Prévia do material em texto
HISTÓRIA DA MODA – OS VESTIMENTOS DA SOCIEDADE EM SEUS PERÍODOS PRÉ-HISTÓRIA Paleotíco: Agulhas feitas de ossos, utilizavam saiotes feitos de couro retirado dos animais que caçavam. Nessa época, as roupas com pele era bastante duras e apenas cobria poucas partes do corpo e perceberam que se as mastigassem ficariam mais maleáveis, com o tempo a roupa foi-se tornando cada vez mais um símbolo de poder e por outro lado os homens da pré-história começou a se enfeitar por que no reino animal os machos se destacava mais que as fêmeas, se embelezando com colares de pedras ou chifre polido espetados nas orelhas e no nariz. Neolítico: Desenvolveram os tecidos de linho e lã, e estes passaram a substituir as peles de animais que à medida que o homem foi deixando de ser nômade, o vestuário foi evoluindo com a prática da agricultura. Com o linho, inicialmente, foram feitos tecidos pela técnica da feltragem. Primeiras peças: produção de saiotes e outras peças decorados com franjas, conchas, sementes, pedras coloridas, garras, dentes de animais. 33.000 A.C na Era Calcolítica (Idade do cobre): Saia de cordas, terminado em franjas, fechada em torno da cintura com um tecido, cinto com disco de metal Ayumi Ikuta ANTIGO EGITO A moda dos homens egípcios: De todas as classes sociais usavam uma espécie de saia curta, vestido de linho pregueado, decotado e modelando o tronco, mangas curtas, atavam sobre o vestido um cinturão largo feuto de um lenço plissado,os calçados da ponta da sola partia uma correia entre o primeiro e o segundo dedo do pé e se reunia no peito do pé e apertava no calcanhar. Já o vestuário de gala, era complementado com o uso de grande peruca frisada, com jóias, colares, um gorjal, peitorais de cadeias duplas, pulseiras, braceletes e sandálias. A moda das mulheres egípcias: Usavam uma camisa muito fina e, sobre a mesma, um vestido branco, plissado e transparente. O vestido unia-se sobre o seio esquerdo, descobria o seio direito, abria abaixo da cintura e descia até os pés. As mangas dos vestidos eram decoradas com franjas e os antebraços ficavam despidos. Os pulsos femininos exibiam pulseiras formadas por duas placas de ouro trabalhado unidas por duas dobradiças, anéis, a peruca era objeto de uso obrigatório comum num traje de cerimônia. Na cabeça, usavam um diadema (espécie de tiara) de turquesa, usavam também um cone. Não se sabe qual era a sua composição. Esse cone não era usado apenas pelas mulheres, os homens portavam cones semelhantes em algumas situações. Os faraós: Além da saia curta, por vezes usavam cobrir todo o corpo com uma capa de pele de leopardo curtida, que incluia as quatro patas e a calda do animal. As próprias garras do bicho eram usadas como pressilha. No Império Novo passaram a usar sobre o saia curta um outro mais comprido, quase até o tornozelo, de linho fino bem transparente. Ayumi Ikuta GREGOS E ROMANOS As vestimentas eram esvoaçantes, tecidos eram apenas dobrados, enrolados e preso com grampos, franzidos ou com menor frequencia era costurado em volta do corpo. Nesse período a tecelagem já era desenvolvida produzidas por esposas ou criadas domésticas. As pregas e as dobras eram comuns tanto nas vestimentas gregas, quando nas romanas. Haviam pontos em comuns entre as duas culturas. “O traje romano tem duas combinações principais nas peças: túnica e toga para os homens, e túnica e palla para as mulheres”. A túnica: era usada mais colada ao corpo. A túnica feminina geralmente era mais comprida, enquanto a masculina as vezes ficava na altura dos joelhos, principalmente para os mais jovens. “As mulheres usavam suas túnicas soltas, mas franzidas em um ou dois pontos com um cinturão sob o peito, na cintura ou nos quadris. Em todos os casos, era possível passar o pano da túnica por dentro do cinturão para escondê-lo e dar caimento e formato à roupa”.p Palla: Era permitido para ambos os sexos utilizarem alguma outra peça sobre a túnica. Na Grécia era conhecida como Himation e na Roma como pallium ou palla. “Essa camada externa, classificada de amictus (enrolada), era uma capa usada pelos dois sexos e às vezes sozinha pelos homens, sem túnica por baixo.” O quíton; Traje grego, do século V a. C., em sua forma mais simples, era usado pelos escravos e homens do povo. “(…) consistia em dois retângulos unidos por uma costura, com buracos em cima e embaixo para comportar pernas, braços e cabeça”. A toga: Se tornou também uma peça característica da Roma Antiga. Com o tempo ela passou a ser de uso exclusivo do indivíduo romano da classe alta, sendo confeccionada na cor branca e usada pelos senadores. A origem da toga foi herdada dos etruscos. Já fiz um post aqui sobre a arte Etrusca. História da Arte Etrusca. Ayumi Ikuta POVOS BÁRBAROS As suas roupas trabalhavam muito a lã, o linho, o cânhamo e o algodão, criando túnicas, mantos e espécies de calças. A moda feminina: Vestiam-se com uma túnica longa presa por broches e atadas ao corpo por cintos, nos quais levavam seus pertences. Sobre a túnica usavam um xale também preso por broche ou fivela. Por baixo da túnica trajavam uma