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PPG Mod 4 Teorica

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Ramona Widmer – Biomed 2018.2 
 
 
 
 
 
 
DISTÚRBIOS DE CRESCIMENTO 
 
Adaptações celulares 
• Alterações reversíveis em número, tamanho, fenótipo, atividade metabólica ou das funções celulares, em resposta as alterações no seu 
ambiente 
• Fisiológica → Programada 
• Patológica → Não programada 
• Reversíveis: 
▪ Atrofia 
▪ Hipertrofia 
▪ Hiperplasia 
▪ Metaplasia escamosa 
• Irreversíveis 
▪ Displasia epitelial 
▪ Anaplasia 
 
 
 
 
• Dependendo da natureza e gravidade do estimulo 
▪ Alteração do nº de células: hiperplasia 
▪ Alteração do tamanho da célula: hipertrofia, atrofia 
▪ Alteração da diferenciação celular: metaplasia 
 
• Células lábeis: 
▪ Tecidos de renovação continua 
▪ Epitélio de superfície, mucosas, células da medula óssea e tecidos hematopoiéticos 
• Células quiescentes: 
▪ Baixo nível de replicação 
▪ Hepatócitos, fibroblastos, células endoteliais e condrócitos 
• Células permanentes: 
▪ Deixaram o ciclo celular, sem sofrer mitose (vida pós-natal) 
▪ Células nervosas, musculares esqueléticas e cardíacas 
 
1. Atrofia 
• Deve-se a redução do tamanho da célula ou diminuição do seu número 
• Ocorre por desequilíbrio entre a síntese proteica e a degradação (aumento) 
• Pode ser predomínio do catabolismo sobre o anabolismo e/ou hipoplasia 
• O padrão morfofuncional não se altera (nível de atividade funcional é reduzido) 
• Se muitas células sofrerem atrofia, há diminuição do volume do órgão 
• É reversível 
• Etiologia 
▪ Redução da oxigenação e nutrição 
▪ Diminuição da carga de trabalho 
▪ Diminuição ou perda dos estímulos nervosos ou hormonal 
PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS 
MÓDULO 1V 
Atrofia: diminuição do tamanho e função da célula 
Hiperplasia: aumento do nº de células 
Hipertrofia: aumento do tamanho das células 
Metaplasia: alteração da diferenciação celular 
 
Ramona Widmer – Biomed 2018.2 
 
• Fisiológica 
▪ Atrofia de estruturas embrionárias (notocórdia, ducto tireoglosso) 
▪ Útero após o parto 
▪ Perda do estímulo estrogênico (menopausa) 
• Patológica 
▪ Desuso 
▪ Perda da inervação (lesão) 
▪ Diminuição do fluxo sanguíneo 
▪ Nutrição inadequada 
▪ Perda ou diminuição do estimulo hormonal 
▪ Senilidade 
▪ Compressão 
 
• ATROFIA SENIL 
▪ Ocorre no decurso da vida (envelhecer) 
▪ Acomete de maneira generalizada (cérebro, gônadas, coração, fígado, pele, polpa dental) 
▪ Pele adelgaçada, sem elasticidade, com rugas e sulcos (atrofia da epiderme) e degeneração das fibras colágenas e elásticas da derme 
• ATROFIA ALIMENTAR 
▪ Por inanição 
▪ Acomete, inicialmente, tecido adiposo e depois o muscular de indivíduos cuja alimentação não é suficiente para manter os níveis 
normais de renovação metabólica e celular 
• ATROFIA POR DESUSO 
▪ Inatividade funcional de um tecido ou órgão 
▪ Exemplos: músculos esqueléticos de membros imobilizados (gesso), no processo alveolar de desdentados, no músculo mastigatório 
e nos ossos maxilares de pessoas com paralisia da ATM 
• ATROFIA NEUROPÁTICA 
▪ Acomete os músculos esqueléticos, paralisados devido a destruição da inervação motora pelo vírus da poliomielite 
• ATROFIA POR DEFICIÊNCIA HORMONAL 
▪ Hormônios reguladores do crescimento e das funções metabólicas celulares → a deficiência hormonal pode provocar atrofia de 
órgãos alvos 
▪ Deficiência do hormônio de crescimento → atrofia generalizada 
▪ Perda do estimulo estrogênico → atrofia localizada (menopausa) 
 
