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Protozoários- Malária

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PROTOZOÁRIOS 
MALÁRIA 
• Também conhecida como Maleita, Paludismo 
etc; 
• Um dos mais sérios problemas de saúde 
pública mundial; 
• Encontrada em 88 países (principalmente 
países africanos e na faixa tropical); 
• Endêmica da região norte brasileira 
• Doença negligenciada e de notificação 
compulsória; 
• Transmissão vetorial 
• Sintomatologia clássica: febre alta, calafrio e 
tremores 
• Existe no Brasil o PNCM (Plano Nacional de 
Controle à Malária) 
• Diagnóstico precoce e tratamento correto são 
os meios mais adequados para reduzir a 
gravidade e letalidade por Malária 
• Doenças de notificação compulsória: É preciso 
avisar o ministério. 
-Doença de chagas aguda 
- Esquitossomose 
- Leshimaniose tegumentar americana 
- Leshimaniose Visceral 
- Malária na região Amazônica 
- Malária na região extra Amazônica 
- Toxoplasmose gestacional e congênita 
• Existe malária em outras regiões também. A 
notificação é semanal ou imediata. 
 
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS 
• 99% casos concentram-se na região Amazônia 
(PA, AM e RR). Devido a maior abundância de 
Anopheles, casos dispersos e regiões de difícil 
acesso 
• Apenas 25 municípios desses Estados 
concentram-se 9 de cada 10 casos 
• Hipóteses do aumento de casos em 2017 
- A Malária está aumentando de forma 
mundial (causa desconhecida) 
-Atinge população rural, principalmente 
(pouca reivindicação política) 
-Perda da importância da Malária em todos os 
níveis de administração (federal, estadual e 
municipal). Baixaram a guarda devido à queda 
nos últimos anos 
-Fusão dos departamentos de Malária, 
Dengue, Zika e Chikungunya no Ministério da 
Saúde, em 2016. 
-O foco mudou devido aos surtos de Dengue, 
Zika e Chikungunya (doença também urbana / 
maior reinvindicação política) 
-Só há aumento da Malária quando falha a 
identificação de um indivíduo infectado 
-Quando há queda dos casos de Malária, o 
gestor público não pode entender que pode 
diminuir a verba. Só quando erradicar. 
• Malária é difícil de ser erradicada porque teria 
que erradicar o mosquito, ou seja, teria que 
combater o vetor e dessa forma destruir a 
floresta. 
• A região norte é endêmica 
• Malária é uma doença que não existe fase 
crônica, a pessoa estará na fase aguda. 
ASPECTOS BIOLÓGICOS DO PARASITO: AGENTE 
ETIOLÓGICO 
• Espécies de Plasmodium 
-Plasmodium malariae ** 
-Plasmodium vivax (maioria/mais brando)** 
- Plasmodium falciparum (mais virulento)** 
- Plasmodium ovale (continente africano) 
- Plamodium Knowlesi (sudeste asiático) 
 
** Prevalentes no Brasil/associada às 
infecções humanas 
 
• Protozoário unicelular, eucarioto 
• Complexo apical: conjunto de organelas 
envolvidas na invasão celular 
• O patógeno invade hemácia. 
- Lise das hemácias pode causar hipóxia. 
• Plasmodium mais virulento é o falciparum, 
porém, o mais prevalente no Brasil é o Vivax. 
• É uma doença negligenciada, ou seja, não se 
tem muito interesse em estudar. 
• Anopheles ou mosquito prego. 
• No hospedeiro definitivo é onde acontece a 
reprodução sexuada, e no hospedeiro 
intermediário é onde acontece reprodução 
assexuada. 
 
• Apicomplexo: Vem de complexo apical 
conjunto de organelas que ajuda o parasito a 
invadir. 
• O plasmodium tem em torno de 17 
morfologias diferentes → Existem estágios 
evolutivos 
• Duas células invadidas: Hepatócitos e 
hemácias. 
CICLO BIOLÓGICO 
 
