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Tabela de Psicofármacos

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FÁRMACO
	RECEPTOR
	MEC. DE AÇÃO
	INDICAÇÃO
	EFEITOS ADVERSOS
	CONTRA INDICAÇÕES
	ANTIDEPRESSIVOS
	Reserpina
	
	Antagonista VMAT
	
	Piora o humor
	
	Anfetamina
	
	
	
	
	
	Cocaína
	
	
	
	
	
	Amino Terciário (Tricíclicos)
	Imipramina
	Alfa 1
H1
Colinérgicos
	Bloqueio dos receptores e da recaptação de NE e 5HT
	Depressão
TDAH
Dor Neuropática
	Fome, Hipotensão Postural, taquicardia boca seca, visão turva, constrição
MORTE SÚBITA
	Associação com bebida alcóolica
Alterações no ECG
	Amitriptilina
	Alfa 1
H1
Colinérgicos
	Bloqueio dos receptores e da recaptação de NE e 5HT
	Depressão
TDAH
Dor Neuropática
	Fome, Hipotensão Postural, taquicardia boca seca, visão turva, constrição
MORTE SÚBITA
	Associação com bebida alcóolica
Alterações no ECG
	Amino Secundários (Tricíclico)
	Nortriptilina
	Alfa 1
H1
Colinérgicos
	Bloquei dos receptores e da recap de NE
	Depressão
	Não causa sedação
Fome, Hipotensão Postural, taquicardia boca seca, visão turva, constrição
	Associação com bebida alcóolica
Alterações no ECG
	Desipramina
	Alfa 1
H1
Colinérgicos
	Bloquei dos receptores e da recap de NE
	Depressão
	Não causa sedação
Fome, Hipotensão Postural, taquicardia boca seca, visão turva, constrição
	Associação com bebida alcóolica
Alterações no ECG
	Amoxapina
	Alfa 1
H1
Colinérgicos
	Bloquei dos receptores e da recap de NE e DA
	Depressão
	Não causa sedação
Fome, Hipotensão Postural, taquicardia boca seca, visão turva, constrição
	Associação com bebida alcóolica
Alterações no ECG
	ISRS
Síndrome Serotoninérgica: hipertermia, sudorese, midríase, espasmos musculares, taquicardia. Tratar com Beta-bloq e banho de gelo
	Escitalopran
(Resp. Superior)
	SERT
	Dessensibilização dos receptores pós e ativação de autorreceptor
	Depressão
	Anorexia
Aumenta fatores neurogênicos
Pouca interação medicamentosa
	Associação com bebida alcóolica
Suicídio
	Citalopran
(Resp. Superior)
	SERT
	Dessensibilização dos receptores pós e ativação de autorreceptor
	Depressão
	Anorexia
Aumenta fatores neurogênicos
Pouca interação medicamentosa
	Associação com bebida alcóolica
Suicídio
	Sertralina
(Tempo curto)
	SERT
	Dessensibilização dos receptores pós e ativação de autorreceptor
	Depressão Bipolaridade
(+Olzanzapina ou Li+)
TPM
	Anorexia
Aumenta fatores neurogênicos
Pouca interação medicamentosa
	Associação com bebida alcóolica
Suicídio
	Paroxetina
	CYPs e SERT
	Dessensibilização dos receptores pós e ativação de autorreceptor
	Depressão
	Anorexia
Aumenta fatores neurogênicos
Queda de libido e ereção(5HT2A)
Risco de Dependência
Rebote de retirada
	Associação com bebida alcóolica
Suicídio
	Fluoxetina
	CYP: 3A4, 2D e 2C
SERT
	Dessensibilização dos receptores pós e ativação de autorreceptor
	Depressão Bipolaridade
(+Olzanzapina ou Li+)
	Anorexia
Aumenta fatores neurogênicos
Interação Medicamentosa e Alimentar
Síndr. Serotoninérgica
	Associação com bebida alcóolica
Suicídio
	Fluvoxamina
	SERT
	Dessensibilização dos receptores pós e ativação de autorreceptor
	Depressão
Ansiedade
	Anorexia
Aumenta fatores neurogênicos
	Associação com bebida alcóolica
Suicídio
	ISRSN
NUNCA SE ASSOCIA DOIS FÁRMACOS DEPRESSIVOS DO SNC
	Venlafaxina
	SERT e NET
+Alfa 1, H1 e Musc.
	Inibe a recaptação de 5HT e NE
	Depressão
	Aumento do apetite(Alterações de peso)
Efeitos colaterais semelhantes aos tricíclicos
Taquicardia, náuseas, tonturas e sonolência
	A desvenlafaxina é um pouco melhor pois apresenta menos efeitos cardíacos
Rebote de retirada
	Duloxetina
	SERT e NET
+Alfa 1, H1 e Musc.
	Inibe a recaptação de 5HT e NE
	Depressão
	Aumento do apetite(Alterações de peso)
Efeitos colaterais semelhantes aos tricíclicos
Náuseas, tonturas e sonolência
	
