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Arquitetura Grega Clássica

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Características da Arquitetura Grega Clássica
As estruturas já contavam com uma grande engenharia, simetria e o uso de cálculos e proporções matemáticas, desetacando os templos , locais onde se realizavam diversas celebrações, acontecimentos civis, eventos esportivos e cultos aos deuses, da qual se destaca a Acrópole e o Parthenon de Atenas, na capital grega. Para os gregos, os deuses habitavam os templos, locais onde se realizavam diversas celebrações, acontecimentos civis, eventos esportivos e cultos aos deuses, da qual se destaca a Acrópole e o Parthenon de Atenas, na capital grega.
“um edifício clássico é aquele cujos elementos decorativos derivam direta ou
indiretamente do vocabulário arquitetônico do mundo antigo – o mundo
clássico‟, como muitas vezes é chamado. Esses elementos são facilmente
reconhecíveis, como, por exemplo, os cinco tipos padronizados de colunas que
são empregados de modo padronizado, os tratamentos padronizados de
aberturas e frontões ou ainda as séries padronizadas de ornamentos que são
empregadas nos edifícios clássicos” (SUMMERSON, 2006, p. 4).
O teórico Nikolaus Pevsner afirma, logo nas primeiras frases de seu livro
Panorama da Arquitetura Ocidental, que “o templo grego é o exemplo mais
perfeito já alcançado de uma arquitetura que se realiza na beleza plástica”
(PEVSNER, 2002, p. 6)
As principais características da arquitetura grega são:
Caráter público (as construções e/ou edifícios públicos eram feitos para contemplar diversos eventos político, social, econômico, religioso)
Conceito de Belo (teor estético) 
Monumentalidade (grandes Templos)
Perspectiva e proporcionalidade
Simetria e harmonia
Equilíbrio e rigor das formas
Presença de colunas e pórticos
Elementos Construtivos 
Os gregos eram notáveis pela tendência de compreender o mundo através da razão, e não se limitavam às explicações meramente espirituais para os fenômenos que observavam. Os gregos eram o que se chama de humanistas, pois celebravam o homem e sua capacidade racional, de entender e interpretar o mundo através da lógica e da
filosofia.
 “No início do século V a.C., Parmênides dirá: o homem é a medida de
todas as coisas(...)‟ Com um claro relativismo axiológico, o homem grego
decide que ele mesmo é o ponto de referência da realidade, o valor objetivo
para a referência de todas e cada uma das coisas que o rodeiam, tanto na sua
impressão sensorial, quanto na sua valoração: a verdade, a justiça, a bondade,
a beleza” (PEREIRA, op. cit., pp. 47-48).
 Assim influencia a arquitetura, pois este antropocentrismo leva ao desenvolvimento de um sistema de medidas baseados no corpo humano. Este sistema de medidas determinará uma das grandes contribuições dos gregos para a arquitetura: a escala humana.
 “A escala é tanto um elemento de compatibilidade quanto de medida, uma vez que relaciona as edificações e os conjuntos urbanos com nossa capacidade de compreensão, agindo como parâmetro para aqueles elementos cujo tamanho familiar nos proporciona uma referência. Sem conhecer essas medidas e esses parâmetros, ou sem levá-los em conta, pode-se fazer arquitetura, mas não em escala humana” (PEREIRA, op. cit., p. 48). 
Com esta concepção dos gregos chegaram ao ponto dos matemáticos gregos, através de cálculos, obterem um número (Phi, representado pela letra grega q ) que representa uma proporção facilmente encontrada na natureza: nas voltas de uma concha, nas proporções dos ossos humanos, nos anéis de crescimento de uma árvore, e até na proporção entre machos e fêmeas de diversas espécies. Este número foi chamado de seção áurea, e demonstra haver uma razão matemática existente na natureza. Os desdobramentos deste cálculo foram mais tarde desenvolvidos pelos romanos, e publicados em um importante tratado escrito por Marcus Vitruvius Pollio, mais conhecido como somente Vitruvius , enumerou uma série de relações 
de proporção no corpo humano, e afirmou que a imagem de um homem perfeitamente proporcional, segundo estas leis matemáticas, poderia estar perfeitamente circunscrito em um círculo e um quadrado, as duas formas geométricas consideradas perfeitas matematicamente. Quando o texto de Vitruvius foi redescoberto quinze séculos depois, não havia uma figura no texto que demonstrasse essas relações matemáticas, mas Leonardo da Vinci realizou os cálculos corretos e conseguiu ilustrar o Homem Vitruviano, como esta famosa imagem ficou conhecida
 O homem vitruviano, segundo desenho de Leonardo da Vinci. 
