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� UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA Resenha Crítica de Caso Verônica Maia Andrade Trabalho da disciplina de Economia Empresarial Tutor: Prof. James Dantas de Souza Campos dos Goytacazes 2019� REPOSICIONANDO A RANBAXY Referência: K. e P., Kothavala e Ghemawat. Reposicionando a Ranbaxy. Harvard Business School, favereiro 1998. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS650/Biblioteca_40945/Biblioteca_40945.pdf. Acesso em: 28 de agosto de 2019. O posicionamento de uma empresa perante o mercado que atua é fundamental para ter sucesso nas vendas. A Ranbaxy é um laboratório farmacêutico que foi premiado pelo excelente desempenho nas exportações, tornou-se uma das dez maiores empresas farmacêuticas na índia. Ainda estava em segundo lugar entre as empresas farmacêuticas domésticas. Mas era sem dúvidas a maior exportadora de produtos farmacêuticos, além de liderar e, pesquisas e desenvolvimento. Mesmo com todos os índices dizendo que ela está entre as melhores, o CEO queria um reposicionamento, queria torná-la uma empresa farmacêutica internacional voltada para pesquisa com vendas em US$ 1 bilhão até 2003 e para isso acontecer precisava de taxas de crescimento acima de 20% nas vendas e expansão no escopo de atuação. Mas essa nova missão não seria fácil, pois uma concorrente mais voltado para o mercado doméstico obteve uma participação de mercado superior a da Ranbaxy. E essa situação levou a empresa ter cautela sobre o seu projeto. A Índia ficava em décimo segundo lugar no mercado farmacêutico do mundo. Mas ainda assim, a sua participação no mercado mundial era um pouco mais do que 1%. Não havia muitos gastos com saúde na Índia, devido à baixa renda per capta do país. Além disso, a demanda por remédios era pequena, pois haviam produtos substitutos, como remédios tradicionais a base de ervas. E outro fator importante que atingia as empresas era a vigência de preços locais significantemente baixos. O governo fazia um controle de preços e favorecia apenas as empresas de pequeno porte, dificultando assim a existência de grandes empresas que tinham que pagar muitas coisas. A indústria farmacêutica apresentava perspectivas de melhorias, e acreditavam que as exportações se expandissem de forma rápida no mercado farmacêutico doméstico. As antigas restrições a concorrências foram amenizadas, e as das concorrências estrangeiras também. Isso tudo aumentou a presenças de empresas e sociedades com indianos. A própria Ranbaxy fez uma aliança global com Ely Lilly nesse período. A Ranbaxy tinha metade de suas vendas no mercado indiano e a outra metade era no mercado estrangeiro. A gerência pretendia separar a empresa para que a química fina estivesse uma atenção maior. A empresa tinha um portfólio de produtos menor que seus concorrentes e mais de 70% de suas vendas se concentravam em apenas um tipo de produto. Ela tentava aumentar suas vendas em seus outros grupos de remédios. A Índia ainda era o país que a Ranbaxy mais vendia, mas a vendas para outros países começavam a aumentar. Em 1995 a empresa já havia se tornada a maior fabricante da Índia de princípios ativos. Juntas a Ranbaxy e Eli Lilly continuaram produzindo e vendendo para o mercado exterior, só que tinham que adaptar a produção as exigências de cada país. E a Ranbaxy continua em crescimento. A empresa tinha grandes estratégias de marketing que eram voltadas para o mercado indiano, onde suas vendas se concentravam. O governo ainda liberou o aumento de preço de um remédio que havia poucos concorrentes da Ranbaxy, o que favoreceu muito suas vendas. Além disso, a empresa tinha bastante representantes comerciais, o que facilitava as vendas. Além de ter estratégias eficazes no marketing nacional, também se preocupava muito com o marketing internacional, onde tinha estratégias diferentes para países regiões diferentes. Só que enfrentavam problemas com a etiqueta “Made in Índia”, pois não eram bem aceitas por alguns países. A empresa gastava milhões em pesquisas e também conseguia produzir remédios excelentes. Por isso queriam expandir no mercado internacional, pois o gato não renderia lucros apenas na índia. O setor de Planejamento e Desenvolvimento é responsável ainda pela criação de novos produtos, além de melhorias nos já existentes. Porém foi traçado um plano para redução de custos sem prejudicar o setor. Os lucros aumentaram 30 vezes mais, o que deixava a Ranbaxy ambiciosa e com vontade de querer mais, ela estava muito a frente de alguns concorrentes e suas ações aumentaram de valor. O dono da Ranbaxy comprou também outras empresas, mas que são administradas independentes. A localização da Ranbaxy a favorecia no mercado indiano. Além disso, a empresa se diferenciava de outras no mercado indiano por sua organização, desenvolvimento e investimento, até a taxa de rotatividade de funcionários era menor. A empresa se tornou uma das melhores em seu ramo de atividade, pois tem um excelente controle de suas economias e seu gestor é firme, participativo e responsável. Além disso, a empresa sabe se posicionar corretamente e há grande investimento em pesquisas e desenvolvimento favorecendo assim a economia empresarial. �
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