	ISRND
Indicação: Quadros de dependência e vícios
	Bupropiona
	DAT e VMAT
	ISRND, inibe DAT, auemnta a atividade da VMAT
	Depressão
Vícios
	Efeitos da liberação da DA e NE
	
	IMAO-A
	Moclobemida
(Reversível)
	MAO-A
	Inibe MAO-A
	Depressão
	Hipotensão ortostática grave, insônia, aumento de peso, edema e disfunção sexual
	Associação com bebida alcóolica
	Clorgilina
(Irreversível)
	MAO-A
	Inibe MAO-A
	Depressão
	Hipotensão ortostática grave, insônia, aumento de peso, edema e disfunção sexual
	Associação com bebida alcóolica
	Odansertrona*
	5HT3
	Inibe 5HT3
	Aumento de 5HT
	
	
	IMAO-B
	Selegilina
	MAO-B
(Altas doses também MAO-A)
	Inibe MAO-B
	Depressão
	Efeito hepatotóxico, metabólitos anfetamínicos, hipotensão ortostática grave, insônia, aumento de peso, edema e disfunção sexual
	Associação com bebida alcóolica
	Rasagilina
	
	
	
	
	
	Não Típicos
	Trazodona
	5HT2A e Alpha 1
	Antagonista 5HT2A e Alfa 1
Alterações mais pós sinápticas
	Depressão
	Ansiedade, sonolência, hipotensão postural, não causa alterações sexuais, cefaleia, boca seca, náuseas, abstipação instestinal e ataxia
	
	Mirtrazapina
	H1, 5HT2A, 2C e Alfa 2
	Anti H1, 5HT2A, 2C e Alfa 2
	Depressão
	Pode causar morte súbita
Não causa alterações sexuais
	Uso de bebidas alcóolicas
	Agomelatina
	5HT2C, MT1, MT2
	Ant 5HT2C, AG MT1 e MT2
	Depressão
	Reduz a ansiedade, relax muscular, diminui FC, induz ao sono, mantém o sono e diminui o cortisol
Não causa alterações sexuais
	
	ANSIOLÍTICOS
	Propanolol
	Beta adrenérgico
	Beta 2
	Ansiedades em situações específicas e pontuais
	Hipotensão a curto prazo
Piora quadros de depressão a longo prazo
	
	Buspirona
	5HT1A (pré é ansiolítico e pós é ansiogênico)
	Agonista parcial 5HT1A
	Quadros leves a moderados de ansiedade generalizada
	Menos risco de oversdose e início lento
	
	BZD
	Midazolam
(Ultra curto e mais usado)
	GABA
	Modula a ligação aos receptores GABA
	Indução do sono em anestesias
	Redução da coordenação motora, sedação, hipnose, relaxamento muscular
	
	Triazolam
(Ultra curto)
	GABA
	Modula a ligação aos receptores GABA
	Indução do sono em anestesias
	Redução da coordenação motora, sedação, hipnose, relaxamento muscular
	
	Zolpidem
	GABAa 1
	Só modula GABAa1
	Indução do sono
	Redução da coordenação motora, sedação, hipnose, relaxamento muscular
	
	Alprazolam
(Intermediário)
	GABA
	Modula a ligação aos receptores GABA
	Mais usado para ansiedade
	Reduz coordenação motora, reflexos e memória
	
	Nitrazolam
	GABA
	Modula a ligação aos receptores GABA
	Ansiedade
	Provocam tolerância
Redução da coordenação motora, sedação, hipnose, relaxamento muscular
	Não da pra trocar o medicamento por outra classe que age no receptor
	Lorazepam
(Curto)
	GABA
	Modula a ligação aos receptores GABA
	Mais usado para induzir o sono e para crises de ansiedade
	Menos efeitos adversos da classe
Redução da coordenação motora, sedação, hipnose, relaxamento muscular
	