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/22/Da_Vinci_Vitruve_Luc_Viatour.jpg
 Racionalistas, os gregos então tomaram como partida a proporção áurea para a produção de suas obras de arte, buscando reproduzir a imagem do homem perfeito, Belo, que reside apenas no mundo das ideias. Um exemplo é a estátua Doríforo (fig. 4), de um importante escultor grego, Policleto, esculpida por volta de 440 a.C., nos traz um princípio de proporção entre as medidas tidas como perfeitas no corpo humano.
Doríforo, de Policleto (c. 440 a.C.). A altura de um ser humano proporcional deve equivaler a 7 vezes o comprimento da cabeça. 
Fonte: http://n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensfundamental/artes/greek2.jpg
Este raciocínio era transferido para a arquitetura, procurando produzir construções que seguissem as mesmas proporções. “Se a natureza dispõe o corpo do homem de tal forma que cada membro se relaciona com o todo, os gregos querem que exista também essa mesma correspondência de medidas entre as partes e a obra inteira de arquitetura” (PEREIRA, op.cit., p. 49). Seguindo a escala humana e a proporção áurea, a arquitetura seria, também, Bela.
As ordens arquitetônica gregas
 O objetivo desencadear a beleza e as proporções da natureza, que são chamadas de ordens arquitetônicas. A arquitetura grega é composta por um sistema ortogonal de elementos: colunas ou paredes (vertical) encimadas por vigas (horizontal), sustentando um telhado. Supõe-se que estes elementos tenham sido resultado da transposição à pedra de um processo construtivo anterior em madeira (PEREIRA, op.cit., p. 53). 
As colunas são compostas por três partes: o fuste (corpo da coluna); a base, na qual o fuste se apoia; e o capitel, que é o elemento decorativo no topo da coluna, que costuma ter diferentes aparências de acordo com a ordem a que pertence. A coluna sustenta o entablamento, que faz a função da viga estrutural e sustenta a cobertura.
O entablamento é composto por três elementos: a arquitrave, que é o elemento horizontal que se apoia diretamente sobre o capitel da coluna; o friso, que é a faixa em que as vigas transversais se apoiam para sustentar o telhado. O friso poderá ser uma faixa contínua, decorada com altos-relevo, ou poderá ser uma alternância de elementos chamados tríglifos (correspondente às vigas transversais que se apoiam sobre a arquitrave) e métopas (que é o espaço entre estas vigas). Por cima do friso, há um último elemento chamado cornija, que sustenta o telhado e avança um pouco para escoar as águas pluviais. É correspondente aos beirais de um telhado. Como os telhados são sempre de duas águas, os seus ângulos formam um espaço triangular na parte frontal, chamado frontão, que costuma ser ricamente decorados com relevos escultóricos. Nos fundos, este mesmo espaço é chamado de tímpano. Sob as colunas, no caso da arquitetura não ser implantada diretamente no chão, há uma base ou plataforma sobre a qual se ergue a edificação, chamada estilobata. Para fazer a conexão e o acabamento entre a coluna e a estilobata, é colocada a base sob o fuste da coluna. Da mesma maneira, o capitel funciona como um elemento de ligação entre a coluna e o entablamento, de forma a garantir um encaixe e acabamento perfeito entre os elementos arquitetônicos. Para entender melhor estes elementos e como eles se encaixam uns aos outros, observe atentamente o diagrama abaixo:
 Composição dos elementos arquitetônicos na ordem dórica. 
