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ANHANGUERA – UNIDADE CAMPO LIMPO CURSO DE PEDAGOGIA 2º Série Disciplinas Norteadoras: Atividades Complementares; Psicologia Da Educação e Teorias Da Aprendizagem; Redes Sociais e Comunicação; Educação a Distância; Didática; Língua Brasileira De Sinais; Responsabilidade Social e Meio Ambiente. Flávia Regiane Trigo Isaac dos Santos – RA: 6035543248 Nathalia Cupertina dos Santos – RA: 1299145895 DESAFIO PROFISSIONAL A utilização das tecnologias de informação e comunicação voltadas para as práticas educacionais nas instituições de ensino. Tutora EAD: Nayara Campo Limpo/SP 2017 UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA FLÁVIA REGIANE TRIGO ISAAC DOS SANTOS RA: 6035543248 NATHALIA CUPERTINA DOS SANTOS RA: 1299145895 DESAFIO PROFISSIONAL A utilização das tecnologias de informação e comunicação voltadas para as práticas educacionais nas instituições de ensino. Atividade Prática Supervisionada na disciplina de Atividades Complementares; Psicologia Da Educação e Teorias Da Aprendizagem; Redes Sociais e Comunicação; Educação a Distância; Didática; Língua Brasileira De Sinais; Responsabilidade Social e Meio Ambiente do Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera – UNIDERP, sob a orientação da Tutora a Distância: Nayara. CAMPO LIMPO - SP 2017 SUMÁRIO PASSO 1 - LEITURA DA SITUAÇÃO GERADORA DE APRENDIZAGEM ..............4 PASSO 2 - TECNOLOGIA OU METODOLOGIA........................................................5 PASSO 3 - A IMPORTÂNCIA DA AÇÃO EFICIENTE E EFICAZ DO PROFESSOR PARA PROMOVER UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA...................................6 3.1 ................................................................................................................................6 3.2 ................................................................................................................................7 3.3.................................................................................................................................9 PASSO 4 - RESENHA CRÍTICA (TECNOLOGIA X METODOLOGIA).....................10 REFERÊNCIAS..........................................................................................................12 4 PASSO 1 – LEITURA DA SITUAÇÃO GERADORA DE APRENDIZAGEM A educadora do colégio Neide Aparecida Sollito, prepara suas aulas com base nos recursos disponíveis em sua sala de aula que são quadro negro, giz, cartazes, apostilas e etc. Por ser uma educadora a mais de 30 anos atuando em salas do ensino fundamental, uma didática mais antiga, com muita escrita e muita coisa decorada através de repetições como, por exemplo, o modo de aprender a tabuada. Depois uma reunião pedagógica os educadores foram informados pela direção do colégio que a partir daquele momento o mesmo passaria por uma transformação tecnológica, todos os educadores teriam acesso a internet, onde poderiam utilizar sites especializados em educação, e que seria adquirido vários aparelhos tecnológicos, como por exemplo notebook e tablet, e as salas de aulas seriam equipadas com projetores e som multimídias. Tudo para investir na educação dos alunos com a nova realidade do mundo virtual aprimorando as práticas pedagógicas. Após uns meses de modificações do colégio, a equipe pedagógica assistiu a uma aula de cada educador para verifica como estava sendo utilizadas as novas ferramentas e verificaram que os educadores estavam como imigrantes digitais no processo tecnologia e metodologia, uns educadores mais novos estavam com aulas bem dinâmicas e voltadas as novas tecnologias. A equipe pedagógica do colégio decidiu então fazer uma reunião mensal para despertar e auxiliar os educadores na prática de novas didáticas com a utilização de novas ferramentas de tecnologias, mostrando a eles novos processos envolvidos a educação onde mostraria como, por exemplo, outros métodos de ensinar a tabuada sem ser através de repetições. Essas reuniões também incentivam os educadores á busca e a criatividade de estarem cada vez mais inteirados nos processos e métodos da educação com as novas tecnologias, pois os alunos de hoje são nativos digitais, dominam todo esse mundo tecnológico que os cercam, e os educadores precisam estar adequadas para responderem as mudanças do mundo e melhorem esses processos. 