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Epidemiologia

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Epidemiologia
A epidemiologia explica todo o processo de saude a doenca
Modelo magico-religioso: Os povos da época concebiam as causas das doenças como derivadas tanto de elementos naturais como de espíritos sobrenaturais. O adoecer era concebido como resultante de transgressões
Modelo holístico: A saúde era entendida como o equilíbrio entre os elementos e humores que compõem o organismo humano. Um desequilíbrio desses elementos permitiria o aparecimento da doença.
Modelo hipocrático: teoria a qual defendia que os elementos água, terra, fogo e ar estavam subjacentes à explicação sobre a saúde e a doença
O modelo biomédico focou-se, cada vez mais, na explicação da doença e passou a tratar o corpo em partes cada vez menores, reduzindo a saúde a um funcionamento mecânico
Modelo sistêmico: “um conjunto de elementos,de tal forma relacionados, que uma mudança no estado de qualquer elemento provoca mudança no estado dos demais elementos”
Doenças infecciosas: doença do ser humano ou dos animais que resulta de uma infecção patógeno – o agente etiológico e um ser vivo.
Infeccao : penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um patógeno no organismo
Doenca transmissível: causada por um agente infeccioso especifico que se manifesta pela transmissão de uma pessoa ou animal infectados ou de um reservatório a um hospedeiro suscetível
Doença contagiosa: causada através de contato direto com os indivíduos infectados. Toda doença contagiosa e infecciosa, mas nem toda doença infecciosa e contagiosa. Contagiosa=contato direto
Doenças infecciosas: propriedades dos agentes
Infectividade: capacidade de penetrar e se desenvolver ou se multiplicar no novo hospedeiro
Patogenicidade: uma vez instalado no hospedeiro, produz sinais clínicos em maior ou menor proporção. Virulencia: produz casos graves ou fatais. Imugenicidade: induz a imunidade no hospedeiro
Formas
Manifesta: apresenta todos os dinais clínicos, assim as características semiológicas. Absortiva ou frusta: nem todos os sinais emergem. Fulminante: forma excepcionalmente grave, com alta letalidade. Inaperante ou subclínica: sem sinais clínicos.
Hospedeiro
Suscetibilidade ( se e suscetível a se infectar com o patógeno), período de incubação ( da exposição ao agente ao aparecimento de sinais), período transmissibilidade( variável entre doenças, exemplo o vírus da raiva o cao começa a transmitir o vírus 10 dias antes da manifestação clinica)
Doenças não infecciosas: não se relacionam a invasão do organismo por outros seres vivos parasitas. Agentes etiológicos de natureza inanimada como por exemplo radiações, álcool...Maioria são crônicas. Agudas: acidentes, envenenamento, mortes violentas. Periodo de latência para doenças não infecciosas e em geral bastante longo.
Historia natural da doença 
Vertente epidemiologia B) patológica C) desenlace D) Cura
Modelo processual 
Período de evoulcao 
Pre-patogenese: as manifestações patológicas ainda não se manifestaram
Agentes: físicos e químicos, biopatogenos, nutricionais e genéticos
Determinantes: econômicos culturais, ecológicos, biológicos e psicossociais
Patogênese: os processo patológicos já estão atibos. Quatro níveis de evolução da doença: interação agente-sujeito, alterações bioquímicas, histológicas e fisiológicas, e cronicidade .
Horizonte clinico: posições das barreiras que podemos opor a marca da doença
Modelo sistêmico : analisa alguns fatores, agentes patogênicos, fatores nutricionais 
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
Sistema cíclico através do qual um agente etiológico é eliminado da fonte de infecção e atinge o hospedeiro susceptível
Fonte de infecção ( hospedeiro susceptível) via de eliminação meio de transmissão porta de entrada 
Quem hospeda e transmite o agente FI Como o agente abandona o hospedeiro VE Recursos para alcançar o novo hospedeiro MT Por onde penetra o agente no novo hospedeiro PE
FONTE DE INFECÇÃO: Hospedeiro vertebrado que alberga um agente etiológico, dando condições desteagente se multiplicar e ser eliminado para o meio ambiente
Doente Típico: Hospedeiro vertebrado que manifesta sintomatologia característica da doença.
Doente Atípico: Hospedeiro vertebrado que manifesta sintomatologia pouco característica da doença.
