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20160801_Teorias de Consumo

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*
Teorias de Consumo
Anpec - Macroeconomia
*
Consumo na Teoria Keynesiana
Modelo de Dois Períodos
Modelo da Renda Permanente
Modelo do Ciclo de Vida
Macroeconomia - ANPEC
*
Consumo na Teoria Keynesiana
A primeira função de consumo agregado da macroeconomia é a função consumo keynesiana:
 é o consumo autônomo
 é a propensão marginal a consumir 
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Consumo na Teoria Keynesiana
Para Keynes, o consumo é função da renda pessoal disponível (a renda menos os impostos diretos mais as transferências do setor público).
Nos anos 40, alguns estudos com séries de curto prazo de produção e consumo nos EUA mostraram que a função consumo keynesiana se adequava bem à realidade. O aumento da renda era acompanhado de aumentos no consumo, mas os aumentos do consumo eram menores do que os aumentos de renda.
*
Consumo na Teoria Keynesiana
Dados de orçamentos familiares indicavam que famílias com renda mais alta consumiam mais, mas também indicavam que o aumento do consumo era menor do que o aumento da renda.
*
Consumo na Teoria Keynesiana
A função consumo keynesiana também previa que a propensão média a consumir da renda disponível (consumo / renda disponível) diminuiria a medida que a renda disponível aumentasse. Esse resultado também era encontrado nas séries de curto prazo.
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Consumo na Teoria Keynesiana
Como o consumo autônomo é constante, um aumento de renda disponível seria acompanhado de um aumento menos do que proporcional do consumo. 
*
Propensão Média a Consumir
Em 1946, Simon Kuznets apresentou um trabalho com estimativas inéditas do PIB e de consumo das famílias nos EUA de 1869 até aquela data. Com os dados de Kuznets, foi possível verificar que a propensão média a consumir da renda disponível havia permanecido constante no longo prazo, um resultado que contrariava a previsão da teoria keynesiana.
Os dados revelaram que, no longo prazo, os aumentos do consumo eram proporcionais aos aumentos de renda.
*
Propensão Média a Consumir
Os resultados de Kuznets sugeriram que existiam problemas na especificação da função consumo keynesiana. 
Os economistas ficaram intrigados. Por que a PMeC diminuía à medida que a renda aumentava no curto prazo mas permanecia constante no longo prazo? Quais eram os problemas de especificação na função consumo keynesiana? 
A falta de conciliação entre teoria e realidade motivou pesquisa subsequente na área de consumo.
*
Propensão Média a Consumir
Nos anos 50 duas teorias surgiram para explicar o fato da propensão média a consumir ser declinante com aumentos de renda no curto prazo e constante no longo prazo: a Teoria do Ciclo de Vida (de Modigliani) e a Teoria da Renda Permanente (de Milton Friedman).
Ambas as teorias foram baseadas na teoria do comportamento do consumidor de Irving Fisher. 
*
Consumo em dois períodos
As predições da teoria de Irving Fisher sobre o comportamento do consumidor podem ser sintetizadas nos resultados de um modelo de escolha intertemporal de dois períodos. 
 
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Consumo em dois períodos
No modelo de consumo em dois períodos, o indivíduo depara-se com o seguinte problema:
 
*
Consumo em dois períodos
é o consumo do indivíduo no primeiro período.
é o consumo do indivíduo no segundo período.
é a renda do indivíduo no primeiro período.
é a renda do indivíduo no segundo período.
 
é a taxa de juros real.
é o fator de desconto intertemporal. 
*
Consumo em dois períodos
O consumo no presente (período 1) e no futuro (período 2) são as variáveis endógenas no modelo.
Na solução, devemos isolar o consumo futuro na restrição orçamentária e substituir o resultado na função de utilidade. Encontraremos o valor do consumo presente maximizando a função de utilidade e o valor do consumo futuro usando a restrição orçamentária.
 
