROTÓTIPO Diante dos problemas relatados pela gestora da empresa, verificamos que sua maior dificuldade encontra-se no leadtime da cadeia, ou seja, desde a entrada do pedido até a entrega do produto final ao cliente. Foi relatado pela mesma, que esse prazo é de 45 dias, gerando insatisfação de alguns clientes. (simulação da cadeia de produção atual) simular a cadeia toda, atual pedido 3 dias => produção 35 dias => instalação 7 dias Após a análise do fluxo da cadeia, foi verificado que é possível uma otimização no leadtime de produção, uma vez que esse processo era o que demandava mais tempo, pois era necessária a intervenção manual. A gestora nos relatou sua limitação em realizar grande investimento financeiro para a aquisição de novos e modernos maquinários. Diante do cenário, foi levantada a possibilidade de terceirizar o processo de manufatura. Com isso, o leadtime da cadeia seria reduzido para 30 dias e seria poupada a necessidade de alto investimento financeiro. (Segunda simulação de cadeia com redução de tempo pedido (3 dias: ajustes tecnicos) => produção (20 dias) => 7 dias total de 30 dias Após a simulação, verificamos que houve grande avanço na redução do leadtime da cadeia, constituindo uma redução de 33%. Essa otimização foi impactada principalmente pela redução no leadtime da manufatura que foi de 57%. Em dias, nosso leadtime total foi reduzido de 45 dias para 30 dias, fato que solucionou o problema detectado. 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UTILIZADOS Para proceder esse projeto de pesquisa …. paramos aqui DESIGN THINKING O Design Thinking é um método composto por cinco etapas, que ajuda na imersão e no entendimento de parâmetros e padrões essenciais para criar projetos de melhor qualidade. Figura 9 - Etapas do método Design Thinking Fonte: SERPIL Dunne e Martin (2006), citado por Souza (2014), nos revela que o Design Thinking é a forma como os designers pensam, refletem e planejam algum projeto de forma a obter como resultado final produtos com boa estética e utilidade. De acordo com Vianna (2013), citado por Souza (2014), no pensar do profissional designer, qualquer fato que dificulte ou impeça a experiência (emocional, cognitiva, estética) e bem estar na vida das pessoas encarado como um problema a ser resolvido. Esse profissional foca como sua principal tarefa a identificação e as soluções desses problemas. Ao manter esse foco, o profissional consegue identificar as causas e consequências dos problemas e ser mais assertivo na busca por soluções. A proposta é que as ideias sejam geradas em conjunto com as pessoas que serão impactadas por elas; que os protótipos sejam construídos e testados ainda durante o processo. Ninguém está à procura da solução correta, definitiva e insubstituível, mas do caminho que conduz à melhor maneira de fazer com que a experiência seja significativa e importante. É claro que há conflitos a se resolver, mas, mais do que a criatividade, o grande talento do design thinking é o pensamento integrativo, ou a capacidade de tomar decisões que contemplem lados aparentemente opostos da questão. (Fascioni,2012) É aplicável a empresas de qualquertamanho, pois o conceito remete à uma forma de gestão e de resolver problemas, sejam eles de qualquer natureza. (FASCIONI,2012) A aplicação do conceito é relevante para toda a sociedade pois traz a inovação para o projeto, onde o cliente participa da concepção do novo produto. Existe interação em todas as fases do projeto. (Fascioni, 2012) Segundo Adler (2014), “Colocar o ser humano no foco da situação, aproximar o negócio de seus usuários e encontrar nas necessidades deles a inovação”. Assim nos mostra a importância do ouvir, uma fase tão importante do Design Thinking. (ADLER,2014). Ela ainda nos mostra que misturar profissionais de diferentes formações e áreas de conhecimento enriquece e facilita o design thinking, porque as soluções mais inovadoras surgem da diversidade, diz Isabel. Isso é mais relevante, ainda, nos momentos de identificar as ideias e analisá-las. (ADLER, 2014). Para ilustrar melhor esse conceito podemos observar a tabela elaborada por Biscaia (2013), onde foi realizada uma súmula das considerações de vários estudiosos e suas principais características quanto ao Design Thinking: Figura 10- Síntese dos conceitos de Design Thinking Fonte: Biscaia (2013) Assim, o “Design Thinking colabora para que a inovação possa acontecer, integrando a capacidade das pessoas de serem intuitivas, reconhecerem padrões, desenvolverem ideias que tenham um significado emocional além do funcional, e de se expressarem