	Oxazepam
(Curto)
	GABA
	Modula a ligação aos receptores GABA
	Ansiedade
	Reduz a coordenação motora, sedação, hipnose, relaxamento muscular
	
	Bromazepam
(Longo)
	GABA
	Modula a ligação aos receptores GABA
	Ansiedade
	Provocam tolerância
Redução da coordenação motora, sedação, hipnose, relaxamento muscular
	Não da pra trocar o medicamento por outra classe que age no receptor
	Clonazepam
(Longo)
	GABA
	Modula a ligação aos receptores GABA
Inibe canais de Ca+ tipo T
	Ansiedade
	Provocam tolerância
Redução da coordenação motora, sedação, hipnose, relaxamento muscular
	Não da pra trocar o medicamento por outra classe que age no receptor
	Flurazepam
(Longo)
	GABA
	Modula a ligação aos receptores GABA
	Ansiedade
	Provocam tolerância
Redução da coordenação motora, sedação, hipnose, relaxamento muscular
	Não da pra trocar o medicamento por outra classe que age no receptor
	Diazepam
(Longo)
	GABA
	Modula a ligação aos receptores GABA
	Ansiedade
	Provocam tolerância
Redução da coordenação motora, sedação, hipnose, relaxamento muscular
	Não da pra trocar o medicamento por outraclasse que age no receptor
	Clobazam
	
	
	
	
	
	Barbitúricos
	Pentobarbital
	
	
	
	
	
	Fenobarbital
	
	
	
	
	
	Tiopental
	
	
	
	
	
	ANTIPSICÓTICOS
	Típicos
	Haloperidol
	
	
	
	
	
	Clorpromazina
	
	
	
	
	
	Atípicos
	Risperidona
	
	
	
	
	
	Ziprazidona
	
	
	
	
	
	Aripriprozol
	
	
	
	
	
	Clozapina
	
	
	
	
	
	Quetiapina
	
	
	
	
	
	Norquetiapina
	
	
	
	
	
	Olanzapina
	
	
	
	
	
	Pimavanserina
	
	
	
	
	
	ANTIEPILÉPTICOS
	Clonazepam
	
	
	
	
	
	Lorazepam
	
	
	
	
	
	Midazolam
	
	
	
	
	
	Fenobarbital
	
	
	
	
	
	Vigabatrina
	
	
	
	
	
	Tiagabina
	
	
	
	
	
	Fenitoína
	
	
	
	
	
	Gabapentina
	
	
	
	
	
	Carbamazepina
	
	
	
	
	
	Valproato
	
	
	
	
	
	Etossuximiba
	
	
	
	
	
	Topiramato
	
	
	
	
	
	Lamotrigina
	
	
	
	
	
	Levetiracetam
	
	
	
	
	
	Perampenel
	
	
	
	
	
	Felbamato
	
	
	
	
	
	ALZHEIMER
	Rivastigmina
	
	
	
	
	
	Galantamina
	
	
	
	
	
	Donepezila
	
	
	
	
	
	Memantina
	
	
	
	
	
	PARKINSON
	L-Dopa
	
	
	
	
	
	Carbidopa
	
	
	
	
	
	Benserazida
	
	
	
	
	
	Bromocriptina
	
	
	
	
	
	Pergolida
	
	
	
	
	
	Pramipexol
	
	
	
	
	
	Ropirinol
	
	
	
	
	
	Apomorfina
	
	
	
	
	
	Entacapona
	
	
	
	
	
	Tolcapona
	
	
	
	
	
	Selegilina
	
	
	
	
	
	Rasagilina
	
	
	
	
	
	Benzatropina
	
	
	
	
	
