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Portfolio Direito e Cidadania e Estado e Serviço Social 2019

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1
Centro Universitário Internacional - Uninter
Curso: Bacharelado em Serviço Social
Disciplinas: ESTADO E SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL
Professor (a) /tutor (a) local: 
NOME DO ALUNO (A), RU: 
TITULO: O CONCEITO DE CIDADANIA
1. INTRODUÇÃO 
O objetivo deste trabalho é compreender, conhecer e demonstrar o conceito jurídico de cidadania e sua transformação histórica no decorrer dos tempos, assim como o Direito, se renova constantemente diante das transformações sociais, do contexto histórico vivenciado e principalmente di ante da mudança de paradigmas ideológicos. 
A cidadania conhecida na antiguidade clássica não é a mesma cidadania porque lutamos , cidadania deixou de ser simplesmente o direito de votar e ser votado. 
Cidadania é muito mais que isto. É ter educação de qualidade, saúde, informação, poder de participação na condução das políticas públicas e igualdade de oportunidades. 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
Na Idade Média, com o advento das mudanças trazidas pelo feudalismo logo no primeiro período, isto é, o que sucedeu à queda do Império Romano, a preocupação política cedeu espaço à questão religiosa e a ideia de cidadania foi relegada a segundo plano. A sociedade de estamentos apresentava uma organização que incluía a nobreza, o clero e os camponeses, tendo referidas classes direitas e privilégios distintos. Contudo, as mudanças sociais advindas das novas necessidades materiais aliada ao fenômeno da cristianização passou a exigir uma reformulação do conceito de cidadania que já não atendida às demandas, surgindo daí a semente do ideal de igualdade. 
A partir do momento que a cidadania deixou de ser vista restritivamente passando a garantir ao cidadão o direito de exigir do Esta do condutas negativas e positivas, isto é, a implementação dos direitos fundamentais individuais e sociais, tornou-se intimamente ligada aos direitos humanos. Assim como a cidadania, os direitos humanos também f oram se consolidando no decorrer da história, envolto nas concepções ideológicas do Estado Liberal, do Estado Social ou da providência e mais recentemente no Estado Democrático de Direito. 
Após a 2ª Guerra Mundial, e diante dos horrores provocados pelo holocausto, grande marco de desrespeito ao valor dignidade da pessoa humana, os direitos humanos ganharam força. Isto culminou na criação da Organização da s Nações Unidas e em sequentes tratados de Direitos Humanos a destacar a Declaração Universal dos Direitos do Homem Referidos declaração foi proclamada pela ONU em 10 de dezembro de 1948. Embora não seja um documento que apresente força obrigatória serviu de base a outros tratados que também foram responsáveis por avanços significativos: o Tratado Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Tratado Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Quanto à natureza jurídica desta declaração é possível afirmar que se trata de mera recomendação, o que significa dizer não criar direitos subjetivos aos cidadãos ou obrigações internacionais aos Estados. 
Entretanto, não se podem negar os avanços obtidos através dos movimentos sociais e das lutas de classe. Desde a abolição da escravatura, da conquista do voto feminino, passando pelo período de redemocratização do país, do movimento das “diretas já”, d o impeachment do Collor até a efetivação paulatina de direitos sociais, temos conquistado espaços de maior presença dos cidadãos na condução do destino de nosso país. 
Constituição da República de 1988 foi, sem dúvida, um dos marcos deste avanço. Colocada ao patamar de fundamento da República Federativa do Brasil, a cidadania ganhou no ordenamento constitucional brasileiro uma conotação ampla, tendo por característica a universalidade e a indivisibilidade. Isto pode ser facilmente percebido quando n os referimos às crianças. Elas não são cidadãos no sentido restrito da palavra, isto é, não votam. No entanto, a elas são garantidos os direitos inerentes à cidadania. O direito a ter um registro de nascimento, o direito a ter saúde, educação, moradia. O direito de ser respeitada em sua individualidade. A Constituição considera, desta forma, o estágio atual d e evolução da vida dos povos, para admitir que a ideia d e cidadania não se acha restrita ao cidadão eleitor, mas se projeta em vários instrumentos jurídico-político imprescindíveis para viabilizá-la. “Cidadania significa, nessa perspectiva, participação no Estado Democrático de Direito.” O voto secreto, por seu turno, vincula-se à ideia do voto livre, impedindo que o eleitor sinta -se pressionado a votar em um ou outro candidato. Necessário se faz o respeito às escolhas do cidadão. 
A igualdade de voto não admite qualquer tratamento discriminatório, e abrange não 
só a igualdade de valor numérico, mas também a igualdade de valor quanto ao resultado. Consagra-se a máxima, Inquestionável que a periodicidade do voto também é uma de suas características, diante da forma republicana e do regime democrático por nó s adotados. Tanto é assim que o art. 60 § 4º da CR/88 consagrou esta característica como cláusula pétrea. Ademais, não há como admitir o direito de escolha ao cidadão, se este não possuir alternativas. 
3. CONCLUSÃO: 
 
Acredito muito na cidadania, pena que tem muitas pessoas que não tem um conhecimento maior para poder reivindicar seus direitos, e uma luta um a conquista 
que temos que lutar diariamente por nossos direitos d e um vida digna e cheia de coragem pra enfrentar o dia, sempre em uma nova busca. 
Isto não se a prende com teorias, mas na luta diária, nos exemplos e principalmente com a educação de qualidade, grande propulsora para que o indivíduo possa desenvolver suas potencialidades e conscientizar -se de seu papel social que p ode e deve fazer a diferença na construção de uma sociedade mais justa, livre e solidária. 
 
REFERENCIAS: 
BRANCO, Amélia Aparecida Lopes Vieira; EMILIO, Gustavo Fernandes; SANTOS, Nilza Pereira dos. Serviço Social, Direito e Cidadania. Curitiba: Intersaberes, 2017.
MAIOR, Nivea Maria Santos Souto; CLEMENTINO, Milca Oliveira; COSTA, Rosiane Oliveira da; LEAL, Sara Duarte Cordeiro. Direitos humanos e serviço social: demandas e desafios contemporâneos. Temporalis, Brasília (DF), ano 18, n. 36, p. 127-138, jul./dez. 2018.

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