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TEORICA_E_PRATICAS_MECANICAS_MANEJO_SUSTENTAVEL_2018-1sem_final[1]

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PRÁTICAS MECÂNICAS DE 
CONTROLE A EROSÃO
Prof. Dr. Elias Nascentes Borges
e- mail: elias@ufu.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Prof. Elias Nascentes Borges
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Comprovadamente, a erosão do solo pela água e/ou vento
é função de oito fatores:
- Não observância da aptidão do solo-vocação
-erosividadeda chuva ou do vento
-erodibilidade do solo
-comprimento da rampa ou do declive
-inclinação do terreno ou declividade
-tipos de uso e de cobertura do solo
-manejo do solo e prática conservacionista de suporte→-
herança cultural/fiscalização
Prof. Elias Nascentes Borges
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Portanto:
→não encontra respaldo científico a disseminação
indiscriminada da ideia de que a semeadura direta, por si
só (como prática isolada), irá resolver todos os problemas
de erosão do solo.
→Como, também não encontra respaldo científico:
A orientação em vigor de que os terraços
indiscriminadamente podem ser eliminados/dispensados
quando sob tal sistema de cultivo, e que, inclusive, a
operação de semeadura pode ser feita no sentido do declive
do terreno.
Prof. Elias Nascentes Borges
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
O QUE ENCONTRA RESPALDO CIENTÍFICO, ISTO
SIM, É VERDADE COMPROVADA:
→ que a efetiva conservação do solo e da água (princípio
fundamental da mesma em todo o mundo) dentro de
limites toleráveis somente poderá ser alcançada,
incondicionalmente, COM:
→ADOÇÃO CONJUNTA DE PRÁTICAS DE:
→ESTUDO E IDENTIFICAÇÃO DA APTIDÃO DO SOLO
(VOCAÇÃO),
→IDENTIFICAÇÃO DA MELHOR PRÁTICA DE USO E
MANEJO PARA AQUELA VOCAÇÃO INDICADA;
→ PLANEJAMENTO MELHORAMENTO E DAS PRÁTICAS DE
CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA
Prof. Elias Nascentes Borges
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
➢DEFINIÇÃO:
•Pressupõe medições especiais e movimentação de terra.
➢TIPOS :
•Plantio em nível e
•Terraceamento
•ESTAS PRÁTICAS SERÃO DE PEQUENA 
EFETIVIDADE SE: 
•NÃO ENVESTIGARMOS A 
TRIDIMENSIONALIDADE DO SOLO 
PRÁTICAS MECÂNICAS DE CONTROLE À EROSÃO
Prof. Elias Nascentes Borges
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
NÃO INVESTIGARMOS O QUE EXISTE NO INTERIOR DA 
TERRA/PERFIL
NÃO ESTUDAR AS 
MANEJO DAS CALAGENS E ADUBAÇÕES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Andam sempre de mãos dadas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
➢ 1) PLANTIO EM NÍVEL OU CONTORNO
• Indispensável para a conservação do solo em toda e
qualquer situação de uso do solo;
• Declive superior a 3 % deve ser sempre associada com
outras práticas.
Culturas anuais, permanentes, reflorestamentos e pastagens, 
devem ser implantadas e manejadas em nível.
É uma prática básica, porque conduz à realização de outras 
práticas, também em nível.
IMPORTÂNCIA E CLASSIFICAÇÃO
Plantio direto de soja, 
em nível
Cultivo mínimo de milho, em 
nível
Plantio café em nível
Vantagens do cultivo em nível
• Retenção e armazenamento de água
• Controle da erosão
DIREÇÃO DOS CULTIVOS PERDAS 
 Solo t/ha água % 
Cultivo morro abaixo 27,1 16,9 
Cultivo em nível 13,2 4,7 
 
 Marques (1960) 
 
1) PLANTIO EM NÍVEL OU CONTORNO
➢ Cultivo em nível de cada fileira de planta e os
pequenos sulcos e camalhões de terra que as máquinas
de preparo e cultivo do solo deixam na superfície do
terreno, constituem obstáculos que se opõem ao
percurso livre da enxurrada→ reduz velocidade,
aumenta tempo de contato da água com solo e
capacidade de arrastamento.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
➢ATENÇÃO:
• Cultivo em nível ou contorno sem outras práticas em
área declivosas e chuvas intensas acelera processo
erosivo, rompimento das pequenas leiras podem liberar a
água que estava acumulada, e o volume de enxurrada
aumenta em cada leira sucessiva, causando grandes
prejuízos.
1) PLANTIO EM NÍVEL OU CONTORNO
(Quadro 1) Efeito da direção de trabalhos culturais na produção 
de milho.
