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01_01_01_01_atlas micrografia eletrônica

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ATLAS DE MICROGRAFIAS ELETRÔNICAS 
 
 
 ÍNDICE 
 Páginas 
 
1 – NÚCLEO………………………………………………………2 a 11 
 
2 – MEMBRANA CELULAR…………………………………..12 a 41 
 
3 – MITOCÔNDRIA…………………………………………….42 a 53 
 
4 – CENTRÍOLO………………………………………………..54 a 59 
 
5 – RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO………………... 60 a 65 
 
6 – RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO…………..66 a 69 
 
7 – CITOESQUELETO…………………………………………70 a 73 
 
8 – COMPLEXO DE GOLGI…………………………………..74 a 83 
 
9 – LISOSSOMAS…..……………………….…………………..84 a 91 
 
10 – MICROCORPOS………………………….………………..92 e 93 
 
11 – GLICOGÊNIO…………………………….………………..94 a 99 
 
12 – LÍPIDE…………………………………………………….100 e 101 
 
13 – SECREÇÃO MUCOSA…………………………………..102 e 103 
 
14 – GRÂNULOS DE ZIMOGÊNIO………………………….104 e 105 
 
15 – MIELINA………………………………………………….106 a 109 
 
16 – CÍLIOS…………………………………………………….110 e 111 
 
 
 
As Micrografias Eletrônicas deste Atlas são copiadas da obra : 
 
An Atlas of Fine Structure 
THE CELL – Its Organelles and Inclusions 
Don W. Fawcett 
W. B. Saunders Company, Philadelphia and London, 1966 
2 
 
 
 
 
Plasmócito - medula óssea de cobaia. 
Aumento 25 000 X. 
 
 
No plasmócito, o principal produto de secreção da 
célula parece não estar concentrado sob a forma de 
grânulos secretores na região do Golgi e sim, 
armazenado no retículo endoplasmático. Nesta figura, 
há apenas uma quantidade moderada de material 
granular fino, mas em outras células do mesmo tipo, o 
retículo pode distender-se. 
 
Observe : 
ƒ A membrana externa do envoltório nuclear com 
ribossomos. 
ƒ Heterocromatina acolada à membrana interna do 
envoltório nuclear. 
ƒ Eucromatina. 
ƒ Nucléolo. 
ƒ Grande quantidade de R.E.R. 
ƒ Quantidade moderada de mitocôndrias. 
 
Responda : 
ƒ Qual a função desta célula ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
Célula acinar pancreática de morcego. 
 Aumento 22 000 X. 
 
 
Nesta micrografia, se encontra em evidência o núcleo 
da célula secretora, com cromatina em forma granular. 
No campo, observa-se também poucos perfís de R.E.R. 
e mitocôndrias. 
 
Observe : 
ƒ Dupla membrana do envoltório nuclear. 
ƒ Poros nucleares (setas). 
ƒ Cromatina rarefeita próxima aos poros – evidência 
indireta de trocas entre núcleo e citossol. 
ƒ Cromatina granular acolada à membrana interna 
nuclear. 
ƒ Nucléolo (região mais densa do núcleo) com zona. 
granular evidente, ao contrário da zona fibrilar que 
não está visível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
Leucócito neutrófilo de medula óssea. 
Aumento 20 000 X. 
 
 
Os leucócitos são glóbulos brancos do sangue, muito 
ativos na fagocitose de microrganismos. 
 
Observe : 
ƒ Núcleo lobulado (em forma de lóbulos) desta célula. 
Neste corte não está visível a comunicação entre os 
lóbulos, ou um terceiro lóbulo, mas em cortes 
seriados, constatou-se que o núcleo apresenta 3 
lóbulos. 
ƒ Heterocromatina acolada à face interna do envelope 
nuclear. 
ƒ Regiões de eucromatina próximas ao envoltório 
nuclear, indicativas de poros nucleares. 
ƒ Nucléolo em um dos lóbulos. 
ƒ Centríolos (setas). 
ƒ Complexo de Golgi – vesículas claras ao redor dos 
centríolos. 
ƒ Lisossomos – grânulos escuros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 Metáfase em espermatócito de galo. 
 Aumento 26 000 X. 
 
 
Esta figura mostra uma metáfase num espermatócito em 
divisão. 
 
Observe : 
ƒ Cromossomos condensados, no centro da figura 
ƒ Centríolos nas extremidades da figura de divisão. 
Quando os centríolos se duplicam, no início da 
divisão, os dois pares migram para os polos da célula. 
ƒ Fibras do fuso de divisão – microtúbulos, 
convergindo para os centríolos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
Espermatozóide de camundongo. Aumento 19 000 X. 
 
 
Nesta micrografia observa-se a extrema condensação da 
cromatina do núcleo desta célula, que está relacionada 
com a sua função – o espermatozóide pelo fato de ser 
uma célula móvel, que tem que se deslocar por grandes 
distâncias ao encontro do óvulo, tem que ser uma célula 
pequena e leve. Por este motivo, ele tem pouquíssimo 
citoplasma e seu núcleo é pequeno e acha-se resumido a 
um pacote apertado de cromatina rodeado pelo 
envoltório nuclear, daí a grande condensação da 
cromatina. 
 
Observe : 
ƒ O aspecto de foice do núcleo, típico de camundongo. 
No ser humano o núcleo é mais arredondado. 
ƒ Peça intermediária do espermatozóide com muitas 
mitocôndrias. Para melhor compreensão do 
espermatozóide veja figura à pag. 53 - a peça 
intermediária é a que está dentro do retângulo. 
ƒ Massas de substância pouco corada correspondendo à 
porção líquida do esperma. 
 