• Esporozoita: é esguia → Vai estar na saliva do 
mosquito. 
• Anopheles irá picar, nesse momento, antes de 
puxar o sangue, joga a saliva que contém 
anticoagulante. 
• Trofozoíto irá fazer reprodução assexuada 
(esquizogonia) 
• Esquizogonia são sucessivas divisões do 
núcleos com posterior divisão do citoplasma 
-Gera mais descendentes do que uma fissão 
binária. 
• Merozoito invade hemácias. 
• Forma ativa no homem no 
homem:Trofozoíto 
• Forma infectante ao homem: Esporozoíto 
• Forma diagnóstica: Gametócitos, merozoítos 
e esquizontes 
• Não possui formas de resistência 
• Classificação do parasito: Heteroxeno 
• Classificação do hospedeiro: 
-Vertebrado/intermediário: homem e outros 
mamíferos. 
-Invertebrado/definitivo: mosquito Anopheles 
• Na 1° célula invadida: esporozoito 
Esporozoito tem tropismo por hepatócitos, 
mas não se multiplica dentro dos hepatócitos. 
-Invade hepatócito: esporozoito 
-Faz reprodução: Trofozoito 
-Quando o patógeno sai do hepatócito, 
rompe esse hepatócito: merozoito. 
-Parasito sai por vesículas 
• Necessariamente o plasmodium precisa dos 
dois hospedeiros para completar ciclo 
• A reprodução sexuada do plasmodium 
acontece no mosquito→ hospedeiro 
definitivo 
-A reprodução assexuada do plasmodium 
acontece no homem → hospedeiro 
intermediário. 
• Febre terça e febre quartã: Ocorre lise de 
hemácias, por isso a febre. 
-Terçã 48 em 48 horas: 2 dias em 2 dias 
-Quartã 72 horas em 72 horas: 3 dias 
 
CICLO 
1. Ao se alimentar de sangue, a fêmea do 
mosquito do gênero Anopheles infectada com 
esporozoítos injeta a saliva e inocula o parasito 
no ser humano 
2. Os esporozoítos invadem os hepatócitos e se 
diferenciam em trofozoítos pré-eritrocitários 
3. Os trofozoítos pré-eritrocitários realizam 
reprodução assexuada por esquizogonia e 
produzem os esquizontes (futuros merozoítos no 
interior de uma membrana), que posteriormente 
se diferenciam em merozoítos 
4. Os merozoítos são eliminados dos 
hepatócitos, através de uma vesícula, e invadirão 
os eritrócitos. O ciclo pré-eritrocitário requer 1 
semana para P. falciparum e P. vivax e 2 semanas 
para P. malariae 
5. Nos eritrócitos, os merozoítos se diferenciam 
em trofozoítos eritrocitários 
6. Os trofozoítos eritrocitários realizam 
reprodução assexuada por esquizogonia e 
produzem os esquizontes, que posteriormente se 
diferenciam em merozoítos. As hemácias se 
rompem e liberam merozoítos 
7. Os merozoítos podem invadir novos eritrócitos 
sucessivas vezes e posteriormente destruí-los 
caracterizando a patogenia significativa da 
doença. O ciclo eritrocitário repete-se a cada 48 
horas nas infecções por P. vivax e P. falciparum e 
a cada 72 horas nas infecções por P. malariae 
8. Após algumas gerações de merozoítos, esses se 
diferenciam em gametócitos 
9. Ao se alimentar de sangue, a fêmea do 
mosquito do gênero Anopheles ingere os 
gametócitos; No trato digestivo, ocorre 
gametogênese (gametócitos femininos se 
transformam em macrogametas e os 
gametócitos masculinos se transformam em 
microgametas). Ocorrerá reprodução sexuada ou 
esporogonia (fusão do macrogamenta com o 
microgameta), originando o ovo ou zigoto 
10. O ovo passa a se movimentar por contração 
no corpo, formando o oocineto, que consiste no 
ovo em movimento 
11. O oocineto invade a parede do estômago e se 
encista na camada epitelial, diferenciando-se em 
oocisto 
12. O oocisto sofre ruptura em sua parede e 
libera os esporozoítos, que atingem as glândulas 
salivares do mosquito e serão injetados no ser 
humano no próximo repasto sanguíneo. 
 
