1° Relatorio - Determinação do teor de umidade dos solos (1)

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Faculdade Maurício de Nassau - Palmeira
Curso de Graduação em Engenharia Civil - Noturno
Disciplina: Mecânica dos Solos
Professor: Paulo G. T. Marinho Filho
Grupo:
 Lauro Bertran do Ó Landim		 Mat.: 04048835
 		 Tulio Araújo Oliveira		 Mat.: 040
 Matheus Vasconcelos Wanderley Mat.: 040
 Douglas Silva Mat.: 040
1º Relatório: NBR 6457/2016: 
Determinação do teor de Umidade do Solo 
(Método da Estufa)
Campina Grande, Setembro de 2019
Introdução
Objetivos
Este método, utilizando-se do Anexo A, da NBR 6457/2016, determina o teor de umidade do solo, em laboratório.
Material Utilizado
Balança, estufa (capaz de manter temperatura de 105° a 110°C), cápsulas metálicas, de material não corrosível e dessecador com sílica-gel.
Procedimentos
 Procedimentos da Primeira Parte do Experimento
Tomar uma quantidade de material, função dos grãos maiores contidos na amostra, como indicado na tabela A1, destorrar, colocar no estado fofo, em cápsulas metálicas adequadas e fechar com tampa. Pesar o conjunto, com a resolução correspondente e anotar como M1.
	Dimensão dos grãos maiores contidos na amostra, determinada visualmente 
mm
	Quantidade de material (em massa seca) a tomar
g
	Balança a ser utilizada
	
	
	Capacidade 
Normal
g
	Resolução 
g
	<2
	30
	200
	0,01
	2 a 20
	30 a 300
	1500
	0,1
	20 a 76
	300 a 3000
	5000
	0,5
Tabela A1 – Quantidade de Material em função da dimensão dos Grãos
 Procedimentos da Segunda Parte do Experimento
Remover a tampa e colocar a cápsula em estufa, à temperatura de 105°C a 110°C, onde deve permanecer até apresentar constância de massa. Normalmente, um intervalo de 16h a 24h é suficiente para secagem do material, podendo intervalos maiores serem necessários, dependendo do tipo e da quantidade de solo ou se este estiver muito úmido. A tampa não pode ser recolocada enquanto o material permanecer em estufa. 
Procedimentos da Terceira Parte do Experimento
Retirar a cápsula da estufa e transferi-la para o dessecador, onde deve permanecer até atingir a temperatura ambiente, recolocar a tampa e pesar o conjunto, com a resolução correspondente e anotar como M2.
Procedimentos da Quarta Parte do Experimento
Efetuar no mínimo três determinações do teor de umidade da amostra.
Realização do Experimento
Primeira Parte do Experimento
Seguindo o passo a passo do anexo, e tomando como base o segundo tipo de solo, efetuou-se as medições, para descobrir M1(Massa com solo úmido) e M3(Massa da Cápsula), em dois tipos de solos, que denominamos simplesmente por, solo claro(SC) e solo escuro(SE). 
Obtivemos:
	 Solo Escuro
	Solo Claro
	Cápsula
	01
	02
	03
	01
	02
	03
	
	25,79g
	23,98g
	23,64g
	26,43g
	22,64g
	23,70g
	Cápsula + Solo
	56,28g
	47,86g
	64,44g
	53,07g
	52,77g
	53,57g
Segunda Parte do Experimento
Nesta etapa, as cápsulas foram colocadas em estufa em temperatura de 105°C a 110°C, para serem pesadas 24 horas depois.
Terceira Parte do Experimento
Esta etapa não foi feita pois, o laboratório não dispõe desse equipamento. Mesmo assim as cápsulas foram novamente pesadas, obtendo:
	 Solo Escuro
	Solo Claro
	
	01
	02
	03
	01
	02
	03
	Cápsula + Solo
	54,25g
	46,53g
	61,98g
	51,57g
	51,04g
	51,88g
Análises de Resultados
Com o valor final obtido, calculamos o índice de finura do cimento pela seguinte expressão:
Onde: 
		h = teor de umidade, em porcentagem,
M1 = Massa de solo úmido + massa do recipiente, em g
M2 = Massa de solo seco + massa do recipiente, em g
M3 = Massa do recipiente com tampa, em g
Análise do Solo Escuro:
Cápsula SE01:
Cápsula SE02:
Cápsula SE03:
Análise do Solo Claro:
Cápsula SC01:
Cápsula SC02:
Cápsula SC03:
Conclusão
Ao término do experimento com objetivo alcançado, conseguimos verificar que no Solo Escuro, houve uma variação percentual de no máximo 1,23%, o que impede de se obter um resultado mais preciso de quanto houve de variação. Enquanto que no Solo Claro, a precisão foi de 0,12%, tornando o resultado extremamente satisfatório e dentro da margem percentual pré determinada no Anexo A. Entretanto, é válido afirmar que o experimento não seguiu à risca o método pois não dispúnhamos do Dissecador, outra análise que deve ser feita é na diferença de um solo para o outro, onde podemos observar a diferença percentual nos resultados obtidos.
Por fim, pode-se verificar que o método da estufa é um dos métodos de determinação de teor de umidade mais preciso e mais utilizado, pois apresenta uma grande precisão de resultados e confiabilidade, muito embora tenha um problema quanto ao seu tempo de execução.
Faculdade Maurício de Nassau - Palmeira
Curso de Graduação em Engenharia Civil - Noturno
Disciplina: Mecânica dos Solos
Professor: Paulo G. T. Marinho Filho
Grupo:
 Lauro Bertran do Ó Landim		 Mat.: 04048835
 		 Tulio Araújo Oliveira		 Mat.: 040
 Matheus Vasconcelos Wanderley Mat.: 040
 Douglas Silva Mat.: 040
2º Relatório: DNER-ME 088/94 – Determinação da Umidade pelo método Expedito do Álcool
Campina Grande, Setembro de 2019
Introdução
Objetivos
Esta Método de Ensaio, é uma norma rodoviária e, determina a umidade de solos e de agregados miúdos pelo emprego de álcool etílico.
Material Utilizado
Balança, cápsula metálica com fundo perfurado e suporte, espátula de aço com lâmina flexível com ponta arredondada, pinça metálica, álcool etílico (99%) e peneira 2mm.
Procedimentos
 Procedimentos da Primeira Parte do Experimento
		 Tomam-se duas amostras de 50g, peneiradas na peneira de 2mm
 Procedimentos da Segunda Parte do Experimento
Pesa-se as cápsulas e nelas são depositadas as duas amostras para execução do experimento.
Procedimentos da Terceira Parte do Experimento
Despeja-se o álcool etílico e inflama-se o recipiente para dar início ao experimento, mexe-se o conteúdo, com a espátula, até o fogo se encerrar, repete-se o procedimento três vezes. 
Procedimentos da Quarta Parte do Experimento
Pesam-se novamente os recipientes.
Realização do Experimento
 
