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Aula Malária 01 16

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Profa. Dra. Maria das Graças Prianti 
2 
- Sub-reino: Protozoa 
- Filo: Apicomplexa 
- Classe: Aconoidasida 
- Ordem: Haemosporida 
- Família: Plasmodiidae 
- Gênero: Plasmodium 
- Espécie Plasmodium vivax 
Plasmodium falciparum 
Plasmodium malariae 
Plasmodium ovale „ 
Doença causada por a causada pelo protozoários do gênero Plasmodium. 
Na doença humana, há 4 principais espécies envolvidas: 
• Plasmodium vivax - (febre terçã benigna) 
• Plasmodium falciparum - (febre terçã maligna) 
• Plasmodium malariae - (febre quartã) 
• Plasmodium ovale „ - (febre terçã oval) 
 
• Conhecidas  150 espécies causadoras de malária em diferentes hospedeiros vertebrados. 
Destas, apenas quatro espécies parasitam o homem: Plasmodium falciparum, vivax, 
malariae e ovale. Este último ocorre apenas em regiões restritas do continente africano. 
Habitat - Depende da fase do ciclo em que se encontram. 
- No homem: hemácias e hepatócitos (e corrente sanguínea – 
esporozoítos); 
- Nos mosquitos anofelinos: matriz peritrófica, epitélio médio, 
hemolinfa e glândulas salivares. 
 
Transmissão - Vetorial 
- (Fêmeas de mosquitos anofelinos parasitadas com esporozoítos em suas glândulas salivares); 
- Acidental (transfusão sanguínea, transplante de órgãos, compartilhamento de seringas 
contaminadas e acidentes laboratoriais). 
 
 
Vetor 
- Mosquitos anofelinos (gênero Anopheles). 
- Anofelinos são antropofílicos (afinidade pelo Homem) e endofílicos; 
- Possuem altas taxas de parasitismo e hábitos crepusculares ou noturnos. OBS: A 
saliva do inseto tem substâncias que causam imunossupressão local no 
hospedeiro, importante para disseminação do parasita. 
Morfologia 
Trofozoídos - geralmente em forma de anel, 1-2 micra de tamanho, embora outras formas (amebóide e banda) 
possam existir. 
As formas sexuais do parasita (gametócitos) são muito maiores e medem 7-14 micra de tamanho. 
P. falciparum  maior e tem a forma de banana enquanto outros são menores e redondos. 
P. vivax provoca a formação de pontos cor-de-rosa (Granulações de Schüffner) nas células vermelhas hemácias 
 
 
 
 Desenho esquemático 
(A) esporozoífo 
(B) Merozoíto 
 Principais estruturas. Ro: ropfrias; Ap: anel polar, 
Ct:cifósfoma; N: núcleo; Mf: mifocôndria. (Desenho de Andrea 
Alves de Azevedo, monitora de Parasitologia da Faculdade de 
Medicina da UFMG-1999.) 
(1) fêmea do Anopheles  esporozoítos no hospedeiro  
Esporozoítos infectam céls hepáticas 
 maturam em esquizontes  se rompem liberam 
merozoítos . Após esta replicação inicial no fígado 
(esquizogonia exo-eritrocítica, os parasitas realizam 
multiplicação assexual nos eritrócitos (esquizogonia 
eritrocítica 
 
Merozoítos infectam as hemácias. 
Os trofozoítos em estágio de anel maturam em esquizontes 
 se rompem liberando merozoítos. 
Alguns parasitos se diferenciam em estários eritrocíticos 
sexuais (gametócitos). 
Parasitas em estágio sanguíneo são responsáveis pelas 
manifestações clínicas da doença 
Os gametócitos, mascul (microgamet) e femininos 
(macrogamet)  ingeridos por um Anopheles. 
Multiplicação dos parasitas no mosquito – (ciclo 
esporogônico). Produção zigôtos Os zigôtos  móveis e 
se alongam (oocinetos)  oocistos. crescem, se rompem e 
liberam esporozoítos. 
Uninfected RBC 
2 hr. 
4 hr. 
12 hr. 
• Trofozoítos e Esquizontes sanguíneos: hemoglobina, e componentes do plasma - glicose, 
metionina, biotina, certas purinas e pirimidinas, fosfato e ácido paraminobenzóico (PABA); 
 
