Inclusão de Pessoas com Deficiência em Quadras Esportivas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
LUIZ ANTÔNIO ROSA – RU 195246
PORTFÓLIO
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MÓDULO A – FASE I
NÍSIA FLORESTA
2018
TÍTULO DO DIÁRIO DE CAMPO
De acordo a Constituição Instituição Federal em seu art. 5º “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade”, comungando com a Lei nº 13.146 de 06 de julho de 2015, que diz no art. 4º “toda pessoa com deficiência tem direito a igualdade de oportunidade com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de descriminações”.
Sabemos que não é exclusivamente só nos dias de hoje que a falta de descumprimento as leis supras citadas acontece isso se ver desde muito tempo, mas também, caso estas leis não existissem a história, talvez, fosse outra. 
Com base nos artigos em epígrafe que protegem e que dar direitos a inclusão das pessoas com deficiência em qualquer lugar, e, em cumprimento ao processo avaliativo do curso de Educação Física em Bacharelado, para comprovação de palavras ditas anteriormente em relação ao descaso do que determina as leis aqui já citada, claro que não acontece só com essas em específico, mas também em outras, que não é o caso em discursão neste portfólio, fui até uma quadra esportiva de uma determinada cidade em que uma escola municipal de grande porte faz uso deste espaço com as prática de atividades escolar, mesmo sabendo que é algo fundamento em lei, não quero aqui expor nomes, até porquê, não é esse o foco de procurar culpados e sim perceber falta de assistencialismo e cumprimento daquilo que está em lei de modo geral com as pessoas deficientes. 
Ao chegar no local, de fato existe a quadra de tamanho médio no endereço informado por várias pessoas bem como a existência da escola, local este bem arejado contemplado pela natureza em boa localização da cidade, porém, totalmente fora dos padrões exigido pela lei, com isso relaciono, sem ter um olhar clínico e técnico, mas com segurança no que relata as nossas leis de proteção as pessoas que necessitam delas: 
Quadra exposta ao ar livre e sem cobertura, oferecendo aos alunos sejam eles deficiente ou não uma insolação com ajuda da temperatura por ter o piso em concreto, sendo construída em uma área alagada, no período de inverno todos seus lados ficam encharcados;
Quadra sem isolamento a proteção da bola, submetendo aos docentes a repô-la se aproximando a via que dar acesso a chegada, ou seja, a entrada da cidade que fica na zona urbana da cidade e o mais agravante é que é esses alunos são especiais;
Quadra sem acessibilidade de: rampa, corrimão, banheiros, água, armário para guardar os pertences dos alunos, além de não possuir materiais esportivos e especializados para os participantes como: bolas (de Guizo), cadeiras de rodas, informações audiovisuais, faixa de aderência (auto relevo);
Quadra distante da escola, aproximadamente 500 mts, sendo utilizada de forma pública sem boas condições de uso para os usuários que a lei determina; e por fim;
A quadra é erguida próximo ao ginásio poliesportivo também literalmente desapropriado para pessoas com necessidade especiais e muito menos para pessoas com deficiência em se tratando de alunos.
Conceito de Deficiência
O termo deficiência tem sua origem do latim deficientia e de acordo com o verbete do dicionário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, significa falta, insuficiência, imperfeição, defeito.
Importante ressaltar que existem diferentes grupos de pessoas com deficiência, dessa forma, é necessário realizar a conceituação do termo, para que possa haver uma identificação das necessidades comuns dentro dos diferentes grupos e assim, entender como as normas de inclusão social se direcionam.
Conceito Legal
Segundo João Batista Cintra Ribas, foi adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, na “Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes”, em seu artigo 1º, o seguinte conceito de deficiência:
O termo ‘pessoas deficientes’ refere-se a qualquer pessoa incapaz de assegurar por si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência congênita ou não, em suas capacidades físicas ou mentais.
Deficiência
Como isso entende-se que o termo “deficiência” significa uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária.
Considerações Finais
Diante de pesquisa feita neste trabalho de Curso apresentado à Universidade Presbiteriana Mackenzie, para obtenção do Título de Bacharel em Direito, sob a orientação da Profª. Dra. Ana Cláudia Scalquette. São Paulo, 2017.
 
“As pessoas com deficiência, desde o início da história, sofreram com várias formas de exclusão e segregação. Na Grécia Antiga, por exemplo, especialmente na cidade - Estado de Esparta, por ter como marco o militarismo, às crianças que nasciam com algum tipo de deficiência eram atiradas de um abismo, pois não era bom para a cidade aquele tipo de pessoa, visto que ela não poderia muitas vezes, lutar e defender a sua cidade”.
Por esta razão, assim, ao longo da história pode-se destacar que as pessoas com deficiência travaram uma luta pela sobrevivência e para conquistar o seu lugar na sociedade, visto que muitas vezes eram marginalizadas e menosprezadas pela cultura imposta a sociedade chegando a eliminação dessas pessoas por serem incapaz de se locomoverem.
Cabe destacar que as pessoas com deficiência passaram a ter alguns direitos reconhecidos por leis, hoje na atualidade e em pleno século XXI por meio da constituição federal e pela lei nº 13.146 de 2015, esta lei despontar para a normatização para diversos princípios fundamentais, tais como: princípio da dignidade da pessoa humana, princípio da igualdade dentre outros.
Ainda mesmo com todas as leis de proteção as pessoas com deficiência percebe-se que o poder público não cumprem as determinações exigida em lei, a prova disso, podemos enxergar nesta observação a falta de respeito, não como era antes que se chegou a “matar” as crianças com deficiência, mas para que possamos um dia ver todas as pessoas inclusas na sociedade é preciso que se cumpra no mínimo cinquenta por cento (50%) da lei 13.146 de 2015, fazendo com que esse ser humano (deficiente) possa viver em dignidade com seus familiares e todas sociedade, apenas cabendo as pessoas que se dizem “normais” respeitar as limitações daqueles que tem o direito de viver. 
Referências Bibliográficas
https://www.camarainclusao.com.br/artigos/os-reflexos-da-lei-13-1462015-estatuto-da-pessoa-com-deficiencia-no-sistema-juridico-brasileiro/ - Acessado em 24 de março de 2018 as 17hs. 
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