5 PASSO 2 – TECNOLOGIA OU METODOLOGIA No século XXI os profissionais da educação trem um grande desafio que é de aprimorar a prática docente no ensono aprendizagem. Perrenoud (2000) nos traz mais presentes e com mais intensidade em todos os âmbitos da sociedade e a escola não pode ficar alheia a essas mudanças. “Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive a sua própria história”. Bill Gates Desafiador, instigante, confiante e inovador, talvez sejam estas as definições sobre o que o educador pensa ao fazer uso das novas TICs (Tecnologias da Informação e comunicação), na educação, mas mesmo assim o profissional do futuro necessita ter a competência de saber utilizar as novas tecnologias em seu favor. Grande parte dos professores do século XXI são imigrantes digitais, ou seja, são pessoas que não nasceram na era digital, mas precisam adaptar as novas tecnologias e fazer uso delas em seu dia a dia, e por outro lado tem os alunos, que são nativos digitais que já nasceram num ambiente cercado de tecnologia e tem uma facilidade enorme para lidar com as novas tecnologias. Atualmente o professor não é a única fonte de aprendizagem. (...) O professor deixou de ser o responsável único e exclusivo de informações, porque os alunos estão conectados a televisão, canais a cabo, internet, multimídia. Aos poucos jovens que ainda não estão globalizados, falta mais oportunidade do que desejo pelo aprender. (TIBA, 2006, P.28) 6 PASSO 3 – A IMPORTÂNCIA DA AÇÃO EFICIENTE E EFICAZ DO PROFESSOR PARA PROMOVER UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA 3.1 – O que acontece frequentemente no ramo educacional é a confusão entre tecnologia e informática. O professor, em grande parte das vezes, associa o uso da tecnologia como atrelado ao mundo da informática em questões digitais, ou melhor, não distinguindo que todo instrumento a serviço da melhoria da qualidade dos serviços e do aprimoramento da ação humana é considerado uma tecnologia. Mas o que é tecnologia? Tudo é tecnologia, tudo aquilo que serve para auxiliar o ser humano em seu trabalho e em sua vida faz parte da tecnologia. Antes de considerar o conceito de tecnologia faz-se necessário dissociar técnica de tecnologia, segundo Zawislak Apud Perini (2009) “técnica é a ação ou conjunto de procedimento e de objetos que constituem uma atividade”, nesta mesma perspectiva ele menciona que “tecnologia é a técnica evoluída, fruto de ideias surgidas no passado e que ao longo dos anos foram modificadas, atualizadas e aprimoradas”. Segundo (SANCHO apud BRITO, PURIFICAÇÃO, 2006, p.19). Pode-se classificar a tecnologia em três tipos: Físicas, Organizadoras e Simbólicas. Com esta classificação, entende-se que as tecnologias físicas são os materiais utilizados diariamente, como por exemplo: umas canetas, as tecnologias simbólicas, compreendem toda linguagem humana, como por exemplo: os signos e símbolos, a linguagem, a escrita, e as tecnologias organizadoras são aquelas que compreendem os modos de como nos relacionamos com o mundo, sempre buscando agilidade e rapidez nos processos. Diante desse prisma, tudo que está ao nosso alcance envolve a tecnologia. Constatou-se que a tecnologia é tão antiga quanto ao próprio homem, ou seja, desde que a antiguidade, quando os primeiros hominídeos já se utilizam de uma pedra para caçar, para cortar, e etc. Ele já estava fazendo uso da tecnologia, pois aprimorava a técnica e facilitava o seu trabalho, trazendo-lhe melhorias. Assim, pode-se observar que a tecnologia, muitas vezes, acaba sendo confundido com a “informática” o que vem a ser um equívoco. 7 3.2 - O professor, numa perspectiva de pesquisador, é o profissional que não pode deixar de estudar, de se aprimorar, de conhecer e dominar as novas tecnologias, para tornar suas aulas mais atrativas e motivadoras, resgatando a atenção dos alunos. Hoje, mais do que ter acesso à informação é preciso selecionar a informação que deseja, transformá-la em conhecimento e aplicá-la no cotidiano de modo a tomar decisões e agir com propriedade. Hoje, mais do que ter acesso à informação é preciso selecionar a informação que deseja, transformá-la em conhecimento e aplicá-la no cotidiano de modo a tomar decisões e agir com propriedade. Numa postura reflexiva, o professor é o profissional que tem que fazer uso do tripé: Ação – Reflexão – Ação. Isto implica em preparar uma aula, ministrá-la (ação) e depois, ao chegar em casa, refletir sobre seu feito, repensar sua forma de ministrar o conteúdo, rever suas estratégias de ensino, reorganizar sua prática (reflexão) e replanejá-la para uma nova aula, ou melhor, uma nova (ação). Nosso mundo está em constante processo de modernização. As informações se multiplicam a todo instante, com professores e alunos de gerações diferentes, estamos representando formas de aprender diferente também. Em sua grande maioria, os imigrantes digitais aprenderam de modo linear, o que representa que o professor ensinava e o aluno aprendia, nos dias atuais, os alunos não são mais passivos, eles querem construir junto com os professores, tem iniciativas e, com o advento da internet, facilitou