Responda : 
ƒ Qual a função desta grande quantidade de 
mitocôndrias do espermatozóide ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 Membranas no limite entre duas células gliais de 
anelídeo. Aumento 260 000 X. 
 
 
No limite entre duas células, evidencia-se a membrana 
plasmática de cada uma delas separadas pelo espaço 
intercelular. 
 
Observe : 
ƒ Membrana plasmática de cada célula formada por 
uma estrutura trilaminar com duas linhas densas e 
uma menos densa intermediária. 
ƒ Espaço intercelular contendo substância amorfa 
relativamente homogênea. 
ƒ Citoplasma de cada uma das células. 
 
Responda : 
ƒ Qual a relação entre a estrutura trilaminar da unidade 
de membrana e a composição química conhecida da 
membrana plasmática ? 
ƒ Por que nesta micrografia não aparecem núcleo, ou 
outras organelas celulares ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
Microvilosidades em células epiteliais do intestino de 
morcego. Aumento 21 000 X. 
 
 
Nesta micrografia, pode-se observar a luz intestinal (por 
onde transitam os alimentos) alongada, ladeada pelas 
células intestinais 
 
Observe : 
ƒ 4 células epiteliais com suas membranas laterais 
justapostas. 
ƒ Microvilosidades – evaginações da membrana 
superficial em forma de dedo de luva. 
ƒ Glicocálice – externamente aos microvilos na forma 
de material finamente granular. 
ƒ Mitocôndrias. 
 
Responda : 
ƒ Qual a composição do glicocálice ? 
ƒ Qual a função do glicocálice no epitélio intestinal ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
Especializações de membrana no epitélio intestinal 
de hamster. Aumento 40 000 X. 
 
 
Neste aumento, maior que o da página anterior, 
podemos observar apenas duas células, ao invés de 
quatro. 
 
Observe : 
ƒ Microvilosidades 
ƒ Retículo endoplasmático liso muito desenvolvido no 
citoplasma apical. 
ƒ Vesículas de micropinocitose na base das 
microvilosidades. 
ƒ Interdigitações de membrana. 
ƒ Mitocôndrias 
ƒ Parte do núcleo no canto inferior esquerdo. 
 
Responda : 
ƒ Qual a função das microvilosidades no epitélio 
intestinal ? 
ƒ Qual a importância das vesículas de micropinocitose 
no intestino ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
Glicocálice no epitélio intestinal de gato. 
 Aumento 65 000 X. 
 
 
O glicocálice,neste aumento maior, apresenta-se como 
um denso tapete formado por filamentos finos 
entremeados, cobrindo as microvilosidades. Esta 
camada de glicocálice é observada tanto na superfície, 
com nos lados das microvilosidades, por entre elas. No 
canto inferior direito, onde duas células estão próximas, 
suas microvilosidades são mantidas separadas pelo 
glicocálice que as reveste. 
Além de suas outrasfunções, o glicocálice pode 
funcionar como uma barreira para partículas grandes, 
permitindo a passagem, porém, de partículas coloidais, 
lípides emulsionados e substâncias em solução que 
chegam até a superfície das microvilosidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
Microvilosidades de célula epitelial de intestino de 
morcego. Aumentos 200 000 X e 240 000 X. 
 
 
 
 
Nestes grandes aumentos pode-se observar melhor 
detalhes das microvilosidades e do glicocálice. 
 
Observe : 
ƒ Microvilosidades com membrana plasmática e 
citoplasma finamente granular em seu interior. 
ƒ Glicocálice sob a forma de material filamentoso 
ramificado. As setas, na figura superior, mostram 
onde o glicocálice se prende na membrana. 
ƒ Unidade trilaminar de membrana (figura inferior). 
 
Responda : 
ƒ Por que na maioria das microvilosidades não se 
observa a unidade de membrana ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
Corte transversal de microvilosidades de células 
epiteliais de revestimento intestinal de gato. 
Aumento 230 000 X. 
 
 
Este corte foi paralelo à superfície livre das células 
epiteliais. Todas as células apresentam, em sua borda 
livre, evaginações em forma de dedo de luva 
denominadas microvilosidades. 
 
Observe : 
ƒ Corte transversal das microvilosidades. 
ƒ Estrutura trilaminar da unidade de membrana 
plasmática. 
ƒ Citoplasma no interior de cada microvilosidade. 
ƒ Glicocálice que aparece como material finamente 
granular em contato com as microvilosidades 
externamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
 
Especialização de membrana na porção basal das 
células epiteliais do túbulo contorcido distal do rim. 
Aumento 30 000 X. 
 
 
A região basal da célula (parte voltada para o tecido 
subjacente de suporte) apresenta pregas da membrana 
plasmática. Estas pregas aumentam a superfície de 
contato da célula com o meio extracelular. 
 
Observe : 
ƒ Pregas da membrana basal. 
ƒ Compare esta figura de um corte com uma figura 
tridimensional, num livro texto, das células do túbulo 
contorcido distal, para entende-la melhor. 
ƒ Grande quantidade de mitocôndrias bem 
desenvolvidas. 
 
Responda : 
ƒ Qual a vantagem, para a célula, de apresentar pregas 
na membrana e aumentar a superfície de contato ? 
ƒ Qual a razão da grande quantidade de mitocôndrias ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
Complexo unitivo em células epiteliais do intestino 
do hamster. Aumento 70 000 X. 
 
