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HIDROTERAPIA EM PACIENTES COM NEUROPATOLOGIAS (lesão medular, traumatismo cranioencefálico, AVC, parkinson, autismo, esclerose multipla, ELA, paralisia cerebral)

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ALUNAS:
FERNANDA MEDEIROS
JAQUELINE ALMEIDA
MARCELA HATOS
RAFAELA ALVES
VALESKA SCHWARZ
WILLIANE DA CRUZ
HIDROTERAPIA EM PACIENTES COM NEUROPATOLOGIAS
INTRODUÇÃO
Reabilitação aquática se da por um conjunto de técnicas que contribuem para realização do movimento humano;
É capaz de fornecer um ambiente estável para a participação ativa do paciente e melhora na habilidade funcional;
Benefícios: (a partir das propriedades físicas)
Aumento da ADM;
Analgesia;
Diminuição da dor;
Relaxamento muscular;
Melhora na circulação;
Aumento da força e resistência muscular;
Melhora do equilíbrio e propriocepção.
APLICADA A NEUROLOGIA
Aprendizado, otimização motora, ganho de força e desempenho físico;
Avaliar o potencial;
Estimular a capacidade;
Superar as limitações;
Otimiza a reorganização neural;
Recuperar funcionalmente;
Estimulação tátil e sensorial,
Ativação muscular e vivência de atividades funcionais;
Dentro da água
HIDROTERAPIA
Uma das varias modalidades de reabilitação;
O diferencial da hidroterapia é que na água, se encontra presente o ;
Alivia todas as articulações que sustentam peso, relaxa e alonga musculatura enrijecida;
Atingir independência dentro da água pode ser um fator fundamental para melhorar os efeitos psicológicos; 
empuxo
Lesão Medular 
O que é?
Secção ou hemissecção na medula
 espinhal, causada por:
Lesão traumática
(golpe súbito ou corte 
na coluna vertebral)
Lesão não-traumática
(malformação congênita)
Consequências
Danifica a rede neural;
Perda de mecanismos homeostáticos;
Perda permanente da:
transmissão do impulso nervoso, 
força, 
sensibilidade, 
controle autônomo dos sistemas de órgãos e demais funções abaixo do local da lesão.
Classificação Funcional
Tetraplegia:
Deficiência ou perda motora e sensorial nos segmentos cervicais da medula espinhal.
Paraplegia: 
perda total de função motora e sensorial nos segmentos torácicos, lombar ou sacral da medula espinhal.
Não havendo atividade sensitiva ou motora abaixo do nível de lesão, ela denominada como completa. 
(transecção completa ou compressão grave, como resultado da invasão de um tecido mole, ósseo, edema hemorrágico ou deterioração vascular a medula)
Havendo qualquer atividade abaixo do nível da lesão, passa a ser considerada incompleta
( preservação de alguma função; indicativa de que há tecido nervoso cruzando a área lesionada para regiões mais distais)
Síndromes clínicas: 
Síndrome Medular Central: LM cervical feita por compressão anterior e posterior, causando estenose progressiva. Paciente apresenta marcha.
Síndrome de Brown-Séquard: hemissecção da medula espinhal, causado por um ferimento perfurocortante. Paralisia do neurônio motor inferior ipsilateral, com perda sensitiva do dermátomo respectivo.
Síndrome Medular Anterior: LM cervicais e envolve uma compressão medular anterior devida a fratura-luxação, protusão discal. Perda da função motora, da dor e da temperatura no nível da lesão e abaixo dele. Preservadas as sensações de movimento, posição e vibração
Síndrome Medular Posterior: sintomatologia contraria a síndrome anterior. Paciente apresenta uma marcha Steppage (com a ponta dos pés voltada para baixo) 
Síndrome do Cone Medular: lesão na medula sacra e das raízes lombares dentro do canal espinhal com perda motora, sensitiva nos dermátomos correspondentes arreflexia da bexiga, intestino e MMII.
Síndrome da Cauda Equina: lesão das raízes nervosas lombares, sacrais e coccígeas, abaixo do cone medular e caracteriza-se pela perda motora, paralisia flácida, perda sensitiva nos dermátomos, arreflexia de bexiga, intestino e MMII.
