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Unicesumar - Ensino a Distância Semana de Conhecimentos Gerais


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06/09/2019 Unicesumar - Ensino a Distância
1/10
Protocolo de Finalização Nº 000014688588
O aluno CRISTIANE PEREIRA MATOS ROTH com RA 1902048-5 
finalizou a atividade ATIVIDADE - SEMANA DE CONHECIMENTOS GERAIS - 2019C
em 06/09/2019 19:16:41
ATIVIDADE - SEMANA DE CONHECIMENTOS GERAIS - 2019C
Período:27/08/2019 08:00 a 15/09/2019 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:1,00 Nota obtida:
1ª QUESTÃO
Além da velocidade, da escala e do modo de produção das notícias falsas, que as distinguem dos princípios
básicos do jornalismo, Eugênio Bucci, jornalista e professor da Escola de Comunicações e Artes da USP,
aponta como novidade no fenômeno das “fake news” a maneira como se apresentam, revestidas de uma
prosa jornalística. “A mentira é tão antiga quanto a linguagem, tão antiga quanto a cultura e a humanidade,
mas o modo de fabricação de mentiras a partir da falsificação da condição jornalística posta hoje é um dado
novo. E ele corrói por dentro, como um vírus, as bases da política e, com isso, afeta a democracia.”
Para o filósofo Pablo Ortellado, professor de Gestão de Políticas Públicas da Escola de Artes, Ciências e
Humanidades (EACH) da USP, é necessário fazer uma distinção entre erros jornalísticos e notícias
maliciosamente manipuladas com a intenção de favorecer interesses políticos ou econômicos. Ortellado
prefere usar o termo “notícias hiperpartidárias”, que não são frutos de erro de apuração, mas destaca que há
uma dificuldade de se identificar a intenção do autor do texto.
 
GORGULHO, Guilherme. Crescimento das ‘fake news’ influencia agenda pública e requer ações. Jornal
da UNICAMP, 2018. Disponível em: <https://bit.ly/2Ou6nxA > Acesso em: 13 ago. 2019. (adaptado).
   
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir: 
  
I. Embora a disseminação de mentiras não seja algo novo na sociedade, o grande diferencial das fake news
na atualidade é a maneira como estas se valem da linguagem jornalística em sua construção.
II. A velocidade no compartilhamento, a escala e o modo de produção das notícias falsas são fatores que as
aproximam do fazer jornalístico, contribuindo para sua disseminação.
III. Não se pode equiparar erros cometidos dentro do jornalismo a “notícias” que foram intencionalmente
manipuladas com vistas a atender determinados interesses.
   
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: I, II e III.
2ª QUESTÃO
Leia e analise os textos a seguir.
 
Texto 1
 
Em suma, quem sustenta que as notícias falsas são responsáveis por estarmos vivendo em um mundo pós-
verdadeiro acha que antes havia um mundo em que a verdade existia e era objetiva. O real é que tal mundo
nunca existiu. A impossível e improvável expectativa de que algum dia as notícias falsas desaparecerão não
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trará de volta o nirvana de uma verdade perdida que nunca houve. A verdade, quase sempre, é subjetiva e
não conhecível. 
 
GENESINI, Sílvio. A pós-verdade é uma notícia falsa. Revista USP. São Paulo,  n. 116, p. 45-58, jan./fev./mar.
2018. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/revusp/article/download/146577/140223/ > Acesso em:
24 ago. 2019.
  
 
Texto 2
Disponível em: <https://bit.ly/2zdTeyT > Acesso em: 22 ago. 2019.
 
A partir das informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.
 
I. A internet é a principal responsável por termos passado a viver em uma realidade em que a mentira
prevalece, o que não ocorria no passado.
II. Os textos 1 e 2 expressam a ideia de que propagação de mentiras acaba por ser algo intrínseco aos
indivíduos. 
III. É preciso reconhecer que a propagação de notícias falsas sempre existiu para que possamos superar
definitivamente este problema no futuro.
 
