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CURSO DE SERVIÇO SOCIAL COORDENAÇÃO GERAL DE ESTÁGIO PÓLO EAD SANTA INÊS ELISLENE ARAUJO DA SILVA 201502923297 ESTÁGIO SUPERVISONADO DO SERVIÇO SOCIAL III: Avaliação de Projeto/Trabalho Final do Estágio “Gestação Planejada, Mulher Bem Cuidada.” HOSPITAL MUNICIPAL PEDRO NEIVA DE SANTANA Santa Inês – MA 2019 ELISLENE ARAUJO DA SILVA 201502923297 ESTÁGIO SUPERVISONADO DO SERVIÇO SOCIAL III: Avaliação de Projeto/Trabalho Final do Estágio “Gestação Planejada, Mulher Bem Cuidada”. HOSPITAL MUNICIPAL PEDRO NEIVA DE SANTANA Avaliação de Projeto/Trabalho Final apresentados ao Curso de Serviço Social – EAD da Universidade Estácio de Sá como requisito de aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado III. Supervisor de Campo: Maria Ivonete Matos Santos Supervisor Acadêmico: Juliana Desidério Lobo Prudêncio Santa Inês - MA 2019 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................1 2. APRESENTAÇÃO DO PROJETO ......................................................... 2 3. METODOLOGIA DE ANÁLISE ........................................................... 3 4. RELATÓRIO DE ANÁLISE................................................................... 4 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................. 5 6. REFERENCIAS ................................................................................... 6 1 1. INTRODUÇÃO Este trabalho tem como finalidade analisar, através do Estágio Supervisionado III, o Projeto “Gestação Planejada, Mulher Bem Cuidada”, considerando sua implantação e execução. Ressalta-se que o projeto em questão obteve êxito quanto sua execução e direcionamento ao seu público-alvo. 2 2. APRESENTAÇÃO DO PROJETO Sabe-se que gravidez na adolescência é considerada um risco, e que isso é um problema de saúde pública as gestações precoces e surgem muitos conflitos familiares que consequentemente abalam toda a família que não estão preparados para receber e cuidar de mais uma criança, levando em consideração outras dificuldades como, por exemplo: insegurança financeira, psicológica, a educação social e o mais grave: problemas de saúde na gestação. O presente projeto se fez importante, já que os índices de adolescentes nas faixas etárias de 10 a 14 anos que estão em acompanhamento pelo departamento de ações programáticas e estratégicas de saúde da mulher em pré-natal de 15 a 19 anos soma um total de 262 grávidas no município de Buriticupu/MA, isto significa custos e responsabilidade social da rede de atendimento, que se repetem a cada ano e é uma proposta de sensibilização as adolescentes de uma forma transformadora, para que planeje as suas próximas gestações. Trata-se de um número elevado de adolescentes gestantes pela segunda ou terceira gravidez que dão entrada na Maternidade, tendo em vista, todo um contexto de vulnerabilidade social. Tendo em vista que se trata de uma vida, um filho que deve ser planejado e quando não acontece o planejamento as rejeições de uma gravidez indesejada são muitas, principalmente quando se trata de uma família desestruturada que são muito frequentes, como mostra o banco de dados do nosso município é comum que a adolescente grávida seja abandonada pelo seu parceiro e neste momento é primordial que a família cuide, pois surgem dúvidas, incertezas e arrependimento muitas abandonam a escola e são excluídas dos grupos sociais, isto implica até mesmo na higiene e cuidados pessoais e sem contar no pensamento pessimista de um aborto. 3 3. METODOLOGIA DE ANÁLISE A avaliação deve abranger as três etapas de um projeto: planejamento, processo e resultados, não se restringindo a estes. Os diferentes tipos de avaliação abarcam as questões fundamentais quando se elabora uma proposta de avaliação: o que avaliar, quando avaliar, quem avalia, por que avalia e para quem. Cohen e Franco (1999) apresentam uma tentativa de associar os tipos de avaliação com uma classificação organizadora em função: 1) do momento em que se realiza: antes, durante ou depois da implementação da política ou programa sendo chamada de a) avaliação prévia, pré-avaliação, formativa ou ex-ante; b) durante a realização do projeto: avaliação de processos; c) depois da realização do projeto: avaliação de impacto, avaliação final, somativa ou ex-post; 2) da procedência ou posição do avaliador: avaliação interna, externa ou independente, mista, participativa e autoavaliação; e a estes Faria (2005) acrescenta 3) a natureza do objeto avaliado (contexto, insumos, processos e resultados). Em termos de variação da nomenclatura, ainda são referidas na literatura avaliações de conjunto, de programa nacional, a meio percurso, autoavaliação e meta- avaliação. Entretanto, inúmeras limitações são apresentadas para a utilização da análise de custo-benefício. Essas limitações, como assinalam Cohen e Franco (1994, p. 193), dizem respeito à dificuldade de quantificar