• Em alguns casos a atrofia é acompanhada do aumento da “autofagia”, resultando em um nº mais elevado de vacúolos autofágicos 
• Autofagia: “comer a si próprio”; processo no qual a célula privada de nutrientes digere seus próprios componentes no intuito de 
encontrar nutrição e sobreviver 
• Prognóstico: 
▪ No geral, é reversível 
▪ Se o estimulo permanecer (lesão e morte celular) e se o tecido especializado for substituído por tecido fibroso, seu volume pode 
não ser readquirido 
▪ A atrofia senil é progressiva e irreversível 
 
2. Hipoplasia 
• Redução da população celular de um tecido, órgão ou parte de um corpo 
• Causas fisiológicas: 
▪ Gônadas no climatério 
▪ Involução do timo após a puberdade 
▪ Senilidade 
• Causas patológicas: 
▪ Medula óssea após quimioterapia 
▪ Hipoplasia óssea em síndromes 
▪ Órgãos linfoides na SIDA 
 
3. Hiperplasia 
• É o aumento do nº de células e consequentemente aumento do tecido e órgão (aumento do volume) 
• Aumento do ritmo de multiplicação celular (apenas tecidos lábeis e estáveis) 
• Condições necessárias: 
▪ Ritmo de multiplicação controlado (diferente dos tumores) 
▪ O padrão morfofuncional das novas células é semelhante ao da população normal 
▪ A capacidade funcional do tecido ou órgão hiperplásico é aumentada 
▪ Suprimento sanguíneo suficiente e inervação adequada 
 
• Fisiológica 
▪ Hormonal 
 Aumento da capacidade funcional do tecido (epitélio glandular da mama na puberdade e gestação; útero na gravidez) 
 Fatores de crescimento: hormônios 
 
Ramona Widmer – Biomed 2018.2 
 
▪ Compensatória 
 Quando um dos órgãos pares (rim, ovário, testículo) é removido, o órgão remanescente tenta suprir a falta do órgão colateral 
ausente, aumentando a população celular e, consequentemente, o nível de atividade funcional 
• Patológica 
▪ Causas: 
 Estimulação hormonal excessiva (hiperplasia do endométrio → aumento do estrogênio; hiperplasia prostática benigna; 
hiperplasia nodular da tireoide → aumento do TSH) 
 Ação excessiva de fatores de crescimento sobre células-alvo (hiperplasia inflamatória → cicatrização; hiperplasia epitelial → 
HPV) 
▪ Processo controlado (regride quando retirado o estimulo) 
▪ Importante na cicatrização (fibroblastos e células endoteliais) 
▪ Algumas hiperplasias patológicas são consideradas pré-neoplásicas 
▪ Aumento da exigência funcional (hiperplasia dos gânglios linfáticos; calosidades – camada granulosa e córnea) 
▪ Distúrbio da resposta do tecido-alvo ao hormônio trófico (hiperplasia nodular da próstata) 
• Quanto a localização: 
▪ Difusa 
▪ Localizada ou focal 
• Prognóstico: 
▪ Crescimentos limitados e reversíveis 
▪ Casos em que a hiperplasia tem tendência a se estabilizar (não regride após a remoção do estimulo) 
▪ Aquelas de longa duração têm probabilidade de sofrer transformação maligna → alterações potencialmente cancerosas (pré-
cancerosas, pré-malignas, cancerizáveis) 
 
4. Hipertrofia 
• É o aumento de tamanho das células com consequente aumento dos tecidos e órgãos 
• Padrão morfofuncional das células e tecidos hipertrofiados permanece inalterado 
• Células hipertrofiadas = anabolismo → aumento de volume do citoplasma e núcleo, bem como do nº de organelas citoplasmáticas 
• A hipertrofia e hiperplasia podem ocorrer juntas (órgão hipertrófico) 
• Etiologia: 
▪ Aumento da exigência funcional (carga de trabalho) 
▪ Aumento do estimulo hormonal 
• Para que ocorra hipertrofia: 
▪ As células devem aumentar o nível de trabalho 
▪ É necessário que ocorra um aumento da irrigação (maior aporte de oxigênio e de nutrientes) 
• Fisiológica: 
▪ Musculatura estriada esquelética de atletas e trabalhadores braçais 
▪ Musculatura uterina na gravidez 
▪ Mamas na puberdade e lactação 
• Patológica: 
▪ Hipertrofia do miocárdio (aterosclerose, hipertensão arterial) 
▪ Hipertrofia do músculo mastigatório (bruxismo) 
• Prognóstico: 
▪ No geral, é uma adaptação celular reversível 
▪ Após certa intensidade/duração do estimulo pode ocorrer: duplicação do material genético (poliploidia) ou aumento do ritmo de 
multiplicação celular (hiperplasia) 
▪ Se o estimulo persistir ou aumentar, excedendo a capacidade adaptativa das células, ocorre lesão ou morte celular 
 