Doente em Fase Prodrômica: Hospedeiro vertebrado que manifesta sintomatologia do início da doença, mas ainda não é suficiente para caracterizar o diagnóstico.
Portador: Hospedeiro vertebrado que está albergando e eliminando um agente etiológico, em ausência de sintomas típicos da doença.3 tipos:- são; - incubação e- convalescente.
Portador Sadio ou São: Hospedeiro vertebrado que não apresentou nem está apresentando manifestações clínicas da doença e tão pouco se encontra no período de incubação da mesma, entretanto é capaz, de eliminar o agente etiológico.
Portador em Incubação: Hospedeiro vertebrado que, durante o período de incubação de uma determinada doença, é capaz de eliminar o seu agente etiológico.
Portador Convalescente: Hospedeiro vertebrado que, mesmo após o restabelecimento dos sintomas da doença que o acometeu, continua eliminando o seu agente específico. • Pode ser um portador convalescente temporário ou crônico.
Reservatório: Hospedeiro vertebrado que alberga o agente etiológico e pode ou não apresentar sintomas da doença. É sempre uma espécie diferente daquela que habitualmente hospeda o agente. Tem papel fundamental na perpetuação da doença.
VIA DE ELIMINAÇÃO
É a via através do qual o agente etiológico abandona seu hospedeiro para alcançar o meio exterior e, assim, um novo hospedeiro susceptível. Está associada com o local de multiplicação ou desenvolvimento do agente PATOGENIA
Exemplo: secreções oculares, secreções oro-nasais, excreções, leite, placenta, líquidos fetais, humores ( sangue), carcaças, descamações 
MEIO DE TRANSMISSÃO
É o elemento vivo ou inanimado que pode levar o agente etiológico até um novo hospedeiro susceptível.
 Existem dois tipos básicos:
– Contágio direto; Precisa existir contato físico entre a fonte de infecção e o hospedeiro. –Mecanismo favorável a agentes pouco resistentes. Ex: Mordedura, lambedura, arranhadura, monta natural, transplacentária, transmamária, beijo.
– Contágio indireto; Não há contato físico direto entre o hospedeiro e a fonte de infecção, sendo necessário alguns fatores ambientais para colocar o agente e o hospedeiro em contato. Ex: aerossóis, poeira, solo, alimentos, agua, vetor mecânico, vetor biológico, fomites ( objetos inanimados)
PORTA DE ENTRADA
É o local de penetração do agente etiológico no novo hospedeiro. As principais portas de entrada são: – Mucosa do trato respiratório; – Mucosa do aparelho digestório; – Mucosa do aparelho urogenital; pele
HOSPEDEIRO SUSCEPTÍVEL
É todo hospedeiro vertebrado que é susceptível à infecção por um determinado agente etiológico e pode se tornar uma futura fonte de infecção.
MEDIDAS DE PROFILAXIA
PROFILAXIA: o conjunto de medidas, adotadas com a finalidade de interromper a cadeia de transmissão de uma doença.
Objetivo: Evitar a introdução de doenças em rebanhos/populações;
Controle e ou evitar o aparecimento de novos casos de doenças já existentes;• Diminuir os efeitos da doença; (Quando esta não pode ser evitada ou ser controlada a níveis satisfatórios)
3 diferentes níveis : Prevencao, controle e erradicação 
PREVENCAO : Conjunto de procedimentos que visam proteger e melhorar a saúde de uma população, quer seja impedindo a entrada da doença em áreas geográficas ainda livres, quer seja protegendo as populações de regiões onde a doença ocorre; Ex: quarentena, imunizações, higiene ambiental, detecção precoce de uma FI.
Para se obter êxito na aplicação das medidas preventivas, deve-se considerar principalmente:  Conhecimentos sobre a doença;  População na qual está inserida;  Se a aplicação das medidas profiláticas será em nível do agente causal, dos animais susceptíveis, do meio ambiente, ou se para o conjunto.