• A ingestão da hemoglobina faz-se através de uma organela especializada, o citóstoma. A 
digestão ocorre dentro de um vacúolo digestivo, com a formação do pigmento malárico, ou 
hemozoína; 
• Febre intermitente 
• Calafrios 
• Dor de cabeça 
• Dores musculares 
- Apenas o ciclo eritrocítico assexuado é responsável pelas manifestações clínicas e patologia da malária; 
- Os possíveis mecanismos determinantes das diferentes formas clínicas da doença baseiam-se, 
fundamentalmente, na interação dos seguintes fenômenos patogênicos: 
a) Destruição dos eritrócitos parasitados  anemia (não se correlaciona com a parasitemia = sist. Imune, 
auto-anticorpos, diseritropoiese) 
 
b) Toxicidade resultante da liberação de citocinas  febre e mal-estar (pirogênio endógeno por ativação 
 por meio de produtos parasitários) 
  hipoglicemia (ação inibitória da gliconeogênese) 
 
c) Sequestro dos eritrócitos parasitados na rede capilar [P. falciparum]  roleaux eritrocitário, 
modificações na superfície da célula parasitada, que permitem a sua adesão a parede endotelial dos 
capilares (PfEMPl)  obstrução da microcirculação, redução do fluxo de oxigênio, acidose láctica, CID 
OBS: A adesão protege o parasita da destruição reservada para as células circulantes no baço 
 
d) Lesão capilar por deposição de imunocomplexos [P. malariae]  glomerulonefrite transitória e 
autolimitada (Síndrome Nefrótica) 
• „ Anemia severa (destruição de RBCs) „ 
• Malária cerebral 
http://www.hindawi.com/journals/pri/2011/290853/fig5/ 
• Síndrome, que afeta vários órgãos e tecidos (ex: acidose lática, malária cerebral) 
 
 
- Imunidade inata: Talssemia, Traço falcifome (nível de potássio intracelular está em virtude 
da baixa afinidade da hemoglobina S pelo oxigênio  morte do parasito), Deficiência de glicose-
6- fosfato-desidrogenase (efeitos oxidantes); 
 
- Imunidade adquirida: Desenvolve-se por exposições contínuas,  com a idade, havendo 
anticorpos anti-CS contra os esporozoítos além de resposta celular por citocinas e linfócitos T 
Killer às formas intra-hepatócitos. 
 
Período de incubação variável para cada espécie: 
• P. falciparum: 9-14 dias 
• P. vivax: 12-17 dias 
• P. malariae: 18-40 dias 
• P. ovalum: 16-18 dias 
Sintomatologia inicial: 
• Mal-estar, 
• Cefaleia, 
• Cansaço e mialgia (precedem a febre clássica); 
 
 Acesso malárico - ataque paroxístico agudo  coincidente com a ruptura das hemácias 
  intenso calafrio seguido de vômitos, mialgia 
 e sudorese 
  duração: 15-60 min 
 
  seguido por um acesso febril ( 41ºC ou mais) 
 Após a fase inicial a febre assume um caráter intermitente: dependência do ciclo eritrocítico 
 P. falciparum: 36-36h, 48-48h (Terçã maligna) 
 P. vivax: 48-48h (Terçã benigna) 
 P. malariae: 72-72h (Quartã benigna) 
 P. ovalum: 48-48h (Terçã) 
 
- Padrão mais observado é o da febre irregular cotidiana tratamento precoce, realizado ainda a 
fase de assincronismo das esquizogonias sanguínea 
 
 A. Malária não-grave: esplenomegalia, hepatomegalia, anemia, leucopenia e plaquetopenia. 
B. Malária grave e complicada: hipoglicemia, aparecimento de convulsões, vomitos repetidos, 
hiperpirexia, icterícia e distúrbio da consciência 
 