 Seguindo o roteiro do experimento, realizou-se a pesagem de duas amostras de solo com 50g cada uma (previamente, elas já haviam sido peneiradas), e juntamente com elas duas cápsulas foram pesadas, uma com 42,08g e outra com 38,90g. 
 Após isso, iniciou-se o despejamento de 10mL de álcool (70%, o laboratório não dispunha do álcool 99% solicitado para o experimento) e inflamou-se o recipiente e mexeu-se a cápsula até que o fogo se extinguisse, o procedimento foi repetido mais duas vezes.
 
Por fim, realizou-se uma nova pesagem e obteve-se:
			Cápsula 01 (42,08g): 87,23g (cápsula + massa do solo seco)
 Cápsula 02 (38,90g): 85,99g (cápsula + massa do solo seco)
Análises de Resultados
Determinando a massa da amostra úmida e massa da amostra seca, por meio das fórmulas:
Onde: 
		Ph = é a massa de solo úmido, em g
		Os = é a massa do solo seco, em g
P1 = é a massa do recipiente, em g
P2 = é a massa do recipiente + massa do solo úmido, em g
P3 = é a massa do recipiente + massa do solo seco, em g
Desta forma podemos determinar o teor de umidade por:
Para h1:
	
Para h2:
	
Conclusão
Ao término do experimento com objetivo alcançado, conseguimos verificar o percentual de umidade das amostras coletadas e observamos um percentual de10,74% em uma e 6,18% em outra amostra, entretanto há de se fazer ressalvas quanto a execução do experimento, além de ser um experimento com riscos de acidente, não dispúnhamos do álcool etílico 99%, logo o álcool 70%, influenciou no resultado com seu maior percentual de água e que os recipientes utilizados não continham furos como pede o experimento.
Faculdade Maurício de Nassau - Palmeira
Curso de Graduação em Engenharia Civil - Noturno
Disciplina: Mecânica dos Solos
Professor: Paulo G. T. Marinho Filho
Grupo:
 Lauro Bertran do Ó Landim		 Mat.: 04048835
 		 Tulio Araújo Oliveira		 Mat.: 040
 Matheus Vasconcelos Wanderley Mat.: 040
 Douglas Silva Mat.: 040
3º Relatório: DNER-ME 052/94 – Determinação da Umidade pelo método Speedy
Campina Grande, Setembro de 2019
Introdução
Objetivos
Este método fixa o modo pelo qual se determina a umidade de solos e agregados miúdos pelo emprego do aparelho “Speedy”.
Material Utilizado
Conjunto “Speedy”, ampolas com cerca de 6,5g de carbureto de cálcio (CaC2).
Procedimentos
 Procedimentos Experimento
		 Pesa-se a amostra e coloca-se na câmara do aparelho “Speedy”; Introduz-se na câmara duas esferas de aço, seguidas da ampola de carbureto de cálcio, deixando-a deslizar com cuidado pelas paredes da câmara, a fim de evitar que se quebre; Fecha-se o aparelho, agita-se-o repetidas vezes para quebrar a ampola, o que se verifica ter ocorrido pelo surgimento da pressão assinalada no manômetro; Lê-se a pressão manométrica após esta se apresentar constante, o que indica que toda a água existente na amostra reagiu ao carbureto de cálcio.
		 Entra-se na tabela de aferição própria do aparelho com a leitura manométrica e o peso da amostra utilizada no ensaio, obtém-se a percentagem de umidade em relação a amostra total úmida.
Realização do Experimento
 
 Seguindo o roteiro do experimento, por falta de tempo hábil, realizou-se apenas o experimento com apenas uma amostra (20g – Solo Claro), ao contrário do que é solicitado pelo método, que são três. 
 Colocou-se a cápsula de carbureto dentro do aparelho e realizou-se o experimento de acordo com os procedimentos descritos acima até a quebra da cápsula de carbureto de cálcio
Análises de Resultados
Com a quebra da cápsula, verificou-se uma pressão de 1kgf/cm², com a massa de 20g, seguindo a tabela do aparelho constatou-se que a umidade atingida foi de:
Conclusão
Ao término do experimento com objetivo alcançado, conseguimos verificar o percentual de umidade da amostra e observamos um percentual de 5,2%, resultado que é satisfatório pois o ideal para o caso estudado é que a umidade prevista seja menor que 10%. É válido salientar que o método “Speedy”, foi desenvolvido pelo governo, para que fosse utilizado em obras, geralmente de rodovias, onde existe um grande interesse sobre a umidade do solo e uma busca pela economia de tempo, logo de recursos.