Fonte: http://greek.hp.vilabol.uol.com.br/ordemdorica.gif
Sãotrês as ordens gregas: a dórica, a jônica e a coríntia. Cada uma destas ordens surgiu em locais diversos, e portanto trazem o mesmo nome de alguns dos povos oriundos destas mesmas regiões. Cada uma destas ordens tem sua estética distinta. Nós podemos reconhecer as ordens facilmente por suas colunas, ou, mais especificamente, pelo capitel das colunas – mas todos os outros elementos (arquitraves, frisos, cornijas, bases, etc.) também têm configurações diferentes de acordo com a ordem a que pertencem
 As três ordens gregas, de cima para baixo: dórica, jônica e coríntia. Note a diferença entre o nível de rebuscamento da decoração de fustes e capitéis. 
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6a/Classical_orders_from_the_Encyclopedie.png/250px-Classical_orders_from_the_Encyclopedie.png 
Quando o arquiteto opta por uma das ordens para com para compor seu edifício, todos estes elementos já são pré-determinados. Não se pode usar uma coluna dórica com um entablamento jônico. Não se pode usar um capitel coríntio num fuste com dimensões dóricas. As ordens são relativamente rígidas e servem como orientação para a composição, resultando numa economia de tempo e energia, pois as escolhas de detalhes já foram feitas – e, ao mesmo tempo, não deixam de oferecer uma margem de liberdade para se adaptar a cada caso particular.
De forma simplificada, a principal diferença reside nas colunas – a relação entre a altura da coluna e o diâmetro de seu fuste. É principalmente esta razão que vai determinar se tal edifício pertence ao sintagma dórico ou jônico, sendo que a ordem coríntia é uma variação do sintagma jônico. 
“A ordem dórica era simples e maciça. Os fustes das colunas eram grossos e firmavam-se diretamente no estilóbata [sem ter base]. Os capitéis, que ficavam no alto dos fustes, eram muito simples. A arquitrave era lisa e sobre ela ficava o friso que era dividido em tríglifos – retângulos que podiam ser lisos, pintados ou esculpidos em relevo.” (PROENÇA, 2001, pp. 30-31) O dórico foi relacionado, a partir de Vitruvius, com o gênero masculino – exemplifica a “proporção, força e graça do corpo masculino” (VITRUVIUS apud SUMMERSON, 2006, p. 11). Segundo um arquiteto e teórico renascentista, Sebastião Serlio, responsável pela elaboração de um tratado que orientava as construções no estilo clássico no séc. XVI, a ordem dórica deveria ser utilizada em igrejas dedicadas aos santos mais extrovertidos e a figuras combativas em geral (SUMMERSON, ibidem). 
A ordem jônica, mais elegante, é mais esbelta e sugeria mais leveza – seu diâmetro é menor em relação à sua altura e as colunas se firmavam sobre uma base decorada, colocada sobre a estilobata. Seu capitel é em voluta, e “a arquitrave [é] dividida em três faixas horizontais. O friso também é dividido em partes ou então decorado por uma faixa esculpida em relevo. A cornija é mais ornamentada e podia apresentar trabalhos de escultura”(PROENÇA, ibidem). Vitruvius associava o jônico à “esbelteza feminina”, e mais tarde foi associada por Serlio também a homens do saber, sendo muito utilizado em universidades e tribunais de justiça. 
A ordem coríntia não é exatamente uma ordem em si, mas uma variação da jônica, que costumava ter tratamento mais livre para mudanças do que o dórico, por exemplo. Mais elaborada, a ordem coríntia surgiu mais tardiamente e traz um capitel elaborado, em forma cônica, todo esculpido representando folhagens de acanto. Normalmente a ordem coríntia é associada a cornijas ricamente elaboradas com relevos e elementos escultóricos. Vitruvius associava a ordem coríntia à “figura delgada de uma menina”, e posteriormente sofreu diversas associações até contraditórias: enquanto alguns teóricos consideravam a ordem coríntia “virginal”, outros já a consideravam “lasciva”, “ataviada como uma cortesã” – talvez em virtude da associação de Corinto – região que dá o nome a esta ordem – com imoralidade. De qualquer forma, Serlio recomendava que a coríntia era a ordem mais adequada para igrejas mais femininas, como as consagradas à Virgem Maria (SUMMERSON, ibidem). É importante ressaltar que essas associações de gênero não são regras, mas apenas interpretações arbitrárias – encontramos edificações dóricas dedicadas a deusas, como o próprio caso do Partenon, dedicado à deusa Palas Atenas; assim como construções coríntias consagradas a santos masculinos.
