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Professor: MSc. Thiago Ribeiro Anápolis 2019 CONTROLE E GESTÃO DA QUALIDADE FERRAMENTAS DA QUALIDADE FERRAMENTAS DA QUALIDADE Técnicas com a finalidade de: definir, mensurar, analisar e propor soluções para problemas que eventualmente são encontrados e interferem no bom desempenho dos processos de trabalho; Estruturadas, principalmente, a partir da década de 50, com base em conceitos e práticas existentes; FERRAMENTAS DA QUALIDADE Clássicas: - Fluxograma; - Diagrama de Pareto; - Diagrama de Ishikawa; - Folha de Verificação; - Diagrama de Dispersão; - Cartas de Controle FLUXOGRAMA Mostra quais o que é realizado em cada etapa, os materiais ou serviços que entram e saem do processo, as decisões que devem ser tomadas e as pessoas envolvidas (cadeia cliente/fornecedor); Facilita a visualização de pontos críticos e gargalos no sistema; Facilita a comunicação entre as pessoas envolvidas no mesmo processo SÍMBOLOS - FLUXOGRAMA Operação: Indica uma etapa do processo. A etapa e quem a executa são registrados no interior do retângulo. Decisão: Indica o ponto em que a decisão deve ser tomada. A questão é escrita dentro do losango, duas setas, saindo do losango mostram a direção do processo em função da resposta (geralmente as respostas são SIM e NÃO). SÍMBOLOS - FLUXOGRAMA Sentido do fluxo: Indica o sentido e a seqüência das etapas do processo. Limites: Indica o início e o fim do processo FLUXOGRAMA – COMO USAR? Defina o processo a ser desenhado. Escolha um processo que crie o produto ou o serviço mais importante, do ponto de vista do cliente Elabore um macrofluxo do processo, identificando os seus grandes blocos de atividades; Monte um grupo, composto pelas pessoas envolvidas nas atividades do processo; Identifique os responsáveis pela realização de cada atividade identificada DIAGRAMA DE PARETO Percebeu que aproximadamente 20% do povo detinha 80% da riqueza criando uma condição de distribuição desigual; Tem como finalidade mostrar a importância de todas as condições, a fim de: - Escolher o ponto de partida para solução do problema; - Identificar a causa básica do problema; - Monitorar o sucesso; DIAGRAMA DE PARETO Os Diagramas de Pareto podem ser usados para identificar o problema mais importante através do uso de diferentes critérios de medição, como freqüência ou custo. DIAGRAMA DE PARETO DIAGRAMA DE ISHIKAWA Mostra a relação entre um efeito e as possíveis causas que podem estar contribuindo para que ele ocorra; 1953: Sintetizava as opiniões de engenheiros de uma fábrica quando estes discutem problemas de qualidade; Visualiza, em conjunto, as causas principais e secundárias de um problema; DIAGRAMA DE ISHIKAWA Faça um brainstorming para identificar as possíveis causas (Por que isto está acontecendo?); Agrupe as causas em categorias: 6M (Máquina, Mão-de-obra, Método e Materiais, Medida e Meio Ambiente); Subcausas: “Causas das causas”; DIAGRAMA DE ISHIKAWA DIAGRAMA DE ISHIKAWA FOLHAS DE VERIFICAÇÃO Lista de itens pré estabelecidos que serão marcados a partir do momento que forem realizados ou avaliados; Utilizado para a certificação de que os passos ou itens pré estabelecidos foram cumpridos ou para avaliar em que nível eles estão; Check List FOLHAS DE VERIFICAÇÃO: FREQÜÊNCIA DIAGRAMA DE DISPERSÃO Mostra o que acontece com uma variável quando a outra muda, para testar possíveis relações de causa e efeito CONTROLE EM PROCESSO OUTRAS FERRAMENTAS PDCA Brainstorming 5S 4Q1POC Lean Manufecturing PDCA Utilizada para fazer planejamento, melhoria e/ou correções de processos; PDCA – EXEMPLO: AUMENTAR 20% VENDAS BRAINSTORMING (1938) “Tempestade Cerebral”; Técnica