	Amantadina
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
PROTOCOLO DE ALZHEIMER
Inibidores da AchE (Donepezil, galantamina e rivastigmina): Escala CDR = 1 ou 2 (demência leve ou moderada); contraindicado em casos de insuficiência hepática ou renal graves, ou Alzheimer grave.
Memantina (antagonista NMDA) combinada aos IAchE: Escala CDR= 2 (demência moderada);
Memantina em monoterapia: Escala CDR = 3 (demência grave)
A substituição de um fármaco por outro só é justificada pela intolerância ao medicamento, e não pela falta de resposta clínica
Protocolo de Parkinson
Levodopa - melhoria dos sintomas e diminuição da mortalidade na doença, porém o uso crônico não é bom devido ao aumento dos sintomas ON-OFF após aproximadamente 5 anos de uso do medicamento.
As opções de protocolo mais usadas são: levodopa standard ou com formulações de liberação controlada, em associação com inibidor da levodopa descarboxilase; agonistas dopaminérgicos; inibidores da monoamino oxidase B (MAO-B); inibidores da catecol-O-metiltransferase (COMT); anticolinérgicos; antiglutamatérgicos.
Prevenção primária não é possível devido à ausência de marcadores biológicos ou fatores de risco identificáveis, à parte envelhecimento ou transmissão genética em raras famílias. Prevenção secundária, uma vez que a DP tenha sido diagnosticada, busca reduzir a progressão, parar ou mesmo reverter a morte neuronal.
A selegilina retarda a necessidade de levodopa (sem evidências de neuroproteção). Inibidores da MAO-B sugeria evidências de neuroproteção, mas não houve diferenças ao comparar com a entacapona.
Em sintomas leves ou iniciais: selegilina, amantadina, anticolinérgicos (em pacientes jovens com tremor, mas sem deficiências cognitivas), levodopa (em idosos).
Em sintomas com prejuízo funcional: levodopa ou agonistas dopaminérgicos. Levodopa é o de melhor efeito terapêutico, porém oferece maior risco da Síndrome ON-OFF.
Doença avançada: a levodopa ainda apresenta os melhores resultados, mas outros medicamentos como bromocriptina, pergolida, pramipexol ropinirol, entacapona e tolcapona, também são indicados. Devido ao risco de hepatotoxicidade, a monitorização da função hepática é obrigatória nos usuários de tolcapona. O tratamento com este inibidor da COMT somente será uma opção terapêutica se não houve controle com outros medicamentos.
Pacientes com crises ON-OFF: Uso de agonistas dopaminérgicos (especialmente o pramipexol), inibidores da COMT (tolcapona e entacapona), amantadina.
Bromocriptina, Pramipexol, Amantadina, Triexifenidil, Selegilina, Tolcapona e Entacapona
Efeitos colaterais: náuseas, vômitos, perda de apetite, sonolência ou falta de sono, tontura, dor de cabeça, queda de cabelo, boca seca, urina escura, diarreia ou prisão de ventre, hipotensão postural. Não misturar com álcool, especialmente a Bromocriptina. A interrupção do tratamento só pode ocorrer de modo gradual.
Protocolo de Depressão Unipolar
Descartar diagnóstico de depressão bipolar.
Fase inicial do tratamento - 2 a 3 semanas que objetiva a redução dos sintomas depressivos ou a remissão total desses. Os fármacos mais usados são os ISRS (menor abandono ao tratamento), os tricíclicos, bupropiona e venlafaxina. Em pacientes com depressão psicótica o uso de antidepressivos deve ser associado ao uso de antipsicóticos.
Fase de continuação do tratamento - Próximas 4 ou 6 semanas e visa sustentar a remissão ou atenuação alcançada. Em pacientes refratários: aumento da dose, associação de Lítio ou triiodotironina ao antidepressivo para potencializar o efeito, mudança de fármaco ou ainda o uso de ECT. 
Fase de manutenção do tratamento - Visa evitar recidivas. Geralmente dura 1 ano ou mais e é feita com os mesmos fármacos e doses usados inicialmente.
Descontinuação do tratamento farmacológico - Não existe uma data precisa para encerrar o tratamento farmacológico, entretanto, é necessário reduzir a dose gradualmente, por no mínimo 4 semanas, principalmente em drogas com meia vida curta como a paroxetina e venlafaxina. Essa redução não é necessária para fluoxetina, devido a sua meia vida longa. 
Depressão leve - uso de bebida alcoólica moderadamente, não indicado o tratamento medicamentoso.
Depressão moderada - Tratamento medicamentoso dose- dependente.
1ª escolha: ISRS (fluoxetina,, sertralina, escitalopram)
2ª escolha: ISRSN (duloxetina, venlafaxina) ou atípicos (agomelatina, bupropiona)
3ª escolha: Tricíclicos (amitriptilina, imipramina)