Complicações:
Espasticidade 
Ossificação heterotopica
Contratura > anquilose articular 
Osteoporose 
Deficiências respiratórias (tetra)
Controle térmico prejudicado
Dor
Disfunção urinaria, intestinal e sexual
Ulceras de pressão
Disreflexia autonômica
Trombose venosa 
Hipotensão postural 
Reabilitação na piscina terapêutica:
O SNC aprende por meio das exigências e se for deixado a sua própria vontade, adapta-se aos estímulos criados pelo meio ambiente e gravidade, desenvolvendo padrões estereotipados e estratégias compensatórias que levam a contraturas e funções limitadas. 
No ambiente aquático, o lesionado medular poderá desenvolver movimentos com total independência sem auxilio.
Objetivos:
Fase aguda: cuidados respiratórios, prevenção e complicações secundarias, manutenção das ADM e a facilitação dos movimentos ativos da musculatura inervada. 
Fase subaguda e crônica: esses objetivos permanecem e associados a outros como redução da espasticidade, prevenção de encurtamentos e deformidades, redução do quadro álgico, melhora da sensibilidade, propriocepção, força muscular e controle do tronco, estímulos á independência para transferências, aquisição e manutenção da postura de sedestação e ortostatismo, aquisição de marcha subaquática e melhora do condicionamento cardiorrespiratório.
Aquecimento:
Utilizando as técnicas de rotação do método Halliwick:
Controle de rotação sagital: em sustentar o paciente em região escapular, abaixo das axilas, tronco inferior, pelve joelhos ou tornozelos e move-lo de esquerda para direita.
Controle de rotação transversal: 
posicionar atrás do paciente, apoiando nas cristas ilíacas ou cintura escapular. 
Paciente sentado em cubo com mãos e cabeça a frente. 
Paciente inclina os ombros vagarosamente para trás e levanta os quadris. 
Orelhas na agua e braços abertos. 
Calcanhares no fundo da piscina até que sejam levantados pelo fisioterapeuta ou pela flutuabilidade. 
Paciente atinge a posição supina. 
Controle de rotação longitudinal: 
Paciente em supino e fisioterapeuta ao seu lado, apoiando as cristas ilíacas e olhando para seu rosto. 
Paciente gira em direção ao fisioterapeuta, sobra bolhas e retorna à posição.
 Giro impulsionado pelo membro superior que se posiciona sobre o rosto. 
Alongamento:
Realizado em posição supina, com auxílio de flutuadores cervicais e pélvico, o fisioterapeuta realiza manipulações em todas direções da cintura escapular e da região torácica, associado a alongamento dos membros superiores.
Tratamento respiratório: 
Respiração diafragmática: 
posição supina solicitar inspiração e expiração profunda, fazendo uma leve pressão abaixo do esterno e tórax, aplicadas pelo fisioterapeuta com as mãos abertas. 
Para aumentar a resistência, o paciente pode ser colocado na posição sentada.
A resistência irá favorecer o ganho de força muscular dos músculos inspiratórios e auxiliara a inspiração passiva. 
ADM
Deve ser evitadas mobilizações próximas a fratura;
O paciente dever ser posicionado fora do seu padrão patológico;
Mobilizações passivas e alongamentos globais devem ser realizados;
Utilizamos as técnicas de Bad Ragaz 
Equipamentos: colar cervical, flutuador pélvico, flutuador de extremidades. 
Fortalecimento: 
Alongamento passivo de tronco com apoio pélvico:
Alongamento passivo de tronco com cotovelo a 180° 
Flexão lateral isométrica de tronco, com tronco neutro (resistido)
Flexão isométrica:
Rotação isotônica com flexão
Rotação isométrica de tronco
Flexão lateral ativa
Abdução e adução MMSS
Abdução e adução MMII
Flexão e extensão MMSS
Flexão e extensão MMII
Marcha lateral
Passivo e resistido:
Método Watsu
Proporciona relaxamento, ganho de ADM e melhora na propriocepção;
Segue sequencia básica de whatsu;
Dança da respiração
Paciente em posição supina com os braços em abdução, terapeuta em posição de arqueiro ao lado do paciente, com a mão proximal em baixo do pescoço do paciente e acima do ombro contralateral, e mão distal a nível sacral. Executar movimento de elevar o sacro e deixar cair na agua novamente, enquanto solicita respiração do paciente. 