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Consumo em dois períodos
*
Consumo em dois períodos
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Consumo em dois períodos
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Consumo em dois períodos
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Consumo em dois períodos
Substituindo o consumo presente na restrição orçamentária, encontramos o consumo futuro:
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Consumo em dois períodos
Um aumento da renda no primeiro período aumenta o consumo no primeiro período e no segundo período. O indivíduo maximiza a utilidade total suavizando o consumo.
Pela mesma razão, um aumento da renda futura gera aumentos de consumo nos dois períodos. O indivíduo transfere uma parte do consumo do futuro para o presente, poupando menos ou tomando recursos emprestados.
*
Consumo em dois períodos
Um aumento do fator de desconto intertemporal significa que o agente está mais paciente ou está valorizando mais o consumo futuro. 
Assim, um aumento do fator de desconto intertemporal aumenta o consumo futuro e diminui o consumo presente.
*
Consumo em dois períodos
Um aumento da taxa de juros real torna o consumo presente mais caro em termos do consumo futuro. Com uma taxa de juros real mais alta, consumir no presente significa abrir mão de um acréscimo ainda maior de consumo no futuro. 
O indivíduo substitui consumo presente por consumo futuro (efeito substituição).
*
Consumo em dois períodos
Mas existe também um efeito renda: o aumento da taxa de juros real amplia o fluxo de renda dos credores e reduz o fluxo de renda dos devedores. O efeito de um aumento da taxa de juros sobre o consumo presente depende também do impacto das transferências de renda que ocorrem entre os dois grupos sobre o consumo.
Obs.: Para maiores detalhes ver Mankiw, pag 343 e 344.
*
Consumo em dois períodos
Portanto, a relação entre consumo e taxa de juros real na teoria econômica, na verdade, é ambígua. 
A função utilidade logaritmica garante que o efeito substituição prevaleça sobre o efeito renda.
 