3.196Preparo em contorno e plantio em 
contorno
2.617Preparo em contorno e plantio morro 
abaixo
3.123Preparo morro abaixo e plantio em 
contorno
2.596Preparo morro abaixo e plantio morro 
abaixo
Produt. milho (kg ha-1)Direção de trabalhos culturais
1,82,5Cordões de cana-de 
açúcar
4,89,8Contorno + 
alternância de capinas
4,713,2Contorno
6,926,1Morro abaixo
Água (% chuva)Solo (t ha-1)
PerdasPráticas
(Quadro 2) Efeito de práticas conservacionistas em
culturas anuais sobre as perdas de solo e água .
TERRACEAMENTO
INSUCESSOS
DO 
TERRACEAMENTO
◼Área da seção insuficiente e terraços muito espaçados para 
economizar
◼Terracemanto como prática isolada
◼Terracemanto deve ser implantado juntamente com outras 
práticas como:
◼Cordão de vegetação permanente
São pequenos terraços construídos em nível ou desnível, e 
vegetados com plantas que servem de barreiras ao movimento da 
enxurrada. Quando a enxurrada bate neste obstáculo diminui sua 
velocidade e os sedimentos se depositam. As plantas em geral 
são usadas como forragem para animais.
TERRAÇEAMENTO EM AREAS CONSORCEADAS
Uma das práticas mais usadas são os consórcios de culturas, 
onde duas culturas ocupam a mesma área, embora não 
semeadas exatamente na mesma época
Os exemplos mais comuns são de feijão e milho ou soja e 
milho, onde são semeadas duas fileiras de cada cultura, ou 
uma fileira de cada uma. A produção individual de cada 
cultura é menor, mas a produção total da área é maior, além da 
erosão ser muito diminuída em função da melhor cobertura do 
solo. As semeaduras e colheitas não são coincidentes, o que 
racionaliza a mão de obra da propriedade.
Consórcio milho/abóbora
Consórcio milho/feijão
Cordões de 
pedra em área 
com culturas de 
inverno em 
áreas 
terraceadas
Há necessidade do terraço para disciplinar o movimento 
da enxurrada em grandes eventos pluviométricos, 
mesmo em plantio direto.
◼Desconhecimento das chuvas críticas 
◼Desconhecimento de atributos do solo
Terraço de base estreita em nível rompido pela enxurrada
◼Pequena aceitação por técnicos e agricultores de terraço 
em desnível
◼Terraceamento em desacordo com sistema viário, construções 
de cercas e divisas
Os terraços devem retirar a 
enxurrada das estradas e não 
desaguar nas estradas.
Se possível, fazer terraços de 
base larga, que aproveitam 
100% da área e não são 
fontes de ervas daninhas
◼Terraceamento em desacordo com sistema viário, construções de 
cercas e divisas
Este terraço de base estreita dissemina sementes de 
ervas daninhas, pragas e doenças. E PIOR, É 
UTILIZADO COMO ESTRADA
◼Falta de manutenção e de septação dos terraços
O terraceamento não elimina a necessidade de manutenção. 
septação e cobertura nas áreas entre terraços
◼ Marcação e locação e construção a cargo de 
não especialista
◼ Falta de manejo e trânsito no terraço
◼ Microbacia não é adotada como unidade 
conservacionista
◼ Adoção de fórmulas importadas e empíricas
Exemplo: E = (2+D/X) *0,305
onde: x = 2,5 solos argilosos;
3,0 solos textura média e 
3,5 solos arenosos. 
USLE AMERICANA: A=RKLSCP
2) TERRACEAMENTO
➢ Conjunto de Terraços disposto transversalmente a
declividade do terreno.
➢Terraços: Estrutura constituída de canal e camalhão
ou dique de terra dispostos em nível ou em gradiente.
Podem ser classificados de acordo com a forma,
função, modo de construção, alinhamento.
➢ Função dos Terraços: Interceptar e disciplinar a
água superficial em movimento.
PLANEJAMENTO E LOCAÇÃO
DE 
UM SISTEMA DE TERRAÇO
TERRAÇOS E 
➢ADEQUADA IMPLANTAÇÃO DO USO
RACIONAL DO SOLO E DA ÁGUA DEPENDE:
. Estudo do Espaço Rural na produção de alimentos e
água
• Estudo amplo e criterioso de imagens de satélçites e
fotografias aéreas,
• Mapas de solos,
• Características das precipitações típicas da região,
• Formas de ocupação da área no que diz respeito ao
uso e manejo do solo,
• Condições econômicas, etc.
➢FOTOGRAFIAS AÉREAS IDENTIFICAM:
• Topografia da área,
• Uso atual da terra,
• Grau de erosão existente na área, as estradas, a
hidrografia e outros elementos necessários à implantação
adequada do sistema.
• Nada, mas nada substitui o estudo de campo pelo
planejador.
