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Disc.: LITERATURA PORTUGUESA Aluno(a): SANDRA REGINA PEREIRA 201902581441 Acertos: 10,0 de 10,0 20/09/2019 1a Questão (Ref.:201902770976) Acerto: 1,0 / 1,0 As Cantigas de Escárnio e Maldizer representam a expressão do cotidiano medieval e eram apresentadas, pelos trovadores, em espaços boêmios. Sendo assim, identifique a alternativa que caracteriza corretamente essa modalidade de cantiga trovadoresca. As cantigas de Escárnio e Maldizer representam uma sátira ou maledicência dirigida a algum representante da sociedade. As cantigas de Escárnio e Maldizer representam uma revolta contra a Dama, que sempre rejeitou o trovador. As cantigas de Escárnio e Maldizer representam uma heresia, por voltarem-se contra os dogmas da Igreja. As cantigas de Escárnio e Maldizer representam uma crítica à conduta dos plebeus. As cantigas de Escárnio e Maldizer representam uma crítica à conduta dos reis. Respondido em 20/09/2019 17:47:13 2a Questão (Ref.:201902770420) Acerto: 1,0 / 1,0 Quatro teses fundamentais explicam a origem da poesia trovadoresca. A opção que não corresponde a uma das tese é: litúrgica folclórica médio-latinista greco-latina arábica Respondido em 20/09/2019 17:47:29 Gabarito Coment. Gabarito Coment. 3a Questão (Ref.:201903668749) Acerto: 1,0 / 1,0 Indique a afirmação correta sobre o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente O moralismo vicentino localiza os vícios, não nas instituições, mas nos indivíduos que as fazem viciosas. A ênfase desta sátira recai sobre as personagens populares mais ridicularizadas e as mais severamente punidas. É intricada a estruturação de suas cenas, que surpreendem o público com a inesperado de cada situação. É complexa a critica aos costumes da época, já que o autor primeiro a relativizar a distinção entre Bem e o Mal. A sátira é aqui demolidora e indiscriminada, não fazendo referência a qualquer exemplo de valor positivo. Respondido em 20/09/2019 17:47:53 4a Questão (Ref.:201905780693) Acerto: 1,0 / 1,0 Considerado o maior representante da literatura renascentista de Portugal antes de Camões, Gil Vicente só não é o primeiro dramaturgo português como também fundou uma tradição no teatro que inspirou diversas produções em Portugal, em outros países europeus e no Brasil. Ele viveu entre os anos de 1465 e 1537, não se sabe ao certo a data, segundo dois genealogistas do século XVI. (Paula Perin dos Santos) Dessa forma, podemos verificar que: Critica a igreja, ao defender com entusiasmos os principais reformistas disseminados pela Reforma protestante. Analisa o homem em suas relações com a nobreza, o clero e o povo, tendo em vista a vida transitória da religião e do mercado ascendente. Revela um gênio dramático capaz de encontrar soluções técnicas à medida das necessidades. Nesse sentido, ele pode ser encarado como o verdadeiro criador do teatro nacional. O talento e a criação poética trouxeram ao teatro de Gil Vicente uma elaboração nunca antes alcançada na Literatura Portuguesa. A estrutura das suas peças e muitos dos temas tratados foram desenvolvidos a partir do teatro grego, defendendo, por exemplo, valores burgueses. Respondido em 20/09/2019 17:48:08 5a Questão (Ref.:201905572588) Acerto: 1,0 / 1,0 As contradições e paradoxos marcam a poética de Luís Vaz de Camões, como nos versos "Amor é um fogo que arde sem se ver / É ferida que dói e não se sente". Esse estilo define: a ideologia humanista. a representação do amor cristão. a aristrocracia portuguesa. a personalidade do próprio poeta. a tensão do Amor. Respondido em 20/09/2019 17:48:24 6a Questão (Ref.:201902872426) Acerto: 1,0 / 1,0 Marque a alternativa que não se constitui uma característica do lirismo de Luis de Camões: A temática do paradoxo amoroso e da contradição entre o desejo e o amor, próprias da poesia renascentista, são influências da poesia de Sá de Miranda. A forma poética medieval, em sua clave popular, tensiona-se com a presença de um jogo intelectualizado de contraposição de ideias. O jogo de ideias antitéticas presentes na poética camoniana já anunciaria uma sensibilidade conceptualista, que desabrocharia com força na poesia barroca. A temática da lírica erudita camoniana versa sobre questões filosóficas e existenciais e revela um pensamento complexo e tenso. O lirismo tradicional camoniano dialoga com as produções medievais, especialmente em seus aspectos populares, como o emprego da medida velha e de temáticas relacionadas à vida no campo Respondido em 