Caracterização das três ordens gregas,com todos seus elementos
Fonte: http://lh4.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/SyAH7rUhJzI/AAAAAAAAO5k/weG9Uz6_F9g/s640/Arquitetura%20Grega.jpg
Principais construções 
As principais edificações gregas são cívicas, destinadas a uso público, como os templos, os anfiteatros, as pinacotecas. Devido ao calor excessivo da região mediterrânea, o homem grego passa a maior parte do tempo fora de casa, circulando pela pólis (a cidade grega), socializando e discutindo política, celebrando seus deuses e filosofando. Tanto que o interior dos templos gregos não eram espaços de reunião de pessoas para um culto, como são as igrejas cristãs. Os gregos costumavam realizar seus ritos religiosos em suas casas, mas se encontravam no templo para as procissões públicas e festividades nacionais. Havia um espaço determinado para essas congregações: um espaço circundante, em torno do templo, chamado temenos – o templo era apenas um recinto sagrado para guardar a imagem divina, acessado apenas de maneira processual para depositar as oferendas e louvar as estátuas que representavam os deuses. Mesmo o altar ficava no lado de fora da construção. É por esta razão que se costuma afirmar que a arquitetura produzida pelos gregos tem um foco maior na sua composição externa do que nos espaços internos. Os temenos não eram destinados apenas a fins religiosos, mas também políticos, e, assim como os templos mais notáveis, situam-se numa região da cidade grega denominada de acrópole. A acrópole é a parte da cidade situada na região mais alta, normalmente em morros ou colinas. A altura da região atende a duas funções: simbólica e militar. Simbolicamente, a altura representa a elevação dos valores humanos e a supremacia sobre outras partes da cidade, dado a importância das edificações que lá estavam. Já em termos militares, a altura tornava a região mais fácil de defender de ataques. No princípio, como nas civilizações micênicas, as acrópoles atendiam apenas a funções militares e eram geralmente cercadas por muralhas, e reuniam os templos e edifícios públicos mais importantes. De todas as acrópoles gregas, a de Atenas é certamente mais célebre, pois é lá que estão as ruínas das mais imponentes construções gregas que ainda existem, como o Partenon e o Erecteion. 
Há registros da presença humana no morro da Acrópole ateniense desde o neolítico, mas é certo que a civilização micênica estabeleceu lá um inclusive com uma muralha extensa e várias edificações de cunho religioso e civil. No período arcaico, foi erigido nesta colina um templo dedicado a Palas Atenas, que é a deusa padroeira da cidade, em meados do séc. VI a.C. Um novo templo em mármore, o "Antigo Partenon", foi iniciado ao fim da Batalha de Maratona, em 490 a.C. Para acomodá-lo, a porção sul do planalto foi liberada de obstáculos antigos e nivelada com a adição de cerca de 8.000 blocos de pedra do Pireu, em alguns locais com 11 metros de profundidade, formando um muro de arrimo cheio com terra batida. O portão micênico foi substituído pelo "Propileu Antigo", colunata monumental com propósito mais cerimonial que defensivo. No entanto, com as invasões persas em 480 a.C, a maior parte das construções arcaicas da Acrópole foram destruídas.
 A acrópole de Atenas, atualmente. Foto aérea. 
Fonte: http://belokanweb.free.fr/wezb/images/antiquite/acropole.jpg
4 Um mégaron é uma construção simples, composta de uma sala retangular precedida de um pórtico de colunas, típica dos Micênicos.
A maior parte das construções que nós conhecemos e admiramos hoje na Acrópole datam do período do reinado de Péricles, quando este monarca patrocinoua reconstrução do que os persas tinham destruído, “agora construídos em mármore e com um esplendor jamais vistos” (GOMBRICH, 2008, p. 82). Para tanto, ele designou o arquiteto Ictino para planejar e definir o traçado dos templos, e o escultor Fídias para esculpir os deuses e decorar os templos com relevos. 
