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Estágio Supervisionado II e III TEC ALONG FORTAL

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Técnicas de Alongamento, Fortalecimento e Propriocepção.
Aluno: Karen Evelin Ferrira de Amorim
Preceptoras: Aline Gomes e Roberta Catunda.
TÉCNICA DE ALONGAMENTO 
 Alongamento é o ato de afastar as estruturas tendíneas e musculares. É necessário buscar o relaxamento, direção contrária do movimento mecânico da contração. 
Por exemplo: Para alongar os posteriores da coxa, deve-se fazer uma extensão. Pois, o alongamento não acontece com o músculo contraído, encurtado.
O objetivo do alongamento: É melhorar o arco de movimento.
 Alongamento é o máximo da capacidade que um indivíduo voluntariamente consiga fazer.
 Flexibilidade é acima da capacidade máxima (acima dos 200 graus- Área da Educação Física).
 Diminuição da sintomatologia dolorosa é uma das formas de diminuir a dor é se movimentar para encher o cérebro de informação naquela região.
 Busca do realinhamento das estruturas auxilia na profilaxia da lesão. Para auxiliar na profilaxia da lesão (preparação da estrutura), é necessário que o alongamento seja dinâmico (balístico). Há necessidade de aquecimento para que haja um aumento da temperatura corporal, aumento da frequência cardíaca, aumento da circulação tendo assim aumento da irrigação sanguínea naquele músculo, diminuição da viscosidade do líquido sinovial, que é importante para que haja uma maior lubrificação das articulações possibilitando uma maior flexibilidade articular. A função muscular é mais eficiente a 38,5 ° C. Os benefícios do aquecimento resultam em aumento na força, na potência e na resistência dos músculos e proporcionam base lógica para realização do aquecimento antes da atividade física. 
 Alongamento não previne lesão, ele auxilia na preparação da estrutura, o alongamento que deve ser feito antes da atividade física deve ser o balístico dinâmico para que com os movimentos do alongamento haja aquecimento. 
TIPOS DE ALONGAMENTO
 Alongamento Estático, alongamento dinâmico (balístico), alongamento FNP.
 Alongamento estático: Existem duas formas ativamente e passivamente. 
Alongamento Dinâmico (balístico) gera o estiramento das estruturas insertivas em meio ao movimento. Consegue-se trabalhar uma estrutura específica ou ambos.
 Alongamento FNP existe duas formas: Manter e relaxar, e contrair e relaxar.
 Alongamento Passivo é utilizado uma força externa para ajudar na realização do exercício. Essa ajuda pode ser de um agente externo manual ou mecânico. O praticante opta por esse tipo de alongamento quando visa o aumento da elasticidade dos músculos e tecidos conjuntivos restringindo a flexibilidade para os músculos ou tecidos em que visa à reparação.
Manter e Relaxar: trabalha com a Inibição recíproca: que é a solicitação muscular (contrair) de uma e o relaxamento da outra.Trabalha a musculatura antagônica para buscar o relaxamento da agônica. 
Contrair e Relaxar: trabalha com o reflexo autogênico, contrai a musculatura, quando relaxar consegue-se ir mais, busca a ação da própria musculatura que você quer alongar. Os alongamentos a seguir, são estáticos, sendo realizados de forma passiva.
Peitoral Menor: Paciente com o polegar para o alto, braço abduzido a 90°, cotovelo para dentro. Fisio atrás do paciente. 
Peitoral Maior: Paciente com as costas estabilizadas, braços abduzidos a 180°, cotovelo pra baixo e polegar para o alto. Fisio atrás do paciente.
 Deltóide Anterior: Paciente com o polegar para baixo, e o cotovelo também. O Fisio estará atrás do paciente, estabilizará a articulação acrômio-clavicular e fará uma extensão.
Deltóide Posterior: Paciente com o polegar para cima e o cotovelo pra baixo. O Fisio estabilizará a articulação do cotovelo e fará uma adução.
Bíceps Braquial: Paciente com o polegar pra trás,braço a 90°,deve ser rodado medialmente. O Fisio estará atrás do paciente. 
Tríceps Braquial: Paciente com o polegar para baixo roda o braço e faz uma adução horizontal. O Fisio estará na frente do paciente. Extensores do Carpo: O Fisio estabiliza a articulação do cotovelo e faz uma flexão de punho. 
Flexores do Carpo: O Fisio estabiliza a articulação do cotovelo e faz uma extensão do cotovelo. 
 Psoas (é um flexor): Paciente em DL, com uma perna fletida e a outra estendida. Fisio estabiliza o quadril, apoia o joelho da perna que estará estendida e faz uma extensão. O Fisio estará atrás do paciente. 
Quadríceps: Paciente em DL,com as duas pernas fletidas. O Fisio estabiliza o quadril e faz uma extensão. (É igual ao do Psoas, a diferença está nas duas pernas fletidas ao invés de uma.) 
Adutor Longo: Paciente em DD,a outra perna ficará fletida,com o pé na maca. A perna que será alongada estará alinhada. O Fisio fará uma abdução sem deixar o pé rodar. Fisio ao lado e de frente para o paciente. 
Adutor Magno: Paciente me DD, uma das pernas fletida,com o pé na maca,a outra perna que será a longada deve estar estendida. O Fisio levantará a 45° a perna estendida, em seguida vai rodar e fazer uma abdução. 
Adutor Curto: Paciente em DD, uma das pernas fletidas, a outra que será alongada deve estar estendida. O Fisio fará uma flexão de quadril cerca de 70 a 80°, rodar e fazer o movimento pra dentro e pra fora. 
Tensor da Fáscia Lata (TFL) Paciente em DD, com uma perna fletida e a outra que será alongada estendida. O Fisio cruzará a perna fletida por cima da estendida e fará uma adução da perna estendida. 
Glúteo: Paciente em DD,as duas pernas estendidas. Fisio fará uma rotação interna seguido de uma flexão de quadril. 
Rotadores externos: Paciente em DD,com uma das pernas fletida a 90° e a outra estendida.Dessa vez a perna fletida que será alongada.O Fisio fará uma rotação interna com a perna fletida a 90°. 
Rotadores Internos: Paciente em DD, uma das pernas fletida a 90° e a outra estendida. O Fisio fará uma rotação externa da perna fletida.
Gastrocnêmeo lateral e medial: Paciente com a perna estendida fará uma dorso-flexão. 
Sóleo: Paciente com a perna fletida a 90° fará uma dorso-flexão.
TECINICA DE FORTALECIMENTO
O fortalecimento muscular é comumente um dos objetivos terapêuticos, promovendo maior estabilidade ativa de uma articulação. Esse fortalecimento pode ser adquirido de diversas formas, tanto ativo, resistidos, ativo assistido, com recurso que exerce alguma carga, ou até mesmo recursos da eletroterapia. 
A fisioterapia ajuda no fortalecimento muscular, especialmente quando há debilidade como nos casos de imobilidade por gesso ou depois de um procedimento cirúrgico, ou reequilibrar uma musculatura de alguma articulação.
Em um pós-operatório, a musculatura também passa por um processo de hipotrofia significativa devida a própria a cirurgia, repouso e dor. O fortalecimento muscular ocorre de forma gradual, de acordo com a força do paciente. No paciente com grau de força menor que três, parcialmente se usa os exercícios são ativo assistido, e de acordo com a evolução do paciente essa força vai aumentando.
Quando o paciente possui grau de força maior ou igual a três, pode esta associada e indicada carga extra. O exercício resistido consiste em uma força de exercícios ativo no qual a força dinâmica ou estática é resistida por uma força externa, sendo essa aplicada manualmente. Além desse tipo de fortalecimento a estimulação elétrica também é frequentemente utilizada na fisioterapia. As correntes mais comuns são corrente russa e estimulação elétrica funcional (FES), ambas tem a capacidade de recrutar fibras mas profundas.
 