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: II e III, apenas.
3ª QUESTÃO
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Pizzagate pode parecer um nome ridículo mesmo para uma teoria da conspiração. Trata-se de uma invenção
sobre uma suposta rede de pedofilia, sequestros e até sacrifícios de crianças em honra ao diabo que
supostamente aconteciam na parte de trás de uma pizzaria em Washington. Várias páginas vinculadas à
extrema direita ligaram o chefe de campanha de Hillary Clinton a essa suposta trama.
Parecia tão irreal que poderia até ser engraçado. Mas deixou de ser quando um cara chamado Edward
Welch invadiu a pizzaria Comet Ping Pong de Washington para "autoinvestigar" o assunto armado com um
fuzil de assalto e disparou contra a clientela. Felizmente, não houve feridos e, também felizmente, é um caso
extremo.
Em menor escala, há outros boatos que nos lembram que há pessoas dispostas a acreditar em qualquer
boato. Um dos clássicos é o suposto carregamento de frutas infectadas com AIDS, que reaparece de vez em
quando nas redes sociais. Uma de suas versões, a das laranjas vindas da Líbia, foi compartilhada em duas
semanas mais de 800.000 vezes no Facebook.
Para compartilhar uma farsa só se precisa de um gesto (um clique), mas compartilhar um desmentido custa
muito mais. Por um lado, implica que a pessoa que ajudou a espalhar a mentira reconheça que estava
errada. E, em seguida, que faça o esforço de reconhecer isso perante seus amigos e contatos.
 
IZQUIERDO, Mari Luz Peinado. Cinco lições sobre desinformação que aprendemos nas campanhas de
EUA e Brasil. El País, 2019. Disponível em: <https://bit.ly/2IYnUKh> Acesso em: 13 ago. 2019. (adaptado).
 
Considerando as informações apresentadas e as discussões sobre fake news, assinale a opção correta.
RESPOSTA:
O caso Pizzagate é um exemplo sobre como a propagação de notícias falsas pode ter desdobramentos mais
drásticos que apenas manchar a reputação de seus alvos.
4ª QUESTÃO
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A jornalista Paula Cesarino Costa, ombudsman da Folha de São Paulo, apresentou algumas de suas
conclusões sobre Fake News. “O modelo de negócios das redes sociais incentiva essa propagação de
mentiras, uma vez que a cada clique que se dá em uma notícia existe um ganho financeiro. Como as notícias
falsas são muito mais acessadas, dão muito mais dinheiro.” Para ela, no ponto de partida do debate está a
necessidade de conceituar o objeto. “Por princípio, notícias não são falsas. Se são falsas, não são notícias.”
Em sua experiência diária como ombudsman de um dos maiores jornais do país, Costa relata que os leitores
costumam considerar como “notícias falsas” uma variedade de erros, distorções, omissões, invenções e
mentiras propriamente ditas.
. . .
Uma das questões candentes do debate é de que maneira a sociedade poderá se certificar da veracidade de
uma notícia e quem deverá se encarregar desse ônus, que muitas vezes obstrui o papel da imprensa de
buscar novas histórias e pautar a agenda pública ao ter que desmentir histórias muitas vezes absurdas. O
jornalista Eugênio Bucci, professor da Escola de Comunicações e Artes da USP, afirma que, em vários países,
o poder público tem participado na criação de mecanismos preventivos para apoiar a imprensa nessa
iniciativa. “No Brasil, isso ocorreu com uma iniciativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O risco, quando o
Estado se envolve, é que alguém tenha a brilhante ideia de censurar as coisas, mas nós não tivemos isso no
Brasil.”
   
GORGULHO, Guilherme. Crescimento das ‘fake news’ influencia agenda pública e requer ações. Jornal
da UNICAMP, 2018. Disponível em: <https://bit.ly/2Ou6nxA > Acesso em: 13 ago. 2019.(adaptado).
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.
Diante do exposto, analise as seguintes afirmações:  
I. A monetização das postagens na internet torna o compartilhamento de fake news um negócio lucrativo, o
que contribui para o agravamento do problema.
II. Paula Cesarino Costa faz ressalvas quanto ao uso do termo fake news, visto que, em essência, algo que é
falso não poderia ser considerado comonotícia.
III. Embora corra-se o risco de haver atos de censura, Eugênio Bucci destaca a importância na participação
do poder público para a construção de mecanismos de combate às fake news.
  