*
Note que quando a utilidade é maximizada, a 
TMgS = (1 + r)
Consumo, juros e desconto intertemporal
*
Consumo, juros e desconto intertemporal
*
Consumo, juros e desconto intertemporal
O fator de desconto pode ser expresso em termos de uma taxa de desconto intertemporal. O aumento da taxa de desconto intertemporal significa uma redução do fator de desconto. O indivíduo valoriza menos o consumo futuro.
onde é a taxa de desconto intertemporal.
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Consumo, juros e desconto intertemporal
Podemos expressar o consumo nos dois períodos em termos da taxa de desconto intertemporal. Os resultados são:
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Consumo, juros e desconto intertemporal
Uma taxa de juros real positiva contribui para que o consumo futuro seja maior do que o consumo presente. A existência de uma taxa de desconto intertemporal positiva contribui para que o indivíduo valorize mais o consumo presente do que o consumo futuro, ou seja, ele é impaciente.
Quando a taxa de juros real é igual à taxa de desconto intertemporal, ou analogamente, quando β(1+r) = 1, esses dois efeitos contrários se anulam e o consumo é igual nos dois períodos. Há uma perfeita suavização do consumo. 
*
Teoria da Renda Permanente
De acordo com a teoria da renda permanente de Milton Friedman, o consumo depende dos recursos da vida toda do indivíduo, e não apenas da renda corrente.
Aumentos temporários de renda geram pequenos aumentos no consumo, por conta da suavização. Aumentos permanentes de renda geram aumentos mais significativos do consumo.
Aumentos na renda futura esperada também elevam o consumo hoje.
*
Teoria da Renda Permanente
A renda permanente é um nível de renda constante cujo valor presente é igual ao valor presente dos recursos da vidatoda do indivíduo.
Em outras palavras, é a renda que o indivíduo pode gastar a cada período de modo que seu consumo seja constante, mesmo que a renda tenha variações ao longo de sua vida.
*
Teoria da Renda Permanente
Exemplo: cálculo da renda permanente no modelo com dois períodos:
Neste caso, o individuo consome exatamente yp nos dois períodos. Note que, se a taxa de juros real for igual à zero, a renda permanente é a média dos rendimentos do individuo.
*
Teoria da Renda Permanente
Não por acaso, este resultado de consumo constante ao longo da vida pode ser derivado do resultado do modelo de dois períodos quando δ = r. 
Veja também que apenas aumentos não antecipados na renda da data t geram aumentos do consumo na data t. Aumentos já antecipados produzem mudanças no consumo no momento em que são antecipados, mas não no momento em que ocorrem.
(Ao contrário da hipótese do ciclo de vida, que afirma que a renda registra um padrão regular ao longo da vida, a hipótese da renda permanente destaca que a renda varia de acordo com um componente aleatório.)
*
Teoria da Renda Permanente
Friedman define renda transitória como um desvio da renda corrente em relação ao nível permanente:
A média da renda transitória é zero. 
*
Teoria da Renda Permanente
Exemplo de aumento na renda permanente: aumento de salário de US$10.000 ao ano. Neste caso o consumo anual deve aumentar em US$ 10.000.
Exemplo de aumento na renda transitória: ganhar na loteria US$10.000. Neste caso, se o consumidor esperar viver mais 50 anos o consumo anual deve aumentar em US$ 200. (supondo taxa de juros zero.)
*
Teoria da Renda Permanente
No caso de perfeita suavização do consumo, o consumo em cada período é igual à renda permanente. No entanto, Friedman concluiu que devemos considerar a função de consumo como aproximadamente:
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Teoria da Renda Permanente
Com perfeita suavização (o principal caso discutido pela teoria), a constante alfa é igual a um. O agente, ao consumir a renda permanente em cada período, esgota os recursos da vida toda no último período de consumo. 
Aumentos transitórios de renda geram pequenos aumentos na renda permanente e pequenas mudanças no consumo, enquanto aumentos permanentes de renda geram mudanças no consumo mais significativas.
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Teoria da Renda Permanente
No entanto, agentes com taxa de desconto intertemporal maior do que a taxa de juros real consomem mais do que a renda permanente nos períodos iniciais e menos do que a renda permanente nos períodos finais. 
O contrário vale para agentes com taxa de desconto intertemporal menor do que a taxa de juros real. Essa discussão pode ser facilmente verificada com os resultados do modelo de dois períodos.
*
PMeC
Friedman argumentou que as oscilações de ano para ano na renda são dominadas pela renda transitória, assim anos de alta renda devem ser anos de baixa PMeC.
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PMeC
Entretanto, de uma década para outra, a variação da renda é oriunda do componente permanente, logo a PMeC tende a ser aproximadamente constante, como observado por Fisher.
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PMeC
A teoria da renda permanente de Friedman explica o fato da propensão média a consumir ser função inversa da renda no curto prazo e constante no longo prazo. No curto prazo, as mudanças na renda são de natureza temporária e produzem pouco efeito sobre a renda permanente e o consumo. 
Por exemplo, um aumento de 2% na renda do primeiro período, produzirá um aumento de ordem bem menor na renda permanente e no consumo.
*
Curto Prazo
No curto prazo predominam variações temporárias na renda, que são resultado de choques de demanda ou choques de oferta temporários.
 Os choques de demanda, por exemplo, causam um desvio temporário do produto em relação ao nível natural, que perdura enquanto não houver o completo ajustamento dos preços. A propensão média a consumir varia inversamente com a renda.
*
Longo Prazo
No longo prazo, as variações na renda são permanentes. Nenhum indivíduo, por exemplo, perceberá uma variação na renda num horizonte de 30 anos como algo temporário. 
Nesse caso, os aumentos de renda são acompanhados de mudanças significativas no consumo, resultado que contribui para a manutenção de uma propensão média a consumir relativamente estável no longo prazo. Consumo e renda tendem a crescer na mesma proporção, mantendo inalterada a propensão média a consumir.
*
Teoria do Ciclo de Vida
Hipóteses:
 Agentes maximizadores de utilidade
 O consumo é função dos recursos da vida toda
 A renda varia de modo sistemático ao longo do horizonte de vida das pessoas:
	Renda é baixa no início da carreira.
	Atinge um ápice na metade do horizonte de vida.
	Declina na época da aposentadoria.
*
Teoria do Ciclo de Vida
A poupança permite aos agentes transferir consumo do período onde a renda é alta para o período onde a renda é baixa, e assim maximizar a utilidade.
Note que nas duas teorias (Renda Permanente e Ciclo de Vida) existe um agente que utiliza os recursos da vida toda para maximizar um fluxo de utilidade que depende do consumo. O consumidor típico é aquele que maximiza a utilidade mantendo o consumo constante ao longo do tempo. Nessas teorias, os indivíduos querem suavizar o consumo ao longo da vida.
*
Teoria do Ciclo de Vida
O consumo nas duas teorias aparece como função não apenas da renda disponível corrente (como no caso da teoria keynesiana de consumo), mas em função dos recursos da vida toda do indivíduo. O consumo depende da renda corrente e também das expectativas quanto aos rendimentos futuros.
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Teoria do Ciclo de Vida
A diferença entre as duas teorias é que a teoria do ciclo de vida leva em conta o fato da renda do indivíduo variar de modo sistemático ao longo do horizonte de vida. A renda é baixa no início da carreira (ou época da juventude), atinge um ápice na meia idade e declina na aposentadoria. Na teoria de Modigliani, a poupança do indivíduo depende do ciclo de vida.
Na teoria de Friedman não há nenhuma hipótese sobre o comportamento da renda ao longo do horizonte de vida.
*
Teoria do Ciclo de Vida
renda
tempo
Comportamento típico da renda ao longo da vida (Modigliani)
*
Teoria do Ciclo de Vida
Para um indivíduo típico, que suaviza o consumo, a poupança depende do ciclo de vida. Os individuos poupam na meia idade, quando a renda é máxima, para manterem o mesmo padrão de vida na velhice, quando a renda é mais baixa. 
Os jovens possuem expectativa de renda mais alta no futuro, logo gastam mais do que ganham contraindo dívidas (por exemplo, os jovens financiam estudos de graduação, financiam a compra de bens e as viagens ao exterior).
*
Teoria do Ciclo de Vida
 