Pré-patogênico;
1.Saneamento do ambiente; Ex: Criações confinadas, suínos, aves, exploração leiteira,confinamento de bovinos de corte. Manter as condições higiênicas da água de consumo, Destino adequado dos dejetos dos animais, Controle da qualidade dos alimentos, Controle adequado de vetores;
2. Quarentena;Não introdução de doenças no rebanho.
3. Imunoprofilaxia;• Obter artificialmente um elevado nível de imunidade em uma determinada população.
4.Quimioprofilaxia;• O uso de substâncias químicas para prevenir doenças transmissíveis, carenciais ou de outras origens. • Ex: Cloro na água, vermífugos
5.Diagnóstico Precoce; • Doenças crônicas, atípicas, subclínicas • Ex: Tuberculose, afecções podais.
6.Defesa Sanitária Animal (Vigilância); • Ex: Fronteiras, trânsito, feiras, exposições, abatedouros.
7.Educação sanitária : É a principal medida de qualquer programa sanitário.
Controle
Insucesso do período pré-patogênico;
• Combater à doença, quando esta já penetrou na população, ou seja, interromper sua evolução, eliminando as causas existentes no meio e reduzindo as oportunidades de transmissão deste agente;
ERRADICAÇÃO
Eliminação da doença, bem como o seu agente causal da região, estado ou país, através de medidas permanentes, portanto implica na aplicação contínua das medidas de prevenção e controle.
MEDIDAS DE CONTROLE RELATIVAS À FONTE DE INFECÇÃO
1)IDENTIFICAÇÃO DA FONTE DE INFECÇÃO: Histórico da doença (anamnese), Sinais clínicos presentes (exame clínico), Exames laboratoriais
Eficácia na identificação - “ a demora de horas para a ação, significa um prejuízo de milhares de reais, a demora de dias, significam milhões de reais; a de semanas, as perdas seriam incalculáveis.”
2) NOTIFICAÇÃO: comunicação a autoridade sanitária da ocorrência do agente/doença
3)ISOLAMENTO: 1- ISOLAMENTO INDIVIDUAL : O indivíduo é isolado em uma dependência especialmente construída para esta finalidade. •Ex: animais de estimação. 2-ISOLAMENTO EM GRUPO OU ACANTONAMENTO F.I. em área restrita, com dependências adequadas e condições de segurança relativas a dispersão do agente infectante e a outros animais suscetíveis. deslocar o mínimo possível para que as condições de disseminação sejam remotas. 3- CORDÃO SANITÁRIO OU INTERDIÇÃO OU ISOLAMENTO DA ÁREA: São linhas demarcatórias numa área, que estabelecem limites geográficos na propriedade ou instalação. Não apenas os animais, mais ainda as dependências e objetos ficam bloqueados, sem comunicação livre com o exterior.
4) Interdição da Propriedade: É realizado quando a autoridade determina não somente o isolamento como também o bloqueio da entrada e saída.
5) TRATAMENTO: Específico para cada doença, caso disponível
6) Eutanásia: • Infecções com eutanásia obrigatória; • Tecnicamente e economicamente oportuno. necessário que seja amparada legalmente justificada em alguns casos: - doença grave, com alta difusão pela população - doença que ocorre numa área restrita - doença exótica
7) DESTINO DOS CADÁVERES DESTINO ADEQUADO À CARCAÇA DO ANIMAL: mortos ainda atuam como FI; não lançar em coleções de água ou perto delas; não aproximar animais sadios junto a cadáveres suspeitos; evitar que outras espécies se aproximem da carcaça; não utilizar a carcaça para tratar outros animais. O melhor seria ser feito a cremação, cozimento, métodos químicos ou compostagem
8) Desinfecção: Destruição de agentes infecciosos, do meio ambiente, pela aplicação direta, de produtos químicos ou por meios físicos. É importante antes de iniciar o processo de desinfecção, fazer limpeza rigorosa das instalações e fômites, eliminando ao máximo a matéria orgânica da superfície.
Medidas relativas as vias de transmissão 
CONTÁGIO INDIRETO: Transmissão Aerógena (aerossóis): evitar varredura a seco, movimentação brusca de animais confinados, disposição de animais cara a cara; pode ser feito o arejamento do ambiente, desisfeccao do ar
CONTÁGIO INDIRETO: Solo: por si só não tem muita eficácia, mas podem contribuir, de alguma forma, para se evitar a transmissão da doença - tratamento de esgotos, uso de esterqueira, controle de adubos orgânicos. Poderia ser usado protetores, tratamento do destino de excretas VETORES: evitar a entrada nas habitações, uso de telas, proteção dos alimentos, emprego de repelentes. Produtos biológicos: controle e idoneidade (vacinas, soros, etc.). Fômites: desinfecção: materiais e equipamentos.
