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Função das glândulas paratireoides
Função das glândulas paratireoides
Considerada como parte do sistema endócrino, a função exercida pela paratireoides é controlar a quantidade de cálcio no organismo. Para isso, ela conta com os hormônios das glândulas paratireoides, também conhecidos como paratormônio.
O paratormônio (PTH) tem como função manter os nível de cálcio necessários para o bom funcionamento do organismo. Manter o controle do paratormônio no corpo humano é de extrema importância para a regulação do cálcio no sangue, pois ela evita que as células musculares esqueléticas sofram contrações. 
Fonte: https://www.todamateria.com.br/paratireoides/
Paratormônio
O paratormônio (PTH) é produzido pelas glândulas paratireoides, é uma substância de natureza proteica (hormônio polipeptídico), sendo responsável por regular a quantidade de cálcio no sangue. Este hormônio atua em conjunto com a calcitonina, que ajuda a reduzir o cálcio do sangue e estimular a glândula paratireoide para liberar o paratormônio e incitar a liberação de cálcio dos ossos para o sangue. Possui duas atividades: mobiliza o cálcio dos ossos e força a eliminação de fosfato através da urina. Liga-se a receptores de membrana em células-alvo (nos ossos, rins e intestino). Além de exercer essa função, o PTH regula, nos rins, uma enorme gama de funções na célula epitelial, incluindo a ativação de uma enzima envolvida na síntese de calcitriol (forma ativa da vitamina D encontrada no corpo), a expressão de receptores de vitamina D e o transporte iônico de cálcio, fosfato e outros íons.
A secreção desse hormônio ocorre em resposta à hipocalcemia e é inibido pela hipercalcemia, como um dos mecanismos mais importantes de controle homeostático rápido para os níveis de cálcio no organismo.
O PTH possui dois grandes sítios de ação direta e um sítio de ação indireta para mediar seus efeitos sobre o cálcio e fosfato. 
Uma das ações diretas atua sobre os rins, reduzindo a absorção tubular renal de fosfato e aumentando a de cálcio e magnésio, sendo que esta ação resulta no aumento da concentração sérica de cálcio e redução da de fosfato. A segunda ação direta se dá sobre os ossos, estimulando a mobilização óssea com aumento da concentração sérica de cálcio.
Nos ossos, o PTH determina a ativação e recrutamento de osteoclastos (células que participam do processo de absorção e remodelação da matriz óssea), o que resulta em reabsorção óssea. Todavia, os osteoclastos maduros não apresentam receptores para o PTH, ao contrário de seus progenitores da medula óssea, conhecidos como monoblastos, que sofrem a ação do PTH levando a estimulação e diferenciação em osteoclastos maduros. Já os osteoblastos (células responsáveis pela síntese da parte orgânica da matriz óssea), que são os principais alvos do PTH, possuem enorme quantidade de receptores para este hormônio, são mais conhecidos por sua ação sobre a deposição óssea e não sobre a reabsorção óssea. 
Estas células também respondem ao PTH liberando fatores parácrinos (que atuam em células adjacentes), capazes de recrutar novos osteoclastos e/ou ativar os osteoclastos maduros. Dentre estes fatores, estão presentes diferentes fatores de crescimento.
Juntamente com a liberação desses fatores de crescimento, citocinas e outros fatores parácrinos, os osteoclastos respondem ao PTH através da proliferação, aumento do metabolismo, transporte iônico, síntese e secreção de proteínas da matriz óssea e de algumas enzimas.
Apesar do PTH estimular a atividade osteoclástica e osteoblástica dos ossos, há um predomínio da primeira, com a migração de cálcio e fósforo dos ossos para a corrente sanguínea.
O controle da secreção do PTH é feito pela concentração de íons cálcio presente no líquido extracelular, de modo que uma ligeira redução dos níveis deste elemento no sangue apresente capacidade de induzir sua secreção pelas glândulas paratireóides. Caso haja persistência da hipocalcemia, tais glândulas hipertrofiam; ao contrário, a hipercalcemia e/ou hipovitaminose D levam à diminuição do tamanho e da atividade das paratireóides. Fonte: https://www.infoescola.com/hormonios/paratormonio/
Regulação hormonal do nível de cálcio no sangue - Feedback Negativo
A regulação da secreção de diversos hormônios é feita por um mecanismo conhecido como feed-back negativo, uma expressão inglesa que traduzida significa “retroalimentação”, e é usada para indicar a regulação de uma glândula pelo seu próprio produto final, ou seja, o aumento do produto final inibe a atividade da glândula. O feedback negativo no sistema endócrino é a regulação da produção dos hormônios calcitonina e paratormônio, respectivamente, pelas glândulas tireoides e paratireoides. Esses dois hormônios são responsáveis pela manutenção dos níveis normais de cálcio na circulação em torno de 9 a 11 mg por ml de sangue.
Elevação do nível de cálcio no sangue estimula a tireoide a secretar calcitonina. Esse hormônio promove a deposição de cálcio nos ossos e a eliminação de cálcio na urina, além de inibir a absorção desse material pelo intestino. Com isso, a taxa de cálcio no sangue diminui.