Oferecendo lento:
Com a mesma posição, o terapeuta irá fixar a mão distal na crista ilíaca contra lateral e movimentar o corpo do paciente em rotação para sua direitae para a sua esquerda lentamente, solicitando relaxamento total. 
Acordeon:
Com a mesma posição do exercício anterior, parado, o terapeuta fara movimentos de flexionar e extender o abdômen do paciente, semelhante ao manuseio do instrumento.
Rotação de perna proximal:
Com o paciente ainda em posição supina e estabilizado; o terapeuta posicionado com a mão distal na fossa poplítea da perna proximal, realizara movimentos do rotação do fêmur no acetábulo. 
Torção:
Com o paciente quase em pé, o terapeuta ira se posicionar atrás da cabeça do paciente e apoia-la em seu ombro. Com a mão proximal ira abduzir o braço e apoia-la no ombro do paciente e com a mão distal apoiada na fossa poplítea do joelho ipsilateral, fara uma tração.
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO (TCE) 
qualquer agressão de ordem traumática que acarrete
lesão anatômica ou comprometimento funcional:
Couro cabeludo;
Crânio;
Meninges;
Encéfalo.
Causas:
Acidentes automobilísticos (50%)
quedas (21%)
assaltos e agressões (12%) 
esportes e recreação (10%)
Classificação 
Leves: 
perda da consciência, 
vertigem, 
cansaço, 
distúrbio de memória.
 
Moderados:
desorganização de informações,
desequilíbrio corporal 
Graves:
longos períodos em coma;
(feito a avaliação de Glasgow.) 
 
Objetivo
melhorar ou manter a amplitude de movimento;
melhorar o equilíbrio;
força;
reduzir a dor;
relaxamento;
O resultado da lesão cerebral é definido por dois mecanismos ou estágios diferentes.
 Lesão primária Lesão secundária 
(manifestações clinicas
momentâneas.)
(manifestações clinicas tardias); 
primeira coisa a ser feita é a adaptação na água. 
existem algumas posições que ajudam no equilíbrio e aumentam a estabilidade do corpo.
 posição de bola 
(com ajuda da fisio)
posição de cubo;
posição do triangulo;
EXERCICIOS DE EQUILIBRIO
Bola: depende única e exclusivamente do terapeuta. O paciente é envolvido nos braços do terapeuta, de forma que o paciente se posiciona no colo do mesmo. O apoio do paciente está em dois pontos do terapeuta. O terapeuta envolve o braço direito ao redor do pescoço do paciente e o braço esquerdo na fossa poplítea (atrás do joelho). Essa posição é a inicial para prover segurança e preparar o paciente para as outras.
Cubo: o paciente submerge parte do corpo e assume uma postura sentada, com os braços estendidos à frente do corpo, logo abaixo do nível da água. No início do treinamento para essa postura é possível que o paciente seja mantido sentado sobre o joelho fletido do terapeuta.
Triângulo: o paciente fica em bipedestação, submerso, somente com a cabeça para fora da água e mantém os membros inferiores afastados, o que confere maior estabilidade aos desequilíbrios látero-laterias e os membros superiores também a afastados do tronco do modo que permaneçam em imersão.
Bastão: o paciente fica em bipedestação, submerso, somente com a cabeça para fora da água e mantêm os membros inferiores os membros superiores em posição neutra. Essa posição permite desequilíbrio tanto látero-lateral como ântero-posterior.
