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2° Apostila Ensino Médio (2)

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CEEBJA
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS
PROFESSOR ORIDES BALOTIN GUERRA
2° APOSTILA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ensino Médio
PROFESSORA: LEIBA
Foz do Iguaçu- PR
2019
GRAMÁTICA
1.Substantivo 
	O substantivo é uma palavra, mas não qualquer palavra:
	SUBSTANTIVO é a palavra que dá nome aos seres.
Substantivo comum substantivo próprio
O substantivo pode ser:
	Comum
O telefone toca, você pergunta:
- Quem está falando?
- Um homem.
 Homem é um nome comum a todas as pessoas adultas do sexo masculino.
Por isso, você não saberá quem deseja falar com você.
Homem é um substantivo comum.
	Próprio
O telefone toca, você pergunta:
- Quem está falando?
Resposta:
- O Luís.
Agora sim, você sabe quem está falando.
 Luís é um substantivo próprio. Os substantivos próprios facilitam a comunicação entre as pessoas.
Substantivo comum é uma 
palavra que dá nome a todos 
os seres da mesma espécie.
Substantivo próprio é uma palavra que dá nome a um ser em particular. A letra inicial do substantivo próprio deve ser maiúscula.
EXERCÍCIOS
1.Classifique os substantivos das frases abaixo como comuns ou próprios. Utilize seu caderno:
a. O siri e a seriema apresentaram-se na Europa. 
b. A professora Cláudia ganhou um porta-retratos dos alunos. 
c. O rio Amazonas é o maior do mundo em volume de água 
d. Salete e Marilândia entraram em férias. 
e. O meu colégio tem uma belíssima igreja. 
f. Salvador é muito por turistas. 
4. Escreva no seu caderno:
	a. três substantivos comuns			b três substantivos próprios.111
SUBSTANTIVO SIMPLES E SUBSTANTIVO COMPOSTO 
O substantivo ainda pode ser:
Simples
 				Ou	Composto
É o substantivo formado pela união de duas ou mais palavras. Exemplos: beira-mar, batata-doce, pé-de-moleque.
Simples
É o substantivo formado de uma só palavra. Exemplo: beira, gaita, siri, mar, chuva, guarda, batata, pé, moleque.
Exercícios 
1. Classifique os substantivos como SIMPLES ou COMPOSTOS:
a. cachorro quente 				f. maquinaria 	
b. lobisomem 				g. lobo-do-mar 	
c. caçador 					h. patinha 
d. alto –falante 				i. pescador 
e. segunda- feira 				j. Maria mole 	
2. Procure em jornais e revistas cinco substantivos compostos e transcreva-os no seu caderno.
Gramática
II. Substantivo 
Substantivo primitivo e substantivo derivado 
Quanto à origem e formação, o substantivo pode ser:
 	 ou		Derivado 
É o substantivo que se origina de outras palavras.
Exemplo: ferreiro é derivado de ferro; livraria deriva-se de livro; guerreiro é derivado de guerra.
Primitivo 
É o substantivo que dá origem a outras palavras.
Exemplos: ferro dá origem a ferreiro; livro dá origem a livraria; guerra origina guerreiro.
EXERCÍCIOS 
1-Escreva os substantivos primitivos de:
a. pedreiro: 			e. jornaleiro: 	 i. portaria: 
b. dentista: 			f. trovoada: 			j. roseiral: 
c. papelaria: 			g. floreira: 			l. prisioneiro: 
 d. sinaleiro: 			h. cafezal: 			m. dedal: 
2. Anote dois substantivos derivados para cada um dos primitivos abaixo:
a. sapato: 	c. laranja: 			e. barba:
b. boi: 		d. Terra: 			f. cabelo:
3. Copie e classifique cada substantivo abaixo como:
 Coluna A: substantivo primitivo
				 Coluna B: substantivo derivado
a. malha 		f. confeitaria		i. chuvisco 		q. mar
b. felicidade		g. cantinho		m. senhorita		r. amigo
c. arvoredo		h. honra		n. nome		s. riacho
d. casa		i. moagem 		o. feijoada		t. palhaçada
e. verdureiro		j. pedrinha		p. esperteza		u. ferro
Substantivo coletivo 
	Coletivo é o substantivo que, apesar de estar no singular, dá nome a um conjunto de seres. Exemplos: povo (conjunto de pessoas), arquipélago (conjunto de ilhas), casario (conjunto de casais).
