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Portfólio 2º Semestre Pedagogia - Unopar


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6
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
ANA LUCIA
 de oliveira carrera
ELIZÂNGELA PEREIRA DA SILVA SANTOS
InGRID TUFAILE KOWASK BEZERRA
KATIA
 do nascimento araújo de paula
LETICIA AMANTINI XIMENES
RAFAELA CARDOZO DA SILVA
TRABALHO INTERDISCIPLINAR
Campinas
2016
ANA LUCIA de oliveira carrera
ELIZÂNGELA PEREIRA DA SILVA SANTOS
InGRID TUFAILE KOWASK BEZERRA
KATIA do nascimento araújo de paula
LETICIA AMANTINI XIMENES
RAFAELA CARDOZO DA SILVA
TRABALHO INTERDISCIPLINAR
Trabalho Interdisciplinar apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná. 
Campinas
2016
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
4 CONCLUSÃO	7
REFERÊNCIAS	8
INTRODUÇÃO
Atualmente vivenciamos transformações muito significativas e rápidas em todos os setores da nossa sociedade, tais transformações nos afetam social, econômica e culturalmente, modificando a forma de pensar e agir dos indivíduos. 
Vivemos um momento no qual o espaço escolar não pode mais restringir-se ao trabalho isolado da sala de aula. Diante das transformações econômicas, políticas, sociais e culturais do mundo contemporâneo, a escola vem sendo questionada acerca do seu papel nesta sociedade, a escola hoje deve ir além dos conhecimentos previstos no currículo e atuar também no desenvolvimento de capacidades e qualidades para o exercício autônomo, consciente e crítico da cidadania. Para isso ela deve articular o saber para o mundo do trabalho e o saber para o mundo das relações sociais.
Uma proposta pedagógica Inovadora necessita de envolvimento ativo de todos os integrantes no processo de ensino aprendizagem, o profissional da educação não deve “parar na sua verdade”, deve sempre procurar aprender mais, crescer, buscar novos conhecimentos e estar sempre aberto às opiniões. 
DESENVOLVIMENTO
Atualmente vivenciamos transformações muito significativas e rápidas em todos os setores da nossa sociedade, a globalização, o avanço da tecnologia e o maior acesso às informações são algumas mudanças que temos enfrentado, porém outra característica que marca a sociedade atual é o multiculturalismo, onde movimentos a favor das diferenças e combate à discriminação são cada vez mais frequentes com o intuito de fortalecer as minorias e integrá-las à sociedade. Tais transformações nos afetam social, econômica e culturalmente, modificando a forma de pensar e agir dos indivíduos permitindo que sejam mais críticos, autônomos e autodidatas. 
Com isso, podemos constatar que não é mais possível fragmentar educação e sociedade e percebemos o quão importante é trabalhar esse assunto em sala de aula, para que os indivíduos estejam preparados e aptos para lidar as transformações que estão ocorrendo e para atuar nessa sociedade. Na escola não se adquirem apenas conhecimentos técnicos, mas aprende-se nela também uma série de valores, normas e comportamentos.
Por esse motivo a escola precisa ir além dos conteúdos previstos no currículo, adaptar-se para trabalhar a realidade de sua comunidade, construir novos valores e ter suas ações voltadas para a construção e socialização de conhecimentos mostrando então novas possibilidades de leitura de si e do mundo. Sobre esse tema vamos ao encontro de Silva (2002) que diz que atualmente, encontramos nos discursos veiculados pela mídia e pelas políticas governamentais um forte apelo à escolarização como saída para os graves problemas enfrentados no país. Embora não seja correto imaginar que a escolarização possa resolver todos os problemas, temos que concordar que seu papel vai muito além e apenas instruir as novas gerações. Essa realidade faz com que tenhamos uma preocupação ainda maior no que diz respeito ao acesso de todos à educação, visto sua importância na criação de subsídios para atuação em sociedade. 
Para responder às necessidades que lhe são apresentadas, torna-se necessário que a escola reveja posições e estabeleça atitudes mais enfáticas e positivas em relação ao seu meio. A escola deve buscar maior conexão social, interagindo de modo participativo com a comunidade, além de desenvolver características como o pluralismo de ideias, liberdade e a autonomia didático-pedagógica, essa interação favorece ainda que a escola se torne um importante elemento para a construção e resgate da cidadania. 
A LDB (Lei 9394/96), sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo ministro da educação Paulo Renato em 20 de dezembro de 1996, ressalta a importância do pleno desenvolvimento do educando, bem como seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. A educação deve abranger os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Já nos primeiros artigos da atual LDB é possível observar a referência à educação como direito de todos, dever da família e do estado, reafirmando o direito à educação, garantido pela Constituição Federal.