Marcha com um pé à frente do outro;
Atividade: marchar apoiando um pé imediatamente à frente do outro, e assim sucessivamente;
Paciente em flutuação, com flutuadores em membros, quadril e pescoço (caso necessário). Solicitar movimento de flexão e extensão de quadril e joelhos para fortalecimento de iliopsoas, glúteo máximo, quadríceps e isquiotibiais
Paciente deitado, o fisioterapeuta segura os pés e solicita uma flexão de quadril de maneira ativa, o paciente deve estar com cinta pélvica, colar cervical e alteres 
Exercício para controle de tronco, e também pode ser utilizado para força
Exercício para equilíbrio usando o disco inflável
PARKINSON
grupo de distúrbios(tremores e perturbação de movimento voluntário da postura e equilíbrio)
Fisiologicamente é uma perturbação da função dos núcleos da base, sendo, elas a substância negra e o corpo estriato (núcleo caudado e putâme)
áreas onde está presente quase toda a dopamina do nosso corpo,
A dopamina além de uma substância química é uma amina neurotransmissora que propaga impulsos, pela sinapse, de um neurônio para o outro
No Parkinson a concentração de dopamina é reduzida, e, essa falta leva a degeneração de neurônios
ACONTECE A PARTIR DA SEGUNDA METADE DA VIDA
FOTO
dificuldade de realizar movimentos específicos (escrever, se virar na cama ou se levantar de uma cadeira baixa;
 a pele passa a ficar excessivamente oleosa;
tendência incomum à disfunção intestinal;
incapacidade de aumentar a voz,
tosse produtiva;
irregularidade postural (tendo uma leve flexão em todas as articulações). 
ESTAGIO INICIAL
temos o foco de prevenir deficiências musculoesqueléticas
Posicionamento: posição semi-sentada sem apoio posterior, com imersão no nível dos ombros. Ombros em flexão de 90º e cotovelos em extensão.
Atividade: expirar lenta e prolongadamente pela boca sobre a água, com boca imersa e posteriormente com boca e nariz imersos
Devemos informar ao paciente e/ou o cuidador sobre a patologia, para obter assim, um envolvimento positivo e um programa geral de exercícios domésticos, incluindo exercícios de fortalecimento, resistência e alongamentos específicos (relaxamento também deve ser incluso).
ALONGAMENTO:
Posicionamento: posição ortostática com as costas apoiadas na parede.
Atividade: elevar um dos membros inferiores, manter extensão do joelho e flexão dorsal do tornozelo.
Posicionamento: posição ortostática com as mãos apoiadas na borda da piscina.
Atividade: realizar um passo largo à frente, manter o joelho anterior em flexão, o joelho posterior em extensão e os pés em contato com o fundo da piscina.
TODOS OS ALONGAMENTOS DURAM EM MEDIA 30 SEGUNDOS
Músculos isquiotibiais
Músculos tríceps sural e íliopsoas
Músculos isquiotibiais
Músculos tríceps sural e íliopsoas
Exercícios de equilíbrio estático e dinâmico
 Frontais; 
 Laterais:
MARCHA
Dorsais;
 Circulares horárias;
Anti-horárias;
MARCHAS PODEM SER FEITAS:
em fila, segurando na cintura do indivíduo da frente.
impulsionadas com a ajuda dos membros superiores.
parando num pé só por alguns segundos, suspendendo a outra perna com o joelho flexionado.
com rotação de tronco; levando alternadamente as mãos ao joelho oposto.
elevando os braços esticados para frente, trás e lados.
alternando extensões e flexões de coxa e plantares.
FORTALECIMENTO
ESTÍMULO NEUROLÓGICO
RELAXAMENTO
BAD RAGAZ
ESCLEROSE MÚLTIPLA 
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e autoimune, ou seja, as células de defesa do organismo agridem o próprio sistema nervoso central provocando lesões cerebrais e medulares. As lesões nos nervos causam distúrbios na comunicação entre o cérebro e o corpo, o axônio sofre consequentes alterações fisiológicas, que ocasionam perda de propriedades de condução elétrica, gerando a redução da velocidade de condução. 
PROTOCOLO DE TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA HIDROTERAPIA
Pêndulo de frente para trás: Realizar flexão e extensão de ombro bilateralmente, o membro não envolvido segurando na barra de apoio. Atuantes primários: deltóide anterior, peitoral menor, grande dorsal e redoldo menor. 
Estilo nado peito: Estender os dois membros superiores até a linha mediana no plano horizontal, fazer uma abdução dos ombros até ficarem no plano do corpo; flexionar o cotovelo 90º e fazer uma adução para a linha mediana. Atuantes primários: deltóide, peitoral maior e menor, coracobraquial, infra-espinhal, redondo menor, romboide e trapézio.
AQUECIMENTO
Caminhada para frente: Membros inferiores e membros superiores caminhando alternadamente. 