Renda,
consumo
tempo
consumo
renda
*
Teoria do Ciclo de Vida
De acordo com a teoria do ciclo de vida, a poupança (renda menos consumo) depende da posição ocupada pelo indivíduo no ciclo de vida. Com a hipótese de consumo constante e renda variável ao longo do horizonte de vida, teremos em geral:
Jovens em início de carreira com renda baixa e poupança negativa;
Indivíduos de meia idade com poupança positiva para o pagamento de dívidas contraídas na juventude e para e garantir o mesmo padrão de consumo na fase de aposentadoria;
Aposentados com poupança negativa.
*
Teoria do Ciclo de Vida
Por exemplo, considere um indivíduo que espere viver por mais T anos, tenha uma riqueza correspondente W e espere receber a renda Y até se aposentar, daqui a R anos.
Os recursos do consumidor ao longo da vida W+RY devem ser divididos entre os T anos de vida que lhe restam. Assim, 
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Teoria do Ciclo de Vida
Podemos escrever a função consumo como
Assim, α é a propensão marginal a consumir da riqueza e β é a propensão marginala consumir da renda
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Teoria do Ciclo de Vida
Supondo que o individuo espera viver por mais 50 anos e trabalhar durante 30 anos temos que:
*
Teoria do Ciclo de Vida
Nesse modelo, a propensão média (PMeC) a consumir é:
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Teoria do Ciclo de Vida
Como a riqueza não varia proporcionalmente à renda de pessoa para pessoa ou de ano para ano, olhando para dados entre indivíduos ou em períodos curtos de tempo devemos constatar que uma alta renda corresponde a uma baixa PMeC.
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Teoria do Ciclo de Vida
No entanto, ao longo de extensos períodos de tempo, a riqueza e a renda crescem juntas, de modo que a PMeC tende a ser constante.
*
Caso Particular
O diagrama seguinte mostra a evolução da riqueza e a poupança durante o ciclo de vida, em um caso particular, supondo um estoque inicial de ativos igual a zero e renda constante. 
Note os resultados já enunciados: poupança que pode ser negativa no início do ciclo de vida, poupança positiva na meia idade, e poupança declinante na aposentadoria. 
*
Caso Particular
Consumo
Renda
Poupança
Riqueza
Despoupança
Tempo
Início da aposentadoria
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Restrições ao Crédito
Restrições ao crédito, no entanto, podem fazer com que as predições da teoria não sejam verificadas.
Aumentos na renda futura esperada podem não alterar o consumo presente se o indivíduo não tiver acesso ao mercado de empréstimos. Por exemplo, se o jovem não puder tomar emprestado quando ganha pouco, ele não conseguirá passar consumo de um período para o outro contraindo dívida.
*
Restrições ao Crédito
Assim, restrições ao crédito podem fazer com que o individuo consuma de acordo com a sua renda (e riqueza) corrente, e não de acordo com os recursos da vida toda, impedindo a suavização do consumo. 
Assim, a presença de restrições ao crédito enfraquece a teoria do ciclo de vida (e também a teoria da renda permanente).
*
Exercícios
1.(Anpec 2006 – 13)
 