além de palavras ou símbolos”. (BISCAIA,2013 apud BROWN, T., 2010, p. 18) Inovação é um ponto central, que engloba três principais ideias entre o que é desejável, viável e praticável. Biscaia (2013, apud Brow, 2010) nos diz que “Design Thinking é uma abordagem centrada no ser humano para a inovação, apoiada por um kit de ferramentas do designer para integrar as necessidades das pessoas, as possibilidades da tecnologia, e os requisitos para o sucesso do negócio”. Figura 11: Abordagem ao Design Thinking Fonte: Biscaia (2013) Biscaia (2013) nos ilustra cada um desses conceitos através da tabela abaixo, onde cita alguns critérios importantes para que o Design Thinking seja desenvolvido e possibilite que ideias inovadoras sejam descobertas: Figura 12: Restrições do Design Thinking às soluções inovadoras Fonte: Biscaia (2013) 2.5 SIMULAÇÃO O objetivo de uma simulação é elaborar um modelo matemático que traduza da maneira mais autêntica possível as etapas de um processo como um todo. Com base nesse modelo, os profissionais responsáveis se sentem preparados a simular situações e verificar os resultados que estas vieram ou não a gerar. Interpretando estes resultados e uma vez escolhendo a melhor opção e aplicando-a, chegamos a um processo de otimização. De maneira não imediata, porém efetiva, a otimização vem como um resultado “a longo prazo” que, nos dias de hoje, pode ser considerado bem pequeno, visto o desenvolvimento tecnológico e a cobrança do atual mercado por respostas praticamente instantâneas. A carência em “prever” e imaginar situações do futuro vem dos primórdios. Porém, houve uma evolução da necessidade de se possuir modelos e de processos analíticos mentais (filosofia) para algo mais concreto denominado simulação. Na década de 50, quando surgiu os computadores, essa necessidade começou a se perfazer e em poucos anos passou para o que conhecemos atualmente, linguagens de programação que nos possibilitam uma infinidade de combinações e a elaboração de programas complexos. Existem diversos tipos de simulação, e para entender melhor o seu funcionamento, é necessário conhecer também suas “partes”. Moreira 2001 define sistema como sendo a origem dos dados, modelo é um grupo de instruções para a geração de novos dados e o simulador é o dispositivo capaz de dar sequência às instruções do modelo. Para um melhor entendimento dessa relação, temos a figura abaixo: Figura 13 – Modelo na Simulação Fonte: TEODORO, 2016 Essas partes da simulação seguem uma classificação que varia de acordo com a necessidade de cada processo. Uma vez que se sabe o que cada parte representa é possível se ter um melhor entendimento da Tabela abaixo onde a descrição das classificações está presente. Figura 14 - Classificação Fonte: TEODORO, 2016 Para alcançar a eficiência máxima do uso de simuladores é necessário trilhar alguns passos, para que os resultados desejados e seu processo otimizado, porém de maneira organizada. Esses passos podem variar de acordo com o projeto, porém, sempre temos em comum a parte básica. Citamos aqui os procedimentos básicos: plano de estudo, definição do sistema, construção do modelo, condução do experimento, análise dos resultados e como último procedimento, a comunicação dos resultados. Citando um pouco os procedimentos básicos, no plano de estudos são estabelecidos os objetivos, as ferramentas a serem usadas, restrições e parâmetros como custo e tempo. A definição do sistema consiste na etapa de recolhimento de dados e na identificação do modelo conceitual na qual a simulação será baseada. Já a construção do modelo é constituída, dentre outras etapas, pela representação do sistema definido, pelo refinamento dos dados e pela validação do modelo. Com o resultado da simulação em mãos é possível obter uma resposta sobre a validade das mudanças hipotéticas implantadas em um sistema. Ao se realizar um experimento, diversas variáveis precisam ser conferidas de acordo com as especificações desejadas, para então serem medidas e correlacionadas, e com isso conhecemos a etapa de condução do experimento. Por fim, os últimos dois passos, análise de resultados e comunicação dos mesmos, consistem em avaliar os resultados da simulação sempre estabelecendo questionamentos, a fim de contornar todas as possibilidades e finalmente reportá-los de maneira clara para que decisões possam ser tomadas. Após conceitos, podemos perceber o quão complexo pode se tornar este programa. E sim, esse tipo de software requer muito trabalho e estudo para ser desenvolvido e muitos cálculos estão por trás deste. Porém a utilização do