Atuantes primários: iliopsoas, reto femoral, pectíneo, glúteo máximo, isquiostibiais, quadríceps, gastrocnêmio e sóleos.
Passada lateral: Membros superiores abduzidos 90 até a linha horizontal ou com as mãosna cintura, caminhar lateralmente. Atuantes primários: glúteo médio e mínimo, iliopsoas, sartório, reto femoral, tensor da fáscia lata, pectíneo, grácil e adutores. 
EXERCÍCIOS PARA RELAXAMENTO E ALONGAMENTO - MÉTODO BAD RAGAZ
Alongamento passivo de tronco com contato pélvico:
Flexão lateral isométrica com tronco alinhado
EXERCÍCIOS PARA O EQUILÍBRIO 
Com bastão Posição de caminhar 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O MOVIMENTO
Flexão e extensão de joelho, quadril e ombro; abdução e adução de MMSS e MMII (ativo assistido)
Relógio (ativo)
EXERCÍCIOS PARA FORTALECIMENTO MUSCULAR 
Flexão/extensão e 
adução/abdução de 
ombro com halteres 
Flexão e extensão de joelho com prancha imersa
Abdução e adução de quadril com tornozeleira 
Flexão e extensão de quadril com tornozeleira 
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, evolutiva e irreversível, mas tratável, que afeta os corpos celulares dos neurônios motores e suas vias no cérebro e na medula espinhal. Quando eles se degeneram, como na ELA, a capacidade do cérebro de iniciar e controlar o movimento muscular é perdida, mas as funções cognitivas e a inteligência são preservadas, perde-se a habilidade de realizar a contração muscular e há diminuição de força, dando origem à fraqueza muscular como o primeiro sintoma. A prevalência de ELA é de 0,4 a 2,4 casos por 100.000 pessoas no mundo inteiro. A doença instala-se mais na sexta ou sétima década de vida e o óbito ocorre em torno de 36 meses após o início dos primeiros sintomas. 
PROTOCOLO DE TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA HIDROTERAPIA
HIDROCINESIOTERAPIA PARA MEMBROS INFERIORES
1.Caminhada com 
flexão de quadril e 
joelho (2 minutos)
2.Caminhada com flexão de coxo femoral associada com dorsiflexão e flexão plantar de tornozelo (2 minutos)
3.	Deslocamento lateral (2 minutos)
Paciente desliza o pé lateralmente para se locomover.
HIDROCINESIOTERAPIA PARA MEMBROS SUPERIORES
1) Abdução/adução e flexão/extensão de ombro bilateral (10 repetições) 
2) Flexão e extensão de punho bilateral (10 repetições)
3) Flexão e extensão de cotovelo bilateral (10 repetições)
4.	Flexão Na rotação, o paciente vai utilizar prancha ou bastão.
5.	Mobilização cervical (10 segundos cada movimento); Para melhor eficácia do exercício, é recomendado que o paciente esteja flutuando e o fisioterapeuta realize os movimentos passivamente. lateral e rotação de tronco (10 repetições)
Na rotação, o paciente vai utilizar prancha ou bastão.
EXERCÍCIOS PARA RELAXAMENTO 
WATSU (15 minutos)
(A)	Dança da respiração
(B)	Oferecendo lento
(C)	Oferecendo uma perna
(D)	Oferecendo as duas pernas
AVC
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) também conhecido como derrame, acontece quando há uma restrição na irrigação sanguínea ao cérebro, causando lesão medular e danos às funções neurológicas. Ou, então, quando um vaso sanguíneo se rompe, causando uma hemorragia cerebral.
EPIDEMIOLOGIA
A incidência do AVC aumenta de acordo com a idade, atingindo importantes proporções após os 55 anos. A taxa de incidência é em menor proporção para indivíduos dos 55 aos 64 anos e em maior para aqueles entre 65 e 74 anos. O AVC é a segunda maior causa de morte no Brasil e no mundo.
Existem dois tipos de AVC o qual pode ser de natureza Isquêmica (AVCI) ou Hemorrágica (AVCH).
No caso do AVCI o dano é causado pela obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria do cérebro, o que causa a falta de circulação vascular na região
No AVCH o dano acontece quando um vaso se rompe espontaneamente com subsequente sangramento no interior do cérebro, ao que chamamos de hemorragia intraparenquimatosa (HIP), este tipo de AVC está mais ligado a quadros de hipertensão arterial.