5. Metaplasia 
• Transformação de um tipo de célula adulta (epitelial ou mesenquimal) por outraadulta 
• Adaptação ao estresse (do tecido mais frágil para um mais resistente) 
• Alterações no ritmo da multiplicação e da diferenciação celular → Mudança na quantidade e padrão morfofuncional das células 
• Inativação de alguns genes (responsável pela diferenciação do tecido original) e não repressão de outros (condicionam o novo tipo de 
diferenciação celular) 
• É reversível 
• Escamosa ou mesenquimatosa 
• Reprogramação de “stem cells” 
• Metaplasia escamosa: 
▪ Metaplasia dos tecidos de natureza epitelial 
▪ Transformação dos epitélios simples ou pseudoestratificados em epitélio pavimentoso estratificado 
▪ É considerada uma adaptação protetora 
▪ Etiologia: 
 Agressões físicas ou químicas atuando prolongadamente sobre o tecido 
 Hormônios (estrógeno) 
 Déficit de vitamina A 
 Processos inflamatórios crônicos 
 
 
Ramona Widmer – Biomed 2018.2 
 
TIPOS 
TECIDO ORIGINAL ESTÍMULO TECIDO METAPLÁSICO 
Epitélio colunar ciliado da 
árvore brônquica 
Tabagismo Epitélio escamoso 
Epitélio transicional da 
bexiga urinária 
Traumatismos por 
cálculo urinário 
Epitélio escamoso 
Epitélio colunar dos 
ductos glandulares 
Traumas por cálculo Epitélio escamoso 
Tecido fibrocartilaginoso Traumatismo crônico Tecido ósseo 
Epitélio escamoso 
esofágico 
Ácido gástrico (refluxo) Epitélio colunar 
Epitélio colunar glandular 
Deficiência de vitamina 
A 
Epitélio escamoso 
 
▪ Bronquite crônica: 
 Substituição do epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado das vias respiratórias por epitélio pavimentoso estratificado 
 Melhor adaptado à ação irritante do calor e das substâncias químicas presentes na fumaça do cigarro 
▪ Metaplasia de Barret: 
 A agressão térmica prolongada, provocada no epitélio da mucosa oral e do esôfago por alimentos quentes, ou após refluxo 
gastroesofágico 
▪ Prognóstico: 
 Adaptação celular reversível 
 Alteração potencialmente cancerosa (pré-maligna) 
 
6. Displasia 
• Conformação irregular de tecidos e órgãos 
• Proliferação desordenada, não neoplásica e reversível 
• Ocorre principalmente nos epitélios 
• São alterações citológicas atípicas no tamanho e forma das estruturas celulares 
• São consideradas como alterações pré-cancerosas 
• Perda da arquitetura do tecido epitelial e da uniformidade das células 
• Displasia epitelial: 
▪ Alteração não-adaptativa adquirida 
▪ Pode ocorrer nos epitélios estratificados de revestimento 
▪ Alteração de crescimento e de diferenciação celular 
▪ Características histológicas: 
 Hiperplasia da camada basal 
 Perda de orientação das células (desarranjo nas camadas) 
 Distúrbios na maturação celular com alterações de forma, tamanho e razão citoplasma e núcleo (pleomorfismo celular e nuclear) 
▪ Características histopatológicas: 
 Ceratinização de células das camadas mais profundas do epitélio (pérolas córneas) 
 Aumento da atividade proliferativa (hipercromatismo nuclear, aumento do nº de mitoses e figuras de mitose nas camadas 
superficiais do epitélio) 
▪ Etiologia: 
 Agressões físicas ou químicas prolongadas 
 Inflamações/infecções crônicas de longa duração 
▪ Epitélio da mucosa oral → agressão pelo cigarro ou álcool 
▪ Epitélio do canal cervical (uterino) metaplásico em consequência da exposição a infecções recorrentes 
▪ Epitélio metaplásico do trato respiratório de fumantes crônicos 
▪ Epitélio do esôfago (casos de esofagite crônica de refluxo) 
▪ Carcinoma “in situ”: 
 Grau máximo de displasia epitelial (limitada ao epitélio) 
 As células basais sofrem hiperplasia e maturação desorganizada das células nas camadas 
mais superficiais 
 Neoplasia pré-invasiva 
 
