Psicologia do Desenvolvimento e Teorias da Aprendizagem

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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E TEORIAS DA APRENDIZAGEM 
O desenvolvimento do conhecimento está ligado ao: desenvolvimento 
do corpo, do sistema nervoso e o das funções mentais. 
A aprendizagem é provocada por situações incentivadas por um experimentador 
psicológico, ou por um professor com referência a algum ponto didático, ou por uma 
situação externa. 
Desenvolvimento e 
aprendizagem 
Desenvolvimento integral 
em busca de autonomia 
Quanto mais experiências, maior o desenvolvimento. 
O conhecimento não é uma cópia da realidade (copiar não é aprender). 
Para aprender é necessário agir sobre o objeto, modificar, transformar 
e compreender o processo. Essa é a essência do conhecimento. 
Os aspectos são indissociáveis. 
O desenvolvimento deve ser considerado 
em sua totalidade. 
Aspecto intelectual: capacidade de pensamento/raciocínio. 
 
Aspecto afetivo-emocional: modo particular 
de o indivíduo integrar sua experiencia. É o 
sentir. 
Aspecto social: modo como o sujeito reage em 
situações que envolvem outras pessoas. 
Cultura, realidade socioeconômica e classe 
social estão relacionados a este modo. 
Aspecto moral: aceitação de regras e sentimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modelos 
epistemológicos 
Epistemologia 
Modelos pedagógicos 
É a parte da filosofia que estuda o 
conhecimento (as relações que se 
estabelecem entre o sujeito e o 
objeto do conhecimento – 
conhecimento cientifico). 
Positivismo lógico: os conceitos 
e os juízos são retirados da 
experiência, da representação 
sensível. 
Visão empirista (Aristóteles): o 
conhecimento provém da dedução 
baseada na experiência sensível. 
Visão inatista (Sócrates): tem como 
princípio a ideia de que o homem 
nasce com o conhecimento 
predeterminado em sua herança 
genética. 
Determinismo biológico que 
define a capacidade intelectual, 
independente do contexto 
sociocultural. 
Visão interacionista (Jean Piaget): o 
conhecimento não é o reflexo do 
objeto exterior. É o próprio sujeito que 
constrói o objeto do seu saber. 
É uma construção contínua. É 
caracterizada por formação de 
novas estruturas, que não 
existiam anteriormente no 
indivíduo. 
Pedagogia não diretiva: as ideias 
originam-se no inatismo, e o processo 
fica dependente das condições 
subjetivas de cada aluno. O Aluno 
conduz o processo, o professor atuará 
como facilitador: A → P 
Pedagogia relacional: o processo 
pedagógico é construído conjuntamente 
pelo professor e pelo aluno. Cada um 
possui um papel especifico, mas ambos 
se influenciam mutuamente, em um 
movimento dinâmico e aberto ao novo: 
A → P 
Pedagogia diretiva: o processo 
pedagógico fica dependente das ações 
e intervenções do professor sobre o 
aluno. Quem conduz é ele, ficando o 
aluno na condição subordinada de 
receptor: A  P 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abordagens psicológicas 
Abordagem tradicional 
Considerado o ensino verdadeiro, 
baseado em práticas que se repetem 
por várias gerações. 
Está centrado no professor, sendo o aluno um 
adulto em miniatura, sujeito inacabado que 
precisa ser preparado em todos os níveis, não 
levando em consideração seu interesse ou 
vontade. 
Volta-se para o que é externo ao 
aluno: os programas, as disciplinas, 
o professor. 
O aluno tem que escutar as 
informações, retê-las e tornar-se 
capaz de repeti-las. 
Detentoras do conhecimento: 
família, escola e a igreja. 
As tarefas de aprendizagem são 
quase sempre padronizadas. 
A educação é vista como produto, 
não havendo ênfase no processo 
de aprendizagem e 
desenvolvimento do aluno. 
Educação bancária: se caracteriza por 
depositar no aluno conhecimentos, 
informações, dados, etc (Paulo Freire). 
A preocupação está na quantidade 
de informação armazenada e não 
na formação do pensamento 
reflexivo e do potencial criativo. 
Professor é a autoridade intelectual 
e moral (dono do saber) e o aluno, o 
“copo vazio”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abordagem 
comportamental 
O conhecimento é uma cópia da realidade 
exterior, e a sua apropriação se dá a partir da 
experiência ou experimentação planejada e 
das contingências reforçadoras do meio. 
A modelagem do comportamento 
humano ocorre a partir da manipulação 
de reforços, desprezando-se qualquer 
fator não observável como os 
sentimentos e a subjetividade. 
O comportamento humano é modelado 
e reforçado a partir da recompensa, 
controle e planejamento. 
A finalidade dessa abordagem é tornar o 
ser humano capaz de exercer o controle 
sobre si mesmo. 
O condicionamento operante é o efeito 
obtido diante de um determinado 
comportamento ou a manutenção de um 
comportamento. 
Três elementos que compõem a analise do 
condicionamento: a ocasião em que a resposta 
ocorreu, a resposta em si e as consequências. 
Com essas informações, o comportamento 
pode ser facilmente condicionado. 
A ideia central é que o meio e o comportamento 
podem ser manipulados e modificados de acordo 
com um objetivo prévio. 
Na educação familiar, são utilizados os reforçadores primários 
(alimento, água, etc) e os reforçadores condicionados 
(atenção, aprovação). A aprendizagem, portanto, consiste em 
um sistema de reforçamentos planejados. 
Utilizando reforçadores condicionados, tais como: 
notas, diplomas e medalhas, uma vez que todos 
estão intrinsecamente associados como reforço 
generalizado da aprovação. 
O sistema educacional tem como objetivo principal 
favorecer situações de mudanças desejáveis e 
permanentes nos indivíduos, implicando a 
modificação de comportamentos indesejáveis bem 
como a aquisição de novos comportamentos. 
O professor utiliza uma tecnologia baseada 
em uma individualização do ensino ou 
instrução individualizada. 
Cabe ao professor planejar e desenvolver um 
sistema de ensino-aprendizagem que possibilite 
a maximização do desempenho do aluno com 
economia de tempo, esforços e custos. 
 