Medidas relativas aos comunicantes
COMUNICANTE: hospedeiro vertebrado: Não se pode afirmar se é fonte de infecção ou se continua como susceptível, ele manteve contato com a fonte de infecção ou ingeriu o alimento contaminado – eutanásia ou quarentena
MEDIDAS INESPECÍFICAS: Resistência individual Medidas de proteção ao animal: uso de telas, tratamento das soluções de continuidade e umbigo, alimentação adequada; Manejo sanitário do rebanho: instalações adequadas, higiene, manejo correto
MEDIDAS ESPECÍFICAS: Imunização Passiva Natural: anticorpos mãe x filho, via transplacentária e colostro. imunização Passiva Artificial: soroterapia - soros anti-tóxicos: anticorpos neutralizam toxinas (tetânico, botulínico, ofídico). Ou a imunização ativa.
Modelos de estudo: com relação a saúde-doenca 
Historia natural da doença para evitar des da pre-patogense ate a reabilitação 
Tríade epidemiologia meio ambiente
 	 Seres humanos agente
	 Determinantes da ocorrência de doenças 
Múltiplos fatores : determinantes. Fator que ao modificar-se afeta a saúde de uma população 
Tipos de determinantes
Primário e secundário:
Primario: maior efeito na indução da doença ( causa necessária). Fundamental no efeito do aparecimento da doença, causas necessárias para o aparecimento da doença . 
Secundário: habilitam o animal a desenvolver a doença ( predisponentes) fatores cuja a mudança predispõe a ocorrência da doença.
Intrínseco: fatores internos ao hospedeiro. Endogenos, fazem parte da constituição do hospedeiro, podem ser primários ou secundários. Exemplo: doenças genéticas 
Extrínseco: externos ao hospedeiro ( meio ambiente). Exogeno, fatores externos ao hospedeiro, podem ser primários ou secundários . EX: pode ser devido ao sexo, uma certa idade.
Associado ao agente, hospedeiro e ambiente 
Doenças simples – agente X hospedeiro (pegou o vírus pronto já esta infectado )
Doenças complexas – multifatoriais ( depende de inúmeros fatores, não apenas ter contato como agente)
Exemplos
Primários intrínsecos: constituição genética, metabolismo, comportamento, doença interna ( doença renal, doença hepática, diabetes mellitus), temperamento ( granuloma de lambedura). Primario extrínseco: endoparasitas, ectoparasitas, físicos, químicos, traumas, bactérias, fungos.
Determinantes assosciados ao hospedeiros, agente e meio ambiente
Muitas doença o agente e causa suficiente
Produção animal: administração e manejo – relaciona ao meio ambiente 
Doenças com o a agente sendo o principal determinante e hospedeiro e meio ambiente menos importantes ``doenças simples``
-doencas simples : febre aftosa/peste bovina – doenças virais 
Doenca : sinal clinico observado pelo proprietário, como o prurido, queda da produção, falha reprodutiva. 
Doencas multifatoriais: um exemplo e a mastite ambiental , o meio ambiente interfere na ocorrência da mastite, interação.
Empresas de produção animal
Estado de saúde Resultados técnicos e econômicos 
Homem: competência, disponibilidade, rigor, iniciativa/criatividade, gerenciamento.
Manejo: eficiência reprodutiva, cronograma de produção, idade media do rebanho, monitoramento sanitário, programa de vacina
Contaminantes: biossegurança, qualidade da higiene, doenças multifatoriais, numero de funcionários.
Instalações: conforto, operacionalidade, versatilidade, fluxograma do manejo, economicidade.
Animais: genética, estado de saúde, procedência.
Alimentação e agua: qualidade, quantidade, manejo.
Tipos de determinantes:
Fatores que dependem do agente:
Agente: todas as substancias, elementos ou forcas, animadas ou inanimadas, cuja simplespresença, presença excessiva ou ausência pode, mediante contato com o novo hospedeiro, constituir estimulo para perpetuar ou iniciar um processo de doença.