	Alguns coletivos bastantes usados:
	Coletivo
	Significado
	Coletivo
	Significado
	álbum
alcateia
arquipélago
banda
bando 
batalhão
biblioteca
bimestre
cancioneiro 
caravana
cardume
centenário
classe
clientela
código
colmeia
constelação 
década
discoteca
	de fotografias
de lobos, panteras e hienas
de ilhas
de músicos
de aves, ladrões
de soldados
de livros
período de dois meses
de canções 
de viajantes, peregrinos
de peixes
período de cem anos
de alunos, pessoas
de clientes
de leis
de abelhas
de estrelas
período de dez anos
 de discos
	elenco
enxame
fauna
flora
frota
junta
júri
milênio
manada
matilha 
pomar
prole
quadrilha
quinquênio
ramalhete
rebanho
réstia
semestre
vara 
	de artistas
de abelhas, insetos
todos os animais de uma região
todos as flores de uma região 
de navios, táxis, ônibus
de médicos
de jurados
período de mil anos
de porcos, boi, elefantes
de cães de raça
de arvores frutíferas
de filhos de um casal
de ladroes, assaltantes
período de cinco anos
de flores
de boi, ovelhas e cabras
de alho, cebola
período de seis meses
de porcos
EXERCÍCIOS
1.Copie as colunas de palavras e relacione-as corretamente.
Arquipélago				( ) jurados, examinadores
Vara					( ) árvores frutíferas
 C) pomar					( ) as plantas de uma região
 (D) júri					( ) ilhas
 (E)flora					( ) porcos
2. Reescreva as frases abaixo substituindo os termos em destaque pelos coletivos correspondentes. Faça as alterações necessárias.
a. Este conjunto de canções é de música sacra. 
b. Ganhei um livro que trata de todos os animais do Brasil. 
c. Na rodoviária encontramos uma porção de viajantes que rumava para as montanhas. 
d. No dia de seu aniversário, Verinha ganhou vários conjuntos de flores silvestres. 
e. O Sr. José levou seus filhos ao zoológico.
ATENÇÃO! Quando o sujeito for coletivo singular, o verbo ficará no singular. Porém, quando o sujeito for coletivo plural, o verbo irá para o plural. Exemplos:
		
		A classe de meu irmão fará uma excursão ao Rio
		
		As réstias de alho estão muito caras.
3. Reescreva as frases abaixo fazendo a concordância verbal:
a. Os códigos ......... estudados por lobinhos a escoteiros. (foram/foi).
b. O Arquipélago de Fernando de Noronha ..........muito turistas. (atrai/atraem).
c. As manadas de elefantes ......... em extinção. (está/estão).
d. Muitos enxames de insetos .......... as plantações. (atacou/atacaram).
e. O século XXI......... muitas surpresas. (trará/trarão).
f. O elenco ...........ao teatro pontualmente. (chegou/chegaram).
4. Consulta a lista dos coletivos e responda no caderno: Como se chama
a. o período de dois meses?
b. o período de seis meses?
c. o período de cinco anos?
d. o período de dez anos?
e. o período de cem anos?
Ortografia
É a parte da gramática que trata da escrita correta das palavras. 1. Letras k, w, y: - com o Acordo Ortográfico, voltaram a fazer parte do nosso alfabeto; antes eram usadas apenas em raros casos, como unidades internacionais e palavras derivadas de nomes estrangeiros: Ex.: km (quilômetro), W (watt), shakespeariano, byroniano. 
 2. Não se dobra consoante depois de consoante (letra): - cuidado de não grafar dois rr ou ss depois de n: Ex.: compreensão (nunca compreenssão); honra (nunca honrra); israelense (nunca israelense reversão (nunca reverssão).
 3. Uso do Z – emprega-se a letra z nos sufixos ez, eza, usados na formação de substantivos abstratos derivados de adjetivos altivo – altivez; macio – maciez; magro – magreza; belo – beleza no sufixo izar, formador de verbos utilizar, organizar Obs.: analisar, paralisar, pesquisar e outros verbos análise + ar = analisar paralisia + ar = paralisar pesquisa + ar = pesquisar em vocábulos derivados com os sufixos zada, zal, zarrão, zeiro, zinho, zito, zona, zorra, zudo cafezal, pastelzinho 
 
4. Uso do S – emprega-se a letra s  nos sufixos oso, osa, ense, formadores de adjetivos horror – horroroso vaidade – vaidosa Iguaçu – iguaçuense quandovier logo após um ditongo maisena, causa, pousar, ousadia na formação dos verbos pôr e querer pus, pusesse, quiser, quisera nos sufixos ês, esa, isa, indicadores de nacionalidade, estado social, títulos de nobreza, profissão inglês – inglesa poeta – poetisa camponês – camponesa duque – duquesa nas palavras derivadas de outras cujo radical termina em s. casa – casebre palavras derivadas de verbos com nd no radical: compreensão (de compreender); suspensão (de suspender); expansão (de expandir)
Escrevem-se com ss Palavras derivadas de verbos com radicais gred, ced, prim ou terminados em tir, meter: agressão; regressão; concessão; excesso; impressão; opressão; admissão; repercussão; submissão; compromisso;Tempo verbal: pretérito imperfeito do subjuntivo: jogasse; realizassem; fizesse; disséssemos 