Fortalecimento isométrico: Eles também são conhecidos como treinamento de força estática, pois envolvem ações musculares em que o comprimento do músculo não varia e não ocorre nenhum movimento visível nas articulações. O termo estático é preferível à contração estática, já que para haver contração é necessária a realização do movimento. Os exercícios isométricos podem ser utilizados para favorecer o condicionamento de força geral e para a reabilitação, onde o fortalecimento dos músculos é possível, mesmo sem a necessidade de aplicação de tensão indevida sobre a articulação.Exemplo: prancha, os benefícios de fazer esse exercício, é que trabalha intensamente os músculos dorsais, abdominais e quadril, além de ser possivelmente o melhor exercício que existe para o core.
Fortalecimento isotônico: São aqueles que ocorrem o movimento da articulação a uma velocidade sempre maior que zero esse exercício se assemelham aos movimentos funcionais. Dentro dessas modalidades podemos encontrar a contração e excêntrica. 
A contração concêntrica pode ser definida como aquela que existe um encurtamento das fibras musculares durante a contração muscular, acontece a aproximação entre origem e inserção muscular.
A contração excêntrica é caracterizada pelo o alongamento das fibras musculares durante a contração, afastando origem e inserção. É como se fosse um freio do corpo, temos como exemplo descer uma escada, aonde tem um controle do movimento.
A contração isocinético é quando o músculo encontra uma resistência cooperante igualada com a força produzida pelo músculo e requer uma velocidade constante durante toda a amplitude de movimento. Quanto mais lento for a velocidade do movimento, maior vai ser o ganho da força e resistência. 
 TÉCNICA DE PROPRIOCEPÇÃO 
A propriocepção é a informação sensorial são fatores importantes para a manutenção do equilíbrio postural em condições normais e o treinamento proprioceptivo aumenta esse estimulo, permitindo o melhor equilíbrio postural, capacidade do organismo de reconhecer ou identificar a sua localização do espaço, posição, força exercida pelo músculo, orientação e a posição exata de cada parte do corpo em relação a outras.
 Pode-se dizer que a propriocepção tem três componentes: um componente estático (percepção das posições partes do corpo) é um componente da cinestesia, (propriocepção dinâmica) que detecta a direção do corpo ao movimento e a velocidade e o componente de atividade eferente de circuito fechado, para obter reflexo de resposta e controle da contração muscular. 
Em traumas, grandes incisões, imobilidade, dor e fibroses cicatriciais alteram a informação proprioceptiva, diminuindo o campo de proteção muscular e estabilidade da articulação. Exemplo de exercício: lançar e apanhar a bolo com apoio do membro lesado e o pé em uma almofada com o joelho ligeiramente fletido.
REFERENCIAS 
JUNIOR, ABDALLAH ACHAUR, ALONGAMENTO FLEXIBILIDADE: Definições e contraposições. Revista Bros de saúde. São Paulo 2009.
KISNER, CARDYN E COLBY, LYNNALLEN Exercício terapêuticos fundamentos e técnicas, São Paulo, 2009.
MORCCEHI, MARY HELLEM et al. Alongamento estático balístico e contrair e relaxar nos músculos esqueléticos. São Paulo 2013.

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