Contagiosidade : capacidade de se propagar, taxa de ayaque – numero de doentes / numero de suscetíveis a ficar doentes X100
Taxa de ataque secundários : numero de novos doentes/ numero de suscetíveis a ficar doentes menos os casos primários X100
Patogenicidade : capacidade de gerar a doença 
Numero de animais infectados /
Virulência : capacidade de gerar casos graves
Taxa de virulência : Numero de casos graves / numero de doentes X 100
Taxa de letalidade: Numero de mortos/ numero de doente X 100
Mortalidade: numero de mortos dentro da população 
Poder de invasão : capacidade de se propagar por diferentes órgãos uma vez que penetra no hospedeiro.
Antigenicidade: capacidade de desencadear uma resposta imunológica 
Imunogenicidade: capacidade de desencadear uma resposta imunológica protetora 
Morfologia : tamanho ...
Variabilidade: variação antigênica/adaptação – mudança de comportamento epidemiológico
Intrínsecos
Receptividade: capacidade de o agente multiplicar-se no hospedeiro
Sensibilidade ou suscetibilidade: capacidade de desenvolver a doença
Hospedeiros não receptivos, receptivos mas não sensíveis, sensíveis 
Determinantes do hospedeiro: suscetível – falta de defesa 
Imunidade do rebanho: suscetibilidade do rebanho, frequência do contato.
Ambiente físico-quimico
Clima : macroclima/microclima, termorregulação/suínos jovens, animais velhos/ hipotermia-infeccoes, vento ( carreadores; menor acao dos vetores)
Radiacao solar: Uv- inativação de agentes/lesões de pele e oculares
Precipitação pluviométrica: amaznia – baixa exposição ao HG
Solos: tropicais = baixa P : animais comem ossos
Cobertura vegetal: sombreamento/umidade, proteção contra ventos, bromeliar/insetos, gramíneas/ Echinococcus granulosus
Paisagem geológicas
Fontes hídricas 
Ambiente sócio-economico-cultural
Tecnologia 
Interacao
Os determinantes não exercem seus efeitos isoladamente : síndrome do estresse suíno ( genes em suínos + estresse)
Doenças causadas por agentes mistos: interação biológica ( sinergismo), interação estatística : aditivo ( impacto de um fator da ocorrência da doença), multiplicativo (elucidação de causas)
Indicadores epidemiológicos
Índices e coeficientes indicadores de saúde
• Quantificar ou medir a frequência com que os problemas de saúde ocorrem nas populações; • Valores para avaliar o estado de saúde de uma população; • Saber o risco de um indivíduo sofrer o evento; • Saber a distribuição por sexo, idade, raça, etc...; • Saber se a prevenção/tratamento está sendo eficaz; • ESTÃO RELACIONADOS AO TEMPO, ESPAÇO E POPULAÇÃO
 
Positivos, negativos ou neutros
– Negativos: morbidade, mortalidade
– Positivos: qualidade de vida, bem estar
– Neutros: depende da população
• Principais: – Mortalidade/sobrevivência – Morbidade/gravidade/incapacidade funcional – Nutrição/Crescimento e desenvolvimento – Aspectos demográficos – Condições socioeconômicas – Saúde ambiental – Serviços de saúde – Produção/Reprodução animal
Razão:
– Fração que relaciona o valor de duas variáveis, em que o numerador não está
contido no denominador. – X a cada Y indivíduos tem o agravo – Índices
• Proporção:
– Relação entre duas magnitudes em que o numerador está contido no denominador. – Z% da população tem o agravo – Frequências
Índice (razão)
– Não mede a probabilidade nem o risco; apenas relaciona duas quantidades ou dois eventos
• Coeficiente ou taxa (proporção)
– Mede sempre uma probabilidade, ou seja, mede o risco médio que um indivíduo da população tem de sofrer determinado evento
1. Índice demográfico (densidade populacional):
Número de indivíduos que vivem em determinado local
 área geográfica
2. Índice vital de Pearl:
Número de nascidos vivo
 Número de óbitos
3 Índice de mortalidade proporcional:
Número de óbitos por determinada causa X 100
 Número total de óbitos
Número de óbitos por determinada faixa etária X 100
 Número total de óbitos
Índice de Swaroop-Uemura
Número de óbitos em pessoas com mais de 50 anos X 100
 Número total de óbitos
• Expressa a condição de saúde de uma população
• Quanto mais se aproxima de 100, melhor é a condição de saúde de uma população
• Esperança de vida
– Indicadores de duração média da vida, calculados com base na expectativa de mortalidade acumulada em toda a escala etária.
