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Litisconsórcio e Intervenção de Terceiros no Processo

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Litisconsórcio
Litisconsórcio é quando há mais de uma pessoa no mesmo polo processual, quando se tem mais de um autor ou mais de um réu naquela relação juridica.
Em alguns momento a legislação obrigada a formação de litisconsórcio afim de manter a emconomia processual e também mater a segurança jurídica, pois permitindo a junção de duas ou mais pessoas no mesmo polo processual evitasse a porpositura de varios processos com os mesmo interesses procesuais, sendo assim, os interressados podem se unir em um unico processo formando um litisconsórcio.
Há algumas variações de litiscinsórcios classificadas em:
Litiscinsórcio ativo: é quando há 2 ou mais autores;
Litiscinsórcio passivo: é quando há 2 ou mais réus;
Litiscinsórcio misto: é quando há 2 ou mais agentes no 2 polos (2 ou mais réus e 2 ou mais autores).
Litiscinsórcio inicial: é aquele que ja é formado na propositura da ação, quando desde o inicio do processo já é apresentado 2 ou mais autores/ réus.
Litiscinsórcio ulterior: é quando a um acrescimo de partes, ao decorrer do processo é acrescentado aos polos processuais mais agentes.
Litiscinsórcio necessário: (art 114 NCPC) o legislador obriga a formação do litisconsórcio. EXEMPLO: um casal no regime de comunhão de bens, em vista do seu divórcio; ou o rompimento de uma sociedade, sendo assim afetaria todos aqueles que compõe a sociedade. 
OBS: (art 115 NCPC). 
Litiscinsórcio facultativo: é quando a sua formação não é obrigatória (art. 113 NCPC).
Litiscinsórcio unitário: é quando é proferida uma única sentença para todos os litisconsórtes do mesmo polo (art 116 NCPC). Ele pode ser facultativo ou necessário. EXEMPLO: Ação de anulação da deliberação de assembleia geral.
OBS: a ação de um listisconsórte, se benéfica, poderá ser usada em benefício de todos os outros pertencentes de um mesmo polo para o benefício de todos. Já os atos praticados por um listisconsórte que ocasionou maus resultados, não atigirá os outros listisconsórtes. (art 117 NCPC).
Litiscinsórcio simples: é quando há o litiscinsórcio porém, sem a obrigatoriedade de dar apenas uma sentensa identica a todos qua compõem o mesmo polo. EXMPLO: 3 pessoas entram em litiscinsórcio por um acidente de transito que ocasionaram danos 2 dos 3 tiveram atendidas seus pedidos mas o juiz identificou 1 como imprudente no transito.
Litiscinsórcio multitudinário: há muitos agentes no mesmo polo processual, o que pode se torna prejudicial pois ocasiona lentião no processo, sendo assim o juiz ao indentificar este problema, pode limitar a quantidade de agentes que compõem o mesmo polo. O juiz pode fazer isso por oficio ou requerimento das partes, o parzo de 15 dias da contestação é interrompido e apos o desmembramento o prazo volta a correr do inicio.
Intervenção de terceiros
Intervenção de Terceiros são aquelas pessoas que não estão efetivamente dentro do processo, não participam da lide na sua formação, não estão na posição de autor e/ou réu, terceiros não são partes no processo mas tem um interesse naquele conflito em questão.
OBS: A intervenção de terceiros não é necessariamente um litisconsórcio, pode ser que ao decorrer do processo e do interesse dos mesmos se forme um litisconsórcio.
Ao falar de intervenção de terceiros não há uma substituição processual pois o que se tem na intervenção de terceiros é um ato voluntario da parte, já na substituição processual não há necessariamente isso.
São fenomenos (institutos) processuais. (art 119,120 NCPC). O terceiro que tenha um interesse juridico no processo, poderá solicitar sua participação através de uma liminar para auxiliar uma das partes na qual o resultado seria benéfico para ele também. O assitente poderá entrar em qualquer momento no processo.
Se houver impugnação de uma das partes a respeito da inclusão de um tecreiro no processo, o processo principal não será suspenso até que seja decidido pelo juiz sobre a participação do assistente.
 A intervenção de terceiro se divide em duas esferas:
Assistencia simples: o assitente tem um interesse juridico proprio porém esse interesse não é tutelado ou não esta sendo discutido diretamente dentro do processo, ele terá efeitos indiretos de acordo com a senteça proferida. 
EXEMPLO: o contrato de sub-locação, onde o locatário principal sub-loca alguns dos cômodos a um locatario secundario, porém ao indentificar o inadimplemento do locatario principal, o locador entra com uma ação de quebra de contrato (visto que não há pagamento do aluguel) contra o locatário principal, porém, o locatário secundário tem interesse nesse processo pois a sentencia poderá atingi-lo tambem. O segundo locatario poderá solicitar a sua participação como assitente do principal locatário, afim de que o contrato seja mantido.
Ao ingressar no processo o assitente permanece na posição de terceiro interessado, ele não se transforma em parte do processo, sendo assim ele não pode formular pretenção nem defesa, pois seu dever é auxiliar a parte assistida aos seus interesses e não aos interesses próprios. A participação do assistente também não cria uma outra lide, justamente por não atuar como uma parte, ele não é litisconsórte. (art 121, 122, 123 NCPC).