Abordagem humanista 
A ênfase está nas relações interpessoais 
e no ensino centrado no aluno. 
Enfatiza as experiências internas, 
sentimentos, pensamentos e o 
valor básico individual do ser humano. 
Há preocupação constante com a vida 
psicológica e emocional do indivíduo. 
Almeja o desenvolvimento por cada 
aluno (pessoa) de uma visão autêntica 
de si mesmo, orientada para a 
realidade individual (subjetiva) e 
grupal, na qual está inserido. 
Professor como facilitador da 
aprendizagem, apenas cabe a ele criar 
condições para que os alunos aprendam, 
com base nos seus interesses e por meio 
das suas próprias experiências. 
Para Rogers, o homem é 
arquiteto de si mesmo. A ênfase 
está no processo e não nos 
estados finais de ser. 
Deve-se considerar os aspectos internos e 
subjetivos de cada um, condenando a busca 
por referências e padrões determinados 
externamente. 
Crença incondicional no aluno, na sua 
capacidade para aprender. 
O foco está na pessoa como um todo 
(sentimentos, atitudes, 
pensamentos, relacionamentos) e 
não apenas nos comportamentos. 
A educação deve visar a auto 
aprendizagem tanto 
intelectual, quanto emocional. 
Educação está diretamente relacionada a 
tudo aquilo que envolve o crescimento 
pessoal, interpessoal e intergrupal, por meio 
da autodescoberta. 
Para facilitar o processo é preciso 
desenvolver três qualidades especiais, que 
podem ser chamadas de condições 
facilitadoras da aprendizagem: congruência, 
empatia, respeito.