– Designa o número médio de anos que ainda restam para serem vividos pelos indivíduos que sobrevivem até a idade considerada, pressupondo-se que as probabilidades de morte que serviram para o cálculo continuem as mesmas.
• Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
– Grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população, calculado com base em dados econômicos e sociais
• Educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e Renda Nacional Bruta.
• Coeficiente ou taxa
– o número de casos é relacionado ao tamanho da população da qual eles procedem.
– Mede uma probabilidade; risco médio que o indivíduo tem de sofrer determinado evento.
• Necessita três informações: – Numerador= número de indivíduos afetados – Denominador= população – Especificação de tempo e espaço
• Natalidade
Número de nascidos vivos em área e períodos definidos X 10n
 População
• Natalidade específica – Etnia, religião, renda, escolaridade, etc...
• Fertilidade
Número de nascidos vivos em área e períodos definidos X 10n
 População feminina em idade reprodutiva
• Fertilidade específica – Etnia, religião, renda, escolaridade, etc...
Concepção: – Aplicado a rebanhos, exploração econômica
 Número de fêmeas em gestação X 10n
Número de fêmeas inseminadas ou cobertas
• Mortalidade: – Indica a probabilidade de um indivíduo daquela população de morrer durante aquele período de
tempo
Número de óbitos em área e períodos definidos X 10n
 População
• Letalidade
– Mede o risco que um doente correu de morrer em consequência daquela doença – Forma de indicar a gravidade da doença, ou seja, a virulência do agente etiológico – Podem ser feitos vários subgrupos (sexo, raça, idade...)
Número de óbitos X 103
 Número de casos
• Morbidade
– refere-se a uma população predefinida, com clara localização espacial, intervalo de tempo e abrangência do estudo – o número de casos da enfermidade na população
• Casos no momento do estudo = prevalência
• Novos casos = incidência
Morbidade = no de casos da enfermidade x 10n
 População
• Prevalência
– Frequência de casos existentes de uma doença/evento relacionado, em determinada população e em determinado momento. – Fotografia= Medida estática (observação única)
Prevalência = n o de casos da enfermidade x 10n
 População exposta
• Incidência
– Significa a ocorrência de casos novos relacionados a uma unidade de intervalo de tempo (dia, semana, mês ou ano) – Filme: Medida dinâmica (no mínimo duas observações).
Incidência = n o de casos novos em certo período x 10n
 População exposta no mesmo período
Relação entre prevalência e incidência
– A prevalência varia proporcionalmente com o produto da incidência e da duração, quando a população é constante.
P = I x D
Distribuição de doenças no espaço e tempo
O sistema de vigilância conhece a prevalência e a incidência de uma doença para o controle da epidemia, profilaxia.
Distribuicao de doenças importante saber : quem ? quando? Onde?
Distribuição das doenças no espaço 
Ambiente físico/processos sociais – tentar entender a relação entre o espaço e a doença - fatores pre disponentes
E avaliado o que acontece no campo e nas cidades, os vetores presentes em cada uma dessas, sendo que muitos vetores conseguiramse adaptar ao ambiente urbano 
Tudo isso e estudo na geografia medica, considerando o histórico da doenças, onde mais aconteceu, as adaptações dessa doença a ambientes urbanos 
Distribuição de doenças 
Relacionados a áreas quente, semi-arido, ameno, frio e frio de alta montanha. A doença tem suas situações relacionado a geografia pois ira ter efeito direto.
O que influencia: clima, geografia, ocupação humana, estação do ano, ciclo de vida dos vetores, migração de animais silvestres entre outros.
E analisado para se caso for necessário seja feito a prevenção, para evitar que essa de disperse 
Fatores que determinam a distribuição ou restrição geográfica : presença de hospedeiro natural, presença de susceptíveis, agente foi excluído, agente, nunca foi introduzido, presença de vetores, presença de reservatórios, condições ambientais para a sobrevivência do agente ou vetor.