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: I, II e III.
5ª QUESTÃO
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A difusão de informações falsas existe há bastante tempo. É o que afirma o historiador Robert Darnton, em
entrevista ao jornal Folha de São Paulo (DARNTON, 2017). Ele diz que, no século VI, o historiador bizantino
Procópio espalhou informações falsas para difamar o imperador Justiniano e outras pessoas. Segundo
Darnton, outro grande propagador de informações falsas foi Pietro Arentino (1492-1556) que escrevia textos
difamatórios sobre personalidades da época e fixava-os em uma estátua de uma praça em Roma.
No entanto, de acordo com o pensamento de Hannah Arendt, é apenas na modernidade que a mentira
começa a ser tratada como um problema relevante: “Somente com o ascenso da moralidade puritana, que
coincide com o surgimento da ciência organizada, cujo progresso teve que se assegurar sobre o solo firme
da absoluta veracidade e fidedignidade de todo cientista, foram as mentiras consideradas ofensas sérias”
(ARENDT, 1997, p. 289). 
A hipótese trazida pela filósofa é que a ressignificação do problema causado pelas mentiras é também fruto
dos processos de organização de tais mentiras, que as tornaram diferente das dos mentirosos particulares,
que mentiam “por conta própria” e que, por isso, tinham influência reduzida antes da modernidade.
Se na modernidade ocorreu um processo de “organização das mentiras”, como defende Arendt, na
atualidade este processo encontrou nas redes sociais de internet um eficiente modo de propagação.
 
ALVES, Esdras de Lima. A pós-verdade e seus desafios para o jornalismo. 2017, 66 p. Monografia.
Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação - Departamento de Comunicação. Porto Alegre, Universidade
Federal do Rio Grande Do Sul, 2017.
 
A partir das informações apresentadas, analise as afirmações a seguir: 
 
I. As mentiras propagadas no passado se diferenciam das que circularam na atualidade pelo fato de que
estas se referiam a instituições.
II. As mentiras propagadas no passado decorriam de atos individuais, enquanto no presente há uma
organização via redes sociais envolvendo mais pessoas nessa disseminação.  
III. O puritanismo contribuiu para que as mentiras parassem de circular na sociedade, porém, com o advento
da modernidade houve o retorno desse problema.
 
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: II, apenas.
Atenção!
Questão
anulada.
RESPOSTA: I e II, apenas.
RESPOSTA: I e IV, apenas.
RESPOSTA: II e IV, apenas.
RESPOSTA: I, II e III, apenas.
RESPOSTA: I, II, III e IV.
7ª QUESTÃO
Analise os textos a seguir.
 
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Texto 1
 
Disponível em: <http://clicfolha.com.br/charge/752/cazo > Acesso em: 19 ago. 2019.
 
Texto 2
 
A corrida presidencial de 2018 tem uma marca inegável: as fake news se espalharam como fogo no mato
seco. Houve muitos tipos de boatos, com gradações do nível de absurdo. De ofensas pessoais contra os
candidatos e seus familiares às denúncias de fraude no processo eleitoral, não houve quem escapasse ileso
– muito menos o eleitor. E tudo isso impactou nas campanhas: tanto Fernando Haddad (PT) quanto Jair
Bolsonaro (PSL) recorreram à justiça com queixas variadas sobre fake news. O Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) também quis agir: propôs uma reunião entre as campanhas para um pacto contra as notícias falsas.
Perdeu o timing: a pouco mais de uma semana do segundo turno, a Corte demorou muito a agir e os efeitos
foram parcos.
 
TRISOTTO, Fernando. A eleição das fake news: as mentiras que te contaram e os impactos na campanha.
Gazeta do Povo, 2018. Disponível em: <https://bit.ly/32vkeHA > Acesso em: 18 ago. 2019.
 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir considerando V para Verdadeiro
e F para Falso.
I. O Texto 1 satiriza o fato que políticos utilizam as mesmas estratégias corruptas praticadas por seus
adversários políticos para se “defender” destes.
II. O Texto 2 destaca como o volume de fake news se tornou um dos principais pontos de distinção entre as
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eleições de 2018 e suas antecessoras.
III. A utilização de fake news visando atingir moralmente um candidato ocorreu de modo unilateral durante
as eleições de 2018.
IV. O Tribunal Superior Eleitoral tomou atitudes enérgicas para frear a disseminação de notícias falsas
durante a última campanha presidencial.
  
As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente:
RESPOSTA:V, V, F, F.
8ª QUESTÃO
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O gráfico a seguir apresenta os dados levantados pela pesquisa Social Media Trends realizada nos anos
2017 e 2018 no tocante à presença dos usuários em redes sociais.
Disponível em: <https://inteligencia.rockcontent.com/social-media-trends-2018/ > Acesso em: 21 ago. 2019.
(adaptado)
 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir considerando V para Verdadeiro
e F para Falso.
 