 Escreve-se com ç: Nomes (substantivos e adjetivos) derivados de verbos terminados em ter: retenção (de reter); abstenção (de abster-se); detenção (de deter) 
5. Uso do X – emprega-se a letra x normalmente, depois de ditongo ameixa, caixa, frouxo Obs.: exceção – caucho (borracha) e derivados: recauchutagem depois de sílaba inicial me mexer, mexicano Obs.: exceção – mecha (e derivados) depois de sílaba inicial en enxame, enxaqueca Obs.: exceção – encher (de cheio); enchiqueirar (de chiqueiro); etc. com som de z, após inicial e com outra vogal após o x: exato, execrável, êxito, êxodo, exumar Obs.: hesitar e hesitação; esôfago 
 6. Uso do G – emprega-se a letra g nas palavras terminadas em ágio, égio, ígio, ógio, úgio pedágio colégio, prestígio, relógio, refúgio nos substantivos terminados em agem, igem, ugem coragem, vertigem Obs.: exceção – pajem, lambujem, laje(m), viajem (verbo) em geral, depois de a inicial agitar, ágil Obs.: em palavras primitivas com j, a derivada mantém o j – ajeitado (jeito)
7. Uso do J – emprega-se a letra j nas formas verbais terminadas em jar despejar – despejado arranjar – arranjado nas terminações aje laje, traje em palavras de origem indígena, popular ou africana jiboia, pajé, jenipapo 
Escrevem-se com j berinjela; canjica; jeito; jiló; majestade; ojeriza; sarjeta; ultraje; rejeição
 
 Escrevem-se com g angelical; bege; gengiva; geringonça; ogiva; sargento; tigela Escrevem-se com g angelical; bege; gengiva; geringonça; ogiva; sargento; tigela 
8. Uso do E e do I os verbos terminados em uar e oar são escritos com a letra e nas formas do presente do subjuntivo e terceira pessoa do singular do imperativo: efetue, efetues os verbos terminados em uir, air, oer, são escritos com a letra i na segunda e terceira pessoa do singular do presente do indicativo e na segunda pessoa do singular do imperativo: retribui, retribuis
Escrevem-se com e candeeiro; cumeeira; destilar; disenteria; empecilho; encarnar; sequer
Escrevem-se com i aborígine; crânio; impigem – impingem; inigualável; intitular; meritíssimo; pinicar; pontiagudo; privilégio 
 
9. Emprego do O e do U Escrevem-se com o botijão; êmbolo; focinho; goela; mágoa; óbolo; poleiro; polenta; polir 
Escrevem-se com u bueiro; chuvisco; jabuti; jabuticaba; tábua; tabuada 
10 Emprego do o h inicial é usado onde a etimologia o justifique habitar; hálito; hangar; hélice; herbívoro; hesitar; hispânico; horto; hóspede; humilde; húmus o h deve ser eliminado do interior de palavras, embora a etimologia o explique; entretanto permanece se a palavra é composta (após hífen) habitar – desabitar honesto – desonesto humano – inumano anti-hemorrágico anti-higiênico pré-história emprega-se o h no final de interjeições: ah!, ih!, oh! 
Emprega-se o h no final de interjeições: ah!, ih!, oh! sem h: baía (mas Bahia); erva; iate; baiano ombro; umedecer; úmido
Algumas locuções: a partir de ao encontro de – a favor de – contra --com certeza de repente --devido a --em virtude de ---por isso
Exercícios:
1. Sublinhe as palavras escritas corretamente e depois as reescreva ao lado: 
1. desinteria - disenteria 
2. previlégio - privilégio 
3. mortadela - mortandela 
4. mendingo - mendigo 
5. carangueijo – caranguejo
 6. beneficente - beneficiente 
7. prazerosamente – prazeirosamente
8. cincoenta - cinquenta 
9. empecilho - impecilho 
10. mal-estar - mau-estar
2. Na relação abaixo, destaque as palavras que apresentam erro de grafia, corrigindo-as devidamente. 
a) horroroza i) pesquisar q) vertigem
b) baronesa j) ameixa r) mecher
c) princesa k) feiche s) canalisar 
d) altivez l) enchada t) maisena 
e) magresa m) subterfujio u) escocez
f) duquesa n) insensatez v) escassês
g)atualizar o) sacerdotisa w) desleichado
h) beleza p) holandesa x) enxurrada
Escrevendo há ou a
Há mais de vinte anos caminhávamos sem nos vermos.
(tempo passado = faz)
Daqui a alguns anos seremos livres novamente
(Tempo futuro)
Minha casa de campo fica a poucas quadras da sua.
(distância)
Agora que você já sabe diferenciar há (verbo) de a (preposição), vamos aplicar esses conceitos?
1.Complete as frases, empregando Há ou A.
a) O aeroporto internacional fica ... poucos quilômetros de onde estamos.
b) O jogo de basquete começou ... pouco com uma grande torcida presente.
c) Não nos víamos .... bastante tempo, desde a época do colégio.
d) ..... um quarteirão do meu prédio, ..... uma pizzaria muito boa.
e) O médico esteve ...... um bom tempo à sua cabeceira.
f) Entramos no banco ........ cinco minutos dele fechar.
g) Os alunos saíram da sala ..... quase meia hora e voltarão daqui ...... dez minutos.
