Buscar

JORNADA DE TRABALHO - antes e depois da reforma trabalhista

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

JORNADA DE TRABALHO
Comparativo: CLT de 1943 x Lei 13.467/17
 
 
Alessandra de Andrade
Rosemary Guedes 
Ronaldo Bonfim 
 Samuel Caum
HORAS EXTRAS
Situação antes da nova lei: Horas Extras não excedentes de 2 diárias, mediante acordo escrito entre empregado e empregador ou negociação coletiva (art. 59). Nos casos de horas extras que ultrapassassem as 2 diárias já convencionadas, por motivo de força maior ou para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução pudesse acarretar prejuízo manifesto (necessidade imperiosa), exigia que fossem comunicadas, dentro de 10 dias, à autoridade competente em matéria de trabalho (art. 61). 
O que diz a nova lei: A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de 2 diárias, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. Na hipótese de necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder o limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender a realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto, independentemente de negociação coletiva ou comunicação à autoridade competente (art. 59 e 61, § 1º, CLT). 
MINUTOS RESIDUAIS 
Situação antes da nova lei: O caput do artigo 4º já previa que somente se considera tempo à disposição do empregador aquele em que o empregado estiver cumprindo ou aguardando ordens.
O que diz a nova lei: O tempo em que o empregado permanecer na empresa, por interesse próprio, sem cumprir ou aguardar ordens, evidentemente, que não pode ser computado na jornada. Como nestes casos (§2º do art. 4º) o empregado pode permanecer com o ponto sem registro de saída, a lei, para evitar dúvidas, foi taxativa e afirmou que este tempo, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1º do art. 58 da CLT. 
BANCO DE HORAS
Situação antes da nova lei: Banco de horas somente poderia ser instituído por negociação coletiva, a serem compensadas dentro de 1 ano. (Art. 59, § 2º, CLT)
O que diz a nova lei: Autoriza a criação do banco de horas mediante acordo individual com o empregado, no qual a compensação deverá ocorrer em, no máximo, seis meses. (Art. 59 , § 5º, CLT)
COMPENSAÇÃO DE JORNADA
Situação antes da nova lei: Por norma coletiva ou norma individual escrito. Horas extras habituais também caracterizavam a compensação. (Súmula 85, TST)
O que diz a nova lei: Autoriza a compensação por acordo individual tácito ou escrito, para compensação no mesmo mês. Horas extras habituais não descaracteriza mais o regime de compensação. (Art. 59, § 6º e Art. 59-B, § único, CLT)
INTERVALO INTRAJORNADA NÃO USUFRUÍDO
Situação antes da nova lei: Caso não fosse integralmente usufruído, era devido o pagamento do período inteiro como extra, com natureza salarial, do período correspondente, e não apenas daquele suprimido. (Art. 71, §4º, CLT). 
O que diz a nova lei: Não sendo integralmente usufruído, é devido o pagamento apenas do período não gozado, com natureza indenizatória. Possibilidade de negociar o intervalo intrajornada, por meio de acordo ou convenção coletiva, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas (Art. 71, §4º, CLT e Art. 611-A, III, CLT)
INTERVALO DE 15 MINUTOS PARA O TRABALHO EXTRAORDINÁRIO DA MULHER
Situação antes da nova lei: A CLT, no capítulo que trata da proteção do trabalho da mulher, previa que, em caso de prorrogação do horário normal, era obrigatório um descanso de 15 minutos, no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho. Caso o empregador deixasse de conceder esse intervalo especial, deveria arcar com o pagamento de uma quantia equivalente a 15 minutos de trabalho, acrescidos de 50%. (Art. 384 ,CLT)
O que diz a nova lei: Extingue tal obrigação por meio da revogação do dispositivo 
HORAS IN ITINERE
Situação antes da nova lei: O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, era computado na jornada (Art. 58,§2º, CLT).
O que diz a nova lei: O tempo que empregado levar para ir e voltar do trabalho, independentemente da condução, não será computado na jornada, por não ser tempo à disposição do empregador (Art. 58, § 2º, CLT).
JORNADA 12X36
Situação antes da nova lei: Apenas poderia ser pactuada mediante negociação coletiva. Feriados trabalhados deveriam ser remunerados em dobro. (Art. 59-A, CLT)
Texto da Lei 13.467/17: Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação 
	