 
▪ Prognóstico: 
 Alteração reversível 
 Considerada potencialmente cancerosa (cancerizável) 
 A displasia do colo uterino, das mucosas oral e gástrica e do epitélio brônquico tem sido apontada como precursora do câncer 
1º) Displasia epitelial leve 
2º) Displasia epitelial moderada 
3º) Displasia epitelial severa 
4º) Carcinoma “in situ” 
 
Ramona Widmer – Biomed 2018.2 
 
7. Anaplasia 
• É a transformação de células diferenciadas em células indiferenciadas 
• É um fenômeno de intensa proliferação celular, em que as células novas não adquirem as características de diferenciação das células de 
origem 
• Fenômeno regressivo (reversão da célula a sua forma mais primitiva e indiferenciada) 
• É a alteração celular observada nos tumores malignos com alto grau de malignidade, sendo o critério histopatológico de malign idade dos 
tumores 
• Características histopatológicas: 
▪ Pleomorfismo nuclear e celular 
▪ Razão núcleo/citoplasma (núcleos desproporcionalmente grandes e hipercorados) 
▪ Nucléolos numerosos e grandes 
• Prognóstico: 
▪ Multiplicação, em detrimento à diferenciação (origina intensa proliferação) 
▪ Ilimitada e irreversível 
▪ Transformação altamente danosa → provoca destruição de estruturas normais do organismo, invade tecidos vizinhos e dispersa para 
áreas distantes (via sanguínea → metástase) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ramona Widmer – Biomed 2018.2 
 
NEOPLASIAS 
 
• “Crescimento novo” 
• Massa anormal de tecido cujo crescimento é descontrolado e ultrapassa o do tecido normal, persistindo da mesma maneira excessiva 
após o término dos estímulos que provocaram a alteração 
• Alterações hereditárias que permitam a proliferação excessiva e desregulada são fundamentais para o desenvolvimento das neoplasias 
• Ciclo celular: controle fisiológico rígido (↑proliferação ↓diferenciação → pior para o controle) 
• Conceitos: 
▪ Tumor 
▪ Neoplasia 
▪ Câncer: neoplasia maligna 
• Composição: 
▪ Parênquima: conjunto de células neoplásicas 
▪ Estroma: tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e nervos (sustentação) 
• Características microscópicas: 
▪ Tumores medulares (+parênquima) 
▪ Tumores esquirrosos (+ estroma) 
▪ Tumores desmoplásicos (colagenosos) 
• Classificação quanto ao comportamento biológico: 
▪ Benigna: 
 Célula com atividade proliferativa 
 Células idênticas as de origem 
 Célula autônoma 
 Lesão circunscrita 
 
▪ Maligna: 
 Célula autônoma 
 Características anaplásicas (alterações morfológicas 
atreladas a malignidade) 
 Lesão irregular 
 Focos de necrose
• Características macroscópicas: 
▪ Local de origem: 
 Superfície: nodular, verrugoso, polipoide, papilomatoso, ulcerado 
 Dentro do órgão: nodular ou infiltrativo 
▪ Cor: 
 Branco (fibroso) 
 Amarelado (adiposo) 
 Rosado (muscular) 
 Avermelhado (vascular) 
 Negro (pigmentos) 
▪ Consistência: 
 Amolecido 
 Gelatinoso 
 Consistente 
 Pétreo 
▪ Ulceração: 
 Necrose do epitélio de revestimento ou da própria neoplasia 
 
• Classificação e nomenclatura quanto ao tecido de origem: 
▪ Benigna: 
 Epitelial (sufixo oma) 
 Epitélio glandular (adenoma) 
 Mesenquimal (sufixo oma) 
 
▪ Maligna: 
 Epitelial (carcinoma) 
 Epitélio glandular (adenocarcinoma) 
 Mesenquimal (sufixo sarcoma) 
 
TECIDO DE ORIGEM BENIGNAS MALIGNAS 
Conjuntivo Fibroma Fibrossarcoma 
Adiposo Lipoma Lipossarcoma 
Cartilaginoso Condroma Condrossarcoma 
Ósseo Osteoma Osteossarcoma 
Músculo liso Leiomioma Leiomiossarcoma 
Músculo estriado Rabdomioma Rabdomiossarcoma 
Epitélio escamoso estratificado Papiloma Carcinoma de células escamosas 
Epitélio glandular Adenoma Adenocarcinoma 
Células sanguíneas ------------------------------ 
Leucemia 
Linfoma 
Mieloma 
Melanócitos Névus Melanoma 
 
 
 
 
 
Ramona Widmer – Biomed 2018.2 
 
• Benignas x Malignas: pontos devista fisiológico e estrutural 
▪ Diferenciação 
▪ Velocidade de crescimento 
▪ Invasão local 
▪ Metástase 
 
 
 
 
 
• Características das células malignas (alterações): 
▪ Volume celular: 
 Perda da relação núcleo-citoplasma 
▪ Morfologia: 
 Pleomorfismo celular e nuclear 
▪ Distúrbios nucleares: 
 Hipercromatismo 
 Mitoses típicas e atípicas 
 Proeminência nuclear 
• Propriedades das células malignas: 
▪ Metabólicas: 
 Conjunto enzimático simplificado 
 Alta atividade glicolítica 
 Alta captação de AA 
▪ Perda da inibição por contato 
▪ Motilidade 
▪ Imortalidade 
▪ Crescimento independente de ancoragem 
 
• Velocidade do crescimento neoplásico: 
▪ Quanto maior a diferenciação dos tumores, menor a velocidade do seu crescimento 
• Invasão local: 
▪ Benignas: crescem por expansão 
▪ Malignas: infiltração, invasão e destruição do tecido circundante 
▪ Propriedades dos tecidos envolvidos: 
 Resposta imunológica do hospedeiro 
 Angiogênese 
• Disseminação: 
▪ Via sanguínea 
▪ Via linfática 
 Linfonodo mais perto 
 Metástase em salto 
▪ Cavidades corpóreas (disseminação por implantação) 
• Metástase: 
▪ “mudança de lugar” 
▪ Desenvolvimento de implantes tumorais descontínuos em relação ao tumor primário 
▪ Principal característica de malignidade 
▪ ↑Agressividade ↑Velocidade ↑Tamanho ↑Metástase 
▪ Resultado final de uma complexa serie de interações entre as células malignas e o hospedeiro, ocorrendo a participação de fatores 
genéticos relacionados à resposta imunitária, crescimento e diferenciação celulares, proteólise e locomoção das células malignas 
• Etapas da invasão, disseminação e metástase: 
▪ Destacamento do tumor primário 
▪ Invasão vascular 
▪ Transporte passivo 
▪ Adesão vascular 
▪ Diapedese e colonização do órgão-alvo 
 
• Gradação histológica (aspectos histomorfológicos do tumor): 
▪ ↑Diferenciação celular → melhor prognóstico 
▪ ↑Índice mitótico, grau de invasão local → pior prognóstico 
 
• Estadiamento (aspectos clínicos do tumor ao diagnóstico): 
▪ Sistema TNM (UICC): 
 T = tamanho do tumor 
 N = metástase em nodos linfáticos 
 M = metástases à distância 
 
BENIGNA MALIGNA 
Bem diferenciada Indiferenciada 
Crescimento lento Maior 
Menos invasiva Mais invasiva 
Bem delimitada Limites imprecisos 
Metástase ausente Metástase pode estar presente 
Não infiltram tecidos vizinhos Infiltrativas 
Geralmente encapsulados Não encapsuladas 
Não recidivam Recidivam 
Não tem atipia celular Tem atipia celular (anaplasia) 
 
Ramona Widmer – Biomed 2018.2 
 
• Tratamento: 
▪ Fatores: 
 Tumor: duração, localização, TNM e gradação 
 Paciente: idade, perfil imunológico e estado geral 
▪ Modalidades: 
 Cirurgia 
 Radioterapia 
 Quimioterapia 
 Terapia gênica 
 Necessidade de atendimento multidisciplinar 
 
• Prognóstico: 
▪ Benignas: melhor 
▪ Malignas: reservado, em geral pior

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