Assistencia litisconsórcial: o assistente tem um interesse juridico prórprio com efeitos diretos, isso se da porque de alguma forma este terceiro poderia ser parte do processo mas que por algum motivo não foi. A diferença entre assistencia simples e assistencia litisconsórcial é que na assistencia litisconsórcial há uma relação juridica material direta entre o assistente e as partes (o adversário do assistido), ele entra na defesa direta de interesse próprio. (art 124 NCPC).
Neste caso o terceiro entra como assistente pois a ação ja esta em andamento e por tanto o mesmo não pode entrar como parte no processo. Ao contrário da assistencia simples, o assistente litisconsórcial pode formular um pedido diferente o assistido, ate mesmo formular defesa e pretenção, na verdade, quando o assistente litisconsórcial entra no processo como intervenção de terceiros ele passa de assistente para litisconsórte, então passa a valer as regras do litiscosórcio.
EXEMPLO: houve uma intervenção de terceiro porque o autor não concordou com a ingressão de um agente como parte do processo, sendo assim o agente solicitou sua participação como assistente litisconsocial afim de defender direito prórprio.
Denunciação da lide: uma das partes originárias do processo (autor ou réu) formula demanda contra terceiro, nessa demanda a parte que a formula (chamanda de denunciante) pretende o direito de regresso ou reembolso contra o terceiro (denunciado) afim de um ressarcimento dos prejuizos decorrentes de eventuais sucumbencias que venha receber na demanda principal daquele processo.
Economia processal: pois é resumido a uma unica ação duas lides, uma lide entre autor e réu e um lide entre réu (denunciante) e o denunciado. Uma lide principal e uma eventual.
Duas hipoteses de cabimento de denunciação da lide (art 125, I e II NCPC): 
Evicção: é quando a perda de um direito material em decorrencia de uma decisão judicial que tenha como fundamento um fato anterior a aquisição do bem.
EXEMPLO: João comprou de Pedro um imóvel, algum tempo depois Maria relata que havia comprado o mesmo imóvel de Pedro algum tempo antes que João. Sendo assim Maria entra com uma ação em face do João alegando que aquele imóvel lhe perntence antes que João o compresse de Pedro. Sabendo de todo esse problema, João denunciação da lide a Pedro afim de que ele entre no processo para o ressarcimento a João (dos eventuais prejuizos) caso Maria vença a ação. 
Lei ou contrato preve direito de regresso:
Denunciação sucessiva: é permitido que o denunciado faça uma denunciação sucessiva uma unica vez (é quando o denunciante chama ao processo mais um responsável que por sua vez tambem se torna denunciado), formando mais um lide eventual, porem isso só pode mas uma vez.
Chamamento ao processo: trata-se de um instrumento de formação de litisconsórcio passivopor iniciativa do proprio réu, neste sentido é uma excessão, pois a facultatividade do litisconsórcio esta normalmente ligada a figura do autor e não do réu. (art 130, I, II NCPC).
O réu (chamante) demais devedores solidários (chamados).
Finalidade: constituir um titulo executivo para superior subrogação.
O réu poderá fazer esse pedido no momento de contestação sobre pena de preclusão, e o juiz pode indeferir liminarmente.
INCIDENTE DE ESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURIDICA:
Incidente de Desconsideração da personalidade jurídica: ela permite que o juiz desconsidere o Princípio de que as pessoas juridicas tenham existencia distinta de seus membros e os efeitos dessa autonomia para atingir os bens particulares dos sócios a satisfação das dividas da sociedade. Via de regra eu não posso como pessoa fésica usar o patrimonio de pessoa juridica para sanar dividas.
Existe duas modalidades de desconsideração da personalidade da pessoa juridica:
Desconsideração em sentido estrito: é aquela em que ocorre quando atinge o patrimonio do sócio a partir da desconsideração da pessoa juridica. Então eu desconsidero a existencia da pessoa juridica e entro no patrimonio do sócio afim de buscar elementos necessários para fazer a quitação de divida da pessoa jurídica.
Desconsideração inversa: é quando é invadido o patrimonio da sociedade com o intuito de sanar a divida de pessoa física, eu atinjo o patrimonio da sociedade no intuito de quitar divida de pessoa física.
(art 133, 134 NCPC, 55 CC, 28 CDC)
Durante esse processo a uma suspenção do processo principal
AMICUS CURIAE: Mostra-se como um auxiliar do juizo para causas de relevancia social, repercução geral, ou quando objeto seja bastante específico de modo que o magistrado precise de apoio tecnico. Ele não se configura como parte do processo mas em razão de seu interesse juridico institucional na soluçao do feito ou por conter conhecimento especial que contribuirá ao julgamento, sendo este manifestado a participar ou se dipõem a atuar como colaborador em juizo. Ele ja é utilizado principalmente em tribunais superiores em casos em que há uma repercução geral ou exigencia de um conhecimento mais tecnico, gerealmente são assuntos que fogem do conhecimento propriamente jurídico
Como ele é um colaborador do juizo ele vem a melhorar as decisões judiciais, quali ficando o contraditório.
(art 138 NCPC).
É cabivel em situações mais simples ou mais expecífica, em qualquer fase processual, e como ele não é parte ele não pode recorrer excetp em embargos de declaração.

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