20/09/2019 17:48:42 7a Questão (Ref.:201905573819) Acerto: 1,0 / 1,0 O trecho abaixo foi extraído de uma das mais famosas passagens d¿Os Lusíadas , obra máxima de Luís de Camões. Trata-se do episódio do Velho do Restelo. _"Ó glória de mandar! Ó vã cobiça Desta vaidade, a quem chamamos Fama! Ó fraudulento gosto, que se atiça C'uma aura popular, que honra se chama! Que castigo tamanho e que justiça Fazes no peito vão que muito te ama! Que mortes, que perigos, que tormentas, Que crueldades neles experimentas! (Canto 4, estrofe 95) Com base nesses versos, pode-se afirmar que a fala do ancião representa: A voz do clero português, que considerava um sacrilégio desafiar os mares e arriscar vidas em benefício do poder da Corte portuguesa. A opinião dos senhores feudais que preferiam não investir recursos para catequisar e civilizar povos africanos. A voz do humanismo, a opinião daqueles que condenam a política de expansão marítima portuguesa por representar perdas de vidas humanas. A opinião do autor, pois não via sentido na política de expansão marítima portuguesa, mas não podia se manifestar abertamente. A voz dos que consideravam aquela viagem específica apenas um capricho de Vasco da Gama, navegador que buscava a fortuna e a glória. Respondido em 20/09/2019 17:49:02 8a Questão (Ref.:201905573645) Acerto: 1,0 / 1,0 A obra Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, foi escrita sob a forma da narrativa épica da Antiguidade Clássica. Apesar de ter seguido esse modelo, a obra de Camões foi precursora do Renascimento Português. Assinale a ÚNICA opção em que se apresenta uma característica que não se encontra no modelo épico clássico. Valorização de grandes feitos. Fusão entre a mitologia pagã e o ideal cristão. Presença de uma dedicatória. Narrativa sem ordem cronológica. Narrativa escrita em versos. Respondido em 20/09/2019 17:49:10 9a Questão (Ref.:201903360499) Acerto: 1,0 / 1,0 Padre Antônio Vieira, grande expressão do Barroco Português, era dotado de dinamismo e expressividade. Em seus sermões refletiu sobre muitas questões importantes de seu tempo, procurando sempre ensinar e orientar os fiéis com base nos valores morais em que acreditava. Assinale a opção que caracteriza corretamente o estilo da sua parenética. Era ocultista e retórico, pois tinha como base imagens apocalípticas e obscuras para assombrar o leitor. Era conceptista, pois prezava o jogo de ideias e conceitos, organizados em um discurso lógico e preciso a fim de convencer o leitor. Era conceptista e neoclássico, pois recorria a uma linguagem rebuscada, rica e, para alcançá-lo, empregava exageradamente imagens, metáforas, hipérbatos e figuras de sintaxe. Era cultista ou gongorista, pois recorria a uma linguagem rebuscada, rica e, para alcançá-la, empregavaexageradamente imagens, metáforas, hipérbatos e figuras de sintaxe. Era cultista ou gongorista, pois prezava o jogo de ideias e conceitos, organizados em um discurso lógico e preciso a fim de convencer o leitor. Respondido em 20/09/2019 17:49:32 Gabarito Coment. Gabarito Coment. 10a Questão (Ref.:201903360502) Acerto: 1,0 / 1,0 Os sermões de Pe. Antônio Vieira foram instrumentos para reflexão sobre o seu tempo. O trecho abaixo foi extraído do Sermão XIV do Rosário, pregado na Bahia para uma irmandade de negros. "Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado, [...] porque padecido em um modo muito similhante ao que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz, e em toda a sua paixão. A sua cruz foi composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três [...]. A paixão de Christo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e taes são as vossas noites e os vossos dias. Christo despido, e vós despidos: Christo sem comer, e vós famintos: Christo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo." Sobre o estilo e o tema observados no fragmento é possível dizer que: Não é parenética, porque lança mão de versos brancos e livres para defender os escravos. É conceptismo, uma vez que conceitua a escravidão com base em uma visão religiosa e amoral. É conceptismo, uma vez que lança mão uma série de analogias para aproximar o sofrimento dos escravos da paixão de Cristo. É cultismo, porque lança mão do preciosismo linguístico para criar imagens religiosas rebuscadas a fim de defender os escravos. É cultismo, descreve com exageros o sofrimento dos escravos apenas para exaltar a paixão de Cristo. Respondido em 20/09/2019 17:49:48
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