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escorpião-parasito

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Profº Koga
Milena Delavy
Nataini Schmitz
Mriana Vassoler
TRABALHO DE PARASITOLOGIA - ESCORPIÃO
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
	O escorpião é um dos animais terrestres invertebrados mais antigos da Terra, entre os animais vivos. Seu exoesqueleto permitiu explorar o ambiente terrestre. Os escorpiões são invertebrados artrópodes, da classe dos aracnídeos e da ordem Scorpiones.
Os escorpiões apresentam corpo, quatro pares de pernas e cauda, na ponta da qual há bolsas de veneno e um ferrão. Embora existam inúmeras espécies desses animais, nem todas possuem um veneno tóxico o bastante para causar acidentes graves com sua picada.
 	Eles podem ser encontrados em todas as regiões do território brasileiro, tanto na área urbana quanto na zona rural. São animais de hábitos noturnos que, em regra, se escondem abrigados da luz, escondidos sob pedras, entulhos, lenha, material de construção, encanamentos, dentro de calçados e roupas, no interior das casas e em seus arredores.
	São carnívoros e predam insetos e aranhas, principalmente, mas podem predar animais maiores, até mesmo pequenos vertebrados. Por ter a visão pouco eficiente, esse animal desenvolveu ao longo da evolução cerdas sensoriais que ajudam na identificação dos movimentos e vibrações a sua volta. Além disso, pode detectar quimicamente a presença de outros animais.
PATOGENIA:
	Quase todos os casos de picadas de escorpiões são associados à dor significativa no local da picada. A síndrome da excitação autonômica mista (neuroexcitatório) é dentre os acidentes com animais peçonhentos a única para picadas por escorpiões; a síndrome varia em tipo e gravidade de acordo com o tipo de escorpião. Os escorpiões têm um ferrão, também denominado de telson, em sua cauda que contém glândulas de veneno.
	No Brasil, a maior parte dos acidentes com animais peçonhentos é provocada pela picada dos escorpiões e ocorrem dentro das casas. Em geral, os ataques ocorrem quando, de alguma forma, eles se sentem ameaçados com a proximidade de uma pessoa. É o caso, por exemplo, ao calçar um sapato sem verificar se há um escorpião dentro. 
	Uma picada de escorpião provoca dor intensa mas, na maior parte dos casos, não leva a óbito. Crianças, porém, têm maior risco de sofrer quadros graves. Saiba o que fazer em caso de acidentes.
	Dor intensa, sensação de ardência ou agulhadas, inflamação no local são os sintomas mais comuns de picadas de escorpião, mas há casos em que a dor é discreta. Quadros moderados podem acarretar náusea, vômito, aumento da frequência cardíaca, sudorese, enjoos, dificuldade para respirar e queda de pressão.
Nos casos graves, mais frequentes em crianças, o vômito pode ser abundante, assim como o suor. Outros sintomas incluem agitação, apresentar movimentos descoordenados,
dificuldade para caminhar, sonolência, confusão mental, tremores e espasmos.
	São medidas importantes aplicar compressa morna no local, tomar analgésicos comuns para alívio da dor, permanecer em repouso e procurar assistência médica, levando consigo, sempre que possível, o animal que a atacou. Pois, ajuda identificar o tipo de escorpião e fazer administração do antídoto correto.
CURIOSADE DO ARTRÓPODE:
	Até o presente momento já foram catalogadas mais de 1500 espécies de escorpiões.
	Podem chegar até 25 cm e a sua duração de vida é de aproximadamente 4 anos.
	Antártida é único local onde não tem registro de escorpião.
	Após uma fecundação uma fêmea costuma gerar 50 filhotes.
	Após o acasalamento, a fêmea costuma comer o macho que a fecundou.
	Crianças, donas de casa e pessoas que trabalham em construção civil e com manipulação de produtos hortifrutigranjeiros fazem parte do grupo de maior risco. No Brasil, o Nordeste é a região com maior ocorrência de acidentes, seguida do Sudeste e Centro-Oeste.
Referência: 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/picada-de-escorpiao/
https://www.suapesquisa.com/mundoanimal/escorpiao.htm
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/6099/envenenamento_por_picadas_de_escorpiao.htm
Isbister GK, Bawaskar HS. Scorpion envenomation. N Engl J Med. 2014 Jul 31;371(5):457-63.

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