mesmo se apresentará de maneira mais simples e vem, assim como tudo, evoluindo e se tornando cada vez mais acessível. Diversos são os softwares de simulação disponíveis no mercado, dentre eles podemos citar EMSO, ARENA, FLEXSIM, PROMODEL, AUTOMOD, STELLA, entre outros. É de extrema importância a utilização desses softwares para o planejamento e otimização de processos. Porém um critério vital que não pode deixar de ser considerado e, na maioria das vezes se apresenta difícil de ser calculado, se faz relação com os benefícios financeiros que verificamos após a aplicação destes softwares. Apesar do retorno da utilização destes programas não ser tão imediato, podemos concluir que é sim efetivo e muito mais confiante para se tomar decisões. Verificamos na figura abaixo, como seria um custo com e sem simulação. Figura 15 - Custo Fonte: TEODORO, 2016 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UTILIZADOS A metodologia baseia-se num estudo de caso, sob a abordagem do Design Thinking, onde foi realizada uma coleta de informações por meio de formulários e pesquisa bibliográfica para subsidiar a elaboração de uma proposta para otimização e melhoria de processos. No passo seguinte, buscou-se a definição e análise das entradas e saídas dos processos que compõema produção. Visando os seguintes resultados: ● Definição dos processos prioritários; ● Mapeamento de problemas e pontos de melhorias; ● Avaliação e priorização dos problemas; ● Geração de ideias de melhoria. Na etapa seguinte procuramos ouvir o administrador da organização entender seus desafios na gestão do negócio e perspectivas de investimentos. Nesta etapa houve a indicativa de desejo em investir na aquisição de máquina para colagem de fita de borda, visando o aumento da produtividade, bem como da qualidade dos produtos. . 4 ANÁLISE DOS DADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 4.1. PROCESSOS PRODUTIVOS A busca por competitividade no mercado globalizado faz com que as organizações procurem formas de aperfeiçoar seus processos, com o objetivo de diminuir custos e fomentar lucros. Os processos e as atividades são os meios de agregação de valores aos produtos e serviços. Aqueles processos e/ou atividades consumidoras de recursos devem dispor de mecanismos que assegurem uma boa gestão dos mesmos. (CORSO at al., 2015) A ascensão de processos e produtos, bem como a necessidade de se manter no mercado devido à atual competitividade gerem as organizações para um panorama em que a redução de qualquer custo, as melhorias de processos e um adequado planejamento estratégico são peças chaves para obterem um desempenho superior no mercado, evitando que seus concorrentes as ultrapassem, garantindo, assim, o êxito no mercado. (CORSO at al., 2015) Um processo, é uma ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço com um começo e um fim, com inputs (entradas) e outputs (saídas) claramente identificados, definindo, assim, uma estrutura para ação. O processo é visto como um grupo de tarefas interligadas logicamente, que utiliza os recursos da organização para gerar os resultados definidos, de forma a apoiar os seus objetivos (CORSO at al.,2015) O mapeamento de processos é uma ferramenta gerencial e de comunicação que tem o propósito de apoiar-se no benefício dos processos existentes ou na implantação de uma nova estrutura voltada para os processos. A sua aplicação permite à empresa esboçar, notoriamente, os pontos fortes e fracos da organização, colaborando na redução de custos de desenvolvimento de produtos e serviços, bem como de falhas no processo produtivo, evita ações com baixo valor agregado, além de ser um excelente instrumento para viabilizar a melhor percepção dos processos para eliminação ou simplificação daqueles que necessitam de alteração. (CORSO at al. apud BARNES, 1982) A disposição do fluxo também é uma prerrogativa considerável propiciado pelo mapeamento do processo, pois viabiliza converter um simples layout de máquinas em uma série de processos de uma fábrica, de maneira a amenizar distâncias entre operações, aprimorar o aproveitamento da organização física e minimizar o tempo de produção. Diversas técnicas de representação podem ser utilizadas para conceber modelos de processos que intervêm na elaboração de diferentes tipos de esquemas. O mapeamento de processo segue, normalmente, as seguintes etapas (BIAZZO, 2000): a) Definição das fronteiras e dos clientes dos processos, dos principais inputs e outputs e dos atores envolvidos no fluxo de trabalho. b) Entrevistas com responsáveis pelas várias atividades dentro do processo