• Malária cerebral (cefaleia, hipertermia, vômitos e sonolência, convulsões, coma) 
 
• Insuficiência renal aguda 
 
• Edema pulmonar agudo (hiperventilação e febre alta e SARA) 
 
Depende de uma série de fatores: 
 
Clínico: 
 
• Sintomas inespecíficos 
 
• Anamnese: área de residência ou relato de viagens, informações sobre transfusão de 
sangue ou uso de agulhas contaminadas 
 
Laboratorial: 
• pesquisa do parasito no sangue periférico (gota espessa ou esfregaço) 
 
 
 
 
• PCR 
 
 
 
 
• Sorologia (IgM e IgG) – não é muito eficiente 
 
• 
Laboratorial: 
 
• Fitas depapel de nitrocelulose contendo anticorpo monoclonal específico 
contra peptídeos da PfHRP2 
 
 
• *QBC (É uma técnica que combina a concentração dos parasitos pela 
centrifugação do sangue em tubos de micro-hematócrito e a coloração dos 
ácidos nucléicos (DNA e RNA) do parasito pelo fluorocromo chamado laranja 
de acridina) 
*Quantitative Buffy Coat 
 
• Detecção e tratamento precoce dos infectados 
• Medidas de proteção individual e coletiva 
• Telagem de janelas e portas 
• Inseticidas de ação residual 
• Impregnação de mosquiteiros com inseticida 
• Desenvolvimento de novos fármacos 
• Treinamento de Recursos Humanos 
• Estruturação do sistema de saúde 
• Desenvolvimento de Vacina 
 
As áreas malarígenas no Brasil 
 
Registro de casos de malária segundo o número de lâminas positivas para P. falciparum e para P. 
vivax (MS/FUNASA). 
• No Brasil, ocorrem anualmente 300 a 500 mil casos por ano 
 
• P. vivax é a espécie prevalente no Brasil ( 80% dos casos) 
 
• A grande maioria dos casos ocorre na Amazônia (>99%) 
 
• Estados com maior número de casos de malária: Pará e Amazonas. 
 
Não são todos os Anopheles que são bons transmissores. No Brasil, temos quatro espécies: A. 
(Nyssorhynchus) darlingi: é a principal espécie, podendo-se dizer que "onde há darlingi, há 
malária"; ocorre em todo o interior do país; A. (N) aquasalis, ocorre na região costeira, de São 
Paulo até o Para; A. (Kerteszia) cruzii e A. (K.) bellator, ocorrem em várias partes do país, 
mas têm importância nas regiões de bromélia de São Paulo para o Sul. 
 
Plasmodium falciparum: Parasitas de Estágios Sanguíneos: 
Esfregaços sanguíneos de camada delgada. 
 
• Fig. 1: Eritrócitos normais; 
• Figs. 2-18: Trofozoítos (entre esses, Figs. 2-10 corresponde aos 
trofozoítos em estágio de anel); 
• Figs. 19-26: Esquizontes 
• (Fig. 26 - um esquizonte rompido); 
• Figs. 27, 28: Macrogametócito (feminino) maduro; 
• Figs. 29, 30: Microgametócitos (masculinos) maduros 
CDC Ilustrações de: Coatney GR, Collins WE, Warren M, Contacos PG. The Primate 
Malarias. U.S. Department of Health, Education and Welfare, Bethesda, 1971 
Plasmodium malariae: Parasitas de Estágios Sanguíneos: 
Esfregaços sanguíneos de camada delgada. 
 
• Fig. 1: Eritrócitos normais; 
• Figs. 2-5: Trofozoítos jovens (anéis); 
• Figs. 6-13: Trofozoítos; 
• Figs. 14-22: Esquizontes; 
• Fig. 23: Gametócito em desenvolvimento; 
• Fig. 24: Macrogametócito (feminino); 
• Fig. 25: Microgametócito (masculino) 
CDC Ilustrações de: Coatney GR, Collins WE, Warren M, Contacos PG. The Primate 
Malarias. U.S. Department of Health, Education and Welfare, Bethesda, 1971 
Plasmodium ovale: Parasitas de Estágios Sanguíneos: Esfregaços 
sanguíneos de camada delgada. 
 
