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Análise dos impactos da pandemia de H1N1 no Brasil no ano de 2009 Discentes: Ana Clara Carlos Felipe Ellen Ferreira Elisa Pinheiro Guilherme Fernandes Henrique Rietra Lana Cristina Marcos Fernando Docente: Graziela Imagem: saude.abril.com.br Sobre a Influenza Distribuição mundial de forma endêmica; Alta capacidade mutagênica podendo acarretar em epidemias ou pandemias eventuais; Imagens:www.clker.com www.etsy.com E 2009? Pandemia por Influenza A(H1N1), devido à ↑ propagação e ↑ mutação; Subtipo até então desconhecido; Alterando, com isso a morbidade e mortalidade de grupos específicos; Imagem: www.shutterstock.com Como começou? Origem suína, no México em 2009; Combinação de segmentos do vírus humano x aviário x suíno; Alta patogenicidade de 5 a 59 anos; Alta letalidade(6-10%[capacidade de atingir 100 a 200 milhões no mundo{CDC/US}]); OMS decreta situação de alarme; Imagens: ya-webdesign.com www.pngkey.com OMS passou a reportar a capacidade infectiva e patogênica do novo vírus e a necessidade de introdução de medidas para a sua suspeição, identificação, biossegurança e tratamento Rápida evolução de epidemia para pandemia; 25/04 - Fase 3 - circula entre animais e esporadicamente entre humanos; 27/04 - Fase 4 - OMS sinaliza possível ocorrência de pandemia; 29/04 - Fase 5 - disseminação em pelo menos dois países de mesma região administrativa; 11/06 - Fase 6 - Pandemia ao ser reconhecida a sua disseminação ao redor do globo; Epidemiologia A emergência de uma infecção diz respeito à sua gravidade e associação com o desenvolvimento de sequela e morte ou pela importância de sua repercussão social, como ocorreu com a infecção pelo vírus A(H1N1) no ano de 2009; A infecção pela cepa do Influenza pandêmico tipo A(H1N1) em 2009 espalhou-se, gradativamente, em vários países, inclusive no Brasil, com transmissão autóctone(dentro do próprio local); Ministério da Saúde/SVS - SInAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) Imagem: clipart-library.com Epidemiologia A transmissão ficou cada vez mais interpessoal, diminuindo o papel do suíno na manutenção da epidemia; A mortalidade do H1N1 em 2009 foi, em média de 0,85/100.000 habitantes, partindo de 0,05 até 2,32/ 100.000 habitantes no Nordeste e no Sul do Brasil respectivamente; Ministério da Saúde/SVS - SInAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) Imagem: deviantart.com Tabela 1 - Número de casos confirmados de H1N1 x Estado no ano de 2009 Tabela 2 - Número de casos confirmados de H1N1 x Faixa etária ano de 2009 Tabela 3- Número de óbitos H1N1 x Faixa etária ano de 2009 Tabela 4- Sexo dos doentes com H1N1 x Regiões afetadas Prevalência Infectados: 95.844 Pop total: 194.900.000 A prevalência do vírus A(H1N1) chegava a 4,9% da população brasileira, justificando a situação de alarme nacional; Transmissão Pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas(↓ período de incubação[3-5 dias]) a até 14 dias após o aparecimento destes; Pode ocorrer por: -Via aérea, por inalação de perdigotos ao tossir, espirrar e falar; (modo mais comum!) -Contato direto com animais ou objetos contaminados; -Preferência por ↓ temperatura e ↓ umidade; -Por meio do contato com as secreções do doente; -Possui ↑ disseminação por crianças em idade escolar; (MURRAY, 1992) Sintomatologia Sintomas a) Aparição súbita dos sintomas; b) Algum(ns) dos 4 sintomas gerais a seguir: -febre ou estado febril -mal estar geral -cefaléia -mialgia c) Algum(ns) dos 4 sintomas gerais a seguir: -tosse -dor de garganta -dispnéia d) Ausência de outra suspeita clínica. (Ruiz, et al., 2011) Imagem: www.kisspng.com estudo feito na espanha?? ACHAR UM BR Sintomas na Criança Respiração rápida ou dificuldade para respirar; Cianose; Baixa ingestão insuficiente de líquidos; Vômito acentuado ou persistente; A criança não acorda ou não apresenta sinais de interação (fica apática); Irritabilidade; Melhora dos sintomas, mas depois retornam acompanhados de febre e a tosse piora; (IFF/Fiocruz, 2016) Imagem: pixar.fandom.com Diagnóstico Coleta das secreções das vias aéreas, preferencialmente entre o terceiro e o décimo dia após os início das manifestações clínicas, e a suspeita é ou não confirmada por reação em cadeia da polimerase; (SAKAI, et al., 2010, p16) Imagem: pluspng.com Controle e Tratamento Vacina Trivalente e Tetravalente: as duas imunizam contra a cepa A(H1N1); De acordo com o Ministério da Saúde, o uso do antiviral fosfato de Oseltamivir está indicado para todos os casos de síndrome respiratória aguda grave e casos de síndrome gripal com condições e fatores de risco para complicações. Imagem: clipart-library.com (Protocolo de Tratamento de Influenza de 2017) Referências Tumpey TM, Belser JA. Resurrected pandemic influenza viruses. Annu Rev Microbiol. 2009;63:79-98. Ramos Alija FJ. La gripe [Article in Spanish]. Rev Med Homeopat. 2009;2(3):127-36. Badia Llach X, Roset Gamisans M, Francés Tudel JM, Alvarez Sanz C, Rubio Terrés C. Study of flu costs [Article in Spanish]. Aten Primaria. 2006;38(5):260-7 de Mateo S, Larrauri A, Mesonero C. Influenza surveillance. New solutions to an old problem [Article in Spanish]. Gac Sanit. 2006;20(1):67-73. Oliveira WK, Hage EC, Penna GO, Kuchenbecker RS, Santos HB, Araujo WN, et al. Pandemic H1N1 influenza in Brazil: Analysis of the first 34,506 notified cases of influenza-like illness with severe acute respiratory infection (SARI). Euro Surveillance [Internet]. 2009 [acessado em 8 de JUnho de 2019]; Disponível em: http://www.eurosurveillance.org/ ViewArticle. aspx?ArticleId=19362. WORLD HEALTH ORGANIZATION. 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