MORFOLOGIA DO CICLO BIOLÓGICO NO 
HOMEM 
• Derme / vaso sanguíneo / hepatócitos 
Esporozoítos 
• Hepatócitos 
-Esporozoítos 
-Trofozoítos pré-eritrocitários (reprodução) 
-Esquizontes 
-Merozoítos 
• Vaso sanguíneo 
-Merozoítos 
• Eritrócitos 
-Merozoítos 
-Trofozoítos eritrocitários (reprodução) 
-Esquizontes 
-Merozoítos 
• Vaso sanguíneo 
-Merozoítos 
-Gametócitos 
➢ Observações: 
- P. vivax: invade reticulócitos → Hemácias 
jovens. 
-P. falciparum: invade hemácias de diferentes 
graus de maturação (fator de virulência) → 
Não tem preferência, invade qualquer tipo de 
hemácia. 
-P. malariae: invade hemácias 
preferencialmente maduras 
➢ Manifestações clinicas dessa doença é por 
causa da lise das hemácias. 
 
➢ Formas invasivas: 
A. Oocineto 
B. Esporozoítos 
C. Merozoítos 
TRANSMISSÃO 
• Picada da fêmea do mosquito do gênero 
Anopheles(mosquito prego) Ex.: Anopheles 
darlingi 
• Transfusão sanguínea (infrequente) 
• Compartilhamento de seringa (infrequente) 
• Transmissão congênita (rara) 
 
➢ Fêmeas do mosquito anofelino parasitadas 
com esporozoítos em suas glândulas salivares, 
inoculam estas formas infectantes durante o 
repasto sanguíneo 
➢ Estes mosquitos são mais abundantes do 
entardecer ao amanhecer. Criadouros: água 
limpa, quente, sombreada e de baixo fluxo 
➢ O homem é o principal reservatório com 
importância epidemiológica para a Malária. 
Outros reservatórios: primatas não humanos 
➢ Forma de transmissão vetorial pelo mosquito 
fêmea do gênero anopheles que estará 
contaminado com esporozoito 
-Esporozoito invade hepatócito 
-Dentro do hepatócito é o trofozoíto que se 
reproduz: reprodução assexuada 
-Quando a bolha se rompe, sai merozoíto. 
-Forma reprodutiva são os trofozoítos. 
-Forma que invade não é a mesma que se 
reproduz. 
-Trofozoíto é a forma reprodutiva tanto na 
hemácia como no hepatócito 
IMUNOPATOLOGIA: FATORES DE VIRULÊNCIA OS 
HEPATÓCITOS 
➢ Todo parasito intracelular tem que ter 
adesinas, invasinas e evasinas. 
Função do complexo apical: invadir 
➢ Muitos plasmodium saem dos hepatócitos 
por vesículas: merossomos 
➢ Merossomos podem ser o motivo para que 
não se tenha manifestações clínicas na saída 
dos hepatócitos. 
➢ Célula de Kupfer é um tipo de macrófago do 
fígado. 
➢ Hipnozoitos são morfologias que ficam 
latentes, dormentes. 
➢ Esporozoitos invadem hepatócitos, mas 
alguns talvez serão hipnozoítos. 
➢ Plasmodium Falciparum não forma 
hipnozoítos 
 
• Complexo apical: envolvido na interiorização 
do plasmodium na célula humana. 
- É a estrutura responsável pelo patógeno 
invadir tanto hemácia quanto hepatócitos 
-Complexo apical ajuda a aderir, invadir e a 
sobreviver dentro da célula. 
 
• Circum esporozoíto (CS) e Trombospondina 
(TRAP): proteínas de superfície que conferem 
motilidade aos esporozoítos e ajudam na 
invasão dos hepatócitos / CS: adesão aos 
hepatócitos 
• Merossomos: vesículas utilizadas pelos 
merozoítos para serem liberados vivos nos 
hepatócitos diretamente para a corrente 
sanguínea. Não ocorre ruptura direta dos 
hepatócitos. 
• Acredita-se que os merozoítos consumam o 
cálcio no interior dos hepatócitos e iniba a 
exposição de fosfatidilserina (sinal para 
fagocitose), prevenindo sua destruição pelas 
células de Kupfer. 
• Alguns esporozoítos de P. vivax e P. ovale dão 
origem aos hipnozoítos (formas dormentes), 
responsáveis pela recaída tardia da doença. 
FATORES DE VIRULÊNCIA NOS ERITRÓCITOS 
 
• Adesão e invasão de eritrócitos: complexo 
apical e proteínas de superfície do merozoíto 
(MSP) 
Formação o vacúolo parasitóforo 
• Mudança na superfície de eritrócitos: 
Antígeno PfEMP1 (P. falciparum Erythrocyte 
Membrane Protein-1) com propriedade de 
citoaderência (P. falciparum) 
 