o modo de conhecer não linear. Os alunos, acostumados com a linguagem da internet, por meio dos hipertextos e hiperlinks, começam a fazer várias coisas ao mesmo tempo, começam leituras que não terminam e seguem outros links que mais lhe agradam e que convergem em conhecer tudo mais rápido, individualizando o processo educativo e informativo. O ensino precisa ser modificado. Para isso, faz-se necessário discernir duas palavras que, corriqueiramente, são utilizadas como sinônimos, mas que envolvem conceitos e implicações de grande diferenciação: INFORMAÇÃO x CONHECIMENTO. Na escola, mais especificamente, em sala de aula trabalha-se com dados, informações, conhecimentos e etc. Para Côrtes (2008) apud Perini (2009): “A informação é gerada quando os dados passam por algum tipo de relacionamento, avaliação, interpretação e organização”. 8 Isto é a informação que é composta por um conjunto de dados, organizados entre si, que passam a dar sentido/significado diante da compreensão de fatos. No século XXI a transmissão do conhecimento já não dá mais conta do trabalho escolar, o professor necessita propor a construção do conhecimento em que o aluno é co-autor do processo educativo, ou seja, a aprendizagem torna-se interativa e o aluno também constrói conhecimento com as intervenções de seus professores. Diante da mudança de perfil de aluno (que não é mais passivo, mas que necessita ser ativo no processo educativo), o papel do professor deixa de ser transmissor para ser co-construtor de conhecimento junto com seus alunos. As tecnologias, entretanto, amparam a sociedade do conhecimento, dinamizando a aula e modificando a dinâmica escolar. O professor, buscando inovar, pode fazer uso das TICs tornado a aprendizagem mais significativa, isto é, utilizando-a além dos muros escolares. O trabalho da escola deve ir além do trabalho com dados, informação e conhecimento. A escola deve trabalhar com mais dois degraus da pirâmide que é a inteligência, visando à sabedoria. A sociedade atual não necessita somente de pessoas modernizadas que saibam apertar botões. A demanda maior está em formar cidadãos que aprendam significativamente, ou seja, que saibam fazer uso no dia a dia dos conhecimentos aprendidos em sala de aula. A discussão inicial entre Informação x Conhecimento de nada cabe se não for levado em conta o objetivo primordial que é a aprendizagem. Por mais recursos tecnológicos que a escola disponha, por mais inovações o professor procure fazer uso, tudo deve culminar na aprendizagem do educando. Assim, a tecnologia, vem a ser, como em sua essência, somente um aparato que facilite a aprendizagem na escola. Para Libâneo (1994): A aprendizagem escolar é, assim, um processo de assimila de determinados conhecimentos e modos de ação física e mental, organizados e orientados no processo de ensino. Os resultados da aprendizagem se manifestam e modificações na atividade externa e interna do sujeito, nas suas relações com o ambiente físico e social. 9 3.3 - Uma aprendizagem significativa não esta no quanto de tecnologia possui a escola nem se são de ultima geração, e sim no professor e em sua didática, escolhendo diferentes caminhos para que haja a aprendizagem de seus alunos. Dessa forma o professor que tem didática sabe utilizar a tecnologia como uma aliada no processo educacional, pois ela traz alternativas de aprendizagem para os alunos nos tempos modernos. A ação do professor é o aspecto essencial para aprendizagem, o professor precisa ser eficiente, isto é necessita seguir os passos adequados para uma ação educativa, preparando suas aulas pensando em todo processo educacional e também necessita ser eficaz trazendo resultados a prática educativa onde os alunos aprendam de modo significativo incorporando os em suas ações cotidianas. Dessa forma vemos que a tecnologia se bem empregada pode ser otimizada e trazer muito sucesso no âmbito escolar, buscando sanar ou amenizar dificuldades de aprendizagem contribuindo para uma educação e aprendizagem significativa. Para Silva e Vizim (2003): O ato de educar, como ação dialógica, é uma relação privilegiada e insubstituível, que traz, em seu bojo, outras formas não visíveis de tecnologias educacionais em ação, aquelas que são instituídas com e pelas pessoas simbolicamente. Neste encontro e incorporação de novas tecnologias aos educandos com necessidades educativas especiais é que é necessário um exaustivo estudo das suas características, peculiaridades, potencialidades e, principalmente, de suas limitações (203-204). 