de geração de idéias em grupo que envolve a contribuição espontânea de todos os participantes; Grande número de idéias em curto período de tempo; Clima motivacional e informal; BRAINSTORMING - ESTRUTURADO Todas as pessoas do grupo devem dar uma idéia a cada rodada ou “passar” até que chegue sua próxima vez. Isso geralmente obriga até mesmo o tímido a participar, mas pode também criar certa pressão sobre a pessoa. BRAINSTORMING – NÃO ESTRUTURADO Nessa forma, os membros do grupo simplesmente dão as idéias conforme elas surgem em suas mentes. Isso tende a criar uma atmosfera mais relaxada, mas também há o risco de dominação pelos participantes mais extrovertidos BRAINSTORMING Introdução - Objetivos - Problema Geração De Idéias Revisão da lista Análise e seleção Ordenação das idéias 5S 5S 5S Conjunto de cinco conceitos simples que, ao serem praticados, são capazes de modificar o seu humor, o seu ambiente de trabalho, a maneira de conduzir suas atividades rotineiras e as suas atitudes; Início logo após a 2ª Guerra Mundial, para combater a sujeira das fábricas; Brasil: 1991! Apenas os 3 primeiros “s”, posteriormente abordados os outros dois “s”; 5S 1º S: SENSO DE UTILIZAÇÃO 1º S: SENSO DE UTILIZAÇÃO Ter senso de utilização é identificar materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios, informações e dados necessários e desnecessários, descartando ou dando a devida destinação àquilo considerado desnecessário ao exercício das atividades. Guardar: Instinto natural das pessoas!! Identifica “o porquê do excesso” → Bloqueio das causas 1º S: SENSO DE UTILIZAÇÃO Pode ser aplicado em casa (na cozinha, na despensa, na geladeira, no quarto das crianças etc.), na escola, no lazer, “quartinho da bagunça”; Preservar consigo apenas os sentimentos valiosos como amor, amizade, sinceridade, companheirismo, compreensão, descartando aqueles sentimentos negativos e criando atitudes positivas 1º S: SENSO DE UTILIZAÇÃO 1º S: SENSO DE UTILIZAÇÃO 2º S: SENSO DE ORDENAÇÃO 2º S: SENSO DE ORDENAÇÃO Definir locais apropriados e critérios para estocar, guardar ou dispor materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios, informações e dados; Facilitar o seu uso e manuseio, facilitar a procura, localização e guarda de qualquer item; “Cada coisa no seu lugar”; 2º S: SENSO DE ORDENAÇÃO Critérios: - Facilidade para estocagem; - Identificação, - Manuseio; - Reposição; - Retorno ao local de origem após uso; - Consumo dos itens mais velhos primeiro; 2º S: SENSO DE ORDENAÇÃO No dia-a-dia... Correria pela manhã à procura da agenda, dos documentos, dos cadernos, das chaves do carro, dos documentos do carro; Distribuição do tempo: Ao trabalho, ao lazer, à família, aos amigos; Não misturar suas preferências profissionais com as pessoais, ter postura coerente, incentivos, valorizar atos bons, etc.. 2º S: SENSO DE ORDENAÇÃO 3º S: SENSO DE LIMPEZA 3º S: SENSO DE LIMPEZA Eliminar a sujeira ou objetos estranhos para manter limpo o ambiente (parede, armários, o teto, gaveta, estante, piso) bem como manter dados e informações atualizados para garantir a correta tomada de decisões; XLIMPAR NÃO SUJAR 3º S: SENSO DE LIMPEZA Utilizado para identificar a fonte de sujeira e as respectivas causas, de modo a podermos evitar que isto ocorra (bloqueio das causas); Ser honesto ao expressar, ser transparente, sem segundas intenções com os amigos, com a família, com os subordinados, com os vizinhos 3º S: SENSO DE LIMPEZA É NECESSÁRIO ALGUM COMENTÁRIO? 3º S: SENSO DELIMPEZA Ajudar os colaboradores da limpeza; Controle de Pragas; EDUCAÇÃO! 