A acrópole construída por Ictino é a que hoje está reduzida a ruínas, conforme é possível ver na fig. 8. As construções mais intactas são o Partenon 17 Unidade: Arquitetura Clássica – Civilizações Grega e Romana 
e o Erecteion (também conhecido como Erecteu), e parte do Propileu e do templo de Atena Niké. No entanto, as prospecções arqueológicas tornaram possível a identificação das seguintes edificações na Acrópole em ruínas:
http://www.notapositiva.com/trab_professores/textos_apoio/historia/mundohelenico2.jpg
Dentre todas, destacaremos dois templos para análise mais profunda. O primeiro, como não poderia deixar de ser, é o Partenon – obra emblemática e referencial, e que desde o primeiro momento ocupou posição de destaque na Acrópole, como é possível notar na figura acima. 
Segundo Jonathan Glancey, “o Parthenon talvez seja o maior e mais influente edifício de todos os tempos. É de uma beleza imensa, tão atemporal em seu encanto quanto o pode ser um edifício (...) o Parthenon assinalou o zênite da arquitetura grega antiga” (GLANCEY, 2001, p. 26). Construído pelos arquitetos Ictino e Calícrates entre 447-436 a.C., durante a reconstrução da Acrópole de Atenas, o Partenon é o principal templo da cidade de Atenas, dedicado à deusa padroeira da cidade, Palas Atenas e é o melhor exemplo das ideias gregas a respeito de arquitetura, sendo talvez um dos edifícios mais imitados ao longo de toda a história, por ser modelo do ápice da linguagem clássica.Fig. 10: O Partenon hoje. 
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/__wxMuRo0EDk/SDC7VqyEmkI/AAAAAAAAEKI/ZIAXKN5xuvA/s400/ABA_partenon.jpg
Construído integralmente em mármore pentélico branco, com teto de madeira, o Partenon é um edifício relativamente simples em sua composição: sua planta é retangular, com uma estilobata (o recinto total) medindo 60m x 30m, ou seja, seu comprimento é exatamente o dobro de sua largura. Na fachada principal, voltada para o leste, o frontão se assenta sobre oito colunas dóricas (octastilo) de cerca de 10m de altura, enquanto que nas laterais são 17 colunas, perfazendo um total de 46 colunas ao todo. Esta colunata (também chamada de peristilo) composta por oito colunas é uma evolução dos arquitetos citados em relação aos templos dóricos que se costumavam construir na época, geralmente em hexastilo (seis colunas frontais). 
“A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico da entrada – o pronau – e o dos fundos – o opistódomo. O núcleo do templo era formado pelo pronau, pelo naos (recinto onde ficava a imagem da divindade) e pelo opistódromo. Esse núcleo era cercado por uma colunata chamada peristilo. Em algumas cidades muito ricas, o peristilo chegou a ser formado por duas séries de colunas em torno do núcleo do templo” (PROENÇA, 2000, p. 30).
 Planta do Partenon. Nota-se a composição de dois retângulos: o externo é o peristilo, e a caixa interna é composta por colunas nas extremidades, e paredes nas laterais, formando o naos. No interior do naos, mais colunas para garantir a sustentação. 
Fonte: http://www.xtec.cat/~jarrimad/grecia/partenon%20planta.png
A cela que se encontra no interior do Partenon, o naos, onde ficava a imagem da deusa, tem exatamente o mesmo comprimento que a fachada frontal: 30m. A cela interna era composta por dois ambientes. O naos abrigava a colossal estátua representando a deusa Palas Atenas, esculpida por Fídias, descrita como tendo cerca de 11 metros de altura, e feita em madeira e revestida com ouro e marfim.A estátua original foi levada para Constantinopla no séc. V a.C.,e destruída no séc. 11 – só conhecemos a sua réplica feita pelos romanos. O segundo ambiente era um rico opistódomo posterior, que era servia como armazém do tesouro da deusa, e onde também se guardava o tesouro público (PEREIRA, op.cit., p. 65). 
Fig. 12: Cópia romana da estátua de Athenas Parthenos, esculpida originalmente por Fídias. 