 
Esta micrografia mostra a região ápico-lateral das 
células epiteliais com um complexo juncional ou 
unitivo. 
 
Observe : 
ƒ Componentes do complexo unitivo : zônula de 
oclusão, zônula de adesão e desmossoma. 
ƒ Na zônula de oclusão observe a ausência de espaço 
intercelular. 
ƒ Na zônula de adesão e desmossoma, o espaço 
intercelular com material granuloso. 
ƒ No citoplasma das duas células, material eletrondenso 
próximo às estruturas do complexo unitivo. 
 
Responda : 
ƒ Que tipo de organela existe nas regiões eletrondensas 
do citoplasma próximas ao complexo unitivo ? 
ƒ Qual a função de cada elemento do complexo unitivo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
Desmossoma em células epiteliais de bexiga natatória 
de peixe. Aumento 85 000 X e 95 000 X. 
 
 
Os desmossomas variam um pouco em estrutura em 
tecidos diferentes. No endotélio dos capilares de bexiga 
natatória de peixe, aqui mostrado, eles são 
especialmente grandes e seus componentes estão 
claramente definidos. 
 
Observe : 
ƒ Membranas celulares paralelas e retas na região do 
desmossoma. 
ƒ Espaço intercelular aumentado e dividido por uma 
linha fina (na região do desmossoma). 
ƒ Citoplasma apresentando uma camada eletrondensa 
homogênea e espessa acolada ao desmossoma. 
ƒ Adjacente a esta camada, um emaranhado de 
filamentos finos. 
ƒ Zônulas de oclusão nas duas extremidades do 
desmossoma. 
ƒ Vesículas de micropinocitose. 
 
Responda : 
ƒ Para que servem os desmossomas nestas células ? 
ƒ Qual o significado das zônulas de oclusão ? 
ƒ Qual a função das vesículas de micropinocitose neste 
caso ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 
Desmossomas em epitélio oral de hamster. 
Aumento 70 000 X. 
Hemidesmossomas em epiderme de larva de 
Amblystoma. Aumento 64 000 X. 
 
 
Observe : 
ƒ Maior densidade do citoplasma próximo ao 
desmossoma. 
ƒ Filamentos citoplasmáticos se inserindo no 
desmossoma. 
ƒ Espaço intercelular do desmossoma apresentando 
estruturas em forma de disco que aparecem como 
linhas na micrografia. 
ƒ Hemidesmossoma com região eletrondensa e 
filamentos apenas no citoplasma da célula epitelial. 
 
 
Responda : 
ƒ Por que o hemidesmossoma aparece só no lado do 
epitélio ? 
ƒ Qual a função do material intercelular do 
desmossoma ? 
ƒ Que tipo de filamentos se ligam aos desmossomas ? 
ƒ Qual a função destes filamentos ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
Especializações de membrana em músculo papilar de 
coração de gato. Aumento 78 000 X. 
 
 
Esta micrografia eletrônica mostra os discos intercalares 
do tecido muscular cardíaco. Os discos intercalares 
aparecem na interface de células musculares adjacentes. 
 
Observe : 
ƒ Desmossomas (Macula adherens), identificados pelo 
citoplasma próximo mais eletrondenso, que une as 
células impedindo sua separação durante a contração. 
ƒ Zônula de adesão (fascia adherens) onde se ancoram 
os filamentos de actina das células musculares. 
ƒ Junção comunicante (ou tipo gap) que aqui aparece 
como Macula occludens porque havia sido 
erradamente identificada como zônula de oclusão. 
ƒ Grãos de glicogênio (grânulos escuros esparsos). 
 
Responda : 
ƒ Para que servem as junções comunicantes nas células 
musculares ? 
ƒ Qual a função do glicogênio nestas células ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 
Pinocitose em células endoteliais do capilar do 
micárdio de gato. Aumento 48 000 X. 
 
 
Evidência de pinocitose, do tipo visto em células vivas 
em cultura de tecidos, é raramente encontrada em 
micrografias eletrônicas de tecidos fixados. No entanto, 
nas margens das células endoteliais de capilares e de 
vasos sanguíneos maiores, uma dobra fina muitas vezes 
se projeta em direção à luz. Estas dobras marginais 
podem estar presentes em uma ou duas células 
adjacentes. Podem ocasionalmente ser observadas 
imagens livres recurvadas dessas dobras que podem 
contatar a superfície celular e coalescer até aprisionar 
uma gotícula de líquido – este processo é a pinocitose. 
A sequência de B a F sugere uma sequência de 
englobamento de líquido. A vesícula formada parece 
então se mover centralmente e uma nova dobra se forma 
na margem, como indicado em G.
 
Observe : 
ƒ Pinocitose 
ƒ Vesículas de micropinocitose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
 
Pinocitose em leucócitos de sangue de salamandra. 
Aumentos 28 000 X e 26 000 X. 
 
 
Quando se formam dobras de superfície celular, o 
ectoplasma (citoplasma periférico) acompanha estas 
diferenciações de superfície. As dobras parecem ter 
movimentos ondulantes contínuos, o que poderia 
facilitar a formação da vesícula de pinocitose. 
 
Observe : 
ƒ Formação de dobras celulares para originar vesículas 
de pinocitose (figura superior e inferior). 
ƒ Vesícula de pinocitose (Pinocytosis vacuole) que 
parece ter-se. originado da fusão de duas dobrasvizinhas. 
 
Responda : 
ƒ Qual a diferença na formação das vesículas de 
pinocitose e de micropinocitose ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
 
 
Micropinocitose em capilar do miocárdio de gato. 
Aumento 41 000 X. 
 