A respeito dos determinantes do consumo, avalie as informações:
Ⓞ	De acordo com a hipótese da renda permanente, uma valorização generalizada – e entendida como permanente – das ações na bolsa de valores afetará positivamente o consumo.
①	Tanto a teoria do ciclo de vida quanto a hipótese da renda permanente consideram que o consumo está diretamente relacionado a uma medida de renda de longo-prazo.
*
Exercícios
 
De acordo com a hipótese da renda permanente, a propensão marginal a consumir a partir da renda transitória é maior que a propensão marginal a consumir a partir da renda permanente.
Se a teoria do ciclo de vida for correta, deve-se esperar que a razão entre consumo e poupança acumulada decresça ao longo do tempo até o momento da aposentadoria do consumidor.
④	A hipótese da renda permanente estabelece que um aumento temporário de impostos não afeta as decisões correntes de consumo. No entanto, se um indivíduo destituído não tem acesso a crédito e sua renda corrente é suficiente apenas para cobrir seus gastos correntes, o aumento de impostos, ainda que transitório, afetará suas decisões de consumo.
*
Exercícios
2.(Anpec 2006 – 14)
 
Determine o valor da poupança de um consumidor dadas as seguintes informações: função utilidade: U = , em que é o consumo presente e , o consumo futuro; a renda é de $100 no presente e de $50, no futuro; a taxa de juros de mercado é 0%; e não há imperfeições no mercado de crédito.
*
Exercícios
3.(Anpec 2009 – 6)
 
Um indivíduo vive por dois períodos, t = 1 e t = 2. O indivíduo possui renda real Y1 no primeiro período e Y2 no segundo período. Além disso, ele pode emprestar/tomar emprestado livremente à taxa de juros real r. As preferências do indivíduo são dadas por U = lnC1 + βlnC2, em que C1 e C2 representam o consumo real em t = 1 e t = 2, respectivamente, e β > 0. A poupança entre os dois períodos é definida pela diferença entre renda e consumo em t = 1, ou seja, S = Y1 – C1. De acordo com estas informações, julgue as seguintes afirmativas:
*
Exercícios
Ⓞ A poupança é insensível a mudanças na taxa de juros real.
Se β(1+r) > 1, o consumo será decrescente ao longo do tempo, isto é, C2 < C1.
Um aumento de 1 unidade em Y1 (tudo o mais constante) provoca um aumento de 1/(1+β) unidades em C1.
Um aumento de 1 unidade em Y1, quando combinado com uma redução em 1 unidade em Y2 (tudo o mais constante), deixa C1 e C2 inalterados.]
Um aumento na taxa de juros (tudo o mais constante) provoca redução em C1 e aumento em C2.
*
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