10 PASSO 4 – RESENHA CRÍTICA (TECNOLOGIA X METODOLOGIA) Sabemos que as tecnologias têm avançado bastante em nosso meio, pois muitos professores levam em consideração que tecnologias não são o forte deles e por isso não se sentem a vontade em buscarem uma especialização e se baseiam nas metodologias antigas. No meu ponto de vista, pode ser tratado como falta de incentivo dos gestores, pois o governo investiu nas áreas de tecnologias voltadas para a educação. Há diversas possibilidades do envolvimento da comunicação na didática docente e na escola, porém depende da vontade do professor de aprimorar o conhecimento e aplicá-las. Podemos citar alguns exemplos desenvolvidos pelo MEC: o portal do professor com conteúdo das mais variadas áreas de ensino nas escolas; o programa Proinfo; o projeto educação digital, que disponibiliza um computador interativo para as escolas oferecendo equipamentos digitais, como computadores, tablets, lousas, etc.; o investimento na rede de educação à distância pelas instituições públicas em cursos de especializações, atualizações, graduações, etc.; a ampliação de conhecimento do professor mediador de aprendizagem dentro da sala de aula, deixando de lado o quadro negro, porem permite que interajam uns com os outros e os incentive as pesquisas. Os professores devem ter habilidade tecnológica e conhecimento dos recursos necessários da internet para a utilização na aquisição de conhecimento pedagógico e disciplinas adicionais em apoio ao desenvolvimento profissional do docente. Pode-se dizer que para chegar aos domínios necessários das tecnologias no cotidiano do professor, necessita-se que ele busque inovação, pois ele é um agente educativo, um professor de pesquisa, que deve estar o tempo todo atualizado sobre o mundo, um profissional que tem sua imagem de ter um grande conhecimento, por conta disto deve rever a suas atitudes e sobre a necessidade da tecnologia no mundo, e começar aproveitar as diversas oportunidades disponíveis para atualização do conhecimento. A responsabilidade e a atuação do professor vão além, muitas vezes das condições sociais, econômicas da realizada do aluno, porem é preciso compreender o público, o ser atendido, as peculiaridades para as ações serem tratadas. Se aqui a discussão é visualizar o posicionamento da escola e a inserção da tecnologia é preciso destacar que o eixo de todo o trabalho é o objetivo a ser atingido como aprendizado do aluno. 11 A partir deste pensamento é possível levantar um diálogo sobre a participação do aluno e a prática docente, pois não é utilizar somente uma ferramenta tecnológica, mas conhecer a teoria e mediar com a prática. Por isso, o professor deve ter um acompanhamento com os desafios e uma formação continuada com o apoio dos colegas da escola e órgãos da educação. Por tanto, o pensamento precisa mudar por parte do professor em atualizar-se pedagogicamente e com as estratégias e recursos adequados, de acordo com o perfil, não apenas do aluno, mas também do professor, no entanto, os trabalhos estão pautados em resultados e quanto mais inseridos estariam às práticas, melhor será o desenvolvimento e o aprendizado do aluno. A realidade institucional por regiões no Brasil é peculiar de cada um e as habilidades e limitações são inumeradas e precisam ser trabalhadas e pensadas. Outra questão é a verba destinada pelos órgãos públicos educacionais e como este investimento pode ser utilizado nas escolas com a biblioteca, multimídia, materiais, formação dos professores e outros. Com uma visão crítica do sistema, das práticas e das concepções educacionais que predominam hoje, podemos afirmar que em geral, os professores não sabem como o ser humano pensa nem como ele aprende. É considerado pouco eficiente o a divisão dos conhecimentos em disciplinas e aulas. Também se opõe à determinação prévia das competências a serem adquiridas pelo aluno: “o professor define perfis e habilitações a partir de si mesmo, mas ele já está defasado quanto ao que se sabe e se faz no mundo de hoje”. A melhoria desse panorama passa por despertar os professores para a necessidade de investigarem, sempre, os processos envolvidos na educação, e para a iniciativa de, criativamente, responderem às mudanças do mundo e melhorarem continuamente esses processos. No caso atual, a comunidade de educadores precisa vencer suas desconfianças e explorar as possibilidades abertas pela realidade tecnológica. 12 REFERÊNCIAS: PIROZZI, Giani Peres. Tecnologia ou Metodologia? O grande desafio do século XXI. Disponível em: http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170602112332.pdf. Acessado em 15 de novembro de 2017 ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA. Padrões de competência em TIC para professores. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/microsoft-oficial/metodologia- ou-tecnologia/56889. Acessado em: 19 de novembro de 2017
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