SINTOMATOLOGIA
Os sintomas podem ser notados através de sinais que o corpo apresenta: 
Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;
 Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo; 
Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos; 
Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem;
Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.
ISQUÊMICO 
HEMORRÁGICO
Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente; 
Edema cerebral;
Aumento da 
pressão intracraniana.
Em alguns casos pode ser prevenido. Existem diversos fatores que contribuem para sua ocorrência
FATORES DE RISCO
HIDROTERAPIA
As alterações no controle postural provocadas pelo AVC geram limitações nas atividades funcionais e uma das formas de recuperação é baseada na intervenção pela fisioterapia aquática
AQUECIMENTO
1º exercício: Caminhar para frente
em linha reta (um pé na frente do
 outro). Usa-se a cerâmica como
forma de direcionamento do
 paciente; 
 2º exercício: Caminhada de 
costas com dissociação 
de cinturas; 
 
3º exercício: Caminhar de lado cruzando as pernas com dissociação de cinturas. Exemplo: inicia-se com o lado direito e retorna com o lado esquerdo;
4º exercício: Caminhar para frente, fazendo flexão de quadril e joelho a 90º, realizando a dissociação de cinturas e batendo a palma da mão na coxa oposta; 
ALONGAMENTO
1º exercício: Alongamento de quadríceps com o espaguete. 
Paciente em pé de frente para a parede da piscina, com as mãos apoiadas na barra, flexão de joelho, coloca-se o espaguete no tornozelo; 
2º exercício: Alongamento de isquiotibiais com espaguete.
 Paciente em pé de costas para a parede da piscina, com as mãos apoiadas na barra, flexão de quadril, coloca-se o espaguete no tornozelo
3 ºexercício: Alongamento de flexores do braço e dedos
 Paciente submerso na água até o nível do pescoço realiza se uma flexão de ombro a 90º, com extensão de cotovelo, punho e dedos.
4º exercício: Alongamento dos extensores do braço e dedos.
 Paciente submerso na água até o nível do pescoço realiza-se uma flexão de ombro a 90º, com extensão do cotovelo e flexão do punho e dedos.
FORTALECIMENTO E EQUILÍBRIO
METODO HALLIWICK
1º exercício: Serão feitos exercícios de fortalecimento em cadeia cinética fechada para membros inferiores na posição de cubo com água ao nível dos acrômios; paciente submerge parte do corpo e assume uma postura sentada, com os braços estendidos à frente do corpo, logo abaixo do nível da água. No início do treinamento para essa postura é possível que o paciente seja mantido sentado sobre o joelho fletido do terapeuta.
2º exercício: Fortalecimento do quadríceps e isquiotibiais usando flutuadores. 
Inicia-se o exercício de fortalecimento dos isquiotibiais com o paciente em pé, de costas para a barra, quadril fletido com o joelho estendido, apóia o flutuador no tornozelo, pede se ao paciente que realize o movimento de extensão do quadril, com o joelho estendido. 
Inicia-se o exercício de fortalecimento do quadríceps com o paciente em pé, de frente para a barra, quadril em posição neutra com joelho fletido a 90º, apóia o flutuador no tornozelo, pede-se ao paciente que realize a extensão do joelho.
3º exercício: exercícios de fortalecimento para membros inferiores utilizando tornozeleiras de um quilograma na postura de bastão vertical e na postura de bastão horizontal em prono. 
4º exercício: Bastão para flexores e extensores do braço
Paciente deve estar em pé, de costas para a barra segurando o bastão. Deverá fazer flexão e extensão do braço.
Relaxamento: método de watsu
AUTISMO
o autismo é uma doença psiquiátrica rara e grave da infância, caracterizado por um desenvolvimento intelectual desequilibrado, que afeta também a capacidade de socialização. 
Apresenta três características específicas sendo estas: dificuldade de interação social (pouco contato visual e mal-estar diante dos outros); prejuízo na comunicaçãoverbal e não verbal, e padrões repetitivos com movimentos estereotipados. 