benefícios em termos monetários, principalmente aqueles que apresentam natureza intangível. Adicionalmente, o próprio cálculo dos componentes dos custos torna-se complexo já que devem ser considerados, além dos gastos com pessoal, administração, equipes, ferramentas, materiais e outros custos operacionais, os custos de oportunidade referentes a alternativas de investimentos que se excluem com a decisão de execução do programa. Outro aspecto importante diz respeito à determinação dos diferentes destinatários ou beneficiários uma vez que os programas sociais carregam diferentes tipos de externalidades e, consequentemente, apresentam benefícios difusos em relação aos públicos-alvo. Os instrumentos avaliativos desta análise contemplam o aspecto econômico, inclusão e participação do público-alvo e aceitação da sociedade na execução das ações incluídas no projeto. 4 4. RELATÓRIO DE ANÁLISE O Projeto foi desenvolvido através de ações de sensibilização das equipes multiprofissionais da Secretaria de Saúde de Buriticupu/MA sobre a gravidez na adolescência, prevenção e consequências, bem como prevenção de ISTs durante o mês de Novembro de 2018. O mês de outubro de 2018 foi exclusivo para Elaboração, Orientação e Pesquisa Documental e Bibliográfica. Durante todo o mês de novembro de 2018 foram realizadas Palestras educativas nas escolas municipais em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e oficinas com profissionais da Secretaria de Saúde do município, foram confeccionados enxovais pelas próprias gestantes em parceria com a Secretaria municipal de Desenvolvimento Social seguida de várias ações coletivas que visaram a conscientização sobre a temática. As ações propostas no projeto tiveram êxito e aceitação quanto ao seu público- alvo, onde todos os participantes nas ações souberam da importância da conscientização sobre a gravidez na adolescência. Ressalta-se que o Projeto obteve um bom rendimento e aceitação do público- alvo e impactou positivamente a sociedade, visto que o objetivo principal projeto foi exclusivamente a conscientização. O projeto foi coordenado pela Diretoria da Atenção Básica, enfermeiros e demais profissionais, juntamente com assistentessociais. Por fim, como alternativa para avanço do projeto, é imprescindível que as ações sejam realizadas em caráter continuado, haja vista, que obtiveram um rendimento positivo na aceitação e execução das ações propostas. 5 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em realidade, existe uma grande dificuldade em operacionalizar avaliações quantitativas uma vez que elas limitam e simplificam o escopo dos fenômenos analisados. Entretanto, dois aspectos merecem consideração importante. O primeiro estaria vinculado ao próprio planejamento da intervenção, a partir da compreensão de que, ao estabelecer os objetivos e metas da ação/intervenção, estar- se-ia definindo o critério a ser empregado para o processo de avaliação, não podendo existir divergências entre o que se estabelece como fim colimado e o que se observa com a execução do empreendimento. O segundo diz respeito à estreita correlação que deveria existir entre os objetivos do programa com o propósito da mudança que se pretende instalar, além de caracterizar com clareza e significância as exigências do contexto social para os quais a intervenção foi desenvolvida ou se propõe a transformar. Essa última consideração poderia oferecer algumas possibilidades de superação da grande limitação das abordagens quantitativas, tendo em vista que procura incorporar elementos qualitativos no processo de avaliação. Ressalta-se que, dentro do contexto atual das políticas sociais brasileiras, onde se observam necessidades de aumentos consideráveis na demanda de serviços sociais e dificuldades para obtenção de recursos adicionais, torna-se evidente a preocupação em melhorar os níveis de eficiência na utilização dos recursos disponíveis e elevar a eficácia com que se alcançam os objetivos dos programas. Nesse sentido, o emprego adequado de modelos de avaliação pode oferecer valiosas contribuições para os diagnósticos das necessidades e para o aperfeiçoamento da formulação de políticas e programas sociais, bem como possibilitar uma aferição dos impactos e dos resultados verificados, sem os quais, a análise da consequência das iniciativas e das intervenções públicas e/ou privadas no plano social torna-se inviável. Por fim, o objeto avaliado obteve boa aceitação da sociedade e do público- alvo contemplado, tendo sua eficácia comprovada através da realização e na posterior continuação das ações propostas. 6 6. REFERÊNCIAS COHEN, Ernesto; FRANCO, Rolando. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis: Vozes, 1993. 1. INTRODUÇÃO 2. APRESENTAÇÃO DO PROJETO 3. METODOLOGIA DE ANÁLISE 4. RELATÓRIO DE ANÁLISE 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 6. REFERÊNCIAS
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