4ª escolha: Inibidores da MAO-A (Moclobemida)
Depressão grave - Tratamento medicamentoso dose-dependente ou, em casos de tentativa ou iminência de suicídio, usar eletrochoque até o início do efeito terapêutico da medicação.
São necessárias de 2 a 3 semanas para o antidepressivo, em dose terapêutica, começar a atuar, e o efeito completo pode demorar até 6 semanas. Qualquer que seja o medicamento escolhido, após a remissão completa dos sintomas, o tratamento deverá ser mantido por um período de 6 meses a um ano.
Protocolo da depressão bipolar
	Nível 1
	carbonato de lítio
	Nível 2
	quetiapina
	Nível 3
	lamotrigina
	Nível 4
	olanzapina+ISRS (fluoxetina) / carbonato de lítio+fluoxetina / ác. valpróico+fluoxetina
Protocolo do paciente com tentativa de suicídio
A eletroconvulsoterapia (ECT) deve ser considerada em pacientes com alto grau de limitação funcional, sintomas severos, sintomas psicóticos ou catatonia, ou ainda em pacientes que necessitam de uma resposta urgente por apresentarem risco de suicídio ou recusa alimentar.
Deve-se utilizar a eletroconvulsoterapia enquanto os efeitos terapêuticos não se iniciam. O tratamento consiste em induzir descargas de neurotransmissores, controlando a depressão extrema de acordo com a teoria das monoaminas.
Protocolo do autismo com agressividade
O uso de medicamentos no autismo ainda é incipiente. 
Neurolépticos, especialmente o haloperidol, têm sido as drogas mais usadas para o tratamento de distúrbios comportamentais em autistas. No entanto, os efeitos colaterais potenciais (efeitos extra piramidais) desses medicamentos limitam o seu uso em processos crônicos. Tem sido demonstrado que o haloperidol diminui significativamente a agressividade, estereotipias e comportamentos automutilantes em autistas. 
Antipsicóticos atípicos, como a risperidona e aripiprazol, tem sido bastante utilizado no autismo, visando à diminuição dos comportamentos de agressividade, estereotipias, crises de ira e de automutilação.Os anticonvulsivantes, como a carbamazepina e o ácido valpróico, são utilizados na prática clínica no tratamento de pessoas com autismo, em parte devido à alta incidência de convulsões nesta população, mas também para o tratamento de agressividade e do descontrole do comportamento associado ao autismo.
Em outros transtornos do sono, como sono agitado, insônia, bruxismo e sonilóquio, tem sido preconizado o uso de antidepressivos tricíclicos. A amitriptilina e a clomipramina têm sido administradas nesses transtornos e podem suprimir essas dificuldades do sono.
Protocolo da ansiedade generalizada
Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) - Primeira escolha para a ansiedade generalizada em adultos. Os mais usados são a fluoxetina (ofertada pelo SUS), a sertralina, a paroxetina e o citalopram. Os pacientes devem ser vistos novamente em uma semana e monitoradas para pensamento suicida e autolesão durante o primeiro mês de tratamento. 
A fluoxetina apresenta um número elevado de interações medicamentosas, e deve-se fazer uma pesquisa sobre este aspecto ao introduzir ou descontinuar este ou outros medicamentos do esquema terapêutico do paciente.
Tricíclicos - Não são indicadas especificamente para o transtorno de ansiedade generalizada, mas a clomipramina, a amitriptilina, a nortriptilina e a imipramina são drogas clássicas que se apresentam como alternativa. 
A nortriptilina é incisiva em depressões apáticas e não é tão sedativa quanto a amitriptilina. Nas ansiedades agitadas, com sintomas depressivos e com insônia a amitriptilina pode ter um papel importante. Os tricíclicos podem ser uma opção terapêutica principalmente quando houver depressão comórbida e esta for o foco inicial do tratamento. Quando usados para depressão isolada ou comórbida com transtornos de ansiedade, em geral seus efeitos terapêuticos são tão bons quanto os dos inibidores seletivos de recaptação da serotonina, mas a taxa de abandono do remédio é maior, pelos efeitos colaterais frequentes. A imipramida apresenta boa segurança na lactação, mas deve ser evitada em idosos devido aos efeitos adversos anticolinérgicos e cardiovasculares.