Fig. 1: Eritrócitos normais; 
Figs. 2-5: Trofozoítos jovens (Anéis); 
Figs. 6-15: Trofozoítos; 
Figs. 16-23: Esquizontes; 
Fig.24: Macrogametócitos (femininos); 
Fig. 25: Microgametócito (masculino) 
CDC Ilustrações de: Coatney GR, Collins WE, Warren M, Contacos PG. The Primate 
Malarias. U.S. Department of Health, Education and Welfare, Bethesda, 1971 
Plasmodium vivax: Parasitas de Estágios Sanguíneos: Esfregaços 
sanguíneos de camada delgada 
Fig. 1: Eritrócitos normais; 
Figs. 2-6: Trofozoítos jovens (parasitas em estágio de anel); 
Figs. 7-18: Trofozoítos; 
Figs. 19-27: Esquizontes; 
Figs. 28 e 29: Macrogametócitos (femininos); 
Fig. 30: Microgametócito (masculino) 
CDC Ilustrações de: Coatney GR, Collins WE, Warren M, Contacos PG. The Primate 
Malarias. U.S. Department of Health, Education and Welfare, Bethesda, 1971 
CDC Ilustrações de: Coatney GR, Collins WE, Warren M, Contacos PG. The Primate 
Malarias. U.S. Department of Health, Education and Welfare, Bethesda, 1971 
Plasmodium falciparum: Gametócitos 
Figs. 27, 28: Macrogametócito (feminino) maduro; 
Fig. 29, 30: Microgametócitos (masculinos) maduros 
Plasmodium malariae: Gametocitos 
Fig. 23: Gametócito em desenvolvimento; 
Fig. 24: Macrogametócito (feminino); 
Fig. 25: Microgametócito (masculino) 
Plasmodium ovale: Gametócitos 
Esfregaços sanguíneos de pacientes: Obs. grânulos de Schüffner em A, e 
a fimbriação do eritrócito em B. Os eritrócitos nas infecções por P. ovale 
são menos aumentados do que por P. vivax, e não são tão deformados. 
A, B: Paciente masculino nascido na Nigéria, que veio para os Estados 
Unidos há 5 dias (especimen contribuído por Michigan SHD) CDC 
A B 
Plasmodium vivax: Gametócitos 
Fig. 28 e 29: Macrogametócitos (femininos) quase maduros e maduro; 
 Fig. 30: Microgametócito (masculino) 
CDC Ilustrações de: Coatney GR, Collins WE, Warren M, Contacos PG. The Primate 
Malarias. U.S. Department of Health, Education and Welfare, Bethesda, 1971 
− Forma em anel de sinete 
 
 
− Anel com duplo ponto de cromatina 
 
 
 
− Parasita em estágio de anel antigo 
 
 
− Eritrócito duplamente infectado 
 
 
 