I. Instagram e YouTube foram as redes sociais que apresentaram crescimento mais expressivo quanto
à presença de usuários no período estudado.
II. Twitter, Snapchat e LinkedIn tiveram decréscimo na presença de usuários entre os anos de 2017 e 2018.
III. Em 2017, o LinkedIn registrou maior presença de usuários do que o YouTube, mas esse quadro se
inverteu no ano de 2018.
IV. Proporcionalmente, as redes sociais que apresentaram maior queda no número de usuários foram o
Google+ e o Pinterest.
 
As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente:
RESPOSTA:V, F, V, F.
9ª QUESTÃO
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O estudo “Índice EMC de Privacidade” realizado pela EMC Corporation revelou algumas visões de 15 mil
usuários distribuídos em 15 países sobre a privacidade na Internet. Entre os destaques estão os paradoxos
identificados pelas opiniões dos entrevistados.
Entre os pesquisados, 91% afirmam valorizar os benefícios resultantes do acesso mais fácil à informação
proporcionado pela tecnologia. No entanto, também é visível que 73% desses usuários não estão dispostos
a abrir mão da privacidade deles por essa facilidade.
 
Disponível em: <https://bit.ly/2Mp7ZqV > Acesso em: 18 ago. 2019. (adaptado).
 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir: 
 
I. Os internautas brasileiros demonstram-se mais pessimistas em relação à questão da privacidade no futuro
do que a média global.
II. Embora a maior parte dos entrevistados reconheça os benefícios das novas tecnologias, a minoria destes
está disposta a abrir mão de sua liberdade para usufruir disso.
III. O número de brasileiros que acreditam ter menos privacidade na atualidade que há um ano é maior do
que a média global.
  
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: III, apenas.
10ª QUESTÃO
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As revelações de Edward Snowden sobre programas de espionagem em massa continuam a ser manchete e
vários eventos diplomáticos importantes foram provocados por eles. Angela Merkel, chanceler da Alemanha,
e Dilma Roussef, a presidente brasileira, por exemplo, expressaram que estavam chocadas com a descoberta
que suas conversas feitas por telefone celular foram monitoradas. Da mesma forma, populações fora dos
EUA reagiram negativamente ao descobrir que a NSA tem sido ativa de formas inesperadas no seu território
nacional. No Canadá, por exemplo, foi divulgado que a NSA tinha se estabelecido na capital, Ottawa, a fim
de monitorar o G8, a reunião do G20 em junho de 2010.
Em termos gerais, pelo menos três elementos das práticas de vigilância tornaram-se notadamente evidentes
durante e após2013. Primeiro, os governos se envolveram em vigilância em massa sobre os seus próprios
cidadãos. A NSA trabalha em estreita colaboração com o "Five Eyes", Austrália, Canadá, Nova Zelândia e
Reino Unido, e suas atividades também são replicadas em muitos outros países. Segundo, corporações
partilham seus "próprios" dados com o governo, para benefício mútuo. Isso acontece em especial com
empresas de internet que, conscientemente ou não, tornam-se coniventes com o governo para fornecer
dados pessoais. Terceiro, os cidadãos comuns também participam através de suas interações —
especialmente no uso de redes sociais e de telefonia celular. Sem necessariamente estarmos cientes disso,
todos nós fornecemos dados para a NSA e suas agências cognatas, apenas entrando em contato com os
outros por via eletrônica.
 
LYON, David. As apostas de Snowden: desafios para entendimento de vigilância hoje. Ciência e Cultura, vol.
68 nº.1 São Paulo Jan./Mar. 2016. Disponível em: <https://bit.ly/2KPq8MI > Acesso em: 22 ago. 2018.
(adaptado).
 
Considerando as informações apresentadas, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. Apesar de as revelações sobre espionagem em massa terem mostrado que os Estados Unidos espionaram
pessoas dentro e fora do país, os sentimentos de indignação e revolta tomaram conta apenas dos cidadãos
norte-americanos e autoridades estrangeiras, visto que o cidadão comum compreende a necessidade dessas
práticas de vigilância. 
 
PORQUE
 
II. O cidadão comum participa ativa e conscientemente do processo de vigilância global ao, por exemplo,
expor e compartilhar seus dados pessoais em suas interações no âmbito digital, assim, ao utilizar serviços
como telefonia ou redes sociais este acaba por ser conivente com a espionagem de agências como a NSA.
 
A respeito dessas asserções e a relação proposta entre elas, assinale a opção correta.
RESPOSTA:A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.