e estudo dos documentos disponíveis. c) Criação do modelo com base na informação adquirida e revisão passo- a-passo Para elaborar o mapeamento do processo, é imprescindível observar a movimentação da produção, considerando suas características, as agregações com que cada procedimento participa (ou não), bem como o tempo em que o produto se mantém em cada uma delas. Pode-se seguir as etapas relacionadas: a) A primeira etapa: uma vez definido o valor e identificada toda a cadeia de valor, é focalizar o objeto real – o projeto específico, o pedido específico e o próprio produto (uma cozinha, um estofado, um dormitório) – e jamais deixar que esse objeto se perca do início à conclusão. b) A segunda etapa: que possibilita a primeira - é ignorar as fronteiras tradicionais de tarefas, profissionais, funções (frequentemente organizadas em departamentos) e empresas para criar uma empresa enxuta, eliminando todos os obstáculos ao fluxo contínuo do produto ou à família específica de produtos. c) A terceira etapa: é repensar as práticas e ferramentas de trabalho específicas, com o objetivo de eliminar os refluxos, sucata e paralisações de todos os tipos, a fim de que o projeto, a missão de pedidos e a fabricação do produto específico possam prosseguir continuamente (WOMACK; JONES, 1998). Além da concepção de foco no objeto real, importam, também, algumas simbologias que amparam o reconhecimento do fluxo, conforme a Figura 16. Essa simbologia permite a entendimento no esboço do processo, tanto no reconhecimento da atual conjuntura, quanto na sugestão de novos processos. Figura 16 - Simbologia Do Fluxograma Fonte: Toledo 4.2 FLUXOGRAMA DOS PROCESSOS Para análise da estrutura da empresa, apresentamos na Figura abaixo o fluxograma dos macroprocessos desenvolvidos pela empresa. Figura 17 – Fluxograma dos Macro-Processos Fonte: Elaboração própria Apresentamos primeiramente o fluxograma dos macroprocessos desenvolvidos pela empresa de fabricação de móveis, visando obter uma perspectiva de cada principal etapa de produção. O início dessa cadeia se dá no momento que o cliente realiza o primeiro contato com a empresa visando adquirir o produto. Nesse momento expõe suas necessidades e desejos. A segunda etapa acontece quando o projetista realiza uma visita ao local e realiza as medições necessárias para compor o projeto. Então é elaborado o projeto 3D em software profissional específico para esse fim. Em seguida é apresentado o projeto ao cliente, esclarecimentos, definições de valores e condições de pagamento. Nesse ponto chegamos a uma etapa de tomada de decisão, onde se necessária a aprovação do projeto, valores e condições pelo cliente. Caso o cliente não aprove o projeto e as condições, deve-se reavaliar o projeto e adequar as solicitações do cliente, voltamos então ao ponto de apresentação ao cliente. Quando aprovado prosseguimos para a próxima etapa onde é realizado um cadastro mais detalhado do cliente, elaboração e assinatura do Compromisso de Compra. Somente a partir desse momento o pedido é lançado no cronograma de produção. A partir dessa etapa é realizada a conferência de estoque disponível e realizada compra de material necessário. Em seguida é feito o planejamento de corte das peças de acordo com as placas de madeira. Nesse ponto, é realizada a fitagem das peças, além da primeira conferência de qualidade no corte e fitagem. Em seguida o marceneiro realiza a pré-montagem de módulos e encaminha as peças para entrega ao cliente. Realizada a entrega dá-se início a montagem do projeto, seguido pelo check-list da montagem. Para finalizar, solicita-se que o cliente inspecione a montagem e qualidade do trabalho, efetuando a aprovação final do projeto. 4.3 MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO A partir da leitura do fluxograma e dos processos de produção da empresa, utilizou-se o software de simulação ARENA®, em substituição ao Flexsim (por questões técnicas), para simular e comparar o processo atual, com a demanda atual e com um incremento na demanda, expectativa de resultados de ações de marketing, com os cenáriosresultantes da referida intenção de redesenhar o processo inserindo uma máquina coladeira de fita de borda no sistema, otimizando parte do processo, sobretudo na redução de tempos de processamento. A figura 18 apresenta o modelo desenhado no software ARENA®: Figura 18 – Modelo no software Arena Fonte: Elaboração própria Com base nos parâmetros fornecidos pela empresa quanto aos tempos dos processos e quantidade média de pedidos, foi realizada uma simulação que forneceu os resultados exibidos