camisa geralmente de linho com abertura frontal até o peito. A moda masculina: As túnicas podiam ser mais curtas, sendo de couro ou tecido, e usavam calções curtos denominados braies; ou calças longas atadas às pernas por tecidos abaixo dos joelhos. Essas calças eram presas por um cinto que envolvia o corpo por passantes, cumprindo uma dupla função protetora contra o frio e o atrito da locomoção em animais. Por cima, usavam um manto de couro ou pele, presos ao corpo por broches ou alfinetes. Homens e mulheres tinha cabelos longos e usavam toucas para se protegerem. Para os pés, calçados mais fechados ou sandálias de couro atadas por correias e cadarços. No decorrer do tempo essas tribos, devido ao contato com povos romanos e bizantinos, também passaram a ter um gosto maior por adornos e cores vistosas. Ayumi Ikuta IDADE MÉDIA As roupas e os sapatos da época eram bastante volumosos e escondiam quase inteiramente o corpo, especialmente o da mulher. A moda feminina: Vestuário básico das mulheres incluía roupa de baixo, saia ou vestido longo, avental e mantos, além de chapéus com formas as mais variadas (imitando a agulha de uma torre, borboletas, toucas com longas tiras) e exagerados (em alguns locais foi preciso alterar a entrada das casas para que as damas e seus chapéus pudessem passar). Na época, cabelos presos identificavam a mulher casada, enquanto as solteiras usavam cabelos soltos.As cores mais usadas pelas mulheres eram o azul real, o bordô e o verde escuro. As mangas e as saias dos vestidos eram bufantes e compridas. As mais ricas usavam acessórios, como leques e joias. A moda masculina: O vestuário se compunha de meias longas, até a cintura, culotes, gibão (uma espécie de jaqueta curta), chapéus de diversos tamanhos e sapatos de pontas longas. Os tecidos variavam de acordo com a condição social dos cavaleiros, o clima, a ocasião e local e, nos dias de festa, por exemplo, usavam ricas vestimentas, confeccionadas com tecidos orientais, sedas, lã penteada e veludo. E festa é o que não faltava, o ano inteiro, nas feiras e nas datas religiosas e profanas da Europa Medieval. Tanto nos castelos quanto nas vilas, aldeias e cidades, em tempos de fartura, tudo era motivo para comer, beber e dançar, com fantasias, máscaras, procissões, muita alegria e até certos excessos. Ayumi Ikuta RENASCIMENTO A modaFeminina: Empregava tecidos caros e elegantes (brocado, veludo, seda); O vestuário de senhora acentuava as formas naturais do corpo, enfatizando discretamente o peito e acentuando o quadril; A saia caía com pregas largas e generosas e o corpete justo apresentava um decote quadrado ou circular; Um lenço, leque e o uso dos anéis eram de grande importância e representavam a possibilidade de uma dama viver sem precisar trabalhar na lida com as coisas de casa. A moda Masculina: Era composta por um casaco que ia até ao joelho ou um pouco mais curto, gibão que era uma espécie de colete com diversos tipos de gola e ombros almofadados, becas, calções até os joelhos, chapéus achatados e largos, camisas amplas com punhos justos, sapatos de couro e sola baixa com bico de pato, correntes e capas curtas presas no ombro. Ayumi Ikuta FRANCESES NA ERA LUÍS XIV Com o incentivo do Rei Luís XIV ao consumo de materiais de altíssima qualidade (como a seda e a renda), os trajes de corte alcançaram um nível de esplendor jamais igualado, e de 1661 a 1789 fizeram da França o modelo para as outras monarquias da Europa. O rei foi responsável pela criação do salto alto. O grand habit feminino: Ápice da suntuosidade, ostentava tanto a riqueza e o status da mulher quanto da casa responsável por sua fabricação. Consistia em um corpete (grand corps ou corps de robe), uma saia e uma cauda. O corpete, sustentado por barbatana de baleia, comprime e expõe o busto, forçando os ombros para trás. As mangas deixavam os ombros à mostra e eram bufantes até os cotovelos, enfeitados com camadas de renda e debruns. A saia é sustentada por anquinhas feitas com barbatana de baleia, hastes de salgueiro ou de metal e recheada com tecidos rígidos. O grand habit masculino: compreendia um casaco externo comprido (justacorps), um colete e uma calça bufante, substituída em 1670 por uma calça justa. Dependendo da ocasião, as peças levavam bordados, renda e joias. ERA VITORIANA Ayumi Ikuta ERA VITORIANA A moda Feminina: Silhueta adotada fez os ombros se estreiram, a cintura baixou e os espartilhos ficaram pontudos e as mangas desceram até o pulso; a saia de formato redondo, excesso de anáguas propocionou novo tipo de armação, a crinolina, uso de acessórios como bolsas pequenas de cetim bordada, estampada ou buquês de flores, roupas com cores claras, cabelos cacheados, olhos grandes e escuros, bocas pequenas e ombros caídos eram o ideal de beleza, as mulheres deveriam parecer uma mistura de criança e anjo. A moda masculina: Foi influenciada pelo Principe Albert. Os ombros e peito eram cheios e a cintura minuscula, roupas eram sóbrias e sérias, os homens omitia os enfeites, à exceção da gravata, da cartola, da barba, e normalmente da corrente do relógio de bolso. Ayumi Ikuta