FOTOGRAFIA AÉREA DE UMA FAZENDA
➢ PARA PLANEJAR ADEQUADAMENTE O
TERRACEAMENTO É NECESSÁRIO
CONHECER:
Tipo do terraço,
• Distância entre terraços,
• Locação canais escoadouros,
• Convergência de água de áreas externas, estradas,
construções etc.
TIPOS DE TERRAÇOS QUANTO 
À FUNÇÃO
Construído com o canal em
nível e as extremidades
bloqueadas, de modo que a
água decorrente do
escoamento superficial seja
retida e infiltrada no canal;
1) TERRAÇO DE RETENÇÃO, ABSORÇÃO OU EM NÍVEL
Terraço em nível
Estrada em nível 
e gramada
TERRAÇOS CONSTRUIDOS SEM 
ESTUDO E PLANEJAMENTO 
AGRONÔMICO
2) TERRAÇO DE DRENAGEM
OU COM GRADIENTE
Construído com o canal em
pequeno declive, acumulando o
excedente de água e conduzindo-
o para fora da área protegida;
3) TERRAÇO MISTO
Construído com o canal em pequeno declive e com uma
zona de acumulação do escoamento superficial, onde um
tubo de tomada d’água, ligado a um dreno subterrâneo,
elimina o excesso de água acumulado.
TIPO ADEQUADO DE TERRAÇO
Feito com base na análise das características da
chuva (quantidade, intensidade, duração e
freqüência) e do solo (profundidade, textura
dos horizontes e permeabilidade, topografia do
terreno).
TIPOS DE TERRAÇO QUANTO À 
FORMA DE SEU PERFIL
1)TERRAÇO COMUM
Constituído de canal e camalhão ou dique em nível ou 
em gradiente. Declividade inferior a 18%. 
VARIAÇÕES:
1.1 TERRAÇO EMBUTIDO
Canal de forma triangular com talude que separa o
canal do camalhão praticamente na vertical. Apresenta
pequena área inutilizada para o plantio, sendo
construído normalmente com motoniveladora ou
trator com lâmina frontal.
PERFIL ESQUEMÁTICO DE UM TERRAÇO EMBUTIDO
1.2 TERRAÇO MURUNDUM
Construído com lâmina frontal com
movimentação de grande volume de
terra.Camalhão muito alto e canal triangular.
PERFIL ESQUEMÁTICO DE UM TERRAÇO DO 
TIPO MURUNDUM.
2) TERRAÇO EM PATAMAR
•Utilizado em declividade superior a 18%.
•3.1 Tipos de Patamares contínuos (semelhantes a 
terraços) ou descontínuos (banquetas individuais).
3.2 Terraço de banqueta individual ou 
patamar descontínuo
Na presença de pedras ou afloramentos
rochosos, deficiência de máquinas ou
equipamentos para a construção de terraços do
tipo patamar contínuo, pode ser construído
terraço de banqueta individual ou patamar
descontínuo. Construído manualmente ou
mecanicamente.
PERFIL ESQUEMÁTICO DE UM TERRAÇO TIPO 
BANQUETA INDIVIDUAL
TERRAÇOS QUANTO À FORMA 
CONSTRUTIVA
1) NICHOLS:
• Movimenta a terra sempre de cima para baixo,
formando um canal triangular.
• Construído em declives de até 18%. Perca da faixa de
terra para plantio do canal e camalhão.
• Equipamento mais recomendado para a construção:
arado reversível.
PERFIL ESQUEMÁTICO DE UM TERRAÇO DO 
TIPO NICHOLS
2) MANGHUM
• Movimentação da terra tanto de cima para baixo como de 
baixo para cima. 
•Apresenta canal mais largo e raso com maior capacidade 
de infiltração 
•Apresenta seção trapezoidal construído com arados fixos 
ou reversíveis.
PERFIL ESQUEMÁTICO DE UM TERRAÇO DO 
TIPO MANGHUM
CLASSIFICAÇÃO DE TERRAÇOS 
QUANTO ALINHAMENTO
1) TERRAÇOS PARALELOS
• Espaçamento constante ao longo de toda a sua extensão.
• Baseado levantamento planialtimétrico da área e corte e aterro→
grande movimentação de terra→ custo de implantação muito alto.
2) TERRAÇOS NÃO PARALELOS
• Mais freqüente. Espaçamento entre os terraços é variável com a
declividade
CLASSIFICAÇÃO DE TERRAÇOS 
QUANTO A FAIXA DE 
MOVIMENTAÇÃO DE TERRA
1) TERRAÇO DE BASE ESTREITA
• Construído com equipamentos manuais, de tração mecânica ou 
animal. Conhecido como cordão de contorno
• O plantio e o cultivo sobre estes terraços podem ser feitos somente 
com ferramentas manuais, 
• Movimentação de terra de até 3 metros de largura.