Em gestantes, todos os antidepressivos citados são classe C, e deve-se preferir terapias não medicamentosas como relaxamento, meditação, exercícios físicos, higiene do sono, ou psicoterapias estruturadas, quando estas estiverem disponíveis. Se for imprescindível a farmacoterapia da ansiedade nesta população, deve-se preferir o inibidor seletivo de receptação da serotonina (fluoxetina), preferencialmente a partir do segundo semestre. Se uma mulher ficar grávida durante o tratamento medicamentoso do transtorno de ansiedade generalizada, o médico deve pesar sobre os riscos e benefícios de manter o tratamento, já que hoje há evidências de que continuar ISRS, por exemplo, durante a gestação pode prevenir riscos associados com sintomas ansiosos e depressão comórbida, inclusive trabalho de parto pré-termo.
Protocolo da síndrome do pânico
Utilização de Imipramina e Diazepan. Ou utilização de Fluoxetina, Clomipramina e Clonazepan. Para evitar possível dependência benzodiazepínica, pode-se usar com segurança, o antipsicótico Clorpromazina em baixa dosagem, principalmente no horário noturno
Protocolo do transtorno obsessivo compulsivo
Tratamento: farmacológicos, terapia comportamental ou da combinação de ambos. Pelo menos três meses, com períodos prolongados de manutenção, com doses em geral maiores que aquelas usadas no tratamento da depressão, pelo menos 2/3 dos pacientes obtêm melhora significativa. A resposta aos antidepressivos pode demorar até 6 semanas e deve-se manter esta medicação por pelo menos 6 meses, com retirada gradual. Pode ocorrer aumento da ansiedade no início do tratamento, o que requer orientação do paciente, doses iniciais baixas e sua elevação lenta. O tratamento inclui antidepressivos. Quando presentes sintomas psicóticos usam-se antipsicóticos. Caso ocorra ansiedade associa-se Benzodiazepínicos, durante um tempo limitado. Os benzodiazepínicos podem ser usados como adjuvantes no início do tratamento, evitando seu uso por mais de 2 semanas. Para evitar possível dependência benzodiazepínica, pode-se usar com segurança, o antipsicótico Clorpromazina em baixa dosagem, principalmente no horário noturno. 
Os inibidores de recaptação de serotonina (IRS) – sejam eles seletivos (fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina, citalopram) ou não (clomipramina) –, melhoram os sintomas obsessivo-compulsivos, enquanto os que agem preferencialmente sobre a noradrenalina (nortriptilina, desipramina) são pouco ou nada eficazes. 
Protocolo do estresse pós traumático
Antidepressivos tricíclicos: Amitriptilina, muitos pacientes permanecem com sintomas residuais ao fim das oito semanas.
Inibidores seletivos de recaptura de serotonina: É o grupo de medicamentos mais estudado em pacientes civis. Os resultados de curto prazo se mantém na manutenção. 
Fluoxetina - Eficaz em reduzir sintomas nucleares do TEPT, como reexperimentação e esquiva. É o mais eficaz a longo prazo.
Sertralina - Ação de largo espectro em sintomas de TEPT, com efeitos precoces sobre sintomas emocionais, como modulação de raiva e tristeza. A descontinuação da medicação antes de um ano pode levar a uma recidiva dos sintomas e da disfunção social.
Paroxetina - Eficaz nos três grupamentos de sintomas nucleares (reexperimentação, esquiva e hiperexcitação).
Fluvoxamina - Boa resposta e boa tolerabilidade.
Inibidores da monoamino oxidase 
Fenelzina - Os resultados foram negativos.
Ansioliticos Benzodiazepinicos: Pouco usados em monoterapias, mais comuns como adjuvantes.
Alprazolam - Redução na ansiedade, mas sem alteração dos sintomas nucleares. 
Buspirona - Eficaz, especialmente usada em associação com outros psicotrópicos.
Estabilizadores do humor - Muito úteis em casos de sintomas positivos (ira, irritabilidade e agressividade). 
Lítio - Útil no tratamento de pacientes com irritabilidade, crises de ira e episódios de agressividade. 
Carbamazepina - Eficaz, demonstra atenuação dos sintomas intrusivos e da agitação psicomotora. 
Antipsicóticos tradicionais e atípicos: Poucos estudos. Entretanto, observa-se que pode apresentar benefícios. 
Protocolo da esquizofrenia
Todos os antipsicóticos, exceto a Clozapina, podem ser usados em monoterapia, sendo trocado após 6 semanas caso necessário. Biperideno é indicado para tratamento de efeitos extrapiramidal secundário ao uso do antipsicótico.
Biperideno e propanolol são indicados em caso de efeitos extra piramidais, caso não funcione, deve-se prosseguir com a substituição por olanzapina, quetiapina ou ziprasidona.
No caso da esquizofrenia refratária o padrão outro é a clozapina.
Fármacos mais usados: Risperidona, Quetiapina, Ziprasidona, Olanzapina, Clozapina, Clorpromazina e Haloperidol.

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