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ROTEIRO DE ATIVIDADE PRÁTICA 
 
CURSO(s): Fisioterapia 
DISCIPLINA: Avaliação Cinético Funcional (SDE4657) 
ATIVIDADE PRÁTICA Nº: 03 
TÍTULO DA ATIVIDADE: INSPEÇÃO DINÂMICA DA MARCHA 
 
PARA REALIZAR ESTA ATIVIDADE, VOCÊ PRECISA TRAZER: 
O aluno precisa levar papel e caneta para anotações 
É opcional, porém um celular com câmera seria uma ferramenta auxiliar 
Roupa adequada para o procedimento: 
Mulheres: top tipo alça de camiseta (parte superior) e short curto (tipo de lycra ou tectel) 
ou biquini. 
Homens: short curto (tipo de lycra ou tectel) ou sunga. 
ATENÇÃO: Esta prática acontecerá em laboratório. manter os cabelos presos com 
elástico durante todo tempo de permanência no laboratório. 
 
OBJETIVO DO PROCEDIMENTO 
⚫ Verificar possíveis alterações na marcha; 
⚫ Perceber compensações durante as fases descritas da marcha 
 
MATERIAL QUE SERÁ DISPONIBILIZADO PELO POLO 
 
MATERIAL QUANTIDADE (por atividade) 
Não existe necessidade 
 
 
PROCEDIMENTOS 
Ao analisarmos a marcha faremos uma descrição do movimento do corpo como 
um todo e dos segmentos corporais em relação uns aos outros. O ciclo da 
marcha ocorre entre o tempo em que o calcanhar de um dos pés toca o chão até 
o toque dos dedos do mesmo pé mais adiante. Pode ser dividido em duas fases, 
a fase de apoio e a fase de balanço. A avaliação deverá ser feita com 3 alunos, 
onde um será avaliado e 2 farão discutirão os pontos a serem observados 
Avaliação propriamente 
1- Inicie a avaliação solicitando ao avaliado que ande para longe do avaliador 
que possa vê-lo de costas, e depois andando em sua direção. O foco nessa 
primeira análise deve ser em relação a claudicação (mancar), oscilações muito 
acentuadas. 
1.1 Na verificação de alterações na análise das fases da marcha, temos que ter 
em mente a descrição abaixo e identificar qualquer situação fora do contexto, 
para isso a filmagem com celulares poderá ajudar, mas não é imprescindível. 
Anote tudo que achar diferente e depois compare e discuta com o segundo 
avaliador 
2- Análise das fases da marcha 
2.1 Fase de apoio: Devemos observar o pé em contato com o solo. Inicia com o tocar 
do calcanhar de um pé e termina quando esse pé deixa o solo. 
2.1.1. Toque do calcanhar: começa no momento em que o calcanhar toca o solo, 
ou seja, é o contato inicial do pé com o solo. Ao analisarmos o movimento 
articular nessa fase observamos uma flexão de quadril mais ou menos a 30°, 
joelhos estendidos, com o tornozelo em posição neutra. O tronco deve estar 
ereto, o braço oposto à perna de apoio deve estar à frente (dissociação de 
cinturas escapular e pélvica). 
2.1.2 Aplanamento (ou pé plano): ocorre a partir do contato inicial do pé 
(calcanhar) no solo até o ponto no qual a perna contra lateral deixa o chão. 
2.1.3 Apoio médio: corresponde ao ponto no qual o peso do corpo está 
totalmente sobre a perna de apoio fazendo com que se mova centralmente sobre 
o pé. A articulação do tornozelo estará com 10° de dorsoflexão, o músculo 
gastrocnêmio e solear se contraem excentricamente para retardar e controlar o 
avanço da tíbia e se opor ao movimento de dorso flexão. Nesse momento o 
quadril e o joelho da perna de apoio começam a se estender, o tronco estará em 
uma posição neutra e os braços paralelos ao corpo. O pé estará todo apoiado 
sobre o solo e o membro inferior contralateral estará basicamente alinhado com 
o tronco na vertical. 
2.1.4 Saída (retirada) do calcanhar: conforme ocorre o deslocamento do corpo 
para frente o calcanhar acaba deixando o chão, porém a porção anterior do pé 
(antepé) e os dedos mantém contato com o chão. Ocorre uma flexão plantar de 
aproximadamente 20°, com uma contração concêntrica dos músculos solear e 
gastrocnêmios. O joelho estará em extensão e o quadril sofrerá uma 
hiperextensão, no entanto logo será feito uma flexão para entra na última fase. 
O braço contralateral estará atrás do corpo e o mesmo estará projetado para 
frente iniciando o movimento de flexão plantar do tornozelo. Dessa forma o 
indivíduo estará apoiado pelo antepé no final da flexão estaremos apoiados pelos 
dedos dando início a próxima fase. 
2.1.5 Saída ou elevação dos dedos (fase de propulsão ou pré balanço): 
corresponde ao período em que os dedos deixam o chão assinalando o fim da 
fase de apoio e começando a fase de balanço 
3. Fase do balanço ou oscilação: é a fase da marcha em que um dos pés não se 
encontra em contato com o solo. Começa tão logo que o pé deixa o chão e termina 
quando o calcanhar do mesmo toca o chão. 
3.1 Balanço inicial: essa fase começa quando o pé sai do chão e consequentemente o 
membro que era de apoio passa a ser de balanço. Com relação aos movimentos 
articulares e musculares encontraremos uma contração concêntrica dos músculos que 
realizam a dorso flexão do tornozelo para levar o mesmo a uma posição neutra e impedir 
assim que os dedos arrastem no chão. Os joelhos estarão flexionados 
aproximadamente a 60° e flexão de quadril. 
3.2 Balanço médio: corresponde a fase em que há uma máxima flexão do joelho até o 
ponto em que a tíbia se encontra na posição vertical. Do ponto de vista articular e 
muscular veremos que o joelho continua flexionado em aproximadamente 60°, do 
mesmo modo que o quadril está flexionado aproximadamente a 30°. Ocorre uma 
contração excêntrica para desacelerar e limitar a queda da pelve para o lado que não 
está sustentando o peso. Os efeitos desses movimentos fazem com que haja um 
encurtamento do membro permitido ao pé se elevar do chão quando for realizada a 
oscilação. 
3.3 Balanço Final ou desaceleração: ocorre quando o membro inferior continua 
a se mover para a frente e reduz a sua velocidade para se preparar para que 
ocorra o outro toque do calcanhar. Os músculos dorso flexores do tornozelo 
estão ativos para mantê-lo na posição neutra como no toque do calcanhar. Em 
seguida ocorre uma extensão do joelho, realizando uma contração concêntrica 
de quadríceps, flexão de quadril aproximadamente a 30°e ao mesmo tempo as 
musculaturas posteriores de coxa vão se contrair para desacelerar a perna a fim 
de evitar uma hiperextensão da mesma. 
 
Ao final da atividade, lave adequadamente todo o material que você usou e 
organize o espaço para que seja utilizada pelo próximo aluno. 
 
REFLEXÕES FINAIS 
Todos reunidos deverão fazer uma análise crítica das atividades realizadas, 
apresentando: as principais dificuldades, para cumprir a tarefa prática de análise da 
marcha. Apontar para os demais colegas os achados interessantes que possa contribuir 
e agregar conhecimento.

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