Recomendação:
• Declives superiores a 15%; pequenas propriedades localizadas em 
áreas muito declivosas,
• Para pequenas propriedades.
PERFIL ESQUEMÁTICO DE UM TERRAÇO DE 
BASE ESTREITA
2) Terraço de base média:
• Exigem manutenção periódica, preferencialmente
após cada safra, para que sejam feitos a limpeza do
canal, a reconstrução e o reerguimento do dique.
• Movimentação de terra de 3 a 6 metros de largura.
• Perda de 2,5 a 3,5% da área.
• Recomendação: pequenas ou médias propriedades
onde haja maquinaria de pequeno ou médio porte.
Perda de 2,5 a 3,5% da área.
Perfil esquemático de um terraço de base média.
3)Terraço de base larga: 
• Alto custo de construção é compensado por
serem cultivados em toda a sua superfície e sua
manutenção feita no próprio preparo normal do
solo.
• Movimentação de terra de 6 a 12 metros de
largura. Declives não superiores a 12%,
Perfil esquemático de um terraço de base larga:
GRADIENTE RECOMENDÁVEL 
PARA TERRAÇOS E CANAIS 
ESCOADOUROS
Comprimento:
• Entre 500 a 700 m.
• Terraços locados em desnível podem apresentar
gradiente constante ou progressivo.
Declive:
• Pode variar de 0,3 a 0,7%.
• Terraços com gradiente progressivo→ adicionar
0,1% à declividade do canal do terraço para cada
100 metros locados.
--0,35700 – 800
-0,500,30600 – 700
0,600,420,25500 – 600
0,500,350,20400 – 500
0,400,260,15300 – 400
0,300,200,10200 – 300
0,200,120,05100 – 200
0,100,050,000 – 100
ArgilososArenososTerra roxa(m)
Grupos de solosComprimento
do terraço
BERTONI e LOMBARDI NETO (1990). 
CANAIS ESCOADOUROS E CANAIS DIVERGENTES
CANAIS ESCOADOUROS E CANAIS DIVERGENTES
CANAIS ESCOADOUROS E CANAIS DIVERGENTES
CANAIS ESCOADOUROS →naturais ou artificiais
• Quando terraços com gradiente
• Drenagem dos excessos de enxurrada originados dos
terraços para a depressão natural do terreno
• Em solos com maior dificuldade de infiltração
• Canais vegetados: características das plantas
• não serem invasoras de terrenos adjacentes
• vegetação densa (parte aérea e radicular)
• resistentes a intempéries e propagação fácil
• resistentes ao pisoteio quando em pastagens
• boas forrageiras quando em pastagens
CANAIS ESCOADOUROS – cont.
• Exemplos de plantas para vegetação de canais:
gramas: batatais, seda, jesuíta, etc.
capins: quicuio, rodes, etc.
leguminosas: cudzu, centrosema, etc.
suporta velocidades de escoamento de 2,0-2,5; 1,5-
2,0 e 1,0-1,5 m/s, respectivamente
• Tipos: triangular, parabolóide e trapezoidal
SELEÇÃO DO TIPO DE 
TERRAÇO
Na seleção do tipo de terraço deve-se levar
em consideração:
• Tipo de terraço quanto a função,• Topografia do terreno,
• Características do solo,
•Condições climáticas, da cultura a ser
implantada,
• Sistema de cultivo utilizado e da disponibilidade
de máquinas na propriedade.
Em patamar24 – 45
Base estreita18 - 24
Base média12 - 18
Base larga4 - 12
Tipo de terraço recomendadoDeclividade (%)
Declividade e tipos de terraços:
Fonte: PARANÁ (1994). 
CANAIS DIVERGENTES COM BACIA DE 
RETENÇÃO 
VERSUS 
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DOS 
TERRAÇOS
IMPORTANCIA DO 1º TERRAÇO → CANAL DIVERGENTE + BACIA DE RETENÇÃO.
BACIAS DE RETENÇÃO E ENCABEÇAMENTO DOS TERRAÇOS
DIMENSIONAMENTOS DE TERRAÇOS
FÓRMULAS PARA CÁLCULO DA DISTÂNCIA VERTICAL E 
HORIZONTAL ENTRE TERRAÇOS
DECLIVIDADE : DISTANCIA VERTICAL E HORIZONTAL DO 
TERRENO
Escala: 1:5000
Escala 1:4000
BENTLEY: EV OU DVT = (2 + D/x)x0,305
EQUAÇÃO UNIVERSAL DE PERDA DE SOLOS
A = RKLSCP
EV OU DVT = 0,4518xKxD0,58x(u+m)/2
FORMULAS DISPONÍVEIS PARA CALCULO DAS DISTÂNCIAS 
VERTICAIS E HORIZONTAIS ENTRE TERRAÇOS
USLE AMERICANA: A=RKLSCP
MARCAÇÃO E LOCAÇÃO DE TERRAÇOS EM NIVEL E EM 
DISNÍVEL.
