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Provas de Orientação em Supervisão Escolar e Orientação Educacional

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Provas de Orientação 
em Supervisão Escolar 
e Orientação Educacional 
Pedagogia UNIP
F
LDBE - Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de:
VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 12.061, de 2009)
Em síntese, as funções do supervisor é planejar, coordenar, gerir e acompanhar e avaliar as atividades pedagógicas, visando a qualidade de ensino, otimizando o aprendizado dos alunos (LIBÂNEO,2008). 
O projeto pedagógico deve apresentar as seguintes características:
• ser processo participativo de decisões;
• preocupar-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições;
• explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes educativos e no estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo;
• conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer do trabalho educativo voltado para uma realidade específica;
• explicitar o compromisso com a formação do cidadão;
• nascer da própria realidade , tendo como suporte a explicitação das causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem;
• ser exequível e prever as condições necessárias ao desenvolvimento e à avaliação;
• ser uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola;
• ser construído continuamente, pois como produto, é também processo. 
Planejar é um processo que visa a dar respostas a um problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação, de modo a atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro, mas sem desconsiderar as condições do presente e as experiências do passado, levando em conta os contextos e os pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e de com quem se planeja (PADILHA, 2002, p. 63). 
Planejamento educacional: significa a elaboração de um projeto contínuo que engloba uma série de operações interdependentes, [...] com determinação de objetivos e de recursos disponíveis, a análise das consequências que advirão das diversas atuações, a determinação de metas a atingir em prazos bem definidos e o desenvolvimento dos meios mais eficazes para implantação da política escolhida (MENEGOLLA; SANT’ANNA apud PADILHA, 2002, p. 32).
O PDE é uma ferramenta gerencial utilizada com o propósito de auxiliar a escola a realizar melhor o seu trabalho:
	• focalizar sua energia;
	• assegurar que sua equipe esteja trabalhando para atingir os mesmos objetivos; 
	• avaliar e adequar sua direção em resposta a um ambiente em constante mudança. 
O planejamento escolar visto como parte integrante do processo organizacional consiste numa atividade de previsão da ação a ser realizada, implicando definição de necessidades a atender, objetivos a atingir dentro das possibilidades, procedimentos e recursos a serem empregados, tempo
de execução e formas de avaliação. O processo e o exercício de planejar referem-se a uma antecipação da prática, de modo a prever e programar as ações e os resultados desejados, constituindo-se numa atividade necessária à tomada de decisões. [...] Sem planejamento, a gestão corre ao sabor das circunstâncias, as ações são improvisadas, os resultados não são avaliados
(LIBÂNEO, 2004, p. 149). 
De acordo com Placco (1998, p. 115) cabe ao pedagogo, atuando como orientador, formar o cidadão
responsável e transformador: o papel básico do orientador educacional será o de auxiliar o educando
a tornar-se consciente, autônomo e atuante nessa tarefa, auxiliando também o aluno, na identificação de seu processo de consciência, dos fatores socioeconômico-político-ideológico que o permeiam e
dos mecanismos que lhe possibilitem superar a alienação decorrente desses processos, tornando-se assim, um homem-coletivo: responsável e transformador. 
Nesse sentido, é na escola que o aluno aprende a conviver com o outro, a aceitar a diversidade cultural, a participar e a lutar pelo bem comum, a conviver com dificuldades e contradições, a trabalhar com o diálogo, a defender seus direitos e a dialogar. 
As dimensões sociais, filosóficas, políticas e pedagógicas também estão contidas na questão da educação para o trabalho, tanto em relação à orientação vocacional, mas principalmente no que se refere à discussão da relação trabalho/emprego. 
Parafraseando ainda André (1999), cabe ao pedagogo o papel de planejar e orientar o processo de ensino ao professor e de aprendizagem para o aluno, e junto com ambos, avaliar os resultados alcançados, tanto no decorrer da ação quanto na fase final do processo. 
Esse profissional comprometido com a mudança, que deve assumir o papel de mediador do processo
educativo, parte da análise da realidade do sujeito para iniciar seu trabalho . 
No entanto, Vasconcellos (2002, p. 75) adverte que ao voltar o “olhar” para a realidade do aluno e da comunidade em que a escola está inserida, não se deve fazer uma: análise moralista, de acusação, como se a pessoa tivesse o tipo de prática que tem por ter decidido livre e conscientemente. Ter clareza, no entanto, que partir de onde está não é ficar lá. Entender não para justificar, mas para ajudar a mudar.
Em uma escola participativa, a ação do supervisor escolar/coordenador pedagógico tem como
objeto de trabalho a síntese da relação professor/aluno no que se refere aos processos de ensino e
aprendizagem. 
Como o professor tem relevante papel no processo de ensino e aprendizagem, supervisor escolar e orientador educacional têm um papel importante no planejamento, no acompanhamento e avaliação das atividades realizadas na escola, cabendo-lhe, mais especificamente, de acordo com a referida autora, as seguintes tarefas:
	• coordenar todo o processo;
	• dar os estímulos iniciais;
	• orientar os docentes na busca de fontes, escolha de métodos e seleção de informações relevantes;
	• propor aos professores modos de sistematizar, interpretar e relatar os dados.
Daí, considerar como André (1999, p. 354) que a finalidade do processo de ensino-aprendizagem “é a formação de sujeitos autônomos, capazes de compreender a realidade que os cerca e de agirem sobre ela”. 
A importância da pesquisa para a ação do pedagogo, atuando em supervisão escolar/coordenação
pedagógica e orientação educacional dá-se na proporção em que os profissionais iniciam suas
observações, formulam questões ou hipóteses de pesquisa, bem como a selecionar dados e instrumentos que possam elucidar tais questões. Para tanto André (1999, p.353) adverte que a pesquisa deve obedecer a critérios, tais como: 
propiciar o acesso aos conhecimentos científicos – trazer aos professores (consumidores da pesquisa) as novas conquistas no campo específico de conhecimentos. 
Deve, além disso, levar o aluno professor a assumir um papel ativo no seu próprio processo de formação, e mais, a incorporar uma postura investigativa que acompanhe continuamente sua prática profissional. 
Os autores mais progressistas, ao abordarem a problemática do planejamento, lembram que ele, antes de ser uma questão meramente técnica, é uma questão política, já que envolve posicionamento, opções, jogo de poder, compromisso com a reprodução ou com a transformação etc. 
Isto é um avanço, mas ainda não dá conta de uma questão mais elementar hoje colocada, que é a valorização do planejamento, o estar mobilizado para fazê-lo, entendê-lo realmente como uma necessidade. [...] O planejamento é político, é hora de tomada de decisões, de resgate dos princípios que embasam a prática pedagógica. 
Mas para chegar a isso, é preciso atribuir-lhe valor, acreditar nele, sentir que planejar faz sentido, que é preciso. [...] O desafio fundamental, portanto, está em resgatar a confiança nas possibilidades de êxito do sujeito, num sentido deinvenção e criação, portanto de libertação. 
Planejar implica, pois, acreditar na possibilidade de mudança e na necessidade da mediação teórico-metodológica.

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