Quando a taxa de cálcio se torna menor que 10 mg por 100 ml de sangue, a secreção de calcitonina é inibida e as glândulas paratireoides são estimuladas a secretar o paratormônio. Esse hormônio tem efeito inverso ao da calcitonina: libera cálcio dos ossos para o sangue, estimula a absorção de cálcio pelo intestino e diminui sua eliminação pelos rins.
Dessa forma, a calcitonina e o paratormônio mantêm um nível adequado de cálcio no sangue, condição essencial para o bom funcionamento das células. 
Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/hormonio.php
O que é Hiperparatireoidismo?
Hiperparatireoidismo é a condição em que há excesso do hormônio paratormônio, responsável pelo equilíbrio do cálcio, vitamina D e fósforo presente no sangue e nos tecidos que precisam desses nutrientes, como os ossos, por exemplo. Esse hormônio é produzido pelas quatro glândulas paratireoides, que são do tamanho de um grão de arroz e se localizam em cada um dos quadrantes da glândula tireoide, presente no pescoço.
Tipos:
O hiperparatireoidismo pode ser classificado como primário ou secundário. No primário, a causa do excesso de hormônio da paratireoide é sempre diretamente na glândula, enquanto o secundário tem alguma doença subjacente que faz com que as glândulas paratireoides trabalhem a mais.
Causas:
1- Hiperparatireoidismo primário
Nele, o excesso de paratormônio é causado devido ao trabalho excessivo de pelo menos uma das glândulas paratireoides, o que resulta em um excesso de cálcio no sangue (quadro também chamado de hipercalcemia).
Em geral, isso ocorre devido a algumas causas específicas:
O crescimento de um tumor benigno (adenoma) em uma ou mais das glândulas paratireoides
Crescimento das glândulas em si (fenômeno também chamado de hiperplasia).
Raramente, o problema pode ser causado por um tumor cancerígeno.
2- Hiperparatireoidismo secundário
Ocorre quando o excesso de produção do paratormônio é devido a uma queda dos níveis de cálcio no sangue, decorrente de alguma condição subjacente, como:
Deficiência severa de cálcio: pode haver alguma dificuldade na absorção desse mineral, em uma síndrome de má absorção, por exemplo
Deficiência severa de vitamina D: essa vitamina está relacionada à manutenção do cálcio no sangue e ela ajuda na absorção do cálcio na digestão, por isso sua falta também pode influenciar no quadro
Insuficiência renal crônica: a vitamina D só pode atuar no nosso corpo quando é convertida pelos rins. Quando há uma insuficiência renal, pode haver uma queda de cálcio no sangue, já que a vitamina D está envolvida nesse processo.
Sintomas de Hiperparatireoidismo
O hiperparatireoidismo normalmente é diagnosticado antes de os sintomas se tornarem aparentes. No entanto, quando eles se manifestam antes do diagnóstico, normalmente são:
Fadiga ou fraqueza
Dor nos ossos e dor nas articulações
Depressão.
Outrossintomas mais graves podem aparecer, como:
Ossos frágeis, que se fraturam facilmente (osteoporose)
Cálculo renal
Urina em excesso
Dor abdominal
Esquecimento
Náuseas e vômito
Sede em excesso
Perda de apetite.
Diagnóstico de Hiperparatireoidismo
O principal teste para o diagnóstico do problema é o exame de sangue que mostrará se há excesso de cálcio e do hormônio da paratireoide no seu organismo. Nesses casos, o médico certamente pedirá outros exames, para confirmar a causa do problema, como:
Densitometria óssea, para medir a densidade de minerais nos ossos
Testes de urina, para verificar o funcionamento dos rins e quanto de cálcio está sendo excretado pela urina
Testes de imagem dos rins, como raio-X, para verificar se há alguma anormalidade nesse órgão.
Tratamento de Hiperparatireoidismo
A escolha de tratamento dependerá da classificação do hiperparatireoidismo, intensidade dos sintomas, entre outros fatores. As opções terapêuticas são:
Cirurgia
A cirurgia consiste na retirada da glândula afetada e que está produzindo mais hormônio do que o normal, por isso este é o tratamento mais comum para o hiperparatireoidismo primário e traz a cura em 95% dos casos, de acordo com a Mayo Clinic.
Em geral a alta é dada no mesmo dia, pois a cirurgia é feita por pequenas incisões e anestesia local. As complicações são raras e incluem danos às cordas vocais e uso de suplementos de cálcio e vitamina D.
Medicamentos
Alguns casos podem ser resolvidos com medicação. Os principais remédios usados para tratar o hiperparatireoidismo são:
Calcimiméticos: uma droga que imita o cálcio que circula no sangue, o que pode ajudar a paratireoide a liberar menos paratormônio
Terapia de reposição hormonal: em mulheres pós-menopausa e que tem sinais de osteoporose, fazer reposição hormonal pode ajudar os ossos a reter mais cálcio. No entanto, ela só pode ser feita em mulheres com indicação médica
Bisfosfonatos: também previnem a perda de cálcio nos ossos, podendo amenizar a osteoporose causada pelo hiperparateroidismo.
É importante lembrar que todos os medicamentos possuem efeitos colaterais e devem ser usados de acordo com a orientação do seu médico.
Complicações possíveis
Entre as complicações do quadro de hiperparatireoidismo não tratado podemos encontrar:
Osteoporose
Cálculo renal
Doenças cardiovasculares
Hipoparatireoidismo neonatal.
 Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hiperparatireoidismo

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