MARCAÇÃO→ ESTABELECIMENTO DO NUMERO DE 
TERRAÇOS AO LONGO DA PENDENTE:
PROCEDIMENTOS: 
PLANEJAR SISTEMA DE TERRACEAMENTO→USAR DVT = 
0,4518KD0,58x(U+M)/2
FAZER LEITURA DE MIRA NA PARTE MAIS ALTA DA 
PROPRIEDADE(L1);
T1=L1+DVT/2
T2 =T1+DVT
T3=T2+DVT OU RE+DVT;
LOCAÇÃO: ESTABELECIMENTO DAS NIVELADAS BÁSICAS 
TRANSVERSALMENTE A DECLIVIDADE = LINHA DE 
ORIENTAÇÃO PARA O TRATORISTA
Construção de terraço com arado de disco reversível: Método da Ilha
1: OBTER NIVELADA BÁSICA NO CAMPO → 2: FAZER UMA SEGUNDA NIVELADA 
PARALELA A PRIMEIRA COM AS SEGUINTES LARGURAS EM FUNÇÃO DA 
DECLIVIDADE: (ILHA = ÁREA DO CAMALHÃO): D% = 4 % IL= 4M; D% = 5% 
IL=3,70M; D% = 6 % IL= 3,3M; D% = 7 % IL= 3,0M; D% = 8 % IL= 2,7M.
3: PASSAR TRATOR COM 1º DISCO DO ARADO FIXO/REVERSIVEL DERRUBANDO AS 
ESTACAS DA NIVELADA BÁSICA E JOGANDO TERRA PARA LADO DE BAIXO DA 
NIVELADA BÁSICA (DENTRO DA ILHA); 
MANOBRAR TRATOR E VOLTAR AO PONTO DE PARTIDA COM ARADO 
DERRUBANDO AS ESTACAS DA 2º NIVELADA E JOGANDO TERRA PARA O LADO DE 
CIMA DA 2º NIVELADA ( DENTRO DA ILHA)→ PRODUZIR TERRA COM 2, 3 OU 4 
PASSADAS PARA DEPOIS INICIAR AMONTOA DENTRO DA ILHA. → TALUDES 
DIFERENCIAR No DE PASSADAS NUMA DAS LATERAIS DA ILHA. 
DIMENSIONAMENTO 
SEÇAO DO TERRAÇO EM NÍVEL
EXIGENCIAS: ARMAZENAR TODA ÁGUA DA ENXURRADA QUE 
SERÁ PRODUZIDA A SUA MONTANTE PELA CHUVA CRÍTICA: P. 
RETORNO= 10 ANOS
TIPO COMUM: PARABÓLICO 
Vter.=2/3B.h.L
Ex. P=I= 100mm/h
C = 0,2; Logo: 
Vr =0,1x12000x0,2=240m3/300m 
ou 0,8m3/1m linear 
Vrunof=P.C.A
0,8=2/3xBx0,5mx1m = 
2,42m p/ o B
Coeficientes de enxurrada (C) para diferentes condições de
topografia e cobertura vegetal
ISOLINHAS DE PRECIPITAÇÕES DIÁRIAS MÁXIMAS PARA O ESTADO
DE SÃO PAULO, PARA O PERÍODO DE RETORNO DE 10 ANOS.
TERRAÇO DE DRENAGEM OU CANAL ESCOADOURO → DESNÍVEL
Qc > = Qt
Qt máximo qdo chuva máxima= 
Tc = tempo de concentração
A
M
350m(5,1%)= Vi=0,08x5,1*1/2=0,18m/s
Tp1=350/,18=1944s + .. + = 2horas
350m(5,1%)
350m(4,6%)
650m(3,8%)
170m(2,9%)
80m(1%) e 500m(0,64%)
Qpico=0,16x33x155/360=2,27m3/s
C=(18hax0,25)+(84hax0,1)+(33hax0,3)+(20ha
x0,10)/155ha
T=10anos p/ Udia e Tc=2h 
→Pmax=66mm→i=33mm/
h
C=(18hax0,25)+(84hax0,1)+(33hax0,3)+(20hax0,10)/155ha
T=10anos p/ Udia e Tc=2h 
→Pmax=66mm→i=33mm/h
Qpico=0,16x33x155/360=2,27m3/s
350m(5,1%)= Vi=0,08x5,1*1/2=0,18m/s
Tp1=350/,18=1944s + .. + = 2horas
350m(5,1%)
350m(4,6%)
650m(3,8%)
170m(2,9%)
80m(1%) e 500m(0,64%)
Qpico=0,16x33x156/360=2,27m3/s
C=(18hax0,25)+(84hax0,1)+(33hax0,3)+(20ha
x0,10)/156ha
T=10anos p/ Udia e Tc=2h 
→Pmax=66mm→i=33mm/h
TERRAÇO BASE LARGA : 0,90 a 1,10m2
EXERCÍCIO
DIMENSIONAR A DISTANCIA ENTRE TERRAÇOS, O TIPO
DE TERRAÇO, A LARGURA DA BASE E O VOLUME DE
ENXURRADA INTERCEPTADA, PARA UMA PROPRIEDADE
DA REGIÃO CENTRAL DO BRASIL CONSTITUÍDA DE
LATOSSOLO VERMELHO DE RELEVO LEVEMENTE
ONDULADO (5 A 10 %) QUE SERÁ CULTIVADA COM SOJA
CONVENCIONAL E ALGODÃO EM PLANTIO DIRETO.