Texto da MP 808 (14/11/2017): Art. 59-A Pode ser pactuada mediante  convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, porém para os profissionais de saúde o acordo poderá ser individual e escrito. A remuneração mensal inclui o repouso semanal remunerado e os feriados, sendo considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno. (Art. 59-A, CLT)
MODALIDADES ESPECIAIS DE TRABALHO
Trabalho em Tempo Parcial
Situação antes da nova lei: Jornada de até 25 horas semanais; proibido o trabalho extraordinário; menos dias de férias. (Art. 58-A, CLT)
O que diz a nova lei: Jornada de até 26 horas semanais (com a possibilidade de até 6 horas extras semanais), ou até 30 horas semanais (sem a possibilidade de horas extras); horas extras compensáveis na semana seguinte com descanso proporcional; 30 dias de férias. (Art. 58-A, CLT)
TELETRABALHO (home office)
Situação antes da nova lei: Não era regulamentado.
O que diz a nova lei: A lei define como sendo prestado preponderantemente fora das dependências do empregador, mas que não se constitui como trabalho externo; comparecimento esporádico à empresa não descaracteriza o regime; deve ser pactuado por escrito, estando excluído do controle de jornada; 
As disposições quanto a aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos e da infraestrutura necessários ao teletrabalho deverão constar por escrito no contrato de trabalho, não integrando a remuneração do empregado. No mais, o empregador deverá orientar os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções que deverão ser tomadas a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. 
O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir tais instruções (art. 62, III, 75-A a 75-E, CLT). 
TRABALHO INTERMITENTE
Situação antes da nova lei: Não era regulamentado.
O que diz a nova legislação: lei define como sendo aquele no qual a prestação de serviço serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade; deve ser pactuado por escrito; o trabalhador intermitente pode prestar serviços a outros empregadores; o empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será sua jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência. (art. 443, §3º e 452-A e seguintes alterados pela Medida Provisória nº 808, de 2017). 
*A Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro) ajuizou, no Supremo Tribunal Federal, Ação Direta de Inconstitucionalidade 5826. A Federação considera que ‘o contrato intermitente propicia a precarização da relação de emprego, servindo inclusive de desculpa para o pagamento de salários inferiores ao mínimo constitucionalmente assegurado e que não atendem às necessidades básicas do trabalhador e de sua família, no tocante à moradia, alimentação, educação, saúde e lazer’. (05/12/2017)
Confederação dos trabalhadores de segurança privada (Contrasp)
ADI5806
Trabalho intermitente
NEGOCIADO SOBRE O LEGISLADO
HipóteseAutorizadas:
Situação antes da nova lei: Não podiam ser objeto de negociação temas relativos à saúde e segura do trabalho; jurisprudência dava uma interpretação ampla ao conceito de “saúde e segurança”, nele incluindo, por exemplo, limites de jornada e intervalos.
O que diz a nova lei: Amplia o escopo do que pode ser objeto de negociação, a exemplo de: Jornada de trabalho, observados os limites constitucionais.
Art. 611-A, III, CLT:
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; 
II - banco de horas anual;  
III - intervalo intrajornada (mínimo de 30 minutos) 
XI - troca do dia de feriado; 
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho;  
Identificação dos cargos de confiança.
Regulamento empresarial.
Modalidade de registro de jornada. 
CASO CONCRETO
Após lei trabalhista, hospital veta remuneração em dobro e tira folga de quem trabalha no feriado (15/11/2017)
O Hospital Dom Alvarenga, na Zona Sul de São Paulo, colocou um cartaz dentro de suas instalações avisando aos funcionários que não será mais paga a remuneração em dobro para quem trabalhar nos feriados e estiver atuando em regime de 12 horas por 36 horas e que o direito à folga será vetado.
O hospital confirmou o cartaz, que segue as normas do artigo 59-A da nova Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), Lei 13.467 de 13 de julho de 2017.
Segundo o hospital, os sindicatos da categoria foram "previamente consultados em relação aos novos critérios" e que, na próxima semana, haverá uma nova reunião para discutir este ponto.
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de São Paulo (SinsaúdeSP) cobra que os hospitais mantenham o cumprimento de uma súmula do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que determina o pagamento dobrado de feriados na escala 12x36. A determinação decorre da súmula 444, de 2013, que tem força de lei.
Segundo o Sindicato, "todas as empresas do setor de saúde" da Grande São Paulo foram notificadas para cumprirem a súmula, apesar da mudança na lei, gerando um imbróglio jurídico.
Pela reforma trabalhista, o parágrafo único do artigo 59 determina que, para quem trabalhar em regime de 12x36 horas, "serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver".
O advogado Jailton Ribeiro Chagas, sócio do Chagas Advocacia, entende ser "ilegal e inviável" a "supressão de maneira abrupta" do pagamento para os contratos vigentes em que há um acordo individual ou coletivo: "Segundo o artigo 59-A da CLT, incluído com a reforma trabalhista, é facultado às partes (empregador x empregado) estabelecerem horário de trabalho denominado 12x36 (doze horas seguidas de trabalho e trinta e seis horas ininterruptas de descanso). Agora, a jornada deixa de ser excepcional, mas o pacto necessita ser efetuado mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho", afirma Chagas.