Observa-se uma predominância do autismo no sexo masculino
Embora possa ocorrer em pessoas com QI elevado, mais da metade dos indivíduos com essa condição sofre de deficiências intelectuais (definido como um QI abaixo de 70). deve ser detectável antes de a criança atingir os 3 anos de idade embora o diagnóstico já possa ser bem estabelecido ao redor dos 18 meses de idade.
ETIOLOGIA
Trata-se de uma perturbação global do funcionamento cerebral, que afeta numerosos sistemas e funções, eventualmente com múltiplas causas e que se expressa de formas bastante diversas
Uma pessoa com autismo pode apresentar os seguintes sintomas:
SINTOMATOLOGIA
HIDROTERAPIA NO TRATAMENTO DE AUTISMO
A Hidroterapia contribui na compreensão do corpo em sua globalidade, requinta a habilidade de lazer e enriquece a habilidade motora e a interação social.
Sabe-se que o autismo afeta principalmente as áreas da comunicação, da socialização e do comportamento, contudo, embora não haja critério diagnóstico de dificuldades motoras de crianças com autismo, vários estudos têm mostrado que essas crianças exibem atraso ou dificuldade nas habilidades motoras grossas e finas, na coordenação motora, nas habilidades de imitação e no equilíbrio.
As atividades desenvolvidas seguem uma rotina, respeitando as especificidades de cada criança. 
Devido estar em um meio líquido onde a maioria do espaço ainda não é proporcional à sua altura, as crianças são apoiadas pelos professores e as vezes utiliza-se flutuadores para maior segurança das crianças.
1º ambientação na água com
 recreação;
2º aquecimento com caminhada na água; 
3º atividade de arrastar argola;
4º puxar um objeto sobre a água.
FORTALECIMENTO E EQUILIBRIO 
deslocamento assistido com apoio e segurança, colocar e retirar objetos (figuras) na parede;
buscar e guardar objetos diversos (deslocamento) na água com ajuda;
recolher argolas ou objetos flutuantes ou que afundam (caça submarina - respiração);
deslocamento do aluno de um professor para outro (deslize/braçada/pernada) de acordo com cada potencial do aluno; deslocamento com ajuda na cintura (livre os braços e pernas); 
deslocamento com apoio (flutuadores) – estimular os braços e pernas; 
equilíbrio com apoio (Tapete flutuante) – estimular as pernas; 
atravessar o arco sobre a água (superfície) e submerso estimulando a respiração;
atravessar o túnel (vários arcos ou macarrões);
atividade de entrada na água; com bola jogar e pegar, mirar em objetos, jogar pequenos arcos;
 Estimulando a propriocepção no tapete aquático
Atividade com prancha
 atividade de arremesso de argolas
RELAXAMENTO
Atividade final para relaxamento ou brincadeira; nado propriamente dito com movimentação das pernas e braços e respiração. 
O que é?
distúrbio do movimento e/ou postura, persistente, mas não invariável, que é Resultado de um distúrbio no cérebro não progressivo. 
Paralisia Cerebral 
Etiologia
As causas são inúmeras como: 
Desenvolvimento anormal do cérebro, 
anoxia cerebral perinatal associada a prematuridade, 
lesões traumáticas do cérebro durante o nascimento pela demora no parto ou por utilizar fórceps, 
eritroplastose por incompatibilidade do Rh, 
encefalites na fase inicial do período pós- natal.
Classificação
Feita de acordo com a característica clinica dominante:
Espástico: pela presença de tônus elevado; lesão no sistema piramidal.
Discinético: movimentos atípicos mais evidentes quando o paciente inicia um movimento voluntário produzindo movimentos e posturas atípicos; engloba a distonia e a coreoatetose. Lesão extrapiramidal
Atáxico: distúrbio da coordenação dos movimentos em razão da dissinergia, apresentando uma marcha com aumento da base de sustentação e tremor intencional; disfunção no cerebelo.