PARA CÁLCULO DA CHUVA MÁXIMA EM 24 HORAS
UTILIZAR A FORMULA PROPOSTA POR SILVA 1998. I =
43,95 * TR 0,14/T 0,77; ONDE I: INTENSIDADE DA CHUVA
MÁXIMA DIÁRIA;TR: PERÍODO DE RETORNO EM ANOS;
T: TEMPO (24 H). V(runof)= Pmax *C*A(contribuição)
Vterraço =Vrunof = 2/3BxhxL, TERRAÇO DE LARG. 5 E
ASSUMIR CANAL 2/3
TERRAÇO EM GRADIENTE
I(int. Max. Chuva) = 250 TR0,14 / t 0,44 , Onde TR=período de retorno; t=
tempo mínimo de duração da chuva( t<120min).
Tc(mim)= tempo de concentração de água no ponto de descarga: estimado pela
formula de Kirpch → Tc = 0,0195 L0,77 S-0,385; Onde: L = maior caminho que a
água percorre até o ponto de descarga(m) e S é o desnível do maior caminho
(m/m).→ Tc da Figura acima = maior caminho que a água deverá percorrer
até o ponto de descarga C→ é do ponto a para o ponto b= espaçamento
horizontal entre os terraços = 18,4m; e do ponto b até o ponto c=
comprimento do terraço=500m). assim L= 518,4m. O desnível desse caminho
da água (S) = diferença de nível do ponto a ao ponto b = espaçamento vertical
entre terraços = 1,84m) + a diferença do ponto b ao ponto c = o gradiente total
do terraço em toda a sua extensão (0,3%x500m)=1,5m. Assim S para calculo
do tempo de concentração = 0,00644m/m. O tempo de concentração da área
será: Tc = 0,0195 x 518,40,77 x 0,00644–0,385 = 16,75 min.
O tempo de concentração é empregado para estimativa da chuva máxima provável→
tempo mínimo que a chuva deverá durar para que ocorra a vazão máxima de
enxurrada da área em c da figura. A estimativa dessa intensidade máxima provável é
obtida, assumindo o tempo de retorno de 10 anos, como no exemplo de terraços em
nível. I = 250 TR 0,14 / t 0,44→I = 250 10 0,14 / 16,75 0,44 = 99.8 mm/h (0,0998m/h)
→ área de captação de enxurrada entre dois terraços=A = 500m x 18,4m = 9200m2;
Q = C x I x A/360 ; Onde: Q representa a vazão da área (m3/h ou m3/s), C representa
o coeficiente de enxurrada(sem unidade) e A representa a área de captação (m2)→Q =
(0,4 x 0,0988 m/h x 9200 m2)/360 = (1,01 m3/h).
O dimensionamento do canal do terraço em gradiente é função da vazão máxima
estimada para a área no ponto c. A vazão em canais abertos é função da seção dos
mesmos e da velocidade da água no seu interior→equação da continuidade(Q)= S x V.
canais de terra (terraços) observar velocidade não erosiva(0,3 a 0,7m/s) ver tabela:
então S = Q/V→ S = 1,01/0,6 = 1,68 m2. Assumindo terraço paraboloide de base
igual a 3 metros então h = 0,84m, ou assumindo h= 0,5m então B= 5m.
Construção de terraço com arado de disco reversível: Método da Ilha
1: OBTER NIVELADA BÁSICA NO CAMPO → 2: FAZER UMA SEGUNDA NIVELADA 
PARALELA A PRIMEIRA COM AS SEGUINTES LARGURAS EM FUNÇÃO DA 
DECLIVIDADE: (ILHA = ÁREA DO CAMALHÃO): D% = 4 % IL= 4M; D% = 5% 
IL=3,70M; D% = 6 % IL= 3,3M; D% = 7 % IL= 3,0M; D% = 8 % IL= 2,7M.