 
Duas células delimitam a luz do capilar, visto aqui em 
corte transversal. A parte mais volumosa de uma das 
células corresponde ao núcleo. Na outra, o corte não 
passa ao nível do núcleo. 
 
Observe : 
ƒ Vesículas de micropinocitose (setas). 
ƒ Limite entre as duas células. 
ƒ Dobra que pode originar vesícula de pinocitose. 
ƒ Célula muscular (Muscle). 
ƒ Grãos de glicogênio (Glycogen) na célula muscular. 
 
Responda : 
ƒ É possível se saber se as vesículas de micropinocitose 
estão transportando líquido do capilar para o músculo 
ou vice-versa ? 
ƒ Por que este capilar apresenta tantas vesículas de 
micropinocitose ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 
 
Micropinocitose em capilar de miocárdio de gato. 
Aumento 95 000 X. 
 
 
Em aumento maior, as vesículas de micropinocitose 
estão bem nítidas. Elas estão se comunicando com a luz 
do capilar (Capillary lumen) ou com o espaço 
perivascular. De fato, estas células fazem transporte nos 
dois sentidos – metabólitos do sangue para os tecidos 
vizinhos e catabólitos dos tecidos para o sangue. A 
formação dessas vesículas para o transporte de 
substâncias aumenta a capacidade de transporte pela 
célula. 
 
Observe : 
ƒ Vesículas de micropinocitose. 
ƒ Célula muscular vizinha com mitocôndrias. 
 
Responda : 
ƒ Por que as vesículas de micropinocitose têm tamanho 
tão regular ? 
ƒ Que outros mecanismos a célula endotelial do capilar 
pode utilizar para fazer transporte ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
 
 
Mitocôndrias do tecido adiposo de morcego. 
Aumento 16 000 X. 
 
 
As mitocôndrias do tecido adiposo pardo são muito 
numerosas e possuem sistema de membranas internas 
muito desenvolvido. Esta micrografia é de um tecido 
adiposo pardo, de morcego, em final de período de 
hibernação. Por isso, a maior parte da gordura 
acumulada já foi gasta e as mitocôndrias estão em plena 
atividade. 
 
Observe : 
ƒ Grande quantidade de mitocôndrias. 
ƒ Muitas cristas em cada mitocôndria. 
 
Responda : 
ƒ Qual a necessidade de tanta mitocôndria, com tantas 
cristas, para um morcego, no final da hibernação ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
 
 
 
Mitocôndrias no córtex da suprarrenal de hamster. 
Aumento 25 000 X 
 
 
As células do córtex da suprarrenal apresentam 
abundância de mitocôndrias com muitas cristas. 
 
Observe : 
ƒ Dupla membrana mitocondrial. 
ƒ Abundância de cristas mitocondriais. 
ƒ Túbulos mitocondriais (setas) com diâmetros 
regulares. 
 
Responda : 
ƒ Por que estas mitocôndrias apresentam túbulos, além 
de cristas ? 
ƒ Por que estas células possuem tantas mitocôndrias 
com tantas cristas ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
 
 
 
Mitocôndrias de pâncreas de morcego. 
 Aumento 95 000 X. 
 
 
Graças ao grande aumento, pode-se observar nesta 
micrografia eletrônica, mais detalhes da estrutura da 
mitocôndria. 
 
Observe : 
ƒ Dupla membrana mitocondrial. 
ƒ Cristas mitocondriais. 
ƒ Matriz mitocondrial com aspecto finamente granular. 
ƒ Grânulos escuros na matriz mitocondrial. 
 
Responda : 
ƒ O que contém os grânulos escuros da matriz ? 
ƒ Quais são as organelas vizinhas que você consegue 
identificar ? 
ƒ Por que nesta micrografia, ao contrário das anteriores, 
só aparece uma mitocôndria no campo ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
 
 
 
Mitocôndria do epidídimo de camundongo. 
Aumento 165 000 X. 
 
 
Compare esta micrografia eletrônica com a da figura 
anterior. 
 
Observe : 
ƒ Aumento da micrografia. 
ƒ Formato da mitocôndria. 
ƒ Grânulos densos. 
ƒ Dupla membrana. 
ƒ Cristas mitocondriais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
 
 
 
Mitocôndrias do músculo cardíaco do gato. 
Aumento 14 000 X. 
 
 
Na maioria das células, as mitocôndrias estão 
distribuídas ao acaso, mas em algumas células, como as 
musculares, dispõem-se de maneira mais ordenada. 
Aquí elas se dispõem alinhadas ao longo das 
miofibrilas. 
 
Observe : 
ƒ Grande quantidade de mitocôndrias. 
ƒ Abundância de cristas mitocondriais. 
 
Responda : 
ƒ Por que as células musculares precisam de tantas 
mitocondrias com tantas cristas ? 
ƒ Por que as mitocondrias estão localizadas tão 
próximas das miofibrilas ? 
ƒ Quais as estruturas mitocondriais que você consegue 
observar neste aumento ? 
ƒ Quais as células que você conhece que possuem 
muitas mitocôndrias ? (Cite mais 3 tipos ). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
 
 
 
Espermatozóide do epidídimo de morcego. 
Aumento 96 000 X. 
 
 
Observe na fotomicrografia pequena, à direita, a 
estrutura do espermatozóide. O espaço delimitado pelo 
retângulo aparece na micrografia eletrônica que ocupa 
quase toda a página. 
 