na tabela abaixo: Figura 19 – Tabela resultado simulação software Arena Fonte: Elaboração própria Segundo dados da empresa, a demanda atual é de 01 (um) pedido por semana, com tempo médio no sistema de 20h41min, com baixas taxas de ocupação dos operadores (marceneiro e ajudante). Mesmo num cenário futuro com aumento na demanda para um pedido por dia, segundo a simulação, as taxas de ocupação continuam baixas e há um aumento no tempo médio do pedido no sistema para 35h24min. O processo atual conta com a operação manual de colagem da fita de borda, onde o operador leva em média 02 (dois) minutos para colar 50 cm da peça e é o objeto de estudos da empresa como ponto de melhoria no processo. Para subsidiar a tomada de decisão da empresa quanto a aquisição de uma máquina coladeira de fita de borda para otimizar o processo de colagem, a qual tem uma produção de 06 (seis) metros por minuto, foram realizadas simulações considerando a demanda atual e a expectativa futura, com a adoção da máquina e a redução de um posto de trabalho, o ajudante, para avaliar o comportamento do sistema, resultando em uma taxa de ocupação da mão-de-obra (marceneiro) de 62,82%, sem onerar muito o tempo médio do pedido no sistema (37h16min), mesmo no cenário futuro de um pedido por dia. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Num mercado globalizado, com alta competitividade, o empreendedor precisa se reinventar e buscar alternativas para otimizar seus processos a fim de conquistar seus espaços e atuar de forma mais competitiva, reduzindo custos e aumentando a qualidade de seus produtos e serviços. E para a Adesign a tônica não é outra, senão a melhoria contínua de seus processos, no intuito de aumentar a qualidade de seus produtos e serviços. A modelagem e simulação de processos é um importante meio para verificar cenários e subsidiar a tomada de decisão de gestores nas organizações. Conforme os objetivos estabelecidos, o presente trabalho visa a disponibilização de informações, por meio da análise de simulação de processos fabris, para a tomada de decisão da organização sobre a aquisição de máquinas e equipamentos. Com o auxílio do software de simulação ARENA®, a partir dos dados fornecidos pela Adesign, foi possível simular e comparar os possíveis cenários propostos, fornecendo informações para subsidiar o planejamento da empresa e suas tomadas de decisão, atendendo às expectativas expostas no processo de imersão, parte integrante da metodologia design thinking, empregada neste trabalho para identificar os problemas e nortear a elaboração de soluções para o caso em estudo. Conclui-se que a metodologia foi aplicada, resultando em informações valiosas para suportar as decisões da Adesign, atendendo às expectativas da organização. REFERÊNCIAS (https://www.significados.com.br/automacao) ADLER, I. O QUE É DESIGN THINKING E POR QUE ISSO PODE LEVAR À INOVAÇÃO? Disponível em:<http://www.amcham.com.br/inovacao/noticias/o-que-e- design-thinking-e-por-que-isso-pode-levar-a-inovacao-5945.html>. Acesso em 26 jun. 2017. BANKS, J. Introduction to simulation. Proceedings of the Winter Simulation Conference. Atlanta, 2000. BIAZZO, S. APPROACHES TO BUSINESS PROCESS ANALYSIS: A REVIEW. BUSINESS PROCESS MANAGEMENT JOURNAL, v. 6 n. 2, p. 99-112, 2000. BISCAIA, H. G. DESIGN THINKING E SUSTENTABILIDADE: ESTUDO DO SISTEMA MANDALLA DHSA NO COMBATE À FOME E À MISÉRIA. CURITIBA,2013. Disponível em: <http://www.acervodigital.ufpr.br/handle/18- 84/30329>. Acesso em: 01 jul. 2017. BRIGHENTI, J. R. N.; SIMULAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DE UMA LINHA DE MANUFATURA EM FASE DE PROJETO. 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REVISTA ACADÊMICA - ENSINO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS IFSP – CAMPUS CUBATÃO VOLUME 2 - NÚMERO II – MARÇO/JULHO DE 2018. Disponível em: http://www.qualif.com.br/volume02/ARTIGO_06_V02_2018.pdf SANTOS, Guilherme. O que é Automação Industrial? Controle de Processos. Disponível em: https://www.automacaoindustrial.info/o-que-e-automacao-industrial/ y Cristiano Bertulucci Silveira O Que é Indústria 4.0 e Como Ela Vai Impactar o Mundo (https://www.citisystems.com.br/industria-4-0) 2017 https://portogente.com.br/portopedia/91207-o-que-e-a-gestao-da-cadeia-de- suprimentos-e-como-funciona - Categoria: Portopédia - 17 de Outubro de 2016 às 21:10 Analisando o século XXI, podemos perceber o quanto a automação faz parte do nosso dia a dia, através de muitos aparelhos eletrônicos que nos cercam diariamente em nossa residência, locais de trabalho e em diversos locais. (XXXXX, XX)