2. Marque a frase incorreta quanto ao emprego de há ou a.
a) Há vários anos mantemos uma boa amizade.
b) O público ficou a poucos metros da explosão.
c) Daqui a alguns minutos saberemos o resultado da competição.
d) Na pista, há pouca distância entre nós, o carro derrapou violentamente.
e) A chuva parou há alguns minutos e daqui a instantes sairei com você.
3. Construa frases empregando há ou a 
Uso dos porquês:
Porque: usados nas frases afirmativas (explicativas ou causais)
Por que: em frases interrogativas ou quando pode ser substituído pela expressão “Pelo qual” e suas variações:
Porquê: quando tiver significado de” motivos”, “razão”.
Por quê: final de frase interrogativa.
 POR QUE – por qual motivo – pelo qual POR QUÊ – por qual motivo (ponto) PORQUE – pois (causa) (o) PORQUÊ – substantivado 
 
 Porque - conjunção adverbial causal: Eu vim porque quis. - por que - advérbio interrogativo (por qual motivo) - perguntas diretas ou indiretas; pronome relativo (pelo qual):Por que você veio? (Por qual motivo) Só nós sabemos dos problemas por que passamos. (Pelos quais) - por quê - advérbio interrogativo em final de frase: 
Você veio por quê? (por qual motivo) - porquê - substantivado (motivo), é antecedido por um determinante:
Eles queriam saber o porquê da briga
Exercícios:
I. Complete com o porquê adequado:
1. ............... Vocês chegaram tão tarde? 
2. Você chegou agora ....... dormiu demais? 
3. Este é o motivo............ fiquei doente. 
4. Todos perguntam ..........você é assim. 
5. As pessoas mentem e nem sabem ..........
6. Há muita violência .........o desemprego aumentou demais. 
7. É próprio do ser humano buscar um ....... para a sua existência. 
8. Só eu sei as esquinas ......... passei. 
9. Mas afinal ........... vocês terminaram o namoro? 
10. Estas são as razões ............sempre discutimos. 
 
Pontuação
1. Ponto (.)
O ponto pode ser utilizado para:
a) Indicar o final de uma frase declarativa:
Acho quePedro está gostando de você.
b) Separar períodos:
Ela vai estudar mais tempo. Ainda é cedo.
c) Abreviar palavras:
V. Ex.ª (Vossa excelência)
2. Dois-pontos (:)
Deve ser utilizado com as seguintes finalidades:
a) Iniciar fala de personagens:
Ela gritou 
– Vá embora!
b) Anteceder apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de palavras que explicam e/ou resumem ideias anteriores.
Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade.
Anote meu número de telefone: 863820847.
c) Anteceder citação direta:
É como disse Platão: “De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais difícil de domar.”
3. Reticências (...)
Usa-se para:
a) Indicar dúvidas ou hesitação:
Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas economias.
b) Interromper uma frase incompleta sintaticamente:
Talvez se você pedisse com jeitinho...
c) Concluir uma frase gramaticalmente incompleta com a intenção de estender a reflexão:
Pedofilia, estupros, assassinatos, pessoas sem ter onde morar, escândalos ligados à corrupção... assim caminha a humanidade.
d) Suprimir palavras em uma transcrição:
“O Cristo não pediu muita coisa. (...) Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros.” (Chico Xavier)
4. Parênteses ( )
Os parênteses são usados para:
a) Isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo, datas e, também, podem substituir a vírgula ou o travessão:
Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc (1871).
Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa época), ele veio nos visitar pela última vez.
5. Ponto de exclamação (!)
Em que situações utilizar:
a) Após vocativo:
Juliana, bom dia!
b) Final de frases imperativas:
Fuja!
c) Após interjeição:
Ufa! Graças a Deus!
d) Após palavras ou frases de caráter emotivo, expressivo:
Que lástima!
6. Ponto de interrogação (?)
Quando utilizar:
a) Em perguntas diretas:
Quando você chegou?
b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar o enunciado:
Não acredito, é sério?!
7. Vírgula (,)
Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções, por isso aparece em várias situações. A vírgula marca pausas no enunciado, indicando que os termos por ela separados não formam uma unidade sintática, apesar de estarem na mesma oração.
A seguir confira as situações em que se deve utilizar vírgula.
a) Separar o vocativo:
Marília, vá à padaria comprar pães para o lanche.
b) Separar apostos:
Camila, minha filha caçula, presenteou-me com este relógio.
c) Separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado:
Os políticos, muitas vezes, visam somente os próprios interesses.
d) Separar elementos de uma enumeração:
Meus bolos prediletos são os de chocolate, coco, doce de leite e nata com morangos.
e) Isolar expressões explicativas:
Faça um bolo de chocolate, ou melhor, de chocolate e morangos.
f) Separar conjunções intercaladas:
Os deputados não explicaram, porém, o porquê de tantas faltas.
g) Separar o complemento pleonástico antecipado:
Havia no rosto dela ódio, uma ira, uma raiva que não possuía justificativa.
h) Isolar o nome do lugar na indicação de datas:
São Paulo, 10 de Dezembro de 2016.
i) Separar termos coordenados assindéticos:
Vim, vi, venci. (Júlio César)
j) Marcar a omissão de um termo:
Maria gosta de praticar esportes, e eu, de comer. (Omissão do verbo gostar)
Antes da conjunção, como nos casos abaixo:
k) Quando as orações coordenadas possuem sujeitos diferentes:
Os políticos estão cada vez mais ricos, e seus eleitores, cada vez mais pobres.
l) Quando a conjunção “e” repete-se com o objetivo de enfatizar alguma ideia (polissíndeto):
Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela perceber que está errada, porém nunca me escuta.
m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não retratam sentido de adição (adversidade, consequência, por):
Teve febre a noite toda, e ainda está muito fraca.