Observe : 
ƒ Na figura menor, as partes do espermatozóide – 
cabeça, peça intermediária e cauda. 
ƒ Na micrografia eletrônica, abundância de 
mitocôndrias que se dispõem de maneira espiralada 
na peça intermediária. 
ƒ Fibrilas centrais no centro da peça intermediária. 
 
Responda : 
ƒ Por que a figura menor é uma fotomicrografia e a 
maior uma micrografia eletrônica ? 
ƒ Por que a peça intermediária possui tantas 
mitocôndrias ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
 
 
 
Centríolos no epitélio intestinal de embrião de 
galinha. Aumento 41 000 X. 
 
 
Abaixo da superfície do epitélio pode-se aqui evidenciar 
um par de centríolos. 
 
Observe : 
ƒ Disposição perpendicular típica do par de centríolos. 
ƒ Outras organelas como : mitocôndrias, ribossomos 
livres, núcleo, microvilosidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
 
 
 
 
Centríolos : figuras a e b – Megacariócito de cobaia. 
Aumento 56 000 X. c – Célula mesenquimal de 
embrião de galinha. Aumento 80 000 X. d – Célula 
de tumor ascítico. Aumento 69 000 X. 
 
 
Nestes diferentes tipos celulares pode-se identificar 
centríolos e corpúsculo basal em diferentes tipos de 
orientação de corte. 
 
Observe : 
ƒ Centríolos em corte longitudinal e transversal. 
ƒ Em corte transversal, a estrutura típica de um 
centríolo, formada por tríades de microtúbulos. 
ƒ Na figura c, um corpúsculo basal aonde se insere um 
cílio e microtúbulos do citoplasma se inserindo no 
corpúsculo basal (seta). 
ƒ Na figura maior, o par de centríolos, estruturas densas 
próximas (satellites), microtúbulos que se inserem 
nos centríolos e nos satélites. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
 
 
 
 
Centríolos : Pâncreas de embrião de galinha. 
Aumento 180 000 X . Ilhota pancreática de peixe. 
Aumento 130 000 X. 
 
 
Nestes dois cortes, transversal e inclinado e com 
aumentos maiores, pode-se observar melhor a 
composição dos centríolos. 
 
Observe : 
ƒ Em corte transversal, as nove unidades compostas de 
3 microtúbulos (a, b, c). Cada unidade é chamada de 
tríade. 
ƒ Na figura inferior, metade das tríades está pouco 
nítida, talvez devido a um corte inclinado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
60 
 
 
 
 
Retículoendoplasmático Liso em fígado de hamster. 
Aumento 21 000 X. 
 
 
A célula hepática responde à administração de certas 
drogas lipossolúveis aumentando a quantidade de 
retículo endoplasmático liso (R.E.L.) ou agranular. 
Concomitantemente, ocorre aumento significativo das 
enzimas que metabolizam drogas. Estas mudanças são 
interpretadas como adaptações para elevar a eficiência 
hepática na eliminação dessas drogas. Esta figura 
mostra uma célula hepática de hamster após 3 dias de 
jejum, que recebeu injeções diárias de 80 mg de 
fenobarbital/kg de peso. O glicogênio, normalmente 
presente na célula hepática, foi totalmente esgotado 
durante o jejum e nota-se o R.E.L. bastante 
desenvolvido. Assim, uma das funções do R.E.L., no 
fígado parece ser a degradação enzimática e a 
eliminação de drogas lipossolúveis. Também está 
envolvido no metabolismo de colesterol, além de outras 
funções ainda não completamente esclarecidas. 
 
Observe : 
ƒ Abundãncia de R.E.L.(Agranular Reticulum). 
ƒ Parte de um núcleo. 
ƒ Mitocôndrias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
 
 
 
 
Retículo endoplasmático liso em músculo de bexiga 
natatória de peixe. Aumento 22 000 X. 
 
 
As células do músculo estriado possuem retículo 
endoplasmático liso abundante e formando um sistema 
elaborado e ordenado que se dispõe por entre as 
miofibrilas. Pelo fato deste R.E.L. se encontrar na célula 
muscular é chamado também de retículo 
sarcoplasmático. 
 
Observe : 
ƒ Abundância de R.E.L. 
ƒ Disposição ordenada do R.E.L. 
 
Responda : 
ƒ Qual a função de R.E.L. na célula muscular ? 
ƒ Quais as outras funções do R.E.L. ? 
ƒ Por que não aparecem, nesta micrografia, os núcleos 
das células ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
64 
 
 
 
 
Retículo endoplasmático liso em bexiga natatória de 
peixe. Aumentos 30 000 X e 69 500 X. 
 
 
Em maior aumento, observa-se a riqueza e a 
complexidade do R.E.L. nas células musculares 
 
Observe : 
ƒ R.E.L. da célula muscular com morfologia diferente 
da maioria dos retículos das outras células. 
 
Responda : 
ƒ Por que nas células musculares o retículo 
endoplasmático liso tem morfologia diferente ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
66 
 
 
 
 
Retículo endoplasmático rugoso na célula acinar 
pancreática de morcego. Aumento 25 000 X. 
 
 
Nesta figura são observadas, em duas células 
adjacentes, extensos sistemas concêntricos de cisternas 
do retículo, rigorosamente espaçadas. Esta disposição 
do R.E.R. é tipica deste tipo de célula, não sendo muito 
comum em outros tipos celulares. 
 
Observe : 
ƒ Cisternas do retículo endoplasmático rugoso (R.E.R.). 
ƒ Limite entre as duas células. 
ƒ Locais de transição para o retículo mais dilatado por 
acúmulo de secreção em seu interior (setas). 
 
