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Universidade Anhembi Morumbi
Trabalho de Análises clínicas
São Paulo
2018
Universidade Anhembi Morumbi
Nataly Akemi
Jacqueline Cabral
Luiza Picolo
Ana Luiza Camara
Isabella Lemos
Trabalho de Análises clínicas
6° semestre
FARMÁCIA
Professor Rogério Argeri
São Paulo
2018
Atividade pratica supervisionada
Leitura do artigo -Enterobactérias produtoras de ESBL em Passo Fundo, estado do Rio Grande do Sul, Brasil
Qual o significado da sigla ESBL? Qual o impacto desses microrganismos na saúde pública?
R: São bactérias que produzem beta-lactamases (enzima que destrói os antimicrobianos betalactâmicos, como a penicilina). O próprio nome (ESBL) quer dizer: beta-lactamase de espectro estendido. 
As ESBL são descritas como o ponto de urgência clínica entre os membros da família Enterobacteriaceae e estão amplamente disseminadas no território brasileiro, retratando-se diversas enzimas em diferentes patógenos. Vários estados ainda não notificaram a presença de ESBL, uma vez que o país não dispõe de programa nacional de vigilância da resistência microbiana.
Qual foi o local de estudo? Numero de amostras avaliadas? Período de coleta de dados? 
R:O trabalho foi realizado no Laboratório de Análises Clínicas do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), em Passo Fundo, RS, Brasil. Foram analisadas durante o período de estudo 4.888 culturas. Realizou-se um estudo retrospectivo observacional transversal que incluiu os pacientes internados no HSVP e cujas culturas bacterianas foram realizadas, no período de julho a dezembro de 2007.
Como foi realizada a identificação de cepas, antibiograma e triagem fenotípica da produção de ESLB?
R: As amostras biológicas foram identificadas através da coloração de Gram e provas como fermentação de glicose, sacarose e lactose, motilidade, produção de H2S, gás, indol e, quando necessário à identificação foi confirmada pelo painel de Gram-negativos do AUTO-SCAN-4 (Dade Microscan, Inc., Sacramento, CA, USA). O perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos foi determinado pela metodologia de disco-difusão, de acordo com as normas do CLSI (Clinical Laboratory Standards Institute). A triagem fenotípica para produção de ESBL foi realizada pela técnica de disco aproximação também segundo as normas do CLSI (CLSI, 2007).
Qual foi o total de culturas positivas? Qual o percentual de enterobactérias? Qual o percentual de isolados produtores de ESBL?
R: O percentual de culturas positivas foi de 31,6% (nº=1.546/4.888). Dentre essas, 54,2% (nº=838/1.546) foram identificadas como enterobactérias. A Tabela 1mostra que, dentre as culturas positivas identificadas como enterobactérias 24,8% (nº=208/838) dos isolados apresentaram teste de triagem positivo para produção de ESBL. Dentre os isolados produtores de ESBL, Escherichia coli foi à espécie prevalente, com 46,2% (nº=96), seguida de Enterobacter sp, com 30,3% (nº=63).
Quais as espécies mais prevalentes nesse estudo?
R: Os seguintes gêneros bacterianos apresentaram relação com produção de ESBL: E. coli, Enterobacter sp, E. coli sacarose negativa e Serratia sp.
Em relação ao perfil de resistência dos isolados, contra quais antibióticos os isolados se mostraram mais sensíveis?
R:  A produção de ESBL foi observada em 24,8% (nº=208/838) dos isolados avaliados. Isolados de Escherichia coli representaram 46,2% (nº=96/208) do percentual de produtores de ESBL, seguido de espécies de Enterobacter 30,3% (nº=63/208). A sensibilidade desses isolados ao meropenem foi de 91,4% e a piperacilina/tazobactam de 67,4%.
Do ponto de vista de saúde publicam qual a importância da frase encontrada no artigo: “As enterobactérias produtoras de ESBL avaliadas no presente estudo mostraram-se bastante susceptíveis aos carbapenemicos, principalmente meropenem”?
R: Isso significa que em termos de saúde pública essas bactérias se tornaram cepas resistentes aos antibióticos mais usados e os de ultima escolha no tratamento, o que pode inviabilizar mais para frente o tratamento de pacientes infectados com essas bactérias, pois não haverá mais escolha de tratamento eficaz. 