3: PASSAR TRATOR COM 1º DISCO DO ARADO FIXO/REVERSIVEL DERRUBANDO AS 
ESTACAS DA NIVELADA BÁSICA E JOGANDO TERRA PARA LADO DE BAIXO DA 
NIVELADA BÁSICA (DENTRO DA ILHA); 
MANOBRAR TRATOR E VOLTAR AO PONTO DE PARTIDA COM ARADO 
DERRUBANDO AS ESTACAS DA 2º NIVELADA E JOGANDO TERRA PARA O LADO DE 
CIMA DA 2º NIVELADA ( DENTRO DA ILHA)→ PRODUZIR TERRA COM 2, 3 OU 4 
PASSADAS PARA DEPOIS INICIAR AMONTOA DENTRO DA ILHA. → TALUDES 
DIFERENCIAR No DE PASSADAS NUMA DAS LATERAIS DA ILHA. 
MANUTENÇÃO DOS 
TERRAÇOS
• As medidas para a manutenção da
capacidade de acumulação de água pelos
terraçospodem ser:
• a) PREVENTIVAS E
• b) CORRETIVAS.
a) PREVENTIVAS:
• Visam minimizar o processo de degradação dos
terraços:
☺ Adotar espaçamento entre os terraços e
técnicas de manejo que resultem em adequado
controle da erosão e diminuição do
assoreamento dos canais;
☺ Efetuar o plantio em sulcos em nível ou com
pequeno gradiente;
☺ Utilizar faixas de retenção acima dos canais dos
terraços a fim de reduzir a velocidade de
escoamento superficial e, conseqüentemente, a
capacidade de transporte de sedimentos;
☺Utilizar arado reversível, que movimenta a terra
no sentido do aclive, a fim de compensar o
movimento descendente de terra provocado
pela erosão e pelos implementos agrícolas;
☺ Cultivar os camalhões com plantas que
assegurem alta percentagem de cobertura do
solo;
☺ Utilizar terraços com gradiente em solos
podzólicos;
☺ Executar as operações de preparo, plantio e
cultivo do solo paralelamente aos terraços; e
☺ Evitar que as máquinas agrícolas transitem
sobre a crista dos camalhões.
☺ efetuar periodicamente a manutenção para
assegurar que a capacidade de retenção de
água no canal seja mantida ;
b )MEDIDAS CORRETIVAS:
• Visam restaurar as dimensões e a integridade
dos terraços.
• Consistem em: remoção dos sedimentos do
canal; adição/reposição de terra no camalhão.
A manutenção dos terraços depende:
• Tipo de solo,
• Da espécie cultivada, do equipamento utilizado
e das condições pluviométricas da área;
• Sensibilidade proprietário, agrônomo
responsável e operador das maquinas.
b ) MEDIDAS CORRETIVAS:
Práticas que relacionam com sustentabilidade:
• Cultivo de espécies perenes;
• Adequação espacial das atividades;
• Cultivo de culturas com maior produção de
biomassa;
• Cultivo de cultura que apresentem relação C/N
elevada;
• Cultivo em épocas diferenciadas em faixas;
• Reforma e o manejo adequado de pastagens.
Como aumentar os resíduos de colheitas:
➢ Cultivo de culturas com maior produção de 
biomassa;
➢ Uso de culturas com mais elevada relação C/N; 
➢ Preparo e plantio em épocas diferenciadas em 
faixas; 
➢ Semeadura de adubo verde no inverno; 
➢ Consorciação de adubo verde com a cultura de 
verão; 
➢ População adequada de plantas;
➢ Uso adequado de corretivos ;
➢ Uso adequado de fertilizantes;
➢ Uso de genótipos mais rústicos;
Adequação de épocas de plantio;
➢ Uso adequado da mecanização;
Práticas que relacionam com sustentabilidade 
do terraço:
Como reduzir a pulverização da estrutura do 
solo:
Plantio de espécies perenes;
Cultivo de culturas com maior produção de
biomassa;
Uso de culturas com maior relação C/N.
Preparo e plantio em épocas diferenciadas em
faixas;
Semeadura de adubo verde no inverno;
Como reduzir a pulverização da estrutura do 
solo:
Adubação verde intercalada e cobertura morta em
culturas perenes;
Consórcio de culturas de primavera-verão;
Utilização de implementos de dentes;
Redução do número de operações;
Semeadura sem preparo;
Uso de herbicidas sem incorporação;
Como reduzir a pulverização da estrutura do solo:
consorciação de adubo verde com a cultura de
verão;
Movimentação mínima do solo; 
Uso do pousio;
População adequada de plantas; 
Uso adequado de corretivos ; 
Reforma e manejo adequado de pastagens; 
Como reduzir a compactação do solo:
Plantio de espécies perenes;
Cultivo de culturas com maior produção de biomassa;
Uso de culturas com maior relação C/N.