Incidência
Espástico: 75% dos casos 
 
Discinético: 20% dos casos 
Atáxico : 1% dos casos 
Quadro Clínico
A extensão do distúrbio motor, intensidade e caracterização semiológica podem ser: 
Hemiplegia
Hemiplegia bilateral
Diplegia
Discinesia
Ataxia
Formas mistas
OBJETIVOS TERAPÊUTICOS
Adequação das respostas motoras
Estimular seletividade dos movimentos
Prevenir contraturas 
Promover equilíbrio
Melhorar a dinâmica respiratória
Conscientização corporal
Hidroterapia
Alívio da dor e espasmos musculares;
Manutenção ou aumento da amplitude de movimento das articulações; 
Fortalecimento dos músculos enfraquecidos e aumento na sua tolerância aos exercícios; 
Redução dos músculos paralisados; 
Melhoria da circulação; 
Encorajamento das atividades funcionais; 
Manutenção e melhoria do equilíbrio, coordenção e postura. 
Caminhada 
Objetivo: 
exercício para o desenvolvimento de equilíbrio e marcha. 
Material utilizado: 
próprio corpo 
Desenvolvimento:
caminhar pelas extremidades da piscina. 
Aquecimento
Fazer "bolinhas" 
Objetivo: exercício da natação para adaptação ao meio líquido. 
Material utilizado: próprio corpo
Desenvolvimento: Fazer brincadeira de roda, cantando músicas infantis. Ao final da música, abaixar-se na água para fazer 11 bolinhas 11 •
Nadando "costas" 
Objetivo: exercícios gerais para o desenvolvimento de membros superiores e inferiores. 
Material utilizado: dois macarrões 1 para cada um. 
Desenvolvimento: em posição' ventral, posicionar um macarrão sob os braços e outro sob o quadril para ajudar a flutuação. Pedir para que batam pernas e/ou braços até o outro lado da piscina. 
Nadando "crawl" 
Objetivo: exercício específico para desenvolvimento de membros superiores e inferiores. 
Material utilizado: dois macarrões
 
Desenvolvimento: em posição dorsal, posicionar um macarrão sob o tórax e outro sob o quadril e pedir para que bata pernas e/ou braços. 
Abre e fecha
Objetivo: exercício específico para desenvolvimento de membros inferiores para e membros superiores. 
 Material utilizado: macarrões, halter flutuante e bolas. 
Desenvolvimento: repete a posição do exercício "nadando de costas, onde deve abduzir e aduzir a coxa. Em pé, deve segurar as pontas de um macarrão ou duas bolas e abrir e fechá-lo, de preferência, afundando-o na água. 
Cabo de força 
Objetivo: exercício específico desenvolvimento de força de membros inferiores e superiores. 
Material utilizado: "macarrão".
Desenvolvimento: em pé, segurar com as duas mãos a ponta de um macarrão e puxar para o lado oposto ao que a mãe ou professora está segurando. 
"Basquete" 
Objetivo: específico desenvolvimento de membros superiores. 
Material utilizado: bolas.
 
Desenvolvimento: espalhar bolas pela piscina e demonstrar uma "cesta" em uma caixa de plástico. O aluno pegava as demais bolas e tentava acertar também. 
Jogar bola 
Objetivo: desenvolvimento geral e descontração. 
Material utilizado: bolas pequenas e grandes. 
Desenvolvimento: fazer com que passe a bola para terapeuta e vice-versa, assim como para os demais participantes. 
Chutar bola 
Objetivo: exercício específico para desenvolver coordenação e força de membros inferiores. 
Material utilizado: macarrão e bolas grandes ou pequenas. 
Desenvolvimento: na mesma posição de "nadando de costas", colocar uma bola sobre os pés do aluno e pedir para que chute para cima. 
Massageando os pés 
Objetivo: exercício específico pra relaxamento e diminuição de tônus de membros inferiores. 
Material utilizado: macarrão. 
Desenvolvimento: na mesma posição de "nadando de costas", com auxilio no apoio do tórax enquanto terapeuta massageia os músculos flexores da perna e extensores do pé.
''Pacotinho'' 
Objetivo: exercício específico para fortalecimento dos músculos extensores da perna e flexores do pé. 
Material utilizado: macarrão, barra da piscina. 
Desenvolvimento: na mesma posição de "nadando de costas", com auxilio no apoio do tórax enquanto terapeuta prende os pés do aluno na barra e faz com que ele flexione as coxas até noventa graus, sem tirar os pés da barra, flexionando-ose fazendo força para segurar-se. 
Manobras de watsu
Relaxamento

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