4º S: SENSO DE ASSEIO 4º S: SENSO DE ASSEIO Criar condições favoráveis à saúde física e mental, manter boas condições sanitárias nas áreas comuns (lavatórios, banheiros, cozinha, restaurante etc.), zelar pela higiene pessoal e cuidar para que as informações e comunicados sejam claros, de fácil leitura e compreensão; Ter comportamento ético, cultivar um clima de respeito mútuo nas diversas relações; 4º S: SENSO DE ASSEIO Condições: Situação de iluminação nas áreas; Nível de ruído/vibração; Temperatura do ambiente; Existência de fontes de sujeira; Armazenamento de substâncias perigosas; Situações que possam causar algum tipo de poluição Situação da manutenção preventiva de equipamentos e instalações. 5º S: SENSO DE AUTODISCIPLINA 5º S: SENSO DE AUTODISCIPLINA Desenvolver o hábito de observar e seguir normas, regras, procedimentos, atender especificações, sejam elas escritas ou informais; Resultado do exercício da força mental, moral e física; Não se trata pura e simplesmente de uma obediência cega, submissa! disciplina inteligente que é a demonstração de respeito a si próprio e aos outros. 5º S: SENSO DE AUTODISCIPLINA Desenvolver o autocontrole (contar sempre até dez), ter paciência, ser persistente na busca de seus sonhos, anseios e aspirações, respeitar o espaço e a vontade alheias; 5º S: SENSO DE AUTODISCIPLINA 5S NA PRÁTICA POP (Procedimento Operacional Padrão); No trabalho; Facilidade de Manutenção; Segurança no Trabalho; Nas relações interpessoais; Dia-a-dia; 5S NA PRÁTICA 5S NA PRÁTICA 9S Senso de Utilização 1º S Senso de Ordenação 2º S Senso de Limpeza 3º S Senso de Asseio 4º S Senso de Autodisciplina 5º S Senso de Firmeza 6º S Senso de Dedicação 7º S Senso de Relato com ênfase 8º S Senso de Ação simultânea 9º S 4Q1POC Forma de visualizar a solução adequada de um problema, com possibilidades de acompanhamento da execução de uma ação; Deve-se definir qual a ação a ser implementada; 4Q1POC QUESTÃO PERGUNTA O QUÊ? Qual ação vai ser desenvolvida? QUANDO? Quando a ação será realizada? POR QUE? Por que foi definida esta solução (resultado esperado)? ONDE? Onde a ação será desenvolvida (abrangência)? COMO? Como a ação vai ser implementada (passos da ação)? QUEM? Quem será o responsável pela sua implantação? QUANTO? Quanto será gasto? 4Q1POC LEAN MANUFECTURING Produção Enxuta; Técnica moderna; Busca reduzir o tempo entre o pedido do cliente e a entrega, através da eliminação de desperdícios.; Utiliza todos os conceitos abordados para atingir suas metas! RESULTADOS ESPERADOS Elevar os níveis de qualidade por meio da solução eficaz de problemas; Diminuir os custos, com produtos e processos mais uniformes; Melhorar a cooperação em todos os níveis da organização; Identificar problemas existentes nos processos, fornecedores e produtos; RESULTADOS ESPERADOS Executar projetos melhores; Identificar causas raízes dos problemas e solucioná-los de forma eficaz NA PRÁTICA NA PRÁTICA NA PRÁTICA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAMPOS, V. F. TQC: Controle da qualidade total (no estilo japonês). Belo Horizonte: Fundação Cristiano Ottoni, 1992. 229p. il. 5 ed. JUNIOR. I. M. (et. all). Gestão da Qualidade. 2ª ed. Ver. E atual. – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. Coleção Clássica da Qualidade: - DEMING – Qualidade a Revolução da Administração; - FEIGNBAUM – Controle da Qualidade Total; - JURAN – A Qualidade desde o Projeto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SANTOS, et al,. GESTÃO DA QUALIDADE: CONCEITO, PRINCÍPIO, MÉTODO E FERRAMENTAS. Revista Científica INTERMEIO Faculdade de Ensino e Cultura do Ceará – FAECE / Faculdade de Fortaleza – FAFOR, 2013. Manual das ferramentas da Qualidade – SEBRAE. OBRIGADO!!!! “O muito sem excelência é o mesmo que nada!” (Demming)