Responda : 
ƒ De acordo com a morfologia deste tipo de célula, qual 
seria sua função ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
68 
 
 
 
 
Retículo endoplasmático rugoso em célula acinar 
pancreática de morcego. Aumento 80 000 X. 
 
 
Nesta figura o retículo endoplasmático de duas células 
adjacentes é visto em grande aumento, permitindo 
comparação entre a superfície do retículo e das 
membranas plasmáticas. 
 
Observe : 
ƒ R.E.R. 
ƒ Membranas plasmáticas. 
ƒ Ribossomos ligados ao retículo. 
ƒ Ribossomos livres (setas). 
 
Responda : 
ƒ Qual a diferença entre as membranas plasmáticas e do 
R.E.R. ? 
ƒ É possível se identificar a parte interna do retículo 
onde é lançada a secreção ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
70 
 
 
 
 
Tonofilamentos na célula da epiderma da larva de 
Petromyzon fluviatilis. Aumento 80 000 X. 
 
 
Esta é uma célula basal da epiderme de lampréia. Em 
certos tipos celulares, como este, os tonofilamentos 
agregam-se em grande quantidade no citoplasma. Na 
maioria das células, estes filamentos encontram-se 
esparsos. 
 
 
Observe : 
ƒ Tonofilamentos, ou filamentos intermediários. 
ƒ Lâmina basal do epitélio (Basal Lamina). 
 
Responda : 
ƒ Qual a natureza química dos tonofilamentos ? 
ƒ Qual a função dos tonofilamentos ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
72 
 
 
 
 
Tonofilamentos em epiderme de larva de Petromyzon 
fluviatilis. Aumento 83 000 X. 
 
 
Em grande aumento, os tonofilamentos aparecem como 
perfis alongados ou como forma de pontos, dependendo 
da orientação do corte. 
 
Observe : 
ƒ Tonofilamentos em corte transversal ou inclinado. 
ƒ Microtúbulos (setas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
74 
 
 
 
 
Complexo de Golgi em epitélio do epidídimo de rato. 
 Aumento 9 500 X. 
 
 
Este corte é horizontal (paralelo à superfície) de células 
epiteliais do epidídimo. O corte atingiu as células na 
região supranuclear, por isso, a maioria dos núcleos não 
é visível. 
 
Observe : 
ƒ Complexo de Golgi com sáculos achatados. 
ƒ Grânulos de secreção com tamanho e conteúdo 
heterogêneos. 
ƒ A delimitação precisa entre as células. 
ƒ Núcleo de uma das células. 
 
Responda : 
ƒ Como se explica a heterogeneidade dos grânulos de 
secreção ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
76 
 
 
 
 
Complexo de Golgi em epidídimo de coelho. 
Aumento 18 000 X . 
 
 
Nesta micrografia eletrônica, pode-se observar, em 
maior aumento, uma das células vista na micrografia 
anterior. 
 
Observe : 
ƒ Complexo de Golgi muito desenvolvido. 
ƒ Sáculos achatados e paralelos do complexo de Golgi. 
ƒ Grânulos de secreção (vesículas negras). 
ƒ R.E.L. extenso. 
ƒ Vesículas menores e claras que não se sabe se 
brotaram do complexo de Golgi ou se fazem parte do 
R.E.L. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
78 
 
 
 
 
Complexo de Golgi em glândulas intestinais de 
camundongo. Aumento 54 000 X. 
 
 
Em aumento maior pode-se observar mais detalhes dos 
componentes do Complexo de Golgi. 
 
Observar : 
ƒ As pilhas de vesículas do complexo de Golgi. 
ƒ Pequenas vesículas associadas à face convexa do 
Golgi. 
ƒ Na face interna (côncava) do Golgi as vesículas mais 
dilatadas contendo material granuloso (setas). 
ƒ Grânulos de secreção de tamanho e conteúdo 
variáveis. 
 
Responda : 
ƒ Pode-se diferenciar a face formadora (cis) da face 
produtora (trans) do complexo de Golgi ? 
ƒ Por que as vesículas da face côncava estão mais 
dilatadas ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
80 
 
 
 
 
Complexo de Golgi no epidídimo de camundongo. 
Aumento 15 000 X. 
 
 
Nesta micrografia eletrônica, de pequeno aumento, 
pode-se observar várias células com seus complexos de 
Golgi. Foi utilizada solução de ósmio, como 
contrastador eletrônico que se depositou apenas nas 
cisternas mais externas do complexo de Golgi. 
 
Observar : 
ƒ Complexos de Golgi com contraste de ósmio nas duas 
ou três cisternas mais externas. 
ƒ Algumas mitocôndrias. 
 
Responda : 
ƒ Qual o significado da deposição seletiva de ósmio ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
82 
 
 
 
 
Micrografia óptica de epidídimo de cobaia. 
Aumento 430 X. 
 
 
No centro da figura podemos observar um corte 
transversal do túbulo epididimário. Este tubo é formado 
por uma parede e uma luz interna. A parede é 
constituída por epitélio cujas células são prismáticas. 
 
Observe : 
ƒ Núcleos das células prismáticas em negro 
ƒ Imagem negativa clara do complexo deGolgi em 
posição supranuclear. 
ƒ Restos de espermatozóides na luz do túbulo. 
 
Responda : 
ƒ Por que dizemos que esta é uma micrografia óptica ? 
ƒ Qual a diferença, em detalhes observáveis, entre esta 
micrografia e as micrografias eletrônicas ? 
ƒ O que é uma imagem negativa ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
84 
 
 
 
 
Lisossomas em células do córtex da suprarrenal de 
hamster. Aumento 29 000 X. 
 