Preparo e plantio em épocas diferenciadas em faixas;
Semeadura de adubo verde no inverno;
Consorciação de adubo verde com a cultura de verão;
Como reduzir a compactação do solo:
Adubação verde intercalada e cobertura morta em
culturas perenes;
Utilização de implementos de dentes;
Utilização de implementos de discos;
Redução do número de operações;
Uso de picador na colheita;
Como reduzir a compactação do solo:
Uso de herbicidas sem incorporação;
Movimentação mínima do solo;
Uso de pousio;
População adequada de plantas;
Reforma e manejo adequado de pastagens;
Como reduzir a energia de escoamento 
superficial
Preparo e plantio em épocas diferenciadas em faixas;
Adubação verde intercalada e cobertura morta em
culturas perenes;
Redução do número de operações;
Uso de herbicidas sem incorporação;
Movimentação mínima do solo;
MANEJO DA ÁGUA E DAS 
ESTRADAS NO MEIO RURAIS
Movimentação do solo;
Compactação.
Erosão hídrica: eventos de chuva erosiva e ausência de práticas 
conservacionistas
OBA: HOJE NÃO TERÁ AULA. 
ESTRADA INTRAFEGÁVEL 
Pode até SERVIR descartar restos 
da construção civil, mas não é o 
desejável para tornar a estrada 
trafegável. 
Empréstimo em área agricultada para tampar erosão da estrada. 
PERDA DE AGUA EM ESTRADAS
• MUNICIPIO DE UBERLÂNDIA = 1500 KM DE ESTRADAS 
RURAIS
• CONDIDERANDO LARGURA MEDIA DE 6 M = 6.000.000
M2 DE AREA EXPOSTA A PERDAS DE AGUA
• CONSIDERANDO PRECIPITACAO MEDIA = 1.450 MM = ¿?
METROS
• VOLUME DE AGUA PERDIDA = ¿? 
• CONSIDERANDO CONSUMO DE 200 LITROS/PESSOA/DIA
• = 170.000 PESSOAS/ANO
PERDA DE SOLO /ÁGUA→ AMBIENTE NATURAL(1) x ANTROPIZADO (2) X ESTRADAS (3)
VANTAGENS: INFILTRAÇÃO LOCALIZADA→MELHOR REPOSIÇÃO DO LENÇOL; MENOR 
LIXIVIAÇÃO(LOCALIZADA), POSSIBILIDADE DE APROVEITAMENTO COM RETIRADA E 
RE- APLICAÇÃO DOS SEDIMENTOS DEPOSITADOS, EVENTUAL FONTE DE ÁGUA PARA 
ANIMAIS; MENOR EROSÃO, MENOR ASSOREAMENTO DE CURSOS DE ÁGUA; MENOR 
CONTAMINAÇÃO DE NASCENTES. 
1
2
3
Armazenamento de água após chuva intensa: Fonte: Projeto Barraginhas, disponível em: 
<http://projetobarraginhas.blogspot.com.br / 2014/07/programa-de-aquisicao-de-
alimentos.html>
O VOLUME DA ENXURRADA A SER RETIDO PELA BACIA→ É 
CALCULADO EM FUNÇÃO DO ESPAÇAMENTO ENTRE BACIAS, DA 
LARGURA DA ESTRADA E DA PRECIPITAÇÃO DIÁRIA DA REGIÃO EM 
QUESTÃO. I = 43,95 * TR0,14/ T0,77
ONDE I: INTENSIDADE DA CHUVA MÁXIMA DIÁRIA;
TR: PERÍODO DE RETORNO EM ANOS; T: TEMPO (24 H)
??? ESPAÇAMENTO ENTRE BACIAS E O VOLUME DE ENXURRADA 
PARA UMA ESTRADA DE 4 METROS DE LARGURA, COM 7,5% DE 
DECLIVIDADE, EM SOLO RESISTENTE A EROSÃO (K = 1,25) E A 
PRECIPITAÇÃO PARA TR = 10 ANOS E T(DURAÇÃO DA CHUVA) = 15MIM 
= MÁXIMA DIÁRIA IGUAL A 176MM/24H (0,176M/24H) EM UM PERÍODO 
DE RETORNO DE 10 ANOS.
EH = 45,18 X 1,25 X 7,5 -0,42 = 24,2 M
VOL = 0,176M X 24,2M X 4M = 17,2M3
ESSE SERÁ, PORTANTO, O VOLUME DE ENXURRADA QUE A BACIA 
DEVERÁ RETER 
h = (V/6,52)*1/3 ou r = 2,41xh
Estrutura alternativa as bacias de retenção de uso em áreas florestais.
PROJEETO PRODUTOR DE ÁGUA – EXTREMA - MG

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