• PfEMP1 induz resposta imune humoral que 
elimina células parasitadas/mudanças no 
PfEMP1 evita a resposta imune e mantém a 
infecção. 
- Variação antigênica (evasão imune e 
persistência da doença e parasitemia) 
• Liberação de hemozoína. (produto de 
toxicação do grupo Heme da hemoglobina, 
quando se alimenta) 
• ROSETAS: conjunto de eritrócitos infectados e 
eritrócitos não infectados. Rosetas tornam-se 
rígidas e prejudicam o fluxo sanguíneo 
(interferência da microcirculação) 
• CITOADERÊNCIA: eritrócitos parasitados se 
aderem às células endoteliais de vasos 
sanguíneos de vários órgãos 
 
➢ Variação antigênica: Consegue mudar 
proteínas de superfície. Se muda proteína de 
superfície, a pessoa tem que montar uma 
nova resposta imune para o parasito. 
➢ Consegue mudar estrutura externa da 
hemácia, hemácia fica pegajosa. 
-Hemácias boas começam a aderir às 
hemácias ruins. 
-Somente o falciparum tem a propriedade de 
citoaderência, que é deixar a face externa da 
hemácia pegajosa. 
➢ Hemácias podem grudar no endotélio 
obstruindo passagem 
➢ Formação de rosetas é quando hemácias não 
parasitadas se aderem a hemácias 
parasitadas. 
-Pode obstruir passagem, comprometendo 
passagem de O2 para outros órgãos e gerar 
falência de órgãos. 
➢ É possível pegar malária muitas vezes porque 
o plasmodium muda sua proteína de 
superfície. 
➢ Liberação de hemozoína: Plasmodium gosta 
de se alimentar de hemoglobina 
-Falciparum tem capacidade de neutralizar o 
grupo heme, que seria uma substância tóxica 
para ele, e com isso produz hemozoína. 
-Parasita invade hemácia e se alimenta dela, o 
produto dessa hemácia é toxica, mas ele 
consegue neutralizar, Hemozoína é o produto 
da neutralização desse produto tóxico. Desse 
modo, o parasito consegue ficar na hemácia. 
IMUNIDADE 
➢ Atuação de anticorpos e citocinas. 
➢ Imunidade não permanente. 
➢ Quando se trata da imunidade, ela é ruim 
para o plasmodium, pois a pessoa pode pegar 
malária diversas vezes, sendo que isso pode 
estar relacionado com a variação antigênica. 
• Resistência inata 
-Inerente ao hospedeiro e independe do 
contato prévio com o parasito 
- Fatores genéticos (ausência de receptores 
de superfície nos eritrócitos para os 
merozoítos) 
- Pessoas que são resistentes a malária: Com 
a conformação da mudança da hemácia em 
formato de foice, os merozoitos não 
conseguem invadir 
• Imunidade inata (pouco conhecida) 
-Atuação de macrófagos (fagocitose do 
parasito no sangue e eritrócitos infectados) 
-Liberação de citocinas IFN-gama e TNF-alfa 
(importantes no controle da infecção) 
-Atuação de célula dendrítica 
Fora da célula: Macrófago pode atuar 
Dentro da célula Muitas células dendríticas 
conseguem fagocitar e levar para o baço, para 
fazer apresentação de antígeno 
• Imunidade adaptativa 
- Anticorpos contra antígenos de esporozoítos 
-LTCD4 produz IFN-gama que estimula LB na 
produção de anticorpos 
-IgG pode ser produzido, mas se o antígeno 
mudar sua proteína de superfície, o IgG não 
irá servir. 
DIAGNÓSTICO 
• Assintomática 
-Indivíduos com exposições frequentes ao 
parasito, geralmente (ex: moradores de 
regiões endêmicas) 
• Sintomática 
- Sintoma clássico: Febre intermitente cíclica. 
-Indivíduos expostos pela primeira vez ao 
parasito, geralmente (ex: viajantes) 
➢ Malária não complicada 
➢ Malária complicada (grave) 
 
• Ciclo eritrocitário: manifestações clínicas e 
patologia da Malária 
-Destruição dos eritrócitos / Liberação de 
parasitos e metabólitos parasitários, como a 
hemozoína / ativação de macrófagos e 
monócitos que produzem grande quantidade 
de citocinas (paroxismos inflamatórios 
clássicos) e pirogênio endógeno (febre). 
• Febre em áreas endêmicas (pensar na 
possibilidade de Malária) 
 