 
Nesta micrografia eletrônica, pode-se observar vários 
lissossomas com aspecto heterogêneo, além de outras 
organelas. 
 
Observe : 
ƒ Lissossomas heterogêneos no conteúdo e tamanho, 
com membrana envolvente. 
ƒ Complexo de Golgi. 
ƒ Mitocôndrias com dupla membrana, cristas e túbulos. 
ƒ R.E.R. pouco abundante. 
 
Responda : 
ƒ Como são classificados lissossomas de aspecto 
heterogêneo ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
86 
 
 
 
 
Lissossomas em células do fígado de hamster. 
Aumento 22 000 X 
 
 
Este animal foi tratado previamente com fenobarbital 
para que houvesse acúmulo de R.E.L., mas evidenciou-
se muito bem os lissossomas, também. O canalículo 
biliar à esquerda (Bile Canaliculus) tem apenas a função 
de drenar as secreções e produtos desta célula para que 
se dirijam à vesícula biliar e se acumulem na bile. 
 
Observe : 
ƒ Lissossomas secundários (Lysosomes) com conteúdo 
heterogêneo em seu interior. 
ƒ Grande quantidade de R.E.L. 
ƒ Mitocôndrias. 
ƒ Alguns perfís de R.E.R. 
 
Responda : 
ƒ Qual o significado destes lissossomas nas células 
hepáticas ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
88 
 
 
 
 
Lissossomas em células de fígado de hamster. 
Aumento 25 000 X. 
 
 
Nas duas micrografias pode-se observar em detalhes a 
estrutura de lissossomas e do R.E.L. 
 
Observe : 
ƒ Lissossomas heterogêneos. Em seu interior alguns 
com material escuro envolvido por outro mais claro. 
ƒ R.E.L. abundante. 
ƒ Mitocôndrias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
90 
 
 
 
 
Grânulos de leucócitos eosinófilos de gato. 
Aumento 27 000 X. 
 
 
Os eosinófilos são células especializadas na fagocitose 
do complexo antígeno-anticorpo. Os grânulos 
eosinófilos (se ligam ao corante ácido eosina) desta 
célula nada mais são do que lissossomos primários. O 
material fagocitado, pelos eosinófilos, é digerido 
quando se funde aos lissossomos primários que contém 
enzimas líticas. Esta micrografia eletrônica mostra estes 
lissossomos primários em grande aumento, com 
material cristalizado em seu interior. É o chamado 
internum que se apresenta sob a forma de um cilindro, 
conforme mostram os cortes longitudinal e transversal. 
 
Observe : 
ƒ Lissossomo primário em corte transversal e 
longitudinal. 
ƒ Material cristalizado no interior do lissossomo. 
 
Responda : 
ƒ Qual a diferença morfológica entre lisossomos 
primários e secundários ? 
ƒ O internum está sempre presente no lisossomo 
primário ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
92 
 
 
 
 
Microcorpos em fígado de hamster. 
Aumento 27 000 X. 
 
 
Nesta micrografia aparecem muitos microcorpos. Nesta 
espécie, o cristalóide (seta) é uma placa densa e fina, 
muitas vezes torcida ou dobrada sobre si mesma. A 
forma do cristal nos microcorpos do rato é totalmente 
diferente. Os microcorpos ou peroxissomos 
caracterizam-se por terem enzimas oxidativas envoltas 
por membrana. 
 
Observe : 
ƒ Microcorpos com cristalóide interno. 
ƒ Mitocôndrias. 
ƒ R.E.R. 
ƒ Ribossomos livres. 
ƒ Grãos de glicogênio. 
ƒ R.E.L. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
94 
 
 
 
 
Grãos de glicogênio em célula hepática de hamster. 
Aumento 63 000 X 
 
 
No fígado de animais após jejum de 3 dias, o R.E.L. 
está particularmente concentrado nas áreas de 
glicogênio residual. Nesta figura, agregados de 
partículas de glicogênio de vários tamanhos, localizam-
se por entre os túbulos do retículo. Esta associação, 
segundo vários autores, pode ter uma função específica 
na degradação do glicogênio. Estudos bioquímicos, 
sobre as enzimas envolvidas na síntese e degradação do 
glicogênio, indicam que elas se encontram, tanto livres 
na matriz, como firmemente ligadas às partículas de 
glicogênio. 
 
Observe : 
ƒ Grãos de glicogênio agrupados como amoras. 
ƒ Mitocôndrias. 
ƒ R.E.L. 
 
Responda : 
ƒ É possível distinguir, numa micrografia eletrônica, 
grãos de glicogênio de ribossomos livres ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
96 
 
 
 
 
Glicogênio em músculo cardíaco de gato. 
Aumento 67 000 X. 
 
 
Glicogênio é uma importante fonte de energia para a 
contração do músculo cardíaco. A maior parte do 
glicogênio está localizado no sarcoplasma (citoplasma) 
entre as fibrilas, nas vizinhanças do R.E.L., mas aparece 
também nas miofibrilas, formando fileiras enre os 
miofilamentos. Parece ser mais abundante na banda I 
que na banda A. Não se sabe se este fato tem algum 
significado fisiológico, ou se o glicogênio aparece mais 
na banda I simplesmente por haver mais espaços entre 
os filamentos mais finos. 
 
Observe : 
ƒ Grânulos de glicogênio esparsos. 
ƒ Banda I e banda A. 
ƒ Linha Z. 
ƒ Fragmentos de R.E.L. e de mitocôndrias à esquerda 
da figura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
98 
 
 
 
 
Músculo cardíaco de gato. Aumento 26 000 X. 
 