Entre orações:
n) Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas:
Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu jeito grosseiro e mandão.
o) Para separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, com exceção das orações iniciadas pela conjunção “e”:
Pediu muito, mas não conseguiu convencer-lhe.
p) Para separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), principalmente se estiverem antepostas à oração principal:
A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje está entregue às baratas.
q) Para separar as orações intercaladas:
Ficou doente, creio eu, por conta da chuva de ontem.
r) Para separar as orações substantivas antepostas à principal:
Quando me formarei, ainda não sei.
8. Ponto e vírgula (;)
a) Utiliza-se ponto e vírgula para separar os itens de uma sequência de outros itens:
Para preparar o bolo vamos precisar dos seguintes ingredientes:
1 xícara de trigo;
4 ovos;
1 xícara de leite;
1 xícara de açúcar 
1 colher de fermento.
b) Utilizamos ponto e vírgula, também, para separar orações coordenadas muito extensas ou orações coordenadas nas quais já se tenha utilizado a vírgula:
“O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso." (O Visconde de Inhomerim - Visconde de Taunay)
9. Travessão (—)
O travessão deve ser utilizado para os seguintes fins:
a) Iniciar a fala de um personagem no discurso direto:
Então ela disse:
— Gostaria que fosse possível fazer a viagem antes de Outubro.
b) Indicar mudança do interlocutor nos diálogos:
 — Querido, você já lavou a louça?
— sim, já comecei a secar, inclusive.
c) Unir grupos de palavras que indicam itinerários:
O descaso do poder público com relação à rodovia Belém—Brasília é decepcionante.
d) Substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas:
Dizem que Elvis — o rei do rock — na verdade, detestava atuar.
10. Aspas (“”)
As aspas são utilizadas com os seguintes objetivos:
a) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares:
A aula do professor foi “irada”.
Ele me pediu um “feedback” da resposta do cliente.
b) Indicar uma citação direta:
“Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na face, desfiz e refiz a mala.” (O prazer de viajar - Eça de Queirós)
Observação: Quando houver necessidade de utilizar aspas dentro de uma sentença onde ela já esteja presente, usa-se a marcação simples ('), não dupla (").
Exercícios
Complete as frases com os sinais de pontuação corretos.
Você gosta de melancia 
Meus parabéns 
Estamos esperando por você há duas horas
As horas passavam
Indique a intencionalidade discursiva de cada frase através da indicação do tipo de frase.
A Mônica sabe 
A Mônica sabe
3. Indique a intencionalidade discursiva de cada frase através da indicação do tipo de frase.
a) A Mônica sabe
b) A Mônica sabe
c) A Mônica sabe
3. Indique em qual frase o uso da vírgula está incorreto.
a) Paula Marques, a professora mais exigente da escola, foi homenageada pelos alunos.
b) Cansado da vida que tinha, Rodrigo decidiu que estava na hora de recomeçar.
c) D. Helena e Sr. Paulo, são os melhores funcionários da empresa.
d) Amanhã chegam meus primos preferidos, meus companheiros de infância, meus melhores amigos.
Gramática
I- Adjetivo
	Leia o segunda frase
Laura é uma menina. Tem cabelos e olhos.
Agora leia este outra frase:
Laura é uma menina curiosa. Tem cabelos loiros e olhos castanhos.
A frase a informa muito pouco. Afinal, todas as meninas têm cabelos e olhos.
A frase b apresenta palavras que caracterizam a menina: ela é curiosa, tem cabelos loiros e olhos castanhos.
As palavras curiosa, loiros e castanhos são adjetivos.
Curiosa qualificou a menina. Loirosqualificou o cabelo. Castanhos qualificou os olhos.
	O adjetivo indica as características dos seres(substantivos)
	O adjetivo pode indicar do substantivo:
a. uma qualidade: menina estudiosa;
b. um defeito: menina gulosa;
c. um estado: menina feliz;
d. o aspecto ou aparência: menina magra;
e. a origem: menina brasileira.
EXERCÍCIOS
1.Copie as frases no caderno e sublinhe os adjetivos:
a. A perereca verde deu um pulo engraçado.
b. No meu pequeno jardim florescem muitas violetas perfumadas.
c. A viagem a Ouro Preto foi instrutiva.
d. Quantos meninos eu vi, com roupas rasgadas e sapatos gastos!
e. Os belos e cantadores bem te vis acordam-me pela manhã.