Vigilancia epidemiológica faz buscas de doenças que se apresentam em casa município 
Casos
Casos autóctones: tem origem no mesmo local da ocorrência. – Exposição e doença no mesmo local
O animal esta doente, mas nunca saiu do município, portanto, ele pegou a doença naquele local, assim alterando a epidemiologia local 
Casos alóctone: caso importado de outra localidade – exposição em um local e doença em outro
Áreas livres e você introduz tanto o agente como os vetores 
Conhecer a região saber a incidência, prevalência, fatores predisponentes 
Caso primario: foco índice, paciente zero, primeiro entre vários casos de natureza similar e epidemiologicamente relacionados. O caso índice e muitas vezes identificado como fonte de contaminação e infecção.
Tem que saber casos contactantes: aqueles que apresentaram contato
Endemia – comumente se tem casos
Presença usual de enfermidade, dentro de limites esperados em determinada área por determinado período de tempo 
Enfermidade habitual em uma população definida
Apresentando áreas endêmicas, de transição, risco potencial e indene(livre de prejuízo)
Surto epidêmico: ocorrência epidêmica restrita a um espaço delimitado ( vila, colégio, prédio etc)
Problemas como o alimento que são fontes comuns 
Epidemia: elevação brusca, temporária e significante acima do esperado da incidência de uma determinada doença, fatores relacionados ao agente, hospedeiro e/ou ambiente
Da pra se descobrir através do padrão apresentado por essa
Pandemia: ocorrência epidêmica caracterizada por larga distribuição espacial, atingindo varias nações 
Serie de epidemias em diferentes países no mesmo período de tempo. Ex: gripe espanhola
Tipos de ecossistemas
Ecossistema endêmico: possui todos os elementos necessários para manter a enferminade: o agente, o suscetível e o mecanismo adequado de transmissão
Ecossistema epiendemico: possui todos os elementos necessários para manter a enfermidade. Em adição ocorre um intercambio ( geralmente estacional) de indivíduos suscetíveis
Ecossistema paraendemico: não possui elementos necessários para manter a enfermidade. Sua ocorrência em forma esporádica se deve a uma combinação de interação de elementos externos.
ecossistema livre: o agente esta excluído do ecossistema. Em adição, pode haver limitações quanto a presença de um numero adequado de suscetíveis no caso de que ele seja introduzido
Distribuição de doenças
Geoestatistica: estudo de fenômenos que variam continuamente no espaço
Analise de padrões pontuais: eventos ocorrem aleatoriamente ou existe algum padrão sistematico, como agregação
Analise de dados de área ou em treliça: mas segundo a divisão politico administrativa
Analise espacial : e o estudo quantitativo da distribuição do processos de doença ou saude, no qual o objetivo de estudo esta referenciado geograficamente
Utilizada: identificar padrões espaciais de eventos de doença ou saude e seus fatores associados, descrever os processos de difusão da doença, gerar conhecimento sobre etiologia de doença, visualizar padrões de distribuição de eventos
Métodos: visualização – mapeamento e a ferramenta primaria. Analise exploratória 
Mapeamento: método comum para representar a distribuição geográfica de uma doença e outras variáveis (população, fatores ecológicos, áreas de ricos...)
Principais usos em epidemiologia: registro de áreas 
Geoprocessamento: conjunto de técnicas de coleta, tratamento e exibição de informações indexadas geograficamente. Analise espacial da ocorrência de doença. Sistema de informações geográficas (SIG)- programa de computador especializados na coleta, organização, manutenção, analise e apresentação de informações referenciadas espacialmente.
Geografia das enfermidades: doenças de distribuição mundial, doenças com limitação geográfica, doenças restritas geograficamente, áreas livres naturais, áreas livres produzidas pelo homem.
Analise temporal : conhecer períodos de maior risco para ocorrência de determinadas doenças ( prevenção e diagnostico precoce)
Conhecer a evolução da doença
Evolução temporal: tendência histórica ou secular – mudanças na frequência por longos períodos ( décadas e séculos). Variações cíclicas- flutuações em períodos maiores de um ano. Sazonais: coincidem com estacoes do ano, as variações ocorrem em períodos menores. Irregular: epidemia, alterações inusitadas, diferente do esperado.
Distribuição das doenças no tempo
•Fatores que determinam a inclinação da curva –A forma de transmissão –Infectividade/resistência do agente –Concentração e distância social –Período prepatente –Proporção de susceptíveis

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