Sobre o caso do hospital, o advogado entende que, "se há acordo ou convenção coletiva da categoria, que prevê o pagamento das horas extras laboradas na jornada em questão, inviável e ilegal sua supressão de maneira abrupta, necessário pactuar-se nova convenção, ao final da vigência atual".
Para o advogado, há direito adquirido dos funcionários em relação aos pagamentos, "ainda que o impasse renda longas batalhas judiciais, até que cheguem ao TST". Chagas salienta que a própria jornada de 12x36 não tinha previsão legal, tendo sido referendada pela súmula do TST 444 que abordou a questão. A súmula, porém, deixa de ser aplicada agora que a lei trata da questão, salienta o advogado.
14
CASO CONCRETO
Funcionários da Mundial paralisam lojas em disputa por folga (07/11/2017)
Um decreto assinado no dia 16 de agosto tornou a atividade dos supermercados essencial. Na prática, isso abriu caminho para que funcionários sejam ainda mais explorados: desde então, as empresas não são mais obrigadas a pagar 100% de hora extra por domingos e feriados trabalhados. Agora, os efeitos começam a ser sentidos na prática. O que fez com que trabalhadores de uma das maiores redes de mercados do Rio, o Mundial, tivessem cortes de até R$700 no pagamento. Com isso, os funcionários cruzaram os braços:
O decreto de Temer dá segurança jurídica aos empresários para alocar funcionários para o trabalho nos domingos e feriados e a negociar com os sindicatos. No mês passado, na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), o Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro assinou um acordo com os supermercados em que o adicional dos feriados foi substituído por ajuda de custo fixa de R$30 em espécie ou vale-compras – o que foi sentido pelos trabalhadores neste mês. No caso do Mundial, o pagamento é feito em um vale-refeição, apelidado pelos funcionários de “vale-biscoito”, que só pode ser usado na própria rede.
Em assembleia realizada na sede do sindicato, que assumiu as negociações para que o movimento não seja declarado ilegal, os funcionários votaram pelo estado de greve e incluíram reivindicações a pauta. A mobilização que começou por conta das horas extras agora também pede o fim do acúmulo de função e o reenquadramento das caixas como operadoras de caixa ao invés de atendentes.
De acordo com os funcionários, após as paralisações, o Mundial voltou atrás em relação aos domingos e realizou o pagamento nas lojas. Porém, a questão dos feriados continua em aberto. Os trabalhadores acreditam que a pressão possa reverter a situação.
15
COMENTÁRIOS
Evitando qualquer juízo de valor político ou até mesmo ideológico tecemos os seguintes comentários em relação às alterações na jornada de trabalho:
HORAS EXTRAS
Veio formalizar uma prática comum e afastar autuações do Ministério do Trabalho. 
MINUTOS RESIDUAIS
Como ficará na prática, como comprovar
Pode ser um chamariz para fraude, portanto as empresas deverão se resguardar com fiscalização e comunicados nesse sentido. 
BANCO DE HORAS
Legitima as empresas que já praticavam o banco de horas sem norma coletiva. 
COMPENSAÇÃO DE JORNADA
Abre margem para fraude e consequente ação judicial:
Art. 59, § 6° - LEI 13.467/17 - E lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.
COMENTÁRIOS
INTERVALO INTRAJORNADA NÃO USUFRUÍDO
É nítido o benefício em face do empregador, pois na legislação anterior de certa forma coibia os extremos. Contudo não era proporcional quando o Empregado que gozava de 50 minutos de intervalo fosse indenizado por 1 hora, mas era a “punição” pelo desrespeito da legislação.
Um ponto de observação é que o pagamento deve ser de forma indenizatório, desta forma não reconhece como temo trabalhado, no qual retira os reflexos nas verbas salariais (13º salário, férias, DSR)
INTERVALO DE 15 MINUTOS PARA O TRABALHO EXTRAORDINÁRIO DA MULHER
Ratifica a jurisprudência
HORAS IN ITINERE 
A Súmula 90 da TST, que estabelecia que as horas "in itinere", decorrentes de deslocamentos em condução fornecida pelo empregador, em local de trabalho de difícil acesso ou não servido por transporte público regular, limitando-se ao trecho não alcançado pelo transporte público.
Posteriormente, o legislador seguindo a orientação prevista na Súmula 90, acrescentou ao artigo 58, da CLT, o parágrafo segundo, ao editar a lei 10.243 de 19/6/01.
Seguimos um logo caminho para reconhecer o direito do tempo à disposição do empregado e a regra geral trazida pela nova legislação.
COMENTÁRIOS
JORNADA 12X36
O período regular da Jornada não foi alterado, e aliás, nem poderia, pois, a Jornada de Trabalho no Brasil é definida pela Constituição Federal, em seu art. 7º, XIII, e não poderia ser alterada por uma Lei Ordinária. A jornada regular de trabalho continua sendo de 8 horas diárias ou 44 horas semanais, com acréscimo máximo de 2 horas extras por dia. Já era uma prática das categorias de vigilância, portaria, médicos, enfermeiros.
TRABALHO EM TEMPO PARCIAL
As fériaspassam a ser tratadas de acordo com a regra geral e não mais na proporcionalidade.
TELETRABALHO (home office)
Apenas para efeitos de registro, cumpre lembrar no Teletrabalho (ou home office) a legislação não prevê controle de jornada, e ainda, que no caso de legislação específica para categorias determinadas, deverá prevalecer a legislação específica
TRABALHO INTERMITENTE
Vai precarizar as relações de emprego, mas vai diminuir o índice de desemprego.

Continue navegando