2. Escreva no caderno apenas os adjetivos das frases abaixo, indicando a características que eles dão aos substantivos, conforme o código que segue:
qualidade		aspecto ou aparência
defeito			origem
estado
a. A comida italiana agrada a muitas pessoas
b. Genoveva é ruiva e sardenta.
c. Ultimamente, Ely anda muito tristonho.
d. Frederico é estudioso e responsável.
e. Este gato é muito preguiçoso.
3. Anota dois adjetivos para cada um dos substantivos abaixo:
a. mãos 			d. perfume			g. praia						
b. rua				e. guerra			h. blusa
c. homem			f. avô				i. pudim
4.Reescreva as frases no caderno de acordo com o modelo:
 a. Eu nasci no cairo 
				Eu sou cariota.
b. eu nasci no Paraná; 
c. tu nasceste no Pará; 
d. ela nasceu em Belo Horizonte;
e. nós nascemos em Paris; 
f. Tereza nasceu no Recife; 
g. Luís nasceu em Salvador.
5. Pesquise em seguida anote no caderno:
a. originário de Noruega 				h. originário de Maranhão
b. originário do Acre 				i. originário da Bahia
c. originário de Goiás				j. originário de Israel
d. originário da Austrália				k. originário do Líbano
e. originário de Atenas				l. originário do Chile
f. originário da Áustria				m. originário de Panamá
g. originário do Piauí 				n. originário de Milão
II- Locuções adjetivas
Leia as frases:
	a. Ela tem rosto angelical			b. Ela tem rosto de anjo
Na frase a usamos um adjetivo: angelical
Na frase b preferimos usar uma locução adjetiva: de anjo
Locução adjetiva é a expressão formada de preposição + substantivo, com valor de adjetivo.
Poesia, poema e prosa
Você já aprendeu a observar o conteúdo de um texto, identificando-o com literário ou não literário (técnico).
Observe agora estes três textos quanto à forma e conteúdo.
	TEXTO 1
POESIA
			Gastei uma hora pensado um verso
			Que a pena não quer escrever 
			No entanto ele está cá dentro
			inquieto, vivo.
			Ele está cá dentro
			e não quer sair.
			Mas a poesia deste momento
			Inunda minha vida inteira 
					(Carlos Drummond de Andrade, Poesia completa e prosa.)
	TEXTO 2
ESTERILIZAÇÃO
	 O número de mulheres esterilizadas aumentou e a taxa de mortalidade infantil diminuiu no Brasil. Esses dados são resultados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) realizada em 1996 pela organização Bem Estar Familiar no Brasil (Bemfam). A pesquisa revela que o Brasil é um dos países com os maiores índices de esterilização em mulheres. Além disso, cada mulher está tendo em média dois filhos. E, em um período de 15 anos, a fecundidade total da brasileira no país diminuiu 1,5 filho por mulher.
	 A pesquisa foi feita a partir de entrevistas com cerca de 12 mil mulheres e 3 mil homens com idades entre 15 e 49 anos. “As mães estão mais conscientes de que poderão dar condições de vida melhores para duas do que para cinco crianças”, disse Rita Badiani, coordenadora da pesquisa.
 Entre os métodos de anticoncepção adotados, a esterilização por ligação de trompas está em primeiro lugar. Porém a pesquisa não revela o motivo dessa opção.
 
 (Jornal do Brasil, 8-10-1996.)
	TEXTO 3
UM CÃO, APENAS
	Então, o triste cãozinho reuniu todas as suas forças, atravessou o patamar, sem nenhuma dúvida sobre o caminho, como se fosse um visitante habitual, e começou a descer as escadas e as suas rampas, com as plantas em flor de cada lado, as borboletas incertas, salpicos de luz no granito, até o limiar da entrada. Passou por entre as grades do portão, prosseguiu para o lado esquerdo, desapareceu.
	Ele ia descendo como um velhinho andrajoso, esfarrapado, de cabeça baixa, sem firmeza e sem destino. Era, no entanto, uma forma de vida. Uma criatura deste mundo de criaturas inumeráveis. Esteve ao meu alcance, talvez estivesse fome e sede: e eu nada fiz por ele; amei-o, apenas com uma caridade inútil, sem qualquer expressão concreta. Deixei-o partir, assim humilhado, e tão digno, no entanto: como alguém que respeitosamente pede desculpas de ter ocupado um lugar que não era seu.
	Depois pensei que nós todos somos, um dia, esse cãozinho triste, à sombra de uma porta. E há o dono da casa, e a escada que descemos; e a dignidade final da solidão.
(Cecília Meireles. Inéditos – Crônicas. Rio de Janeiro, Bloch, 1967)
	Você percebeu que o primeiro texto (Poesia), quanto à forma, é escrito em versos (cada linha poética), por isso é um poema. Nele o autor expressa seus sentimentos (gastei uma hora, inunda minha vida inteira), usando uma linguagem subjetiva ou conotativa, sendo assim, quanto ao conteúdo, uma poesia.
	Já o segundo texto (Esterilização) apresenta em sua forma linhas continuas de idêntica extensão, parágrafos e não tem rima nem ritmo. É um texto em prosa, com conteúdo objetivo, pois visa à informação.