MALÁRIA NÃO COMPLICADA 
 
-Principal manifestação clínica: febre alta (pode 
ocorrer de forma cíclica), associada ou não a 
calafrios, tremores, sudorese, dor de cabeça e 
dores no corpo. 
-Outros sintomas: vômitos, diarreia, dor 
abdominal, tontura etc. 
-Ciclo de febre coincide com a lise de eritrócitos. 
Febre terçã (48H) e febre quartã (72H) – liberação 
de citocinas 
- Se o paciente não for tratado em tempo hábil, 
se sua resposta imunológica 
estiver comprometida, se fizer parte do grupo de 
risco, se a parasitemia em 
seu organismo for muito alta ou se a infecção 
ocorrer pelo plasmódio mais 
virulento, o P. falciparum, a doença pode evoluir 
para Malária complicada (grave) 
- Grupos de risco: crianças menores de 5 anos, 
gestantes, idosos, primoinfectados, 
imunodeprimidos (HIV, transplantados) e 
neoplasia em tratamento. 
MALÁRIA COMPLICADA (GRAVE) 
-Insuficiência renal aguda 
-Síndrome da Angús6a Respiratória Aguda (SARA) 
-Anemia grave 
-Falências de órgãos 
-Citocinas vão agir no hipotálamo que é o centro 
regulador da temperatura. 
-Grande problema de destruir hemácias: Começa 
a comprometer transporte de oxigênio e causar 
diversas complicações nos órgãos,e se for 
plasmodium falciparum piora a situação 
-Há cura para malária, mas somente se o 
diagnóstico for precoce. 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
• Gota espessa de sangue (exame 
parasitológico que permite diferenciação das 
espécies de Plasmodium, estágio de evolução 
do parasito circulante e densidade da 
parasitemia) 
• Teste rápido imunocromatográficos 
(detecção de antígenos dos parasitos) 
-Vantagens: fácil execução e interpretação, 
não precisa de mão de obra e laboratório 
especializada. 
-Desvantagens: não distingue P. vivax, P. 
malariae e P. ovale / não mede nível de 
parasitemia / não identifica infecções mistas e 
custo elevado quando comparado ao gota 
espessa (PNCM prioriza locais). 
• Exame direto: aquele que pesquisa 
diretamente o patógeno. Ex: exame de 
sangue 
• Exame indireto: No sangue está o anticorpo 
contra o patógeno. Ex: sorológia. 
• No teste rápido imunocromatográfico só é 
possível saber se está presente ou ausente 
-Na gota espessa é possível saber a 
parasitemia, e é importante saber a carga 
parasitária no sangue. 
TRATAMENTO 
-Não vendido em farmácias 
-Tratamento de regime ambulatorial 
-Malária Grave: hospitalizado 
• Objetivo 
-Interromper a esquizogonia sanguínea 
-Destruição de formas latentes no fígado 
-Impedir o desenvolvimento dos gametócitos 
(forma transmitida ao vetor) 
• Medicamentos 
- Artemisina Cloroquina, primaquina, 
mefloquina, quinina, etc. Malária 
-Grave: medidas de suporte à vida também. 
• Esquema terapêutico 
-Desenvolvido pelo Ministério da Saúde. 
Baseado na espécie do parasito, resistência 
parasitária, quadro clínico, idade, grupo de 
risco etc. 
• Medicamento de dose única pode ser testado 
no Brasil nos próximos anos! 
PROFILAXIA 
• Individual 
-Repelentes 
-Uso de mosquiteiros 
-Roupas de protejam pernas e braços 
-Telas em portas e janelas 
-Informação sobre o horário de maior 
atividade do vetor (pôr do sol ao amanhecer). 
Evitar área alagadas 
-Saber se está em área endêmica de Malária 
• Coletiva 
-Borrifação intradomiciliar (combate ao vetor) 
-Saneamento básico 
-Educação em saúde 
-Quimioprofilaxia (drogas antimaláricas 
subterapêu:cas para reduzir formas graves e 
óbitos por P. falciparum). Não combate 
esporozoítos e hipnozoítos. 
-Indicação: viajantes por longos períodos em 
área endêmicas 
Não existe vacina contra a Malária (há 
estudos)

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