Observe a proximidade do músculo cardíaco com o 
capilar que aparece no centro do campo. Neste capilar 
observa-se grande quantidade de vesículas de 
micropinocitose. 
 
Observe : 
ƒ Bandas A e I. 
ƒ Linha Z. 
ƒ Sarcômero. 
ƒ Grânulos de glicogênio. 
ƒ Mitocôndrias. 
ƒ Capilar. 
 
Responda : 
ƒ Por que este capilar, próximo à célula múscular, 
mostra tantas vesículas de micropinocitose ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
100 
 
 
 
 
Inclusão de lípides em músculo cardíaco de gato 
Aumento 47 000 X. 
 
 
É frequente encontrar acúmulo lipídico próximo às 
mitocôndrias do músculo cardíaco. Isto se explica 
porque as principais enzimas envolvidas no 
metabolismo dos triglicérides são encontradas nessas 
organelas, o que vem comprovar a utilização de energia 
a partir de lípides pelo músculo e o papel que as 
mitocôndrias aí desempenham. 
 
Observe : 
ƒ Gotículas de lípide. 
ƒ Parte de mitocôndrias (Mitochondrion). 
ƒ Grânulos de glicogênio. 
ƒ Bandas A e I. 
ƒ Linha Z. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
102 
 
 
 
 
Produto de secreção da célula caliciforme da enguia. 
Aumento 5 000 X. 
 
A célula caliciforme do epitélio intestinal é uma 
glândula mucosa unicelular que tem essa forma, devido 
ao acúmulo de gotículas de muco no citoplasma apical. 
Elas ficam apertadas preenchendo toda a região apical 
da célula, excluindo qualquer outra organela ou 
inclusão. As gotículas de muco variam na forma e 
densidade, geralmente as menores sendo mais escuras. 
Ao sair do complexo de Golgi cada gotícula tem sua 
própria membrana envolvente, mas esta membrana é 
difícil de se identificar conforme a gotícula se dirige 
para a superfície. A expulsão da secreção se dá em 
grandes massas de gotículas. 
 
Observe : 
ƒ Gotículas de muco sendo expelidas na região apical 
da célula. 
ƒ Luz intestinal. 
ƒ Compare esta M.E. com um esquema da célula 
caliciforme, num livro texto, para melhor 
compreensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
104 
 
 
 
 
Secreção das células acinares pancreáticas demorcego. Aumento 30 000 X. 
 
As células acinares pancreáticas produzem uma 
secreção tipicamente exócrina. Os grânulos de 
zimogênio (grãos de enzima) se acumulam no 
citoplasma apical destas células. Nesta micrografia 
eletrônica aparecem como grânulos grandes esféricos e 
densos. Embora estes grânulos sejam envolvidos por 
membrana, nesta M.E. está difícil identificá-la. 
 
Observe : 
ƒ Grãos de zimogênio. 
ƒ Luz da glândula (lumen). 
ƒ R.E.R. 
ƒ Ribossomos livres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
106 
 
 
 
 
Fibra mielínica do nervo ciático de camundongo. 
Aumento 53 000 X. 
 
Na fibra nervosa mielínica, aquí observada, o axônio e 
sua bainha de mielina estão envolvidos pelo citoplasma 
da célula de Schwann que apresenta um grande núcleo. 
Pode-se observar tanto o mesaxônio externo, como o 
interno. 
 
Observe : 
ƒ Célula de Schwann na maior parte do campo. 
ƒ Núcleo da célula de Schwann. 
ƒ Mesaxônio externo (acima da palavra Myelin). 
ƒ Axônio (Axon) em corte transversal. 
ƒ Mesaxônio interno (linha entre Axon e Myelin). 
ƒ Colágeno (Collagen) do tecido conjuntivo envolvente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
108 
 
 
 
 
Fibra mielínica do nervo ciático de camundongo. 
Aumento 193 000 X. 
 
Em maior aumento, pode-se observar a estrutura 
trilaminar de membrana das duas membranas acoladas 
do mesaxônio externo. Pode-se observar também, as 
linhas mais escuras entre as duas membranas justapostas 
que se enrolaram. 
 
Observe : 
ƒ Axônio em corte transversal. 
ƒ Mesaxônio interno (Inner mesaxon) com as 
membranas se acolando na região inferior. 
ƒ Bainha de mielina (Myelin). 
ƒ Mesaxônio externo (Outer mesaxon). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
110 
 
 
 
 
Cílios do aparelho respiratório de mexilhão. 
Aumento 110 000 X. 
 
Neste corte transversal de vários cílios, muito próximos, 
pode-se observar bem sua estrutura. Individualize um 
cílio para estudá-lo. Lembre-se que cada cílio tem na 
sua base um corpúsculo basal (aquí não visível), com a 
estrutura de 9 tríades de túbulos periféricos, sem o par 
central. Estes corpúsculos controlam a organização dos 
cílios. Sua morfologia é semelhante à dos centríolos. 
 
Observe : 
ƒ Membrana do cílio. 
ƒ Matriz citoplasmática. 
ƒ 9 pares de microtúbulos periféricos e 1 par central. 
 
Responda : 
ƒ Por que o corpúsculo basal do cílio não está visível ? 
 
	Leucócito neutrófilo de medula óssea.
	Aumento 20 000 X.
	Observe :
	Metáfase em espermatócito de galo.
	Aumento 26 000 X.
	Espermatozóide de camundongo. Aumento 19 000 X.

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