	Veja bem que o terceiro texto (Um cão, apenas) possui também, quanto à forma, linhas contínuas e parágrafos. Trata – se de um texto em prosa como o segundo, mas seu conteúdo é subjetivo. A autora emociona-se com a situação do cão e passa para a sua vida pessoal àquela dolorosa experiência.
	Observe o emprego da primeira pessoa, como no texto Poesia: (amei-o, deixei-o, pensei...). Temos então um texto em prosa poética. A linguagem neste caso é mais trabalhada, com o emprego de imagens e figuras, como a comparação do cão com uma pessoa no final da vida: “como um velhinho andrajoso, esfarrapando, de cabeça baixa, sem firmeza e destino”. Portanto, não ocorre apenas a narração fria e impessoal dos fatos, os sentimentos do narrado interferem na história.
	Poesia é a expressão dos sentimentos, das sensações e emoções dos ser. Refere-se ao conteúdo.
Poema é a expressão em versos. Refere-se à forma.
Prosa é a expressão em linhas continuas, em sequência, com parágrafos e pontuação. Refere-se à forma.
NOCÕES DE VERSO, ESTROFE E RIMA
Leia o poema de Vinicius de Moraes.
SONETO DO AMOR TOTAL
Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante
Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente
E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente 
Hei de morrer de amar mais do que pude.
(Obra poética. Rio de Janeiro, Aguilar, 1965.)
Gramática
I Artigo 
	Após a saída de Guilherme, um aluno disse a outro:
			- O irmão de Gustavo foi passear.
	Por que ele disse “o irmão de Gustavo”? Porque tinha a ideia clara, definida, de que se tratava de Guilherme, pois só tinha um irmão no colégio.
	Se ele tivesse dito “um irmão de Gustavo”, teria dado a entender que Gustavo tinha.
		O artigo dá sempre ao substantivo uma ideia definida ou indefinida.
	Assim, os artigos se classificam como:
a. artigos definidos: o, a, os, as.
b. artigos indefinidos: um, uma, uns, umas.
EXERCÍCIOS
1. Reescreva o texto a seguir no caderno, acrescentando os artigos definidos ou indefinidos:
Guilherme e Gustavo são irmãos. ... padrinho de Guilherme o levou para passear na cidade. Algum tempo depois, ...padrinhode Gustavo fez ... mesma coisa. Ambos queriam ganhar ... presente. Por isso, cada um deles foi levado ... loja da cidade.
2. Classifique os artigos conforme o modelo. Utilize seu caderno:
	a. O senhor me dá um presente de aniversário?
O = artigo definido, masculino, singular
um = artigo indefinido, masculino, singular
b. Ganhei ....caneta dourada.		e. Ganhei .... livros de ficção do padrinho.
c. .... irmãos ganharam gatinhas.		f. Vi ..... crianças brincado na loja.
d. ..... gaitinha era verde.			g. ...... opções eram muitas.
3. Transcreva os artigos contidos na tira abaixo:
4. Copie as frases completando-as com o/os, a/as, um/uns, umas/umas. Depois, classifique os artigos.
a. Vamos apostar .....corrida?
b. Estou com .....olhos ardendo de tanta poluição.
c. ... crianças ouviram ...... barulho estranho na garagem.
d. Comprei ...... revistas velhas para recortar figuras.
e...... menino pediu para ..... mãe ...... trocadinhos.
Como fazer um bom texto dissertativo-argumentativo
As principais ferramentas para elaborar um bom texto dissertativo-argumentativo são: dominar a escrita formal, o uso de palavras que nomeiam ideias e conceitos, a ausência de temporalidade, o encadeamento de ideias e presença de marcadores argumentativos.
O objetivo do texto argumentativo-dissertativo é convencer o receptor das ideias apresentadas pelo autor. Assim, o primeiro passo é buscar conhecimento sobre o tema.
Também é preciso ter em mente que argumentar não é informar, mas convencer o leitor por meio de argumentos convincentes, baseados em fatos. O texto dissertativo argumentativo discorre sobre ideias.
A construção de um bom texto dissertativo-argumentativo segue a seguinte ordem de importância:
Domínio da gramática
Conhecimento sobre o tema
Compreensão de ideias sobre o tema
Exposição das ideias
Capacidade de síntese
Posicionamento pessoal
Desenvolvendo a argumentação
 	Para um trabalho escolar, com tempo, o meio para buscar informações sobre o tema do texto argumentativo-dissertativo é a pesquisa em livros, jornais, revistas, internet, filmes e documentários que tratem do assunto.
Se o levantamento sobre o tema ficar limitado à internet, é aconselhável buscar fontes oficiais, bibliotecas de universidades, instituições de pesquisa e páginas do governo, dos estados ou municípios.
Além da leitura sobre as pesquisas que tratem do tema, é aconselhável recorrer a documentários e filmes sempre que houver disponibilidade para ampliar o leque de argumentos.