− Infecções múltiplas, 6 anéis em 2 eritrócitos 
Uma mulher de 41 anos asplênica, imigrante do Haiti, que retornou 
para os Estados Unidos há 2 dias; Elevada parasitemia por P. 
falciparum (especimen contribuída por Florida SHD). CDC 
Plasmodium malariae: Parasitas em Estágio de Anel 
Fig. 1: Eritrócito normal; Figs. 2-5: Anéis 
Parasitas em Estágio de Anel 
Esfregaço: Homem de 56 anos que viajou para 
o Kenya (especimen contribuída por Wisconsin SHD) CDC 
Plasmodium ovale: Obs. pontos de cromatina relativamente grandes. A, C: 
Homem de 54 anos P. ovale, confirmado por PCR. B: Homem de 20 anos que 
retornou há 10 meses de uma visita a Moçambique, Zimbawe e Swaziland; este 
ataque é portanto uma recidiva 
A B C 
P. ovale - Fig. 1: Eritrócito normal; Figs. 2-5: Parasitas em estágio de anel 
Plasmodium falciparum: 
A: Esquizonte jovem com 10 núcleos; 
B: Esquizonte maduro com 24 núcleos, 
pronto para romper (“segmentador”) 
A B 
Plasmodium malariae: 
Os parasitas são compactos e os eritrócitos infectados não 
estão aumentados. Em C e D, os merozoítos estão 
arranjados em padrão tipo roseta. 
A B C D 
Plasmodium ovale: Esquizontes 
Esfregaços de pacientes: A, B 
Observe a fimbriação do eritrócito em A. 
A B 
Plasmodium vivax: Esquizontes. 
Obs. grânulos de Schüffner não estão conspícuos 
A, C, D, E: Mulher grávida que visitou a Índia 6 meses antes 
B: Homem de 17 anos com uma recidiva de P. vivax 
A B C D E 
Esfregaço de camada fina de dois pacientes 
com elevada parasitemia:P. falciparum A: 
Mulher de 41 anos asplênica; B: Paciente 
adquiriu malária por transfusão sang. e 
morreu com parasitemia; uma das 2 células 
vermelhas contém 3 trofozoítos jovens, que 
começaram a acumular pigmento 
A B 
Plasmodium malariae: Trofozoítos. Esfregaços 
sanguíneos de pacientes: Os eritrócitos infectados não 
estão  (às vezes eles até aparecem menores do que 
os não infectados). C é um trofozoíto em "forma em 
banda". A, B, C: Homem de 56 anos 
A B C 
 Plasmodium ovale: Trofozoítos. Obs. ausência de 
ameboidicidade nos trofozoítos mais velhos (B,C) e a 
fimbriação do eritrócito em C. Os eritrócitos em 
infecções por P. ovale são menos aumentados do que 
por P. vivax, e não são tão deformados. Os grânulos 
de Schüffner são visíveis em A, mas não em B e C. 
A: Homem de 20 anos B, C: Homem de 23 anos 
A B C 
 Plasmodium vivax: Trofozoítos em crescentematuração. 
Os eritrócitos estão e deformados, os parasitos são 
amebóides, e os grânulos de Schüffner variam em 
intensidade. A, B: Mulher de 26 anos C, E: Homem de 60 
anos D: Mulher de 28 anos 
A B C D E 
O ciclo de vida do parasito da malária envolve dois hospedeiros. 
Durante a alimentação pelo sangue, a fêmea do Anopheles  esporozoítos 
no hospedeiro humano (1) . 
Esporozoítos infectam células hepáticas (2) e maturam em 
esquizontes (3), os quais se rompem e liberam merozoítos (4). (Importante, 
em P. vivax e P. ovale um estágio inativo [hipnozóides] podem persistir no fígado e provocar 
recorrência ao invadir a corrente sanguínea semanas, ou mesmo anos mais tarde.) Após 
esta replicação inicial no fígado (esquizogonia exo-eritrocítica (A)), os 
parasitas realizam multiplicação assexual nos eritrócitos (esquizogonia 
eritrocítica (B)). Merozoítos infectam as células vermelhas do 
sangue (5). Os trofozoítos em estágio de anel maturam em esquizontes, os 
quais se rompem liberando merozoítos (6). 
Alguns parasitos se diferenciam em estários eritrocíticos sexuais 
(gametócitos) (7). Parasitas em estágio sanguíneo são responsáveis pelas 
manifestações clínicas da doença 
Os gametócitos, masculinos (microgametócitos) e femininos 
(macrogametócitos), são ingeridos por um Anopheles durante uma refeição 
sanguínea (8). A multiplicação dos parasitas no mosquito é conhecida como 
ciclo esporogônico (C). Enquanto no estômago do mosquito, os 
microgametas penetram nos macrogametas produzindo zigôtos (9). Os 
zigôtos am móveis e se alongam (oocinetos) (10)parêde do intestino 
médio do mosquito  oocistos (11). Os oocistos crescem, se rompem e 
liberam esporozoítos (12),  glândulas salivares do mosquito. A inoculação 
dos esporozoítos em um novo hospedeiro humano perpetua o ciclo de vida 
da malária (1)CDC DPDx Parasite Image Library

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