Leitura do texto introdutório, visualização do vídeo e leitura do ártico sobre imunofenotipagem
Qual o princípio da técnica de citometria de fluxo?
R: Citometria de fluxo é uma técnica utilizada para contar, examinar e classificar partículas microscópicas suspensas em meio líquido em fluxo. Permite a análise de vários parâmetros simultaneamente, sendo conhecida também por citometria de fluxo multiparamétrica. Através de um aparelho de detecção óptico-eletrônico são possíveis análises de características físicas e/ou químicas de uma simples célula.
Um feixe de luz (normalmente laser) de um único comprimento de onda (cor) é direccionado a um meio líquido em fluxo. Um número de dectores são apontados ao local onde o fluxo passa através do feixe de luz; um na linha do feixe de luz (Forward Scatter ou FSC) e vários perpendiculares a este (Side Scatter ou SSC) além de um ou mais detectores fluorescentes. Cada partícula suspensa passando através do feixe dispersa a luz de uma forma, e os corantes químicos fluorescentes encontrados na partícula ou juntos a partícula podem ser excitados emitindo luz de menor frequência do que o da fonte de luz. Esta combinação de luz dispersa e fluorescente é melhorada pelos detectores, e analisando as flutuações de brilho de cada detector (uma para cada pico de emissão fluorescente) é possível explorar vários tipos de informação sobre a estrutura física e química de cada partícula individual. FSC correlaciona-se com o volume celular e SSC depende da complexidade interna da partícula (por exemplo: forma do núcleo, quantidade e tipo dos grânulos citoplasmáticos e rugosidade da membrana). Alguns citômetros de fluxo do mercado tem eliminado a necessidade da fluorescência e usado somente dispersão de luz para sua medição. Outros citômetros de fluxo formam imagens de cada fluorescência da célula, dispersão de luz e transmissão de luz.
Quais são as vantagens de se utilizar a técnica de citometria de fluxo comparada aos outros métodos de análise?
R: A grande vantagem é a capacidade de avaliar em curto espaço de tempo, grande número de células com alta sensibilidade e especificidade proporcionando em seus resultados informações suficientes para diagnósticos precisos sem a necessidade de outros exames.
O que podemos analisar através da citometria de fluxo?
R: A citometria é um exame sem especificidade técnica, pode ser usado em todo tipo de organismo celular, por isso o uso da citometria é bem amplo, podendo ser usado em Hematologia, Imunologia, Cancerologia, Ciclo Celular, Embriologia, Farmacologia e ainda está sendo utilizado em algumas pesquisas Oceanográficas e em estudos Cromossômicos.
Qual a relação entre citometria de fluxo e imunofenotipagem? 
R: A citometria de fluxo é uma das técnicas de imunofenotipagem utilizadas na realização de exames clínicos. 
O que significa a sigla “CD” muito utilizada em imunofenotipagem?
R:IMunofenotipagem (cd - antígeno de diferenciação celular) por citometria de fluxo.Através da utilização de anticorpos monoclonais especificamente produzidos contra determinantes antigênicos organizados em grupos de diferenciação, denominados CD (cluster differetiation) é possível caracterizar e diferenciar as populações de células normais das anormais, além de definir seu fenótipo e percentual das células anômalas na amostra. 
Qual a importância da citometria de fluxo no diagnóstico das doenças hematopatologias?
R: Por ser uma tecnologia rápida (quando comparado aos métodos moleculares e de anatomia patológica), de alta sensibilidade e especificidade, a CMF é o método de escolha para o diagnóstico rápido de diversas entidades clínicas, tendo começado a ser amplamente utilizada na clínica em meados da década de 80 durante a pandemia da AIDS para avaliar os linfócitos T CD4 e CD8. Posteriormente, com os avanços científicos, a CMF passou a ter um papelessencial no diagnóstico de inúmeras patologias, tanto em doenças malignas (como leucemias e linfomas) como também em enfermidades não-neoplásicas.
O diagnóstico de doenças hematológicas através da imunofenotipagem por CMF é, sem dúvida, uma área de grande demanda reprimida no nosso País em que os biomédicos podem atuar firmando os laudos e assumindo a responsabilidade técnica, sempre que tenham adquirido uma sólida formação superespecializada na área.

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