Elaboração do Roteiro
Em provas escolares, de concurso ou para o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) a melhor maneira de desenvolver a argumentação é separar em tópicos tudo o que é conhecido sobre o assunto e deixar para o fim a própria opinião. É uma estrutura do texto.
Estrutura
A estrutura do texto dissertativo-argumentativo é composta por: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Introdução
Na introdução o assunto é apresentado, é indicada a situação geral sobre o tema e explicado o porquê da pertinência do mesmo.
Desenvolvimento
No desenvolvimento é preciso fazer a revisão de pesquisas sobre o tema e são apresentados os argumentos a favor e contrários. Nesse ponto, a tese é fundamentada e, para tanto, são usados os operadores argumentativos.
Operadores Argumentativos
Operadores argumentativos são palavras que oferecem o encadeamento dos enunciados. Têm a função de introduzir vários tipos de enunciados e orientam o receptor para determinadas conclusões sobre o assunto. São responsáveis pela coesão do texto.
Entenda como funcionam os operadores argumentativos no texto:
Exemplificam o argumento
Reforçam o argumento
Fazem comparações com a base do argumento
Graduam o argumento usando para isso outro argumento
Reafirmam o argumento
Retificam o argumento
Apresentam um argumento contrário
Estratégia para desenvolver o argumento:
Enumerar
Confrontar
Exemplificar
Indicar as causas
Indicar os efeitos
Indicar os motivos
Indicar as consequências
Estratégias no desenvolvimento dos textos:
Exemplos de palavras que nomeiam ideias: trabalho, dever, direito, capacidade, solidariedade, retribuição, satisfação, respeito.
Encadeamento de ideias
O encadeamento de ideias ocorre nas relações lógicas existentes entre os segmentos que compõem os enunciados relacionando-se por causa, consequência, oposição, conclusão e outros.
Conectivos
O uso adequado dos conectivos (conjunções) é de fundamental importância para o bom desenvolvimento do texto dissertativo-argumentativo. Os conectivos ligam os termos das orações e não desenvolvem função sintática.
Esse instrumento permite ao leitor ter noções sobre o tema e se forem usados de maneira inadequada podem dar ideia contrária ao objetivo de quem escreve.
Leia também o artigo: Conectivos.
Uso adequado dos conectivos
Indicam prioridade e relevância os seguintes conectivos:
Em primeiro lugar, antes de mais nada, antes de tudo, em princípio, primeiramente, acima de tudo, principalmente, primordialmente, sobretudo, a priori, a posteriori, precipuamente.
Conectivos que indicam tempo, frequência, duração, ordem ou sucessão:
Então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, no momento em que, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente, agora, atualmente, hoje, frequentemente, constantemente, às vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, nesse hiato, enquanto, quando, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, já, mal, nem bem.
Conectivos que indicam semelhança, comparação ou conformidade:
Igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, similarmente, semelhantemente, analogamente, por analogia, de maneira idêntica, de conformidade com, de acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, como se, bem como.
Indicam condição ou hipótese:
Se, caso, eventualmente.
Conectivos que indicam continuação ou adição ao pensamento:
Além disso, demais, ademais, outrossim, ainda mais, por outro lado, também, e, nem, não só, como também, não apenas, bem como.
Conectivos que indicam dúvida:
Talvez, provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é provável, não certo, se é que.
Conectivos que indicam certeza e buscam enfatizar o pensamento:
Por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com certeza.
Conectivos que indicam surpresa e apontam imprevistos:
Inesperadamente, de súbito, subitamente, de repente, imprevistamente, surpreendentemente.
Conectivos que indicam ilustração ou esclarecimento:
Por exemplo, isto é, ou seja, aliás.
Conectivos que indicam propósito, intenção e finalidade:
Com o fim de, a fim de, como propósito de, com a finalidade de, com o intuito de, para que, a fim de que, para, ao propósito.
Conectivos que indicam lugar, proximidade ou distância:
Perto de, próximo a ou de, justo a ou de, dentro, fora, mais adiante, aqui, além, acolá, lá, ali, este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo, ante, a.
Conectivos que indicam conclusão:
Em suma, em síntese, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, desse modo, logo, pois, assim sendo, nesse sentido.
Conectivos que indicam causa, consequência e explicação:
Por consequência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, com efeito, tão, tanto, tamanho, que, porque, porquanto, pois, já que, uma vez que, visto que, como (no sentido de porque), portanto, que, de tal forma que, haja vista.
Conectivos que indicam contraste, oposição, restrição, ressalva:
Pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, ao passo que, em contrapartida.
Conectivos que indicam ideias e apresentam alternativas:Ou, quer, ora.
Palavras que nomeiam ideias
É importante o uso de palavras que nomeiam ideias e conceitos para ilustrar o pensamento, tais como: trabalho, dever, direito, capacidade, solidariedade, retribuição, satisfação e respeito.
Conclusão
Nessa fase o leitor vai conhecer de maneira explícita o pensamento do autor. A conclusão deve conter os fatos indicados no texto e apontar uma solução ou proposta de intervenção para os problemas apontados na argumentação

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