Esquema em 3D mostrando a composição do Partenon
os templos não eram monocromáticos, todo em branco, como normalmente se presumiu ao longo de séculos, ao observar as ruínas de mármore. Os frisos, capitéis e o frontão eram, depois de esculpidos, pintados com cores fortes, como azul, vermelho e amarelo. O fundo do frontão era azul, e as imagens esculpidas por Fídias saltavam aos olhos com esse destaque. 
O aspecto mais interessante sobre os templos gregos, e que é possível perceber no Partenon, é o mecanismo de correção ótica que os gregos empregavam. Esta técnica, conhecida como êntase, mostra a obsessão pelos gregos pela perfeição matemática na construção de seus templos.
“Para assegurar que o templo parecesse perfeito – perfeitamente reto e na proporção perfeita – ao olho humano, Ictino e Calícrates usaram a técnica conhecida como êntase para deformar levemente as colunas e a arquitraves nas fachadas e laterais do edifício. Essa distorção (não há nenhuma reta verdadeira na construção do Parthenon) faz o olho enxergar linhas retas quando, de outra maneira, elas pareceriam curvas. É um recurso brilhante e exigia não apenas grande raciocínio matemático dos arquitetos, mas também imensa habilidade dos pedreiros” (GLANCEY, ibidem).
COLÉGIOOOOOOOO
O Colégio Real de Cirurgiões de Edimburgo tem desfrutado de uma existência contínua como um órgão corporativo desde 1505. Ele pode justamente afirmar ser uma das corporações cirúrgicas mais antigas do mundo. Os Cirurgiões Barbeiros de Edimburgo foram formalmente incorporados como uma Guilda de Artesanato da cidade e este reconhecimento está incorporado no Selo de Causa ou Carta de Privilégios que foi concedido aos Cirurgiões Barbeiros pela Câmara Municipal de Edimburgo em 1º de julho de 1505. O Selo de Edimburgo A causa é um documento notável. Estabeleceu claramente o papel da Incorporação de Cirurgiões Barbeiros como um organismo preocupado com a manutenção e promoção dos mais altos padrões de prática cirúrgica e este continua sendo o principal objetivo da grande irmandade cirúrgica internacional do Royal College, que se desenvolveu a partir da Incorporação. O Selo de Causa conferiu vários privilégios à Incorporação, incluindo o direito exclusivo de seus membros de exercer a cirurgia em Edimburgo e nos distritos vizinhos, mas em troca desses privilégios, impôs certos deveres e obrigações crucialmente importantes. O mais importante deles, que permanece totalmente apropriado até hoje, é declarado muito claramente no Selo de Causa, “que um homem de persuasão não ocupa nem poyntis de nossos ditos craftis de Surregenie ... bott gif ele seja o primeiro frieman e burgueses do samyn, e que ele seja digno e perito em todos os pangnis belangand o dito é diligentlie e avisitly examinit e admittit seja os maisters do dito mcraft ... que ele knaw anotamell, natureza e complexion de cada membro humanis bodie e, mesmo assim, ele derrotou todos os vaynis do samim ... para todo o homem reconhecer a natureza e a substância de qualquer coisa que ele era, ou ellis ele é negligente. "Desde suas origens mais antigas, o Colégio tem sido um corpo examinador principalmente preocupado com o estabelecimento e manutenção de padrões profissionais. Outra obrigação de vital importância imposta aos Cirurgiões Barbeiros era a de assegurar que todos os que praticam a embarcação deveriam ser capazes de ler e escrever, e essa exigência de alfabetização é a mais antiga de qualquer corpo profissional comparável.
Colégio Real de Cirurgiões
O Colégio Real de Cirurgiões , Nicholson Street, Edimburgo 
Data de criação: 1832 
Design: William Henry Playfair, arquiteto
Projeto abandonado projetado por Benson + Forsyth, Londres: image © Benson + Forsyth
Endereço: Nicolson St, EdimburgoEH8 9DW
Telefone: 0131 527 1600
   
imagens © Benson + Forsyth
Royal College of Surgeons Edimburgo: 2004 Update 
Recentemente Benson + Forsyth Architects tem trabalhado em uma adição ao sul (destaque em agosto de 2004 Architecture Today). O Colégio abriga uma biblioteca, o Museu de Anatomia no Playfair Hall, um Museu Dental e a Exposição Sir Jules Thorn da História da Cirurgia.
   
imagens © Benson + Forsyth
Esta é a sociedade médica mais antiga do mundo de língua inglesa, fundada em 1505. O local da rua Nicholson foi comprado porque o Old Surgeon's Hall se tornou insuficiente para atender às necessidades do College.
   
planos © Benson + Forsyth
Agora parte do colégio é um edifício adjacente que já abrigou o Laboratório Oceanográfico Escocês. Lister, o pai da cirurgia moderna, frequentou o colégio e é lembrado na sala de Lister.
 
secções © Benson + Forsyth
O Royal College of Surgeons, de Edimburgo, é um dos três órgãos profissionais de treinamento e exames para cirurgiões no Reino Unido.
imagem © Benson + Forsyth
imagem © Benson + Forsyth
£ 10.9m The Surgeons Hall Extension, no centro de Edimburgo (aprovado, vá em frente, 03.05.02) www.surgeonsnews.info/docs/issue1-2/pdfs/hallhill.pdf
imagem © Benson + Forsyth
Extensão do Royal College of Surgeons
Planos detalhados foram concedidos para uma alteração universitária de £ 5 milhões em Edimburgo. O contratante é o Peter Walker Group. 
Jul 2004
Royal College of Surgeons Arquiteto de Edimburgo : William Henry Playfair
Quincentenary Hall
Novo prédio adjacente ao histórico Surgeons Hall, com conclusão prevista para o outono de 2006
Quincentenary Hall foto © Adrian Welch
Royal College of Surgeons Edimburgo - Quincentenary Hall
O site foi originalmente usado como uma escola de equitação.
O Colégio está localizado em Nicolson Street, Edimburgo, dentro do Hall dos Cirurgiões projetado por William Henry Playfair e edifícios adjacentes.
História:
No início do século XIX, o Salão dos Antigos Cirurgiões tornou-se inadequado para o Colégio e havia uma necessidade urgente de providenciar acomodação adequada para a grande coleção de espécimes anatômicos e cirúrgicos que haviam sido apresentados ao Colégio pelo Dr. John Barclay. Um site para isso foi adquirido com a compra de uma escola de equitação em Nicolson Street.
William Henry Playfair, 1790-1857, o principal arquiteto escocês da época, foi contratado para projetar um prédio contendo uma sala de reuniões, Museu, Sala de Palestras e Biblioteca como seus principais apartamentos. O Surgeons 'Hall foi concluído em maio de 1832 e formalmente inaugurado dois meses depois. 
fonte: wikipedia
Em frente ao edifício encontra-se o Edinburgh Festival Theatre , um edifício importante com um design arrojado em vidro.
Royal College of Physicians Edinburgh
Royal College of Surgeons Edimburgo ex-arquiteto de projeto: Benson + Forsyth - estúdio de arquitetura baseado em Londres, mas com raízes escocesas via Gordon Benson.
23 de junho de 2017 
Royal College of Surgeons Projeto de Conservação de Edifícios Projeto 
: Austin-Smith: Senhor, arquitetos foto cortesia de arquitetos
21 Hill Place Edinburgh
Benson + Forsyth edifícios / projetos em Edimburgo
Museu da Escócia 
Biblioteca Extensão
Scottish Parliament Competition Leith
Royal College of Surgeons Imagens de Edimburgo © Benson + Forsyth
Benson + Forsyth, 37d Mildmay Grove Norte, Londres 
O arquivo também contém centenas de desenhos arquitetônicos originais do arquiteto escocês William Henry Playfair, que foi responsável por projetar a próxima nova (e atual) casa da faculdade na Nicolson Street. Playfair foi o arquiteto responsável pelos desenhos neoclássicos do Monumento Nacional em Calton Hill, a Galeria Nacional da Escócia e o Observatório da Cidade. Na década de 1820, o Colégio buscou novas premissas porque o edifício "Old Surgeons 'Hall", em High School Yards, foi considerado inadequado para acomodar o crescimento do número de cirurgiões e também as novas coleções de patologia de Charles Bell e John Barclay. O edifício dos Surgeons 'Hall, projetado pela Playfair, foi inaugurado em 1832.

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