Para que os elementos da cultura se transformem em instrumentos de luta no enfrentamento da desigualdade social é necessário que a escola vá além da realidade social dos indivíduos, é preciso compreender também os estigmas étnicos e culturais, tais como a racialidade, gênero, orientação sexual e todos os elementos próprios das diferenças entre as pessoas. Pensando nisso, as teorias curriculares pós-críticas emergiram a partir das décadas de 1970 e 1980, partiu dos princípios da fenomenologia, do pós-estruturalismo e dos ideais multiculturais e elevou as suas condições para além da questão das classes sociais, indo direto ao foco principal: o sujeito. 
Sua principal função era a de se adaptar ao contexto específico dos estudantes para que o aluno compreendesse nos costumes e práticas do outro uma relação de diversidade e respeito, considerando que conhecimento é uma questão de perspectiva histórica que se transforma de acordo com o tempo e, portanto não é único e verdadeiro. 
O currículo na contemporaneidade deve ser visto como algo vivo dentro da instituição, capaz de propor mudanças significativas em todo o seu âmbito. Percebe-se que a trajetória de sua concepção/aplicação está diretamente ligada a uma reprodução de conhecimento e saberes onde, o processo de alienação encontra-se presente dessa forma, impossibilitando ações reais de transformação na sociedade. Hoje esses saberes devem ser socialmente construídos, ou seja, “currículo passa então a significar o conjunto de experiências a serem vividas pelo aluno”, (SANTOS e MOREIRA, 1995 p. 48). Essa nova perspectiva também exige que o papel do professor bem como sua atuação se transforme em sala de aula, a partir de então o professor não é mais visto como o detentor da sabedoria e sim como um facilitador do processo de ensino aprendizagem que incentiva o pensamento. O foco do trabalho atualmente está no desenvolvimento de alunos críticos e questionadores, permitindo assim que o aprendizado se dê a partir de seu próprio raciocínio. Sobre esse tema, vamos ao encontro de Demo (2005) que diz que o educador precisa estimular os alunos, levá-los a reflexões sobre os temas, questionando, problematizando, sugerindo outros caminhos e levantando dúvidas, para então induzir o aluno também a perguntar, a formular suas próprias reflexões, proporcionado a autonomia. 
O professor não deve preocupar-se somente com o conhecimento através da absorção de informações, mas também pelo processo de construção da cidadania do aluno, ensinando através da relação professor - aluno que a aprendizagem não ocorre somente em sala de aula. Para o professor o aluno é como se fosse um solo fértil, onde o semeia suas melhores sementes para que se produzam belos frutos. 
CONCLUSÃO
Atualmente a sociedade é por si só uma situação educativa, por essa razão é necessário quea estrutura escolar facilite a interação dos alunos, favorecendo a troca de conhecimentos, assim a educação leva o homem a um processo permanente de socialização que progressivamente passa a fazer parte do conjunto de experiências, caráter social e as relações que ele terá com a sociedade, visto que o ser humano só desenvolve potencialidades em contato com outras pessoas. 
A escola influencia e é influenciada pela sociedade, portanto precisa estar aberta para reflexões sobre as estruturas sociais e transformações histórico-econômicas que atingem diretamente a família e, por consequência, a escola em sua totalidade. A educação deve abranger os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Dessa forma, pudemos perceber ainda que a educação não se apresenta de forma única, podendo variar de acordo com a região, experiências de vida, cultura e necessidades dos alunos que frequentam cada escola. 
Falamos muito sobre a influencia da educação e a importância na formação de cidadãos aptos para atuar em sociedade, a educação hoje no Brasil é obrigatória e já nos primeiros artigos da atual LDB é possível observar a referência à educação como direito de todos, ao longo do desenvolvimento desse trabalho fizemos referência ao multiculturalismo e inserção das minorias no ambiente educacional. Contudo, sabe-se que a realidade social ainda conta com crianças fora da escola ou que sofrem discriminação cultural, racial e de gênero. A nova proposta para a educação deve estar embasada numa perspectiva que rompa os paradigmas tradicionais de ensino e que, a integração se faça presente onde todos, participem da elaboração de propostas que levem para a escola autonomia de trabalhar a sua realidade, sendo assim o currículo visto como inclusão social de todos os envolvidos.
REFERÊNCIAS
BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em <www.planalto.gov.br >
DEMO, Pedro. A educação do futuro e o futuro da educação. Autores Associados, 2005.
PIRES, Pierre André Garcia. A escola e sua contribuição na formação de sujeitos: um olhar a partir da nova concepção de currículo. Linguagem e Cultura: Múltiplos Olhares, [s.v.], [s.n.], p. 29-38, [s.d.]. Disponível em: http://bibliotecadigital.unec.edu.br/ojs/index.php/unec03/article/viewFile/282/408. 
SILVA, Moacyr da. A formação do professor centrada na escola: uma introdução. São Paulo: EDUC, 2002.
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